Realidade Imaginária escrita por Duda Mockingjay


Capítulo 6
Monstro ou não, eis a questão!


Notas iniciais do capítulo

jujubas não me matemmm.... pliiss ( principalmente vc Rue!!!)
olha culpem meu prof de Física pela demora viuuu..
mas sem mais demora vamos para o cap ... aproveitem...



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– Nico di Angelo!

O garoto me olhou assustado, pra ser mais exato, apavorado e soltou bruscamente minha mão, fazendo com que eu tivesse que me equilibrar rapidamente para não voltar ao chão. Seus olhos tomaram um brilho de raiva e, virando-se para Jerry, falou entre dentes:

– Com que finalidade você disse meu nome para essa garota?

Porém Jerry, com um olhar assustado e focado em mim, disse, com uma voz calma e contida:

– Mas, Nico, eu não disse! Na verdade, ela nem deveria saber da sua existência!

Nico, que alternava o olhar entre eu e Jerry, focou seus olhos negros em mim e, aquele brilho de raiva, se transformou em ódio. Desembainhando sua espada negra, ele veio rapidamente em minha direção e , quando percebi, já estava encurralada contra a parede, com uma espada gelada e afiada em minha garganta.

– Diga o que você é! É uma hidra? Uma dracaenae? Você só pode ser um monstro para saber meu nome! FALE AGORA!

A cada palavra ele apertava mais sua espada contra mim e tive que ficar nas pontas dos pés para que minha cabeça continuasse grudada em meu pescoço. Já estava ficando sem fôlego, porém uma raiva repentina consumiu o meu corpo.

– Você está louco! Eu não sou um monstro! Me solta agora!

– ENTÃO PROVE! – ele gritou, fazendo minha cabeça girar.

Jerry estava aflito, porém acredito que não tinha coragem o suficiente para enfrentar Nico, então gritava para que ele me soltasse. Minha cabeça estava a mil, pensando em alguma forma de provar que eu era apenas uma garota comum. Mas será que eu continuava a ser apenas uma garota comum? Fui interrompida de meus pensamentos pela espada gelada que entrava cada vez mais no meu pescoço então me lembrei da adaga em minha calça.

– Certo, você me pegou, eu não tenho uma prova concreta de que não sou um monstro. A única coisa que posso fazer é isso!

Minha mão seguiu em direção a adaga, lentamente. Os olhos de Nico, que observavam cada movimento meu, percebeu o que eu estava tentando fazer e ele apertou ainda mais a espada, fazendo com que um filete de sangue escorresse pelo meu pescoço. Não parei. Peguei a adaga, encarando os olhos negros e profundos de Nico, e estiquei-a, entregando-a a ele. Ele me encarou com curiosidade e, tirando a espada do meu pescoço, ele pegou a adaga e, com um olhar desconfiado, se afastou lentamente.

– Bem, isso serve de prova....por enquanto!- disse ele se virando e ainda me encarando.

Até que, de repente, ele se aproxima novamente de mim, de uma forma que sua respiração batia no meu rosto, me fazendo arrepiar e, com seus misteriosos olhos encarando os meus e me deixando ainda mais arrepiada, disse com uma voz carregada de sarcasmo:

– Mas saiba de uma coisa: Eu estou de olho em você, Swan!

Curiosa por ele de alguma forma saber meu nome me aproximei mais ainda, deixando uma distância mínima entre nós, e disse, provocando-o com um sorriso vitorioso:

– Com toda certeza, di Angelo!

Um sorriso irônico surgiu no canto de sua boca e eu me perguntei por que esse idiota tinha que ser tão sedutor, até que um “cof, cof” forçado interrompeu meus pensamentos estúpidos. Jerry tossia fingidamente, fazendo com que voltássemos à realidade e, ao percebermos o quão perto estávamos um do outro, nos separássemos rapidamente. Nico estava sério, porém um leve rubor se destacava em suas bochechas. Logo imaginei que eu estivesse do mesmo jeito, corada. Jerry continuou:

– Ok, ela não é um monstro, ela já provou isso, que maravilha, perfeito. Agora, por favor, será que poderíamos sair logo daqui antes que outra criatura mitológica resolva nos fazer uma “visitinha”! – disse Jerry nervoso, pegando uma lata de refri vazia de dentro de sua mochila e mastigando-a sem parar. Com toda certeza ele deveria ter os dentes muito fortes!

– Tem razão! Vamos logo porque a viajem será longa. – disse Nico embainhando sua espada novamente e se dirigindo à parede no final do corredor.

– Certo! Duda, vamos? Duda?

Não saí do lugar e nem percebi Jerry me chamando, estava totalmente envolta em meus pensamentos. Uma parte de mim não conseguia acreditar que tudo aquilo estava realmente acontecendo: Um sátiro em minha escola, um manticore que tentou me matar e um personagem fictício que enchia minha paciência estava ali, na minha frente. Porém outra parte estava completamente feliz e eufórica, afinal era um sonho se realizando, pois, se tudo aquilo estava acontecendo realmente, só podia significar uma coisa:

Eu sou uma....semideusa!


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Notas finais do capítulo

tan tan tan taaaaan
jujubas pergunta: O q vcs estão achando da fic?? Diva?? Horríveeel? Perfeição?? Ou querem jogar ela no Tártaro?? Comentem, aceito opiniões, inclusive de vcs leitores fantasmas :*
bjs a todos que leram até aki ( e os q naum leram tbm :* )