May Singer: De encontro com o amor. escrita por LuPrice


Capítulo 7
A viagem.




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O grande dia chegou. Tudo estava arrumado e eu estava preste a sair do palácio mas antes tinha que me despedir. Mamãe repetiu várias vezes que não acreditava que sua filhinha estava tão grande. America me deu um grande abraço e me desejo sorte com as sobrancelhas arqueadas. Maxon e Aspen se despediram de Matt com apertos de mão e algumas ameaças, isso me fez rir, depois me deram tchau e eu fomos pegar o avião. O voou durou um tempão mas foi tranquilo, sentei entre a Emily e o Matt, conversamos a viagem toda, rimos e nos divertimos. Quando chegamos na Espanha o dia estava terminando de amanhecer. No palácio fomos recebidos muito bem, perguntaram até se tínhamos preferência de quarto. Fui para o meu quarto com Emily e Matt entrou em seu quarto ao lado do meu. Quando sai do banho outras criadas conversavam com Emily, elas disseram que estriam ali para me servir e ajudando Emily. Quando terminei de mi arrumar encontrei com Matt na porta de meu quarto de descemos para o café. O palácio era como o de Illéa, a diferença que mais ressaltava era que tinha vários detalhes de vermelho e o de Illéa era cor de creme. A sala de jantar era um pouco menos mas não tinha muita diferença. O rei e a rainha vieram até nós e fizemos uma reverencia.

–Que prazer conhece-la May! – Disse a rainha – Pablo andou falando muito de você.

–Falou mesmo. – disse o rei apertando a mão de Matt. – E quem seria esse jovem?

–Meu nome e Matt senhor, sou amigo e guarda de May.

–Precisava de um guarda pra vim em nosso palácio May? Não há perigos aqui e ninguém ousaria te machucar! – disse o rei sorrindo.

–Eu sei. – sorri. – Mas e que minha mãe exigiu. Ela ainda não aceitou que a criança dela cresceu.

–Nenhuma mãe aceita. – a rainha disse e fomos nos sentar. Alguns minutos depois Pablo entrou na sala.

–Desculpe meu atraso. – ele veio em minha direção, me levantei e ele me deu um abraço, cumprimentou Matt e foi depois sentar-se perto da mãe? – A viagem foi agradável May?

–Foi sim. Com Matt e Emily o tempo voou.

–Matt seria seu guarda-costas? – ele sorriu.

–Pois é, minha mãe exigiu mas ele também e meu amigo e adorei a presença dele durante a viagem. – a conversa seguiu com mais perguntas dirigidas para mim da mãe e do pai de Pablo como se eu estava ansiosa para festa, sobre Maxon e America e se eu tinha pretendentes. Quando o café terminou Matt voltou para o meu quarto, ele disse que ficaria lá conversando com Emily e eu fui dar uma volta com Pablo.

–Essa é sua vez de me mostrar o palácio. – eu disse segurando seu braço.

–Certo mas não tem nada diferente, pedi para que as criadas providenciassem materiais de arte pra você passar o tempo caso fique entediada, por isso me atrasei, quando voltar para seu quarto já vão estar lá.

–Obrigada mas acho que não vou ficar entediada. – então entramos em uma biblioteca e o irmão de Pablo estava lá, imaginei que fosse por ser um pouco parecido.

–Olá. – ele se levantou e veio beijar minha mão. – Imagino que você seja a tão esperada May.

–Sim, e você seria quem? – ele deu um sorriso e deu alguns passos para trás.

–Imagino que meu irmão não falou nada sobre mim certo?

–Ele chegou a comentar mas nada que te definisse. – ele deu uma risada debochada.

–Eu sou Tiago, o irmão mais novo de Pablo galã. – eu dei uma olhada envolta, só livros, estantes de madeiras livros e uma mesa no centro. Pablo não estava muito à vontade entoa saímos rápido a sala.

–Pablo galã? Sei que estou em condições de ter ciúmes mas galã? Você disse que não conheceu muitas garotas. – algo estava corroendo meu estomago, fiquei louca para ver a desculpa dele.

–Meu irmão e eu não somos muito amiguinhos. Considero que ele tenha um pouco de inveja de mim e pelo que você viu ele não puxou meus olhos e nem meu estilo. – Pablo passou a mão pelo cabelo e era verdade, Tiago não tinha olhos verdes, seus olhos eram negros sem nenhuma emoção, o cabelo era preto mas era mais ralo e liso demais. – O galã porque ele afirma que eu sou bonitão – ele me cutucou e deu uma risada. – e porque geralmente as garotas da festa posam os olhos em mim não nele mas como eu disse, nenhuma me despertou atenção como você.

–Espero que esta seja a verdade. – entramos em uma sala com grandes quadros.

–E é. – ele beijou minha testa passando um calafrio pelas minhas costas. – Esta sala tem todos os Reis, rainhas e filhos de todos que governaram o país. – era mesmo, dava para perceber a qualidade da fotografia melhorando. – Claro que não tem desde que o país nasceu mas tem a um bom tempo. – ele riu. O último quadro era dos pais de Pablo, Jade e Estevam.

–Seus pais ficam bonitos juntos e realmente aparece, ela centrada e ele descontraído. – Pablo pegou a minha mão e me puxou para que pudesse olhar em meus olhos.

–Um dia seremos nós. E nossos filhos serão lindos.

–Nossos filhos?

–Claro, reis e rainhas precisam ter herdeiros. – eu ri.

–Tudo bem. – disse assim que ele me beijou, suave e macio até que que ouvimos passos.

–Lembra que eu disse que você ficaria linda na minha cama? – eu assenti – Vamos confirmar isso agora. – ele deu um sorriso malicioso e sussurrou – lá tem mais privacidade. – segurou minha mão e fomos até o seu quarto que ficava do lado bem oposto do meu. – Queria que você pudesse ficar na suíte da princesa que e ao lado de meu quarto – ele disse quando entramos. – mas isso não pode acontecer enquanto não tivermos um pedido oficial.

–Vamos ter um pedido oficial?

–Espero que sim, e que haja um sim no final. – ele trancou a porta e me puxou para um beijo que foi ficando mais quente a cada minuto. – Não vou me cansar disso nunca.

–De beijar? – eu perguntei já deitada na cama dele.

–De beijar você. – ele disse e deitou por cima de mim me beijando.

–Sabe... – ele me beijou e eu coloquei a mão em seus ombros para que olhasse pra mim. – Você vai me amassar toda e sua mãe vai querer saber porque você não acha?

–Bem... Tiramos a roupa? – eu dei uma gargalhada. – Outra hora? – eu assenti e ele levantou e se sentou. – Está vendo? Eu disse que você ficaria mais linda ainda na minha cama. Está faltando só aquele pijaminha e esse cabelo-fogo todo bagunçado em sua volta.

–Cabelo-fogo? – comecei a rir e houve uma batida na porta.

–Sim? – Pablo disse.

–E o Matt, vim só saber se está tudo bem com a May.

–Ela está bem.

–Estou bem Matt. – ficamos calados e escutamos ele se afastar.

–Vamos falar sobre esse Matt agora.

–O que tem ele?

–Sei que eu não estou em condições de sentir ciúmes – eu ri e me sentei ao seu lado – mas como assim ele e seu amigo e vocês ficam juntos? – ele me olhava desconfiado e eu segurei seu queixo para que ele me beijasse.

–Nada demais ele e apenas um guarda que se tornou meu amigo, apenas isso.

–Que fique apenas assim então. A lembrando, nós temos um ensaio as quatro e meia da tarde de valsa e você tem um chá com minha mãe depois do almoço no jardim. – só nessa hora que eu comecei a reparar no quarto de Pablo. Como o restante do palácio era branco e vermelho, nada demais até colocar os olhos no canto do quarto. La estava o violão de Pablo, uma baqueta e um suporte de partituras. Me levantei e comecei a caminhar até lá. – Aqui é seu santuário? Sua alma?

–Sim é ai e cuidado onde toca sou bem frágil. – ele riu.

–E essa música aqui incompleta, você que a está escrevendo?

–O que musica incompleta? – ele levantou e veio correndo em minha direção. – A certo, me lembre de deixar algumas coisas longe de sua visão. – ele riu de novo.

–Porque? Não intendo partituras mesmo.

– Então isso significa que não leu pra quem e a... Tudo bem deixa quieto vamos dá uma voltinha?

–Espera essa música e pra alguém?

–Vamos May. – ele estava aproximando-se da porta me puxando.

–Pra quem seria? – Pablo abriu a porta e antes de sair olhou em meus olhos com firmeza.

–Assunto encerrado.

–Mas... pra quem e a música? Eu quero saber.

–Sem discussão.

–Você não me diz o que fazer. – essa frase saiu alto demais e estávamos perto demais de meu quarto, o que era de se esperar Matt saiu do quarto que nem um foguete.

–O que está acontecendo? – ele me olhou exigindo respostas e depois olhando de um jeito tenso para Pablo que retribuiu o olhar. – Por que está segurando ela assim? – Pablo segurava o meu braço não com força mas do jeito que me pudesse puxar para longe de seu quarto.

–Acalme-se rapaz, não esqueça que você está falando com o príncipe do palácio.

–Não me importo se você e o rei ou qualquer coisa do tipo se você a esta machucando ou fazendo algo que ela não esteja gostando. – O que estava acontecendo ali? Meu coração acelerou e por um momento pensei que eles de pegariam no soco bem na minha frente, tive que intervir.

–Acalma-se Matt. – eu mandei um sorriso para ele. – Pablo só quer me manter longe do quarto dele para que ele não tenha que me falar pra quem e a música que ele anda escrevendo. – Pablo arqueou as sobrancelhas e continuou encarando Matt. – Pare de olhar para ele assim. – eu disse para ele.

–Assim como anjo? – a mandíbula de Matt ficou tença e eu percebi que ele tinha cerrado os punhos.

–Assim. Tudo bem Matt pode entrar e eu vou logo em seguida. – Matt acenou com a cabeça e entrou. – Estou começando a achar que você e muito brigão.

–Como ele pode fala assim comigo em minha própria casa?

–Ele só quer me proteger.

–Até parece que eu faria algo de ruim a você. – ele deu uma risada debochada e me abraçou. – Não fique com raiva mas agora tenho que ir. Nos encontramos no almoço?

–Não estou Pablo só não quero que vocês dois se tratem assim. Ti vejo lá. – ele me deu as costas e saiu, entrei no quarto e as criadas me olhavam. Matt não estava lá me joguei na cama e tentei processar tudo que tinha acontecido, no quarto dele, sobre o irmão, o início de uma briga no corredor, tudo pareceu começar girar entorno de minha cabeça e eu desejei que fosse noite para que pudesse dormir. Alguns minutos depois Matt entrou no quarto e me chamou para o almoço, ele estava calado tive que falar. – Não fique bravo assim, você está aqui como meu amigo também lembra? Da para sorri pra mim?

–Desculpe May, não quero que você fique assim mas gosto demais de você pro qualquer metido a rico te tratar mal. – ele gostava de mim. Uma grande dúvida nasceu dentro de mim e eu tentei afasta-la. Eu quero ficar com Pablo, Matt apenas amigo. Tentava me convencer.

–Ele não me tratou mal só não queria que eu não visse pra quem era a música. E não fale assim de novo, estamos na casa dele. – ele assentiu e fomos ao almoço, lá encontramos todos a mesa menos Pablo que entrou alguns minutos depois.

–Está virando costume se atrasar filho? Isso não são modos de um príncipe. – disse a rainha.

–Desculpe mãe. – o almoço foi tenso, todos calados com alguns inicios de conversas mas nada muito comprido, voltei para o meu quarto e comecei a retocar o quadro de Pablo até que a rainha viesse me chamar para o chá.


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Notas finais do capítulo

As coisas começaram a ficar tensas não foi? O que sera que acontecera no final?



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