The New Mistery escrita por May


Capítulo 5
Museum


Notas iniciais do capítulo

OI gente, estou até meio sem jeito de aparecer aqui,
prometi um capitulo e demorei para postar admito. Mas tenho uma justificativa, fiquei sem internet semana passada.
Mas enfim, entre vivo e mortos salvaram-se alguns....
Boa Leitura aviso nas notinhas finais.



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As horas se passaram tranquilamente. No térreo os garotos se divertiam com as histórias das duas amigas sobre suas primeiras caçadas e também se preocuparam. Elas narraram como sabiam da existência de anjos e como passaram a caçar e os Winchesters também contaram suas histórias.

No quarto Maya saia do banheiro. Castiel não havia retornado depois da conversa dos dois e ela tão pouco esperava que ele o fizesse. Trocou-se rapidamente e desceu as escadas.

– Olá família voltei! – anunciou com um tom contente.

– Cadê o anjo? – estranhou Dean esticando o pescoço para ver se ele ainda estava na escada.

– Não sei, deve estar em alguma supermissão angelical. – resmungou ela cética o suficiente para Sam perceber que algo estava errado ali. – Podemos comer fora?

Apesar de serem todos maior de idade ali e ela poder fazer o que bem entendesse, Maya gostava de manter todos juntos, assim se um fosse comer fora os outros também iriam. Dean gostava da sensação de ter uma irmã mais nova, apesar de enlouquecer a garota com sua superproteção, ele a via assim desde que salvara a vida da mesma, anos atrás e ela agia exatamente como uma irritante e feliz irmã mais nova.

– Pensei que ia querer exibir seus dons culinários. – provocou o loiro.

– Eu não me exibo, para sua informação. Demonstro o que sei. – retrucou mostrando a língua.

Sam riu da atitude da garota sendo acompanhado pelos demais.

– É a nossa deixa... –murmurou a loira com um sorriso o que fez Maya diminuir o seu.

–Mas vocês mal chegaram e eu não tive chance de conversar com vocês honestamente, vocês também poderiam almoçar com a gente e se quiserem poderiam ficar por um tempo morando aqui tenho certeza que Sam não se importaria em ceder o quarto e...

– May respira! –ordenou o mais novo e assim ela o fez.

– É que eu me empolguei... Faz tanto tempo que não temos visitas e...

– Maya, não temos visitas desde sempre lembra? – o Winchester mais velho a lembrou debochado.

– É verdade. Mas vocês entenderam. O que acham? – e ruiva continuou animada como se não tivesse sido interrompida.

A loira preparava-se para negar o convite que fora feito, entretanto Mariana foi mais rápida.

– Adoraríamos. Poderíamos fazer tantas coisas juntas, ir ao shopping, caçar, ir à balada... – a morena falou animadamente. – Claro, apenas se não fosse incomodar muito. – concluiu ela com o semblante triste.

– Não iriam incomodar! – Maya respondeu prontamente e depois virou-se para os Winchesters. – Não é verdade? Vocês não se importam, importam?

Dean em geral não iria querer dividir sua casa com duas caçadoras desconhecidas por mais bonitas que fossem, entretanto sua “irmã” parecia tão animada, e fazia tanto tempo que ele não a via tão feliz que parecia injusto acabar com a diversão para ela.

– Por mim tudo bem. – informou fazendo com que Sam o encarasse surpreso.

– E você Sammy? Não seja chato, você nem ao menos gosta do quarto, sei que odiou a decoração que fiz. – reclamou a garota de forma infantil. Mariana se perguntou como uma caçadora ainda podia ter tanta infantilidade dentro de si.

– Não é verdade, eu gosto do meu quarto. Mas não me importo em cedê-lo por algum tempo. - o mais novo sorriu para a garota que pulou nele.

Mariana e Priscila assistiram estupefatas quando a garota simplesmente pulou do rapaz que a segurou com facilidade.

– Você é o melhor! Obrigada Sammy sabia que não seria chato com a sua irmãzinha. – agradeceu ela descendo do colo do rapaz.

Mariana sentiu-se estranhamente incomodada com a atitude da garota ou com a forma que ela e o grande rapaz pareciam ligados.

– Ok, agora só o Sam é o irmão legal. Tudo bem, sem ressentimentos. – Dean reclamou com um falso ar triste.

– Sem drama Dean. Não é minha culpa que você seja tão chato o tempo todo, quando é legal eu mal consigo assimilar. – devolveu a ruiva.

– Vocês não tem mais idade para ficar discutindo isso. – resmungou a morena revirando os olhos.

–Mariana! –repreendeu Priscila, baixinho, mas não o suficiente para Dean não a ouvir.

– Isso ai loira, ensine bons modos para sua amiguinha. – provocou.

– Fica quieto loiro. Você não é conhecido exatamente pela sua boa educação. – devolveu a garota jogando os cabelos negros para trás.

– O que você...

– Que tal a gente parar de discutir e irmos comer? – propôs Priscila tentando apaziguar a situação, antes que a amiga entrasse em uma discussão com o Winchester.

– Ótima ideia. – aprovou Maya batendo palmas. – Vou me arrumar, vocês podem subir comigo empresto algo para vestirem.

– Talvez devêssemos ir direto para o nosso hotel, temos coisa lá podemos nos arrumar e seguimos para um restaurante. – propôs Mariana sorrindo para a animação da outra.

–Tudo bem, só um minuto. – pediu a ruiva correndo escada acima.

– Eu vou buscar nossas coisas lá em cima. – avisou a loira indo pegar as roupas sujas com as quais foram recebidas ali. Dean também foi para o andar superior pegar algumas coisas.

No andar inferior Mary seguiu para fora onde encontrou a Yorkie sentada observando a porta. O cão mal percebeu a garota ali e continuou a encarar a porta.

A casa onde os Winchsters moravam era afastado do centro de Salt Lake City- Utah próximo, em alguns quilômetros, do lago Great Salt Lake. Ao contrário da população da cidade eles não evitavam as Montanhas Rochosas morando em uma casa modesta, embora conservada e espaçosa, dentro da formação vegetativa próximo a elas.Não possuíam vizinhos o que os dava total liberdade para fazer o barulho que bem entendessem. Mariana pensaria que era meio macabra a noite se não levasse a vida que levava.

– O herdeiro vendeu por uma miséria o dono havia morrido e ainda andava por aqui de forma que não conseguia nenhum inquilino, além de que ninguém iria querer viver tão afastado do centro urbano. – comunicou o caçador.

– Tem uma vista bonita. – comentou a morena, sem se virar para Sam.

– É. – confirmou o Winchester com as mãos nos bolsos. O silencio perdurou por poucos segundos até que a garota se virou para o anfitrião.

– E então qual a história dela? – indagou a morena sem rodeios. Samuel acompanhou o olhar da garota que ia até a janela onde Maya fechava as cortinas. Todos tinham contado suas histórias durante a manhã nenhuma delas incluía a da garota lá em cima. Nem todas foram verdade.

Lá em cima Maya tentava dizer que não havia assustado o anjo demais para que ele não voltasse. Tudo que ele precisava era tempo, dizia para si mesma. Não havia cometido erro algum, tentou se convencer. Ele estaria lá assim que a noite caísse. Talvez.

– Talvez devêssemos deixar que ela mesma conte. – propôs o rapaz suavemente.

– É justo. Só estive me perguntando... Vocês parecem tão próximos... Não te... Incomoda a relação entre ela e Castiel?

Sam a olhou surpreso por alguns instantes sem entender o porquê a relação de Maya e do anjo deveria incomodá-los, então intuitivamente ele percebeu o que ela quis dizer.

– Maya é como uma irmã para mim. Claro que me preocupo com a relação dos dois, não parece saudável, entretanto ela sabe o que quer...

As palavras do Winchester minguaram até acabarem. A verdade é quem Sam e Dean sempre foram contra qualquer aproximação entre os dois já que ambos sabiam que aquilo não poderia acabar bem, de qualquer forma, não conseguiram impedir o que estava acima deles. Preocupavam-se, mas não podiam impedir o que não dependia deles.

Maya chegou rapidamente arrastando consigo Priscila fazendo o assunto se encerrar. Dean vinha logo atrás.

– Você sempre age tão feliz? – indagou a morena.

– Eu não ajo de forma feliz, eu sou feliz. – afirmou ela e se lembrando da sua mais nova preocupação completou: - Pelo menos, na maior parte do tempo. Agora vamos, estou morrendo de fome!

No Impala organizaram-se com os irmãos a frente e as garotas uma ao lado da outra. Priscila ficou ao meio e conseguia sentir o olhar de Dean praticamente a secando pelo retrovisor. Foi Sam quem tentou acabar com o silêncio estranho que pairava ligou o rádio que iniciava a canção de Tracy- Fast Car. Maya soltou um pequeno pio de prazer.

– Adoro essa música. – exclamou quando voltaram sua atenção a ela. Dean revirou os olhos e Sam sorriu.

O caminho passava lentamente enquanto eles deixavam o isolamento para trás adentrando a civilização urbana. Maya ia cantarolando junto as músicas do carro tentando afastar seus pensamentos de um certo anjo. Priscila encarava suas mãos tentando evitar o olhar do Winchester mais velho. Mariana estava perdida nas verdades que se tornaram, tão rapidamente, em mentiras; perguntou-se como as coisas saíram do seu controle de tal forma, quando ela tinha tudo planejado.

O dia era nublado e quando estacionaram frente a um pequeno hotel, apenas alguns raios de sol conseguiam passar por entre as nuvens densas que se instalavam.

– Eu os convidaria para entrar, entretanto acho melhor você já irem para a lanchonete enquanto arrumamos nossas coisas. – disse a loira com um sorriso que mostrava a Mary tudo que ela precisava saber: iriam conversar.

Maya não demorou em entender que tinha algo ali, estreitou os olhos em desconfiança.

– Mas eu gostaria de entrar. – a ruiva pediu por trás dos longos cílios fazendo uma espécie de biquinho. Mariana percebeu a intenção da garota, Priscila não tinha sido exatamente sutil e a garota a sua frente não era burra.

– May!-repreendeu Sam.

– Tudo bem, sabe o que é Maya é que está tudo uma bagunça, não nos sentiríamos à vontade...

A morena não terminou a frase, pois nesta hora Dean jogou Maya sobre os ombros a pegando de surpresa, ela gritou em protesto, mas o rapaz não a soltou.

–Não seja inconveniente, Maya, estou morrendo de fome! – reclamou ele enquanto caminhava para o Impala.

– Me solta sue brutamontes! Me solta Dean! – protestou a garota batendo nas costas do rapaz.

Mariana e Priscila assistiam a cena surpresas. A loira com um pequeno sorriso, assim como ela e Mary se tornaram uma família com o passar dos anos, ali, a sua frente, ela via outra, e não podia deixar de desejar que de alguma forma, talvez algum dias, que as duas se fundissem.

Invisível a todos, Castiel observou a ruiva ficar vermelha enquanto tentava se libertar dos braços do caçador. Ele escutou todas as palavras que ela usava para ofender que, entretanto, já devia ser usadas por crianças dos tempos atuais. O anjo viu a garota bater no Winchester mais velho dizendo que o odiava e percebeu que, de todas as coisas que ele já havia feito na Terra, era por aquilo que continuava a lutar. Finalmente havia encontrado uma razão, e agora tinha medo que lhe fosse tirado. Não podia perdê-la e tão pouco podia condená-la. Não podia mais a proteger sem que isso se tornasse mais uma benção do que como a maldição que era. Ele não queria ser apenas o protetor, queria ser tudo. Não era nada.

Maya parou a brincadeira sentindo-se observada, olhou ao redor e deparou-se apenas com o nada. Incomodada e lembrando do que ocorrera mais cedo não conseguiu encontrar muito sentido em estar brincando quando tudo o que queria era sua cama e algumas horas de fossa e autopiedade.

– Podíamos dar uma passada no museu que tem aqui perto enquanto elas arrumam as malas! – propôs a ruiva, tentando afastar a sensação de estar sendo observada.

– Não tinha algo mais chato não? – perguntou Dean revirando os olhos.

– Na verdade Dean, um pouco de cultura realmente faria bem para você. –provocou a morena com um sorriso debochado. Sam prendeu o riso com a cara do irmão junto a Priscila.

– Retiro o que eu disse antes Maya, talvez fosse realmente melhor deixá-las aqui neste adorável muquifo.

A loira arregalou os olhos surpresa, realmente não queria continuar naquele lugar, ainda mais do que tinha acontecido.

– Ela não quis dizer isso... – começou se justificar.

– Na verdade quis sim. – interrompeu a morena com um sorriso, ela sabia que Maya não deixaria Dean retirar o convite.

– Vem Dean, vamos ao museu. Vai ser legal, podemos comprar sorvete depois. – a mais nova tentou persuadir o rapaz que ao menos olhou em sua direção. – Vamos lá, não vai doer e você não precisa mudar nenhuma parte de você por ir a um lugar como esse. – insistiu, mas diante da expressão determinada do mais velho ela resolveu apelar sussurrando: - Eu não pediria isso para você se realmente não fosse importante para mim.

Com isso ela conseguiu captar a atenção de Winchester mais velho, que finalmente parou de encarar a morena para observar a irmã.

– Porque você quer tanto ir a droga deste museu?

– É o que eu e Josh íamos fazer antes dele morrer. – sussurrou ela. Maya sentiasse mal por usar aquilo para conseguir evitar que as garotas fossem despejadas naquele motel horrendo, mas ela realmente queria ter amigas, e realmente queria visitar aquela construção. Ela e Josh, seu irmão, sempre quiseram conhecer e eles tinham planos para conhecer a construção , já que o garoto era louco por História Natural.

Dean odiava quando a garota tocava no assunto da sua antiga vida, odiava o que tinha acontecido com a família dela, que ela tivesse passado por tudo aquilo e odiava o fato de nunca saber como se comportar a respeito. Por isso ela apenas desviou os olhos e murmurou rapidamente:

– Vamos à droga do museu.


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Notas finais do capítulo

Hello again people.
Gente o que rola, primeiro quero agradecer as lindas que seguindo meus pedidos comentaram no capitulo passado, vocês são umas linda, obrigada pelo apoio.
sobre a demora, eu estou no terceiro ano do ensino médio e vou prestar vestibular esse ano (e o Kiko?) Bom, é que eu estudo de manha e faço cursinho de tarde o que faz com que eu sais umas seis da manha de casa e chegue de novo as oito da noite, ao chegar tem tarefa prova, trabalho e cinquenta mil coisas, de forma que eu escrevo no fim de semana. Entretanto com a prova se aproximando eu raramente estou nos fins de semana em casa, geralmente vou fazer simulados.
Por isso eu peço que me compreendam, amo vocês, amo a fic, mas realmente tá foda. NÃO, EU NÃO ESTOU ABANDONANDO A FIC.
Só quero que entendam que quando eu demoro é porque realmente não dá para postar. Então sejam bonzinhos comigo, até o dia 02/11 ai eu faço minha prova e ai os capitulos ficarão, mais frequentes.
Beijinhos
P/s: também não estou colocando a fic em hiatus, vou tentar continuar a postar aos fins de semana, só não garanto que será em todos.