May Singer: De encontro com o amor. escrita por LuPrice


Capítulo 19
Reviravolta inesperado.




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Ficamos durante umas boas horas confinados naquele lugar e como de esperado conversamos várias coisas de vários tipos como minha infância a infância dele, coisas que ele gosta de fazer e as que eu gosto. Horas depois que o assunto terminou dormimos um pouquinho e fomos acordados pelo barulho da porta sendo aberta.

–Graças a Deus! – disse o guarda. – Não sabíamos que o senhor estava bem, todos ficaram muito preocupados! E pela senhorita também May!

–Estou bem. – disse Pablo e sorri como agradecimento. – Diga tudo sobre tudo.

–Muitos mortos e muitos feridos. Nossa sorte que a maioria de mortos foi dos rebeldes já que todos foram mortos. – começamos a subir as escadas para sair e comecei a ficar tonta de novo. – A senhorita está bem? Esta branca.

–Remédios de ferro. Ela precisa de remédios para anemia urgente.

–Sim senhor. Muitas criadas feridas senhor mas eles queriam apenas matar sua família. – Pablo assentiu. Chegamos ao topo da escada e dei uma olhada em volta. Tudo destruído, quebrado, sujo com manchas de sangue. – Tudo durou até as uma mas demoramos acha-los e vasculhar todo palácio. A... e... Senhor encontramos seu irmão... sinto muito.... e o Matt senhorita ele era um bom soldado sinto muito. – Senti meu coração apertar e tentei mudar de assunto.

–Minha mãe ela está bem? Ela deve estar louca! E Emily? Já falaram com America e Maxon?

–Sua mãe já está em seu quarto louca atrás de você e eu disse que assim que te encontrasse ti levaria lá e ela me fez jurar perante os céus então por favor vá direto para lá. – ele sorriu e me senti aliviada de saber que minha mãe ainda era minha mãe. Começamos subir as escadas e escutei alguém me gritar.

–Emily! – eu disse sorrindo, ela correu e me abraçou. – Você está bem? – lagrimas começaram a escorrer de seus olhos e eu as enxuguei.

–Sim senhorita. Estava com tanto medo! A senhorita sumiu eu tentei acha-la mas ai me carregaram para uns dos esconderijos. – ela me abraços de novo.

–Me dê o credito pois ela corria que nem louca no meio da bagunça. – ele olhou para Emily e ela corou.

–Como é seu nome mesmo? – eu perguntei.

–Lorenzo senhorita. Lorenzo Mundelsee.

–Obrigada por tê-la salvado Lorenzo. – Emily deu alguns sorrisos disfarçados. – O que? – perguntei baixinho.

–Sobrenome engraçado. – ela sorriu.

–Tenho certeza que não é só isso. – sorri e a cutuquei. Percebi que Lorenzo a olhava de lado e sorria ou corava quanto o assunto passava entre os dois. Nos dividimos no corredor com Pablo e Lorenzo indo em direção ao quarto de Pablo e eu mais Emily indo até minha mãe.

–Minha filhinha! – minha mãe correu vindo me abraçar assim que entrei no quarto. – Estava tão preocupada! Ninguém sabia se você estava bem só ficavam me dizendo para descansar e me acalmar o que era impossível sem saber que você estava realmente bem!

–Tudo bem senhora Singer, você está me esmagando e Pablo também está bem caso você queira saber. – ela me soltou e me olhou.

–Você está pálida, o que aconteceu parece fraca.

–Preciso das pílulas de ferro. – ela assentiu. – E de um banho e de minha cama.

–Tudo bem. Oi Emily. – Emily acenou e sorriu. – Pode ir para o seu quarto te vejo no jantar então? – assenti e sai. Fui para o meu carro e as criadas fizeram um longo banho relaxante para mim e me entregaram as pílulas. Vesti um vestido levinho e me deitei tentando descansar. Quando me levantei para ir para o jantar o palácio já estava praticamente quase todo limpo o que era bom. O jantar foi tenso calado, um clima pesado de pensamentos que vamos dizer com certeza não são agradáveis como os meus que só pensavam nos acontecimentos. Uma coisa boa: comi comida de verdade a pedido de minha mãe. Pablo me olhava de vez em quando e sorria me vendo saborear cada garfada do jantar mas eu via em seus olhos o cansaço a tristeza e a preocupação. Quando me deitei a noite Pablo apareceu me deu um beijo e meu deu um boa noite. Dormi assim que fechei os olhos e junto vieram o pesadelo. Eu estava no quarto junto com Tiago e ele me ameaçava para que eu desistisse de Pablo. Depois estava na sala de jantar na noite em que Pablo e Tiago brigaram por causa da foto em que Tiago me beijara a força. Ficou tudo meio embaçado em seguida, tiros soaram e corpos caiam no chão. O rei, Matt, Pablo e Tiago. Uma bala o atravessou quando ele estava na minha frente e ele disparou me acertando no peito. Soltei um grito e acordei assustada suada em um emaranhado de cobertas.

–O que? – Pablo entrou correndo no quarto com olhos de preocupação. – Escutei você gritar esta tudo bem?

–Sim. – concordei com a cabeça e ele se sentou na cama ao meu lado apenas de shorts me dando a visão perfeita de seu peito esculpido. – Apenas um pesadelo. – uma lagrima escorreu em meus olhos e ele a enxugou e me abraçou cada vez mais forte.

–Quer que eu fique com você? – fiz que sim com a cabeça e ele se deitou ao meu lado me abraçando, me mantendo protegida em meio aos seus braços.

–Eu te amo. – eu disse o fitando. –Estou feliz de estar aqui com você e mais ainda de ter você.

–Eu também a amo. – ele me beijou delicadamente e dormimos. Acordei no dia seguinte com Pablo se levantando para sair. – Bom dia, desculpe se a acordei.

–Tudo bem mas está tão cedo não?

–Sim mas e bom que eu vista algumas roupas antes que alguém apareça. – ele sorriu e eu fiz o mesmo. – Tenho muitas coisas para resolver também e se você quiser pode me acompanhar ou... – ele me deu um beijo na testa. – ficar deitado o dia todo.

–A última alternativa e mais agradável. – ele sorriu.

–Você e quem sabe anjo. – Pablo saiu do quarto e eu continuei deitada esperando que alguma criada aparecesse para poder me arrumar. Alguns minutos depois Emily apareceu.

–Olá senhorita. Acordada tão cedo? – ela sorriu me trazendo as pílulas de ferro.

–Sim e você?

–Vamos dizer que eu não dormi muito bem e a senhorita?

–Também não.

–O que pretende fazer hoje? – ela foi até o armário escolher um vestido.

–Café, um tempo com Pablo, almoço, um tempo com minha mãe, pintar, jantar e cama.

–Que ótimo já tem o dia planejado. – ela sorriu e me levantei para me arrumar. Quando estava pronta fui até a porta mas antes que eu pudesse abrir a porta uma dor profunda cortou meu peito. Matt e quem sempre abria aquela porta. Matt me buscava todas as manhas para o café. Minhas pernas bambearam e cai sentada. – Tudo bem senhorita? – Emily veio correndo me levantar. – Acho melhor a senhorita ficar no quarto e descansar.

–Eu já descansei demais e pelo amor de Deus pare de me chamar de senhorita! – comecei a levantar a voz e ela se encolheu. – Desculpe só estou muito sobrecarregada. – ela assentiu e Pablo entrou.

–Tudo bem com vocês? – seu olhar estava preocupado, esmeralda escura e resplandecente.

–Ela está um pouco frac... – não deixei que ela terminasse para que não preocupasse mais Pablo.

–Estou bem. – então dei uma olhada de advertência para Emily e segui com Pablo a sala de jantar.

–Você está bem mesmo? Não parece.

–Estou bem Pablo e só que... Matt me buscava todas as manhas para o café e vou sentir falta disso. – vi ele engolir seco e dar uma longa espirada. Não dava para negar no fundo ele estava com ciúmes e ao mesmo tempo triste com a morte de Matt.

–Mas agora você tem a mim para te acompanhar o que acha? – ele sorriu e beijou o topo da minha cabeça. Entramos na sala e todos já estavam sentados.

–Você está muito linda May.- disse a rainha.

–Obrigada. – ficamos todos calados por um bom tempo mas quando o café estava terminado a rainha insistiu.

–O que você pretende fazer durante o dia? Quem sabe podemos passar um tempinho juntas? Ela deu um sorrisinho de quem queria se redimir. Ela não estava no controle mais, Pablo estava.

–Olhe – eu comecei. – não quero ser grossa pois não faz o meu tipo. – todos voltaram o olhar para mim. – mas não tente ser minha amiga, pelo contrário tente ficar longe.

–May. – Pablo e minha mãe me deram uma advertência.

–Não. – me levantei da cadeira e coloquei as mãos sobre a mesa para encara-la. – Você não gostava de mim e ainda não gosta, pois bem eu também não gosto da senhora. Espero que saiba que tudo isso que aconteceu e parte tua culpa ou você e cega o bastante para achar que não? Eu tive tempo o bastante para pensar em todas as alternativas e de maneira alguma a culpa e minha ou de Pablo por termos nos apaixonado, a culpa e sua por ser tão mesquinha e querer ficar entre nos mas você cavou o próprio tumulo pois nada disso nos separou. Perdeu um filho e o marido. Mais o que a senhora pretende perder? Pablo? O palácio? – ela fez que não assustada com a cabeça. – Então ai vai uma diga: eu não sou mais a mesma que entrou por aquela porta algumas semanas atrás, a senhora e teu filho me mudou, já não sou mais boba. A culpa e sua por eu ter pesadelos com todas as mortes e perdas que eu já tive e a culpa e sua por tantas pessoas terem morrido. A culpa e sua por Tiago ter armado toda esta confusão. – ela fez cara de surpresa.

–O que?

–A não te contarão? Com seus incentivos de tentar nos separar Tiago armou toda aquela confusão me prendeu em uma sala com Pablo e está vendo aqueles machucados em Pablo ou em meus braços? Foi o seu filho, você incentivou ele fez, sua criação. – ela tampou a boca e as lagrimas encheram seus olhos. – O, não se sinta assim você só queria o melhor para o seu filho menos preferido já que preferia o outro que está morto. – disse com a voz sarcasmo.

–Tudo bem May já chega. – minha mãe se levantou e segurou meu braço para que me tirasse da sala.

–Já estou indo mãe só mais uma coisinha, desculpe Pablo mas eu precisava. – ele assentiu assustado com minha atitude. – Agora encole essa Rainha. – eu disse com deboche. – Eu dormi com seu filho! E vou me casar com ele e a senhora não poderá fazer nada em relação a isso! – olhei para Pablo ainda mais surpreso com os olhos regalados, minha mãe apertando cada vez mais meu braço agora furiosa e a mãe de Pablo com a boca aberta.

–May Singer! Eu não estou acre... – eu a cortei antes que ela pudesse terminar de falar.

–Desculpe mãe mas não sou mas sua menininha, eu cresci. Eu a amo. – dei um beijo e fui em direção da porta. – Mas não dá mais para ser tão inocente.


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