My Dear and Love You escrita por Aninha


Capítulo 5
Quem você pensa que é?


Notas iniciais do capítulo

Oi povinho maravilhoso que eu amo muito!!!! Eu voltei!!!! Finalmente, né gente? Então muito gente me mandou uma MP me perguntando se abandonei a fic ou o que aconteceu e eu peço milhares de desculpa principalmente por ter deixado vocês tanto tempo curiosos. Então eu me desorganizei toda e não vou colocar culpa em ninguém muito mesmos em minha criatividade, já que esse capítulo é um dos maiores. Pessoas milhares de desculpas e prometo não demorar tanto para o próximo! Olha esse capítulo vai surpreender muito gente! Espero que gostem, boa leitura e até lá em baixo!



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Fico imóvel por um estante, mas ao perceber que o seu rosto está muito perto do meu — em um ato bruto — empurro-o rapidamente e o olho com raiva.

— Quem você acha que é? — pergunto indignada com ele.

Ao invés de responder, o retardado apenas ri e me olha divertido.

— Que bonitinho! Mudou o visual por mim? — pergunta rindo e me analisando.

Dou uma risada cínica e o olho com sarcasmo.

— Está muito equivocado. — falo com a voz carregada de deboche.

O indivíduo me olha debochado e ri, jogando a cabeça para trás.

— Minha querida... — tenta falar mas eu o interrompo.

— Não sou sua querida. — falo com raiva.

Maxon revira os olhos e continua.

— América, não precisa me enganar. Fale a verdade. Eu sou iresestivel. — fala se gabando.

Rio e o olho debochadamente.

— Apenas para sua mãe. — falo — Aliás, nem ela deve te achar bonito. — completo erguendo uma sombrancelha e com a voz carregada de sarcasmo.

Maxon trinca os dentes e me olha com raiva.

— Você vai ver quem é feio. — afirma avançando para siam de mim.

Fico imóvel, sem saber o que fazer. Sinto a respiração quente de Maxon batendo em meu rosto e ele me empurra para o armário, me prensando no mesmo. Seu rosto se aproxima do meu vagarosamente e então sinto os seus lábios de encosto aos meus.

Os lábios quentes e macios de Maxon se encostam no meu. Seu alito — que é uma mistura única de hortelã com morango — se mistura com o meu, se formando em um único.

Por um estante tudo ao nosso redor desaparece e por incrível que pareça, eu retribuo seu beijo.

Eu nunca beijei antes, já havia ouvido Marlee falar do seu primeiro beijo, mas eu não tinha tido a experiência. Já Maxon sabia muito bem o que fazer. Sua boca se movimentava vagorosamente de encosto a minha, que dava uma sintonia perfeita.

Quando caio na realidade me afasto rapidamente e dou um tapa na cara de Maxon, que coloca a mão no lugar.

— Seu abusado! Quem pensa que é para me beijar? — grito com raiva, mesmo sabendo que estamos em uma escola e todos os alunos estão em uma sala.

— Eu não te entendo! Parecia estar gostando, e então, me da um tapa! Para começo de conversa você que deixou! Você me surpreende! — grita, também parecendo transtornado.

A música "Primeiros erros" do Capital Inicial vem em minha cabeça e sua fala faz completo sentido.

— Se você não entende, não vê. Se não vê, não entende. — falo lembrando da melodia e da letra da música — Por que sempre quer saber onde estou, se meu jeito te surpreende? — pergunto o deixando confuso.

— Não entendo o que quer dizer. — responde um pouco mais calmo.

— Você sempre me procura! Quer sempre saber onde estou! Mas meu jeito te surpreende. Por que quer me entender? Não somos nada! Você não precisa saber absolutamente nada de mim! — declaro, ainda irada.

Não o deixo falar. Começo a andar, mas sou impedida pelo mesmo.

— Onde pensa que vai? Estamos atrasados! Não vai conseguir entrar na sala. — fala, me virando para ele.

— Não importa! Desde que eu não fique com você, está ótimo! — respondo e saio andando em direção ao gramado.

Me sento na grama, de baixo de uma árvore e começo a pensar. Por que tudo é tão complicado? Por que Maxom me beijou? E por que ele implica tanto comigo? Por que eu não o empurrei na hora que me beijou? E o mais importante, que sensação foi aquela?

As perguntas se formam como uma cachoeira em minha cabeça, mas para nenhuma delas eu tenho a resposta concreta.

Não sei quanto tempo fico sentada na grama, apenas pensando e formulando perguntas que não consigo responder. Apenas sei que depois de um tempo o sinal toca, anunciando o começo da 2ª aula.

Me levanto e caminho em direção a sala de matemática — que é minha próxima aula. Ao chegar na sala, adentro-a e me sento em uma das cadeiras do fundo, ao lado de um menino com os cabelos pretos desgrenhados. Trato de me sentar rapidamente, sem reparar quem está na sala, e abaixo minha cabeça. Não reparo em quem entra ao sai da sala, fico apenas mexendo em meus matérias e tentando ao máximo possível não pensar em Maxon.

A aula se passa rápido e eu não faço questão de prestar atenção nela. Fico a maior parte do tempo com a cabeça baixa, ou apenas escrevendo alguma coisa em meu caderno.

Quando a aula acaba, trato de esperar todos saírem. Mas mesmo assim, caindo case toda a sala saia, resta apenas uma menina, que se eu não me engano se chama Anne. Ela não se levanta e não faz menção de se mexer, ela apenas continua anotando algo em seu caderno.

Começo a juntar o meus materiais e a me levantar, mas Anne percebe que ainda estou na sala e me lança um sorriso. Retribuo-a e continuo pegando meus materiais.

— Seu nome é América, não é? — pergunta.

Volta minha atenção para ela e sorrio, concordando com a cabeça logo em seguida.

— Sim, e você é Anne, não é? — pergunto.

Ela sorri, ainda me olhando e concordo com a cabeça.

— Tudo bem com você? Não prestou atenção na aula. — fala me olhando preocupada.

Lhe dou um sorriso triste e concordo com a cabeça.

— Aconteceu uma coisa.

Seu rosto, que antes assumia uma expressão tranquila passa para preocupada.

— Você brigou com sua amiga? É Marlee o nome dela? — pergunta.

Lhe lanço um sorriso agradecendo-a por se preocupar.

— Não, não brigue com ela. Marlee é sim o nome dela. — respondo. — Muito obrigada por se preocupar, mas estou bem. — Anne sorri e concorda com a cabeça.

Ela se levanta e junta seus materiais.

— Tenho que ir, até mais Anne. — falo lhe dando um aceno com a mão.

Anne retribui o meu aceno e eu pego minhas coisas saindo da sala logo em seguida.

Caminho com a cabeça baixa pelo corredor, tentando não esbarrar com Maxon ou muito menos com Celeste. Não estou disposta a encarar Maxon depois do beijo, e muito menos de brigar com Celeste.

Ao chegar em meu armário, vejo Marlee encostada no mesmo. Seu olhar estava perdido entre a multidão. Procurando algo em todas as pessoas que passavam por ali.

— Oi. — falo entrando em seu campo de visão.

— América! Meri, eu estava te procurando! Onde você estava? Fiquei preocupada! — fala Marlee se embolando com as palavras, ao falar rapidamente.

— Não se preocupe estava na sala. — respondo — Marlee preciso te contar uma coisa. — completo.

— Ok. Depois conversamos. Mas agora vem, o sinal já vai tocar. — fala começando a me puxar.

— Espere! Tenho que pegar os meus materiais. — falo me soltando dela e abrindo meu armário.

Pego minhas coisas e depois puxo Marlee. Começamos a andar no corredor e logo chegamos na sala. Foi a conta de adentrarmos e dirigirmos ao nossos respectivos lugares, que o sinal tocou.

Eu e Marlee sentamos uma do lado da outra e ficamos observando as pessoas entrarem e se sentarem em seus respectivos lugares. Muitos estavam conversando — como eu é Marlee — já outros estavam sérios e se sentavam na ultima carteira ou em um lugar isolado.

Logo a professora adentro a sala e conferiu se todos estávamos lá. Depois de ter certeza que ninguém havia faltado a professora se encaminhou até sua mesa, pegou uma caneta e foi até o quadro e escreve "Trabalho" no mesmo. Ela guardou a caneta em cima da mesa e volta a nos olhar.

—Turma, o trabalho de hoje será diferente. Vocês iram se organizar em dublas e sairão pelo colégio fazendo as perguntas que passarei. Primeiramente se dividam em dublas e depois de formadas venham até minha mesa que entregarei a folha e explicarei as regras. — fala a professora e logo em seguida se senta.

Me viro para Marlee e percebo que a mesma já estava me olhando.

— Vamos? — pergunto.

Ela sorri e concorda.

— Vamos.

Nós nos levantamos e Marlee entrelaça nossos braços. Caminhamos até a mesa da professora — que está observando tudo ao seu redor.

— Já formamos uma dubla. — falo chamando a atenção da professora.

Ela nos olha e em seguida sorri.

— Ótimo. Aqui está a folha. — diz nos entregando a folha — As regras são simples, vocês tem que perguntar para todos os alunos do 2º ano e do 3º. Vocês iram anotar as resposta. Não poderia deixar ninguém sem fazer as perguntas, ok? — completa.

Eu e Marlee sorrimos e concordamos com a cabeça.

— Tudo bem. Boa sorte meninas. Fiquem organizando o que iram fazer. O trabalho será para a próxima semana. Se organizem. — fala sorrindo.

Lhe lançamos um sorriso e eu caminho ao lado de Marlee — ainda com os braços entrelaçados — até nossa carteiras. Sento-ma em minha carteira e pego um dos meus cadernos para organizarmos o que faremos, enquanto Marlee fica em pé ao lado de minha carteira.

— Vamos fazer estas perguntas para todos os alunos do 2º e do 3º ano. Que tal perguntar para o 2º ano em um dia e em outro para o 3º ano? — pergunta Marlee.

— Isso. E podíamos entrevistar 10 pessoas por dia. Aí ficaria 5 para cada uma. O que acha? — pergunto anotando nossas idéias.

— Ótimo! Assim acabaríamos rápido. — conclui Marlee.

— Então está decidido. Começaremos amanhã. — afirmo e Marlee concorda com a cabeça.

Marlee se abaixa para ficar na altura da minha carteira, ficando com os joelhos no chão, e inclina o seu corpo para frente.

— Agora me conte, o que queria falar? — pergunta.

Solto um suspiro e me inclino para frente.

— Eu beijei o Maxon. — sussurro em seu ouvido, para que apenas ela possa ouvir.

Marlee se afasta rapidamente e cobre a boca com as mãos. Seus olhos estavam arregalados, me mostrando o quanto ela estava assustada.

— É sério? Não brinca com isso. — sussurra Marlee, ainda surpresa com o que contei.

— É verdade. Não estou brincando Marlee. — sussurro de volta.

Marlee abre a boca para falar, mas é interrompida pelo sinal tocando, anunciando o termino da aula. Eu me levanto, pegando meus materiais e Marlee faz o mesmo. Puxo-a para fora da sala e nós duas caminhamos pelo corredor em um completo silêncio.

— Eu não acredito que você beijou o Maxon! Irá me contar tudo depois. —sussurra Marlee.

— Ok. Que tal dormir lá em casa hoje? Eu posso contar tudo para você. — afirmo.

— Ótima idéia. Qual é a sua aula agora? — pergunta Marlee enquanto caminhamos em direção ao meu armário.

— Educação Física. E a sua? — pergunto parando em meu armário e deixando meus materiais no mesmo.

— A minha também. Deixa minhas coisa em seu armário, para não precisarmos ir ao meu, já que ele é longe. — fala Marlee me entregando seus materiais.

— Ok. — concordo pegando-os e guardando os mesmo em meu armário.

Guardo os materiais de Marlee e, em seguida, fecho o armário. Me viro para Marlee e entrelaço nossos braços. Nós começamos a andar em direção ao campo, mas nos deparamos com uma Celeste com uma calça jeans azul clara, com alguns rasgados, e uma blusa azul com algumas pedras. Ela estava usando um salto azul e seus cabelos estavam soltos. Sua maquiagem era pesada e ela estava usando uma pulseira azul, da mesmo cor que sua bolsa.

Celeste estava acompanhada de Maxon, Bariel e Kriss. Maxon estava com os braços entrelaçados com os de Kriss, o que não me surpreendeu, mesmo ele tendo me beijado algumas horas antes. Celeste parecia estar com raiva, na minha opinião pelo fato de Maxon estar com Kriss e não com ela.

— Não consegue usar roupas decente, Celeste? — pergunta Marlee, para provocar.

Celeste bate o salto no chão, com raiva de Marlee, e fecha as mãos em punho.

— Deixa ela Marlee. Está mais interessada em competir com Kriss por um garoto, a propósito acho que Kriss está ganhando. — falo fingindo um sussurro para Marlee.

Ela sorride concorda com a cabeça. Celeste trinca os dentes e aperta ainda mais as mãos em um punho, fazendo Marlee sorri.

— Está perdendo, e ainda por cima para uma amiga! Coitada de você. Acho que Mari nunca competiria comigo por um garoto e muito menos namoraria um garoto que sabe que eu gosto. — fala Marlee, provocando ainda mais Celeste.

Aperto ainda mais o aperto no braço de Marlee e lhe dou um sorriso.

— É claro que não Marlee. Você é minha amiga, e eu não faria isso. — falo para provocar ainda mais. — Vamos Marlee, vamos ficar atrasadas para a Educação Física e não queremos matar a aula, ainda mais para evitar alguns ocorridos. — falo fuzilando Maxon, deixando bem claro que me reviro ao acontecimento de algumas horas atrás.

Maxon abaixa o olhar, que estava em mim, e eu puxo Marlee para começarmos a andar.

— Você não cumpriu o desafio, ainda não consegui vestir roupas decente. — afirma Marlee quando passamos por Celeste, fazendo-a bater o salto no chão, visivelmente com raiva.

Eu e Marlee rimos e continuamos nossos caminhos. Fomos para a educação física e colocamos um short de ginástica com uma blusa branca larga. Fomos para o campo e nós encontramos com várias meninas, inclusive Anne.

Ao perceber que eu estava olhando-a, Anne me lançou um sorriso e um aceno com a mão, retribui-a e logo me virei para Marlee. Nesse exato momento, o professor adentrou o campo e nos olhou.

— Bom dia senhoritas. — fala com um sorriso amigável no rosto.

— Bom dia. — respondemos todas juntas.

Ele nos lança um sorriso e continua.

— Hoje faremos um trabalho diferente. Primeiro vou dividir vocês em dublas para correrem por cinco minutos em volta da quadra e depois explico a próxima coisa que iremos fazer. — ele nos analisa e logo continua. — Marlee e Anne. — aponta para as duas, e Anne lança um sorriso em direção a Marlee, que logo retribui — Mary e Bariel — Bariel olha para Mary e levanta uma das sobrancelhas, demostrando que não gostou de seu par. — América e Lucy... — o professor aponta para nós duas e logo volta a falar.

Não presto mais atenção nos nomes, encaro Lucy — que estava ao lado de Anne e Mary — e quando ela percebe que estou lhe encarando, lanço lhe um sorriso que ela logo retribui.

— Queria ter ficado com você. — comenta Marlee.

Volto minha atenção para Marlee e lhe dou um sorriso.

— Eu também. Mas o bom é que não fiquei com Celeste. — falo fazendo Marlee rir.

Ela concorda com um sorriso no rosto.

— Senhoritas. — fala o professor chamando nossa atenção — Agora que estão em duplas podem se reunir com suas parceiras e correrem pela quadra. — completa.

Marlee me da um aceno com a cabeça que eu logo retribuo e caminho em direção a Lucy.

— Oi. Eu sou América, mas você já sabe. — falo e Lucy sorri.

— Oi, eu sou Lucy, mas você também já sabe. — ela fala com um sorriso em seu rosto.

Concordo com a cabeça e nós duas começamos a correr em volta da quadra.

— Então Lucy, me conte sobre você. — falo para quebrar o silêncio.

Lucy me encara e logo em seguida sorri, voltando rapidamente a olhar para frente.

— O que quer saber sobre mim? — pergunta sorrindo.

— Tudo. Me conte tudo sobre você. — falo.

Lucy me olha novamente, mas não fica muito tempo assim — já que logo volta a olhar para frente. Em seu rosto, o sorriso que ocupava aquele lugar, se transforma em um sorriso triste.

— Eu não sei o que falar. — comenta Lucy com um olhar distante.

— Me conte sobre você. Como faz com todas as pessoas. — falo olhando-a e sorrindo.

Lucy solta um longo suspiro.

— Ninguém gosta de saber sobre mim. Quer dizer, Anne e Mary sempre me perguntam, mas além delas, ninguém quer saber de mim. — explica Lucy com um olhar longe e o sorriso triste continua em seu rosto.

Olho-a e me sinto triste por ela.

— Mas é seus pais? Eles não te perguntam as coisas? — pergunto sem entender.

Lucy volta a olhar para mim e solta um suspiro. Ela olha novamente para um lugar longe em nossa frente.

— Minha mãe morreu. Meu pai trabalha o dia inteiro e eu não consigo ver-lo por muito tempo, muito menos conversar com ele. — responde Mary em um suspiro.

Volto a olhar para frente e resolvo não falar mais nada. Passamos os cinco minutos correndo sem falar nada, em um completo silêncio. Lucy estava mergulhada em seus pensamentos. Como se um passado obscuro tivesse retornado e ela não tinha como escapar dele.

Quando deu os cinco minutos, o professor mando pararmos e nós dividiu em grupos. Em meu grupo ficou: Mary, Anne, eu e Marlee. Os grupos tinham que fazer os seguinte desafio: duas pessoas do grupo iam ter que fazer desafios para os outros dois por cinco minutos. Depois que o tempo acabasse os dois que estavam fazendo os desafios seriam os desafiados e os que estavam sendo desafiados fariam os desafios.

Ficamos praticamente a aula inteira fazendo aquilo. Quando o sinal tocou, fomos para o vestuário e — algumas garotas — tomaram banho — já outras — apenas trocaram de roupa.

Depois de prontas, enlacei o meu braço com o de Marlee e fomos para o refeitório. Pegamos nossos lanches e fomos nós sentar em uma mesa onde Aspen já estava sentado comendo seu lanche.

— Achei que eu não existia mais, já que nenhuma das duas esteve comigo. — fala Aspen quando sentamos na mesa.

Sorrio e olho para Marlee — que está ao meu lado e na frente de Aspen.

— Coitado Marlee, ela está carente. — comento rindo.

Marlee ri e concorda.

— E olha que quem não nos esperou foi ele. — fala Marlee rindo.

Aspen faz uma careta, mas acaba rindo com nós. Ficamos o intervalo inteiro assim, apenas conversando e rindo das palhaçadas que o outro fazia ou de nós mesmo.

Quando o sinal tocou, anunciando o final do intervalo e o começo da próxima aula, me despedi de Aspen e Marlee — já que minha próxima aula não era com ela — e fui a caminho da minha sala.

As próximas aulas passaram-se tranquilas e calmas, sem nada de mais ter acontecido. Prestei atenção em todas elas e tentei ao máximo possível evitar Celeste na única aula que tive com ela.

Quando as aulas acabaram, eu e Marlee fomos para minha casa e ficamos o dia inteiro nela. Nós conversamos, lemos, estudamos, vimos filmes, falamos dos garotos e Marlee me obrigou a contar tudo sobre o beijo de Maxon.

— Agora me conte absolutamente tudo do beijo, América. — falo Marlee batendo em minha cama, onde estávamos sentada.

E eu contei tudo para ela, não falei sobre o que senti, já que nem eu sei verdadeiramente que sensação foi aquela. Contei para Marlee porque Maxon me beijou e o que tínhamos falado antes dele ter me beijado.

Quando May foi para o meu quarto, ela e Marlee fizeram a maior bagunça e May me obrigou a contar como foi o beijo com Maxon, já que Marlee contou para ela o que tinha acontecido.

Quando a noite chegou, minha mãe fez um jantar para nós — que eu, May e Marlee comemos em meu quarto. Quando deu a hora de dormir, mamãe foi chamar May para dormir, mas deixou eu e Marlee ficarmos mais tempo acordadas.

Eu e Marlee ficamos até altas horas da noite conversando. Ela se deitou na cama comigo e ficamos um bom tempo conversando. Quando o sono deu as caras, eu e Marlee nós ajeitamos na cama e logo dormimos, afinal amanhã tínhamos que começar as entrevista para o trabalho.

Marlee é minha amiga, minha melhor amiga. Eu podia confiar nela, e sabia que ela queria me ajudar. Marlee é muito importante para mim e sei que sou a mesma coisa para ela. Estar na companhia dela é a melhor coisa para mim.


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Notas finais do capítulo

E aí? Saio o beijo!! Uhuhu O que acharam? Gostaram? Comente, favorite, e recomendem!!! Amo vocês meus lindos!!! Beijos e até o próximo!!!



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