Hearthfire escrita por Louise Dragneel


Capítulo 32
Sim


Notas iniciais do capítulo

Yeh queria agradecer a todos que estão lendo a fanfic: 1 recomendação, 21 favoritos, 43 leitores, 90 comentários... Enfim pode ser pouco para outros mais pra mim é uma realização ~lê entrega nutella pra todo mundo~amo vocês e queria dedicar esse novo capitulo a todas as hertcats serio mesmo adolo vcs pessoal!
*antes que eu me esquece em especial pra você Gigi que favoritou ;)



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"Oh, meu Deus, é impossível! Eu não posso viver sem a minha vida! Eu não posso viver sem a minha alma!"

O morro dos ventos uivantes.

Lysandre on.

Eu achava que nunca iria passar por uma situação tão constrangedora em toda minha vida, nunca imaginaria que estava tão redondamente enganado, sentado num divã marrom sem saber onde deixar as mãos, vestindo um traje preparado por Leigh eu me sentia desconfortável: a calça preta a camisa branca com botões em dourado e um casaco preto muito diferente do que eu estava acostumado, mais todo aquele esforço valia à pena.

Olhei para sala ao meu redor imaginando que Clary estava fazendo aquilo de propósito, me deixando sozinho no meio de sua nova casa, sim sua nova casa, quando Rosalya disse para mim ‘’ você venceu os pais da Clary estão vindo pra cidade’’ eu não imaginei que ia ser no sentido literal da palavra, mais eles tinham vindo de mala e cuia, e eu ia conhecê-los.

Conhecer meus sogros.

Meu estômago se revirava e eu estava xingando mentalmente Nathaniel por seu um intrometido de uma figa e ter me forçado a comer, agora eu tinha algo no estômago e podia vomitar, simplesmente ótimo.

Armin chegou logo depois de mim, ele estava sentado numa poltrona na minha frente e parecia relaxado, May também não estava à vista, ate mesmo eles dois tinham se desenrolado antes de mim e Clary.

Esfreguei as mãos umas nas outras, as palmas estavam suadas, mais não era para menos afinal eu ia conhecer meus sogros! Como Armin podia ficar tão despreocupado jogando em seu psp como se o mundo ao seu redor não existisse? Eu estava a ponto de ter um ataque cardíaco!

Então Clary apareceu me trazendo um pouco de calma, ela estava muito bonita e parecia uma loli de anime, usava uma saia de cintura alta azul que lhe batia os joelhos com uma blusa branca de manga e de botões também brancos, com uma meia calça de renda branca e um sapato com saltinho baixo, seus cabelos estavam encaracolados e ela parecia um pouco com uma criança. Ela parou e segurou o braço de Armin lhe dizendo alguma coisa no ouvido que o fez se sentar ao meu lado e ela entre nós dois, percebi que a sala tinha dois divãs um de frente para o outro.

May apareceu logo depois ela estava vestida de maneira semelhante à Clary com uma saia preta de cintura alta, mesma camisa meias brancas de renda e sapato também preto, só que usava no topo da cabeça um laço rosa que também lhe deixava parecendo uma criança, ela se sentou ao lado de Armin e pegou sua mão, vi que ele corou imediatamente, finalmente alguma reação daquela cabeça de vento.

Quando os pais delas apareceram quase tive um ataque cardíaco, mais me aguentei por Clary, eu não podia morrer com fama de arregão, meus sogros, perdão os pais de Clary sorriram para nos.

‘’são os pais da Clary devem ser pessoas maravilhosas’’- pensei.

A mãe de Clary tinha a altura mediana, cabelos na altura dos ombros de um rosa choque profundo, oque eu estranhei, usava um vestido preto com um blazer branco por cima e parecia muito formal, o pai de Clary tinha os cabelos castanhos bagunçados e os óculos estavam sobre o nariz, ele tinha um olhar divertido, quase... Intrigante, usava calça marrom formal e uma blusa pólo de marca.

Eles se sentaram a nossa frente e nos encararam, engoli em seco olhando para Clary que ria de minha expressão.

–você está tão branco- comentou ela baixinho.

Ri baixinho também.

–olha quem fala baixinha- falei.

–então. -começou a mãe de Clary.

–Lysandre é Armin não?-ela perguntou.

Como robôs assentimos automaticamente com a cabeça.

Ela sorriu, ela se parecia um pouco com Clary quando sorria, ate mesmo os olhos dourados tinham a mesma expressão.

–vocês deviam relaxar- falou o pai sua voz era grosa e autoritária embora ele parecesse se divertir com a situação.

Clary apertou meu braço, olhei para ela é sorri.

–eu me chamo Philip- continuou ele- e minha mulher Lucia, já sabemos por que vieram aqui, pretendo ser rápido e claro, quero saber as intenções de vocês com as minhas filhas.

Minhas filhas.

–eu sou uma pessoa seria senhor - falou Armin oque me surpreendeu.

Ele devia gostar mesmo de May.

Clary apertou meu braço de novo.

–e você Lysandre?- perguntou Srta. Lucia.

–e-eu- falei gaguejando um pouco não era racional ficar tão nervoso, era?- sou estudante, musico amante da época vitoriana e de moda- falei- e...

Parei encarando Clary.

–e...? -perguntou Sr. Philip sem esconder o sorriso, ele estava se divertindo com nossa situação.

–e queria pedir a autorização para namorar sua filha- falei corando Clary revirou os olhos.

–e você é serio?-perguntou Srta. Lucia.

–anh... Não, sou louco, mais talvez o padrão de normalidade do mundo seja um tanto equivocado- pronto e assim eu estrago minha chance de agradar os pais da Clary, era uma vez um namoro e fim.

Para minha surpresa eles riram e se entreolharam como se discutissem mentalmente.

–autorizamos- falaram juntos.

Suspirei aliviado.

–e você Armin?

–eu sou gamer- falou ele se rendendo.

Clary on.

A festa estava incrivelmente elaborada, nunca estive numa festa tão bonita, é olha que costumo frequentar festas da elite de vários países, era um casamento ao céu aberto num campo lindo, uma passagem tinha sido construída em cima do lago que era de um azul profundo e intenso e me lembrava às águas do caribe, nessa pequena passagem ficava o padre, os padrinhos e os noivos, as cadeiras tinham sido ajeitadas em fileiras bem perto do lago e tudo estava ricamente decorado, minhas flores favoritas (e por sinal da minha mãe também) entupiam o local tinha flor copo-de-leite em tudo oque é canto, o bolo de andares parecia ótimo e eu tinha a sensação que ia vomitar a qualquer momento, e eu não era nem a noiva.

Dentro da carruagem puxada por dois lindos cavalos de pelagem negra e sentada ao lado de Lysandre, bem romântico, o verdadeiro casamento de uma princesa, eu não estava vendo mais sabia que a outra madrinha vinha logo atrás de mim, minha irmãzinha querida.

Sorri para Lysandre, minha mãe o convencera a ser seu padrinho, sinal que gostara muito dele e de Armin, mais também o obrigara a vestir roupas formais que não combinavam em nada com o estilo do meu namorado, elas não eram nada vitorianas.

Namorado-pensei de novo rindo de mim mesma, porque eu estava tão boba com aquilo ainda? Já estávamos namorando ha dois meses!

Lysandre me cutucou e eu percebi que ele tinha falado comigo, estava tão imersa em pensamentos que nem tinha percebido.

–desculpa-falei- poderia repetir não estava prestando atenção, estou concentrando todos meus esforços em não vomitar nessa carruagem.

Ele riu.

–eu falei que um dia vai ser o nosso- falou sorrindo.

Corei imediatamente o nosso oque? Nosso casamento? Ai meu coraçãozinho entupido de nutella, eles estava me pedindo em casamento em um casamento?

–voc-ê v-você t-tá m-me pedindo em Ca-casaento?- perguntei gaguejando mais que tudo.

Ele sorriu de novo.

–se você ver assim- falou dando de ombros- eu prefiro falar de promessa, desde que ainda estejamos juntos quando tivermos idade pra casar, e se ainda nos amarmos desse jeito- falou.

Eu me levantei prestes a dizer que eu ia amá-lo para sempre- oque teria sido fofo e clichê ao mesmo tempo, quando a carruagem parou de rompante e eu cai em cima dele no mesmo momento que a porta era aberta por alguém.

Simplesmente ótimo- pensei.

Corei imediatamente e sai da cima dele coçando a cabeça para disfarçar, o moço que abrira a porta estava tão corado quando eu... Pera ele não estava achando que...?

–porque parou com tudo?-perguntei tentando soar brava quando na verdade estava segurando uma gargalhada- fui lançada para frente! Podia ter me machucado e pior: poderia ter rasgado o vestido!

O coitado balbuciou uma desculpa e me ofereceu a mão para descer, aceitei rindo e corada e quase voltei correndo para dentro quando vi montes de cabeças viradas me encarando, tentei sorrir calmamente enquanto ficava o mais elegante que podia e Lysandre desceu da carruagem e também ficou atônito com as pessoas que o encaravam.

Uma garotinha me entregou uma cesta com pétalas de rosas brancas e rosas e para Lysandre uma caixinha contendo uma aliança.

Fomos caminhando de braços dados como tínhamos ensaiando varias vezes, eu jogava as pétalas e tentava não tropeçar no vestido enquanto caminhávamos até a plataforma erguida em cima do pequeno lago.

Meu vestido de madrinha era lindo, tomara que caia com formato de coração e detalhes em dourado bordados no corpete a saia era estilo saia de princesa, com efeito, degrade e um laço preto que amarava minha cintura e descia até o chão, hora da confissão: se Lysandre não tivesse me segurado eu teria caído um milhão de vezes com aquele salto ridículo que Chinomiko enfiara em mim, quinze centímetros de pura tortura.

Num timing perfeito a segunda carruagem chegou e dela desceram May e Armin, ambos tiveram a mesma reação que nos, May coitada parecia que ia desmaiar a qualquer momento, vi Alexy rir da cara do irmão e ri junto, todos meus amigos estavam lá, oque me dava coragem suficiente para não cair ou vomitar.

A menininha entregou a May uma cesta com Pétalas de lírios azuis para ela jogar no tapete vermelho e para Armin entregou a outra aliança, eles vinheram caminhando lentamente assim como nós, como May poderia ser tão perfeita? Ela parecia ter sido feita para aquele momento, seu vestido era igual ao meu só que rosa e seu rosto também, como ela poderia conseguir ser tão diferente de mim? Olhei para a passagem que tinha sido feita exclusivamente para as carruagem, nada da carruagem que devia levar meu pai, estranhei, é a noiva que atrasa e não ao contraio, olhei para Lysandre que deu de ombros afirmando que também não sabia olhei para May que também deu de ombros e para Armin que estava muito ocupado discutido com olhares com Alexy.

Suspirei, onde diabos meu pai estava?

Então sem querer olhei para cima e vi um helicóptero vindo em nossa direção, e parou bem no meio da festa, literalmente.

Ri quando meu pai desceu correndo de lá e veio ate o altar com um sorriso enorme do rosto, enquanto o helicóptero girava com um doido para pegar altitude novamente, não preciso nem comentar que a decoração da festa aprendeu a voar né?

–pai- ralhei quando ele chegou ao altar-isso não estava nos planos!

Ele ri uma coisa eu puxei para meu pai, eu nunca sigo os planos.

–ora sei lá me deu vontade de surpreender os convidados.

Esperamos uns dez minutos antes da carruagem de minha mãe aparecer, quando ela desceu de lá meu pai e que ficou surpreso.

Em dois meses os cabelos de minha mãe tinham crescido um pouco abaixo dos ombros, mais agora eles não estavam com a comum tinta rosa que estou acostumada a ver desde criança e sim com os cabelos castanhos escuros, sorri, o vestido de minha mãe era lindo, ela estava linda... Parecia uma princesa.

A marcha nupcial começou e pensei que minha mãe seguiria sozinha, mais minha tia vestindo um vestido vermelho provocante se colocou ao seu lado e lhe ofereceu o braço.

A essa altura eu já estava quase chorando, o caminhar de minha mãe parecia ser mais lento que nunca, Lysandre me cutucou e piscou um olho, quando não o entendi passou a mãe no meu rosto e enxugou as lagrimas que tinham feito o favor de sair.

–não bore a maquiagem- falou baixinho.

Assenti e voltei a prestar atenção, e a cerimônia ocorreu como o resto dos casamentos, o padre dando sermão em todo mundo e falando na importância do amor, bem tudo exceto pela parte do sim.

– Lucia Gracce aceita Philip Gracce como legitimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo na saude e na doença, na riqueza e na pobreza, ate que a morte os separe?

–sim- falou ela chorando tanto quanto eu e May.

–então repita comigo: Eu... - minha mãe interrompeu o padre com um aceno de mão delicado.

–Phil, bom estamos aqui de novo, e eu to chorando de novo me casando com você, porque eu te amo mais que tudo, bom, no nosso primeiro casamento conseguimos tanta coisa juntos, e não sei se isso é possível mais eu me apaixonei mais e mais por você a cada dia, e quando aquela coisa aconteceu, eu pensei que ia morrer porque você faz parte do meu coração e como alguém vive sem seu coração?- perguntou- Phil nosso amor cresceu assim como nossa empresa, do nada, algo que tinha tudo pra dar errado, a princesa e o plebeu, mais assim como tudo que temos, sem muito credito nem nada foi crescendo aos poucos, e sim eu quero ser sua esposa e acho que para sempre ou até que a morte nos separe muito pouco.

–Philip Gracce- falou o padre- Você aceita Lucia Gracce como sua legitima esposa para amá-la e respeitá-la na saude e na doença, na riqueza e na pobreza, ate que a morte os separe?

–sim.

O padre deu sinal para que meu pai continuasse.

–Lu- começou- eu te amo como achei que nunca amaria ninguém, você mais que ninguém sabe de todas as lutas que passamos juntos para poder estarmos aqui hoje, seus pais também foram um obstáculo porque não queria que sua filha querida se casasse com um Zé ninguém, e naquele empréstimo que fizemos questão de pagar o triplo, se hoje eu tenho tudo que tenho foi por você, porque você me deu forças, me deu coragem pra seguir em frente e mais importante que tudo me deu amor e duas filhas maravilhosas, eu te amo Lucia, eu não só te dei meu sobrenome como tudo que sou.

O padre suspirou satisfeito.

–então pelo poder a mim concedido eu declaro Philip e Lucia Gracce marido e mulher, de novo, então pode beijar a noiva.

O beijo e meus pais desceram da plataforma em direção a festa, Lysandre foi me levando em direção aos nossos amigos para conversarmos ‘’barra’’ tirar foto.

–Rosa!- praticamente gritei- você esta um espetáculo.

Rosalya usava um vestido azul escuro e luvas pretas, seus cabelos estavam presos em um coque bagunçado e charmoso.

–você também Violet!- falei sorrindo e era verdade.

Violet usava um vestido da cor de seu cabelo, curo e com o corpete um pouco mais escuro, estilo aniversário de 15 anos, também usava luvas e parecia mais constrangida que nunca.

–obrigada-murmurou baixinho.

Tiramos fotos juntas e eu deixei Lysandre conversando com Castiel, que ‘’tosse’’ estava de roupa formal e ‘’tosse’’ estava ao lado de Ambre que ‘’tosse’’ estava literalmente divando num vestido dourado, tá eu podia não gostar de Ambre mais chamá-la de feia seria um exagero, me perguntei oque ela estava fazendo ali, ate me lembrar que ela é irmã de Nathaniel ‘’jura?’’ e esse é meu amigo.

Eu estava me aproximando do bufe quando senti algo me puxar e antes que pudesse ver estava de encontro a alguém.

–shhhhhh- falou uma voz.


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Notas finais do capítulo

Dividi esse capitulo em dois porque ficou muito grande XD
Beijinhos de nutella e comentem sintam-se a vontade para deixar um presentinho para a autora!