Segredos Paranormais escrita por RonnSantiago


Capítulo 1
102 mortes




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Na rua escura a noite, havia uma mulher de cabelos curtos e negros. Ela gritava, pedia por ajuda. Eu ia atrás dela e dizia que estava tudo bem, mas ela não me ouvia...
Ela correu em direção a um beco sem saída. Um homem apareceu e ela gritou:
– Socorro!
– Ei deixe-a em paz. – Eu disse indo em direção ao homem. Mas ele também não me ouvia, e nem me via.
Ela correu, e encostou nas paredes do beco, chorando e pedindo por ajuda.
O homem, apontou a faca em direção a garota e disse:
– Chegou a sua hora Srt. Mary.
– Não, por favor, não me mate!
Ela chorava e tremia...
Ele foi pra cima dela com aquela faca. Ela pegou uma madeira que estava no chão e jogou em cima dele, ele desviou e deu um soco no rosto dela.
Ela bamboleou, e ele enfiou a faca em sua barriga. E mais uma vez, outra vez.
Depois ele tirou uma arma de sua cintura e deu três tiros em sua cabeça...
Seu rosto estava todo ensangüentado. A garota já estava morta. A Moça bonita em que eu vira antes, agora estava deformada.
Acordo depois de mais uma noite de pesadelos. Esses pesadelos agora estão mais freqüentes e reais. Da ultima vez que esses pesadelos vieram, a diretora Katie da minha escola, foi encontrada morta. Acho que não são só simples pesadelos. E sim, avisos. Não sei se sou um anormal, nem sei o que eu posso fazer. Só sei que me chamo Anthony, e tenho 17 anos.
Levanto-me e caminho até o banheiro no meu quarto. Me olho no espelho e vejo que estou realmente exausto, meus olhos verdes estão quase se fechando. Tiro minha roupa e fico totalmente nu, entro debaixo do chuveiro e sinto a água quente escorre pelo meu corpo. Me sinto bem melhor, mais disposto. Já são 11:00 horas.
Coloco minha calça, meu casaco cinza e meu All Star, desço as escadas, passo pela sala e vou direto a cozinha. Meus pais estão sentados a mesa, tomando o seu café. Meu pai lendo o seu jornal, e minha mãe sua revista.
– Dormiu bem querido? – Disse minha mãe quando me viu entrando pela cozinha.
– Ah, sim, dormi bem. – Menti.
Sento-me ao lado deles e tomo um copo de suco de laranja, e decido que preciso ir a casa de Jordan. Minha melhor amiga desde os 12 anos de idade.
– Mãe eu vou na casa da Jordan. – Digo.
– O.k. volte para o almoço. – Disse ela prestando a atenção em sua revista.
Saio de casa e ando pelas ruas desertas. As lojas estão fechadas e não há ninguém no parque. As pessoas estão com tanto medo dos assassinatos que preferiram se trancar.
Chego a casa de Jordan, e ando pelo seu jardim cheio de árvores e flores.
Toco a campainha e ela logo atende.
– Ei, você é muito corajoso de sair de casa com essa onda de assassinatos. – Disse ela sorrindo pra mim. Ela estava vestida com suas típicas roupas...
Calça Jeans, casaco branco e seu All Star azul marinho. Seus cabelos ruivos estavam trançados, caídos sobre seus ombros.
– Preciso conversar com você.
– Entre antes que matem a gente. – Disse ela me puxando para dentro.
Eu entro, e fomos diretamente sentar no sofá.
– Eu preciso lhe contar uma coisa... – Digo eu olhando dentro dos seus olhos castanhos.
– Mas antes vamos ver o decreto do presidente. – Disse ela ligando a TV.
O presidente aparece e começa a falar:
Boa tarde cidadãos americanos. Nesses últimos três dias vivenciamos em torno do país 102 mortes, por homicídio. Não podemos continuar assim. Onde iremos parar? Ainda não decidimos o que fazer quanto a isso. Iremos ficar trancados, e presos durante 24 horas. Se defendam como puderem, ajam como se tivessem presos. Em hipótese alguma, saiam de casa, ao menos que queiram morrer. Esse é o meu decreto.
A bandeira dos Estados Unidos aparece, e a Jordan desliga a Televisão.
– Isso é um absurdo, eu estou sozinha. Meus pais viajaram, e esse presidente é um hipócrita. – Disse ela andando para lá e para cá em sua sala.
– Ei, está tudo be...
Fui interrompido por alguém batendo bem forte na porta.
– Ai meu Deus, o que vamos fazer? – Disse ela tremendo.
Ficamos imóveis na sala esperando pelo pior.
Escutamos o som da porta sendo arrombada e alguém acaba entrando. Será que iremos morrer?
Fico ali imóvel no chão da sala, esperando a minha morte.


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