The New Mistery escrita por May


Capítulo 3
Endurance


Notas iniciais do capítulo

OI pessoas,
gostaria de agradecer a todos que comentaram o capitulo anterior, entre estes Blue Black pelo super comentário lindo, sério você deixou o meu dia muito lindo com suas palavras.
Não menos fizeram: Biiah Arc, Lia Winchester, CherryBOmb com comentários super fofos.
Gostaria de pedir desculpas pela minha demora, mas estivesse sem condições para postar a fic. Então me desculpem.
Espero que gostem .



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No capitulo anterior...

“Mary parecia estar roxa enquanto Sam a segurava pelo pescoço. Priscila estava com os cabelos um pouco bagunçados e com um babydoll que não combinava nem um pouco com a vassoura que ela segurava pronta para acertar o Winchester mais novo. E na frente de tudo isso Dean segurava uma arma.”

Agora...

– Hey, não é assim que se tratam as visitas. – murmurou a ruiva.

Sam soltou Mary que passou a mão pelo pescoço e tossiu algumas vezes. Dean abaixou a arma hesitante e Pri soltou a vassoura rapidamente.

Maya sorriu para os quatro e Castiel passou o braço ao redor da sua cintura, admirando a beleza da moça. O mesmo fez Dean, porém com as duas hospedes. O Winchester não se sentiu nenhum pouco inibido em olhar as belas garotas a sua frente. A morena vestia um babydoll rosa, parecido com o de May, um pouco mais comportado, entretanto, o decote era bem generoso marcando o busto da garota,as pernas estavam quase completamente de fora. Eram belas pernas. Apesar de linda, Dean ficou completamente hipnotizado com a loira, o babydoll dela não era tão transparente quando o da primeira moça, ainda assim era sexy, favorecia as curvas dela e as pernas.Ela era perfeita, ao olhar do caçador.

Sam fitava o casal à sua frente, a ruiva se desvencilharam com raiva do toque do anjo, e o rapaz estranhou o comportamento.

– Vocês as conhecem? –perguntou ele.

–Claro. São visitas. – Maya não foi completamente honesta ao dizer que as conhecia, ela apenas tinha abrigado as garotas.

– Esse tipo de visita podia ser mais frequente aqui em casa. Não acha Sammy? – Dean perguntou malicioso.

O mais novo o olhou sem entender, porém ao escutar a risada, disfarçada em uma crise de tosse da ruiva, percebeu o que o irmão quis dizer e, mesmo seu cérebro avisando que ele já estava olhando para a morena por mais tempo do que a boa educação admitia, não conseguiu evitar continuar a encarando por mais alguns minutos.

Priscila olhou para baixo evitando o olhar de Dean, tudo que queria era que um buraco se abrisse sob seus pés. Mary sorriu para Sam e ao ver que tinha sido pego no flagra o caçador desviou os olhos, envergonhado.

A loira sussurrou um pedido de licença e puxou a garota para cima que ainda acenou olhando para os que ficavam.

–Acho que ela gostou de você, Sammy. – Dean riu para o irmão que ainda olhava para escada impressionado com a desinibição da morena.

– Bom, você acabaram de conhece Mary e Pri. –apresentou a ruiva se jogando contra o sofá. –Podem perguntar.

– De onde conhece...- Sam começou a perguntar, porem foi interrompido pelo Winchester mais velho.

– Você têm amigas tão bonitas e não apresentou para a gente antes, Maya, isso é errado! –repreendeu, ele, com um sorriso.

– Lamento Dean , a verdade é que eu e Cas as encontramos desacordadas na porta de madrugada. – confessou.

Os irmãos se entreolharam nervosos.

–O que quis dizer com isso?

–Escutamos um barulho e então fomos ver e lá estavam as duas desacordadas. –explicou o anjo.

– E vocês a colocaram para dentro? De quem foi essa ideia? Castiel, falei para você mantê-la longe de confusão! –Dean reclamou e Maya revirou os olhos.

–Eu sei cuidar de mim mesma!

***

No piso superior as duas amigas se olhavam.

–Então qual é o plano? Diga-me que você pensou em um. –pediu a loira chorosa. A morena suspirou.

–Sinto muito, ainda não tenho um. –respondeu.

As duas ficaram em silêncio por um tempo.

Priscila queria que aquela não tivesse sido a resposta da amiga. Gostava de se sentir segura, ter o controle da situação, e, de alguma forma, aquilo estava fugindo do seu controle. Mary sabia que estes pensamentos atormentavam a amiga e procurou acalmá-la:

– Está tudo bem, vou pensar em algo. –sussurrou a abraçando.

– Como vamos dar a noticia à eles? –perguntou.

– Não se preocupe Pri, eu vou pensar em algo. Eles vão nos ajudar, são boas pessoas.

***

–Elas aparentemente foram perseguidas por alguém ou alguma coisa... Mas como sabiam que aqui estariam salvas? Não se assustaram ao ver a mim ou ao Castiel, nem nada. Entendem-me? – a garota terminou de explicar o que acontecera durante a noite.

–Muita coincidência... –concluiu Sam.

–Exatamente! O que quero dizer é que já resolvemos casos demais para acreditar em coincidências a esta altura do campeonato, certo? – perguntou ela, e todos a olharam atentos.

–Está certa, Maya. O que faremos agora? – perguntou Dean cruzando os braços e a olhando desafiadoramente. A garota o fitou de volta.

– Porque está me olhando assim? - a ruiva ficou na defensiva. Sam olhou para o irmão esperando que este não fizesse o que ia. Castiel ficou perto da amada.

– Você as deixou entrarem aqui. Disse que construiríamos essa casa para ficarmos seguros, então colocou duas desconhecidas, muito gatas, mas desconhecidas para dentro. Já pensou que eu ou Sam temos direito de dizer se concordamos ou não? –o loiro acusava, mas foi interrompido pela garota que se levantou pronta para contra argumentar.

–Dean, queria que eu esperasse vocês chegarem? Elas estavam desacordadas. E o que você quer? Sempre tem que ser você, Sam ou Castiel que decidem o que faremos ou não, o que é certo ou não, eu tenho direito de opinar. Tenho direito de decidir. E eu decidi que elas ficam aqui, por uma vez ao menos eu escolhi algo aqui, e não volto atrás. – gritou ela dando as costas ao caçador, estava pronta para subir as escadas quando sentiu uma pontada na cabeça, onde havia se machucado, a fazendo soltar um gemido e se encolher. O anjo estava ao seu lado no minuto seguinte. - Eu estou bem, saia de perto de mim. –sussurrou, se segurando contra o corrimão.

–Me deixe ajudar... –pediu o anjo preocupado.

–Não, Castiel. –reclamou ela, e se subiu as escadas com dificuldade.

Os três ficaram parados por alguns instantes antes de Castiel começar a subir as escadas.

–Sam, poderia ficar no quarto do Dean? As garotas estão no seu quarto. - explicou o anjo e o Winchester assentiu.

No quarto as garotas ouviam a discussão e então a porta do quarto batendo.

–Não devíamos fazer algo a respeito? –pergunto a loira, preocupada com Maya.

– Vamos fazer. –respondeu a amiga pensativa e cautelosa. – Falaremos o que sabemos, mas não vou pedir ajuda... ainda, acho melhor saber em que terreno estamos pisando.

Logo escutaram alguns passos no corredor. A porta foi fechada com força.

–May abre a porta. – gritou Castiel.

–Não, vá fazer suas atividades de anjo. - resmungou ela, caminhando até a penteadeira que se estendia pela parede. Olhou-se no espelho. O local dos pontos doía insuportavelmente.

A madrugada se arrastou lentamente, a escuridão como uma manta negra.

Dean fitava o teto do quarto preocupado com a ruiva. Algo lhe dizia que ela não estava tão bem como dissera, ela estava estranha desde o acidente na ultima caçada. Entretanto o que mais o preocupava no momento era as duas desconhecidas no quarto ao lado.

Mariana observava o céu noturno como quem observa a face de um antigo amigo, e, de fato, era como se sentia depois de tantos anos com este costume. Anos da sua vida foram gastos nesta observação, quando o sono não conseguia dissipar o medo que se escondia em seus lugares mais profundos. A jovem imaginou se a decisão de encontrar esses caçadores tinha sido a certa. Arrependeu-se pelo seu recente encontro que lhe rendera algumas esfoliações.

E então, antes que percebessem era manhã.

Maya despertou antes de todos e ao olhar para a cômoda abaixo da janela não encontrou seu anjo. Seu coração de afundou um pouquinho ao perceber que Castiel aparentemente seguiu o que ela pedira.

– Estúpida! –resmungou para si mesma antes de seguir pra sua higiene matinal.

O café da manhã foi preparado com uma delicada atenção da parte da ruiva. Sem ter o que fazer a caçadora preparou ovos com bacon, bolo de chocolate e uma torta de maçã. Ao terminar o café quase real notou que os outros ainda dormiam. Preparou café e suco e então arrumou-se para uma rotina de limpeza.

O rádio tocava minimamente em notas românticas conhecidas.

No lado de fora o sol anunciava dez da manhã. Agora Maya rodopiava pela sala e, se não estivesse agarrada a uma vassoura, poderia se passar por uma pequena bailarina. Castiel observava a garota continuar a rodopiar ao som da música sem dar-se conta de sua presença. Antes que o anjo percebesse a garota estava no chão, a mão sobre os pontos. No minuto seguinte o anjo estava a seu lado.

– Maya!

A ruiva notou a preocupação nos olhos do amado.

– Não foi nada. – assegurou, ela, rapidamente enquanto Castiel a ajudava levar-se. – Eu apenas estava dançando... –explicou-se.

– Você não deveria estar limpando a casa. – disse o anjo a colocando sobre o sofá e deixando a vassoura ao lado.

– Não tinha nada para fazer e você não estava aqui. – justificou-se o encarando por detrás dos longos cílios. O anjo a observou por um longo tempo antes de finalmente responder algo.

– Pensei que me quisesse longe.

– Queria que tivesse aberto a porta, me dito que iria ficar. Dito o que você quer dizer, mas que teme. Que confiasse em mim para me dizer o que você faz quando não está aqui, porque sei que é mais do que problemas angelicais. Queria que não me deixasse. Sei que é de mais para você. – ela terminou em um fio de voz.

O silêncio que seguiu não era pacifico. As palavras da garota atingiram o anjo de forma que nunca antes nada o fizera. Castiel agora sabia que aquela situação era tão difícil para ela quanto para ele, ser um anjo nunca custara tanto esforço e entendia agora porque os outros caíam.

No andar de cima alguns barulhos denunciavam a movimentação do Winchester mais novo.

Priscila abriu os olhos e viu a amiga a seu lado dormindo, cuidadosamente levantou-se e seguiu nas pontas dos pés para o andar inferior.

– Sei que não tenho o direito de pedir isso para você anjo. Desculpe-me. –lamentou-se a ruiva.

– Sinto muito. –sussurrou o anjo sem saber o que mais poderia dizer.

– Tudo bem. Apenas fique por aqui, ok? – pediu, se sentando no sofá e dando espaço para que Castiel se acomodasse. Foi o que ele fez.

Minutos depois a loira chegou à sala. Surpreendeu ao encontrar Maya e Castiel de mãos dadas no sofá, os dois não estavam conversando, entretanto tinha certeza que algo havia acontecido ali. Observando podia perceber o quanto os dois formavam um belo casal, se perguntou como ela e Mary deixaram passar um detalhe tão grande como os dois à sua frente, que continuavam alheios a sua presença.

–Bom dia! - Constrangida a loira anunciou sua presença.

– Bom dia, como se sente? – perguntou a ruiva com um sorriso um tanto forçado.

– Muito melhor, obrigada. Estive pensando e talvez seja melhor eu e Mary irmos embora... – Priscila começou a dizer sem saber exatamente o que falar uma vez que nada daquilo havia sido planejado.

Maya levantou por reflexo trazendo Castiel junto. Priscila surpreendeu-se com a rapidez da garota.

– Não! Vocês não podem ir embora agora. – disse a ruiva com certa urgência. – Não antes de tomar café. – tentou arrumar. – E também temos que saber exatamente o que aconteceu com vocês.

A loira ficou tensa com o ultimo comentário de May reconheceria a ameaça naquela frase a quilômetros.

– Você está nos ameaçando? - questionou tensa.

– Eu deveria? – respondeu a ruiva com um sorriso simpático, que não enganava. –Suba, deixei roupas separadas para vocês sobre a minha cama, podem se trocar e depois se juntarem a nós para o café.

Priscila subiu as escadas cautelosamente nunca deixando de olhar para o casal. Dirigiu-se para o quarto rapidamente onde encontrou a amiga acordada.

– Que foi? –perguntou Mariana ainda sonolenta ao perceber a expressão da amiga.

– Suas boas pessoas acabam de mostrar as garras este é o problema. Então é bom que tenha um ótimo plano, pois fomos convidadas a tomar café. – reclamou a loira indo se arrumar.

No andar inferior Dean e Sam já tinham se juntado ao casal e agora o Winchester rodopiava a ruiva na cozinha.

– Obrigado. – disse ele por fim a colocando no chão. May sorriu para ele, apesar de ser adulto e um caçador Dean as vezes agia como uma criança.

– Imagina Dean, só vamos esperar as visitas e então você poderá atacar a torta, ok?

– Porque temos que esperar? – perguntou ele desmanchando o sorriso.

– É uma questão de educação, tenho certeza de que você sabe isso. – respondeu ela cruzando os braços.

Sam observava a cena sorrindo, tinha se esquecido como era bom ter a família novamente reunida. Dean sempre com o jeito brincalhão, Maya agindo como a mãe deles- mesmo sendo mais como uma irmã, ele ali para apaziguar os dois e Castiel sempre por perto para salvar o dia. Eles formavam uma bela família. Perguntou-se como pôde esquecer-se disto quando Dean foi para o inferno. Sentia-se um lixo por falhar com a garota quando tudo que tinham era um ao outro.

– Está tudo bem Sam. – a ruiva sussurrou ao passar pelo Winchester mais novo. Eles já estavam juntos a muito tempo para que ela soubesse exatamente como ele se sentia.

O café foi silencioso. Dean olhava discretamente para a loira sentada a sua frente que mal relava na comida. Sam estava pronto para o que viesse e o sentimento de antecipação quase fluía dele. Mariana estava tensa com tudo isso, mas não podia negar que a ruiva cozinhava bem e, portanto, comia como se nada estivesse acontecendo. May estava sentada ao lado do anjo e observava a mesa atenta algo em si dizia que era apenas certo.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal,
Estou sem inspiração para escrever aqui então,é isso espero que tenham gostado.
Beijinhos e até.



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