You are a troublemaker escrita por Juliana Fernanda


Capítulo 11
Deception and... Death?


Notas iniciais do capítulo

Hey minna-san! Tudo okay com vocês?
Bom, espero que gostem do capítulo, e, avisando novamente, estou postando essa fic em outro site também (SocialSpirit)!
OBRIGADA pelos favoritos e comentários!



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"Gray e a azulada entrelaçaram as mãos, corando. Conseguiram sair, e ir cada um para seus quartos, deixando Jellal e Erza presos na cozinha..."

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Pov's Lucy On

As horas se passaram em uma velocidade incrível. A escuridão invadia o céu. Que horas são..?
Olhei em um relógio na parede do quarto. Eram 19:00h, sábado. A festa da Mira ia ser as 20:00h. Eu não aguentava mais ficar naquele quarto vazio. Era muito silencioso. As vezes, vinha a enfermeira ou as meninas me visitarem. Natsu não apareceu. Por um momento, fiquei triste, mas logo esqueci. Queria sair daquele quarto... Queria poder ir a festa da Mira. E era isso o que eu ia fazer.

Minha barriga e minhas costas já estavam se recuperando, mas não totalmente. Tive que fazer um esforço para me levantar e caminhar pelas paredes. Espera... Eu não tinha vestido para a festa... Droga.
Olhei para um canto do quarto, atras da poltrona, e lá se encontrava o vestido que eu tinha comprado. Natsu. Ele que trouxe... Como eu não percebi o vestido ali?
Caminhei até a sacola rosa e a peguei. Fui até o banheiro, me trocando e colocando uma maquiagem básica. Deixei o cabelo solto, e, silenciosamente, caminhei até a porta do quarto, a abrindo um pouco, observando o corredor. Estava vazio. Ufa...

Eu meio que sabia a saída daquele hospital. Bom, acho que não seria muito difícil...
Corri o mais disfarçadamente possível, e avistei um médico um pouco longe dali, vindo na direção onde eu estava. Me escondi atrás de uma mesinha, esperando ele passar e eu me mandar dali.
Haviam vários quartos, reparei. Era um corredor branco, com alguns detalhes azuis claros. Pude avistar dois médicos levando uma maca com uma pessoa deitada para um dos quartos. Voltei aos meus objetivos, depois que o médico passou sem me ver. Consegui passar sem trombar com médico ou enfermeira que me conheciam depois. Passei pela recepção, onde acabei trombando com alguém... Droga!

– Me desculpe... - se desculpou o garoto, erguendo a mão para eu me levantar. Olhei para a pessoa, e era um garoto que aparentava ter minha idade. Tinha cabelos loiros, olhos azuis e uma cicatriz acima do olho direito. Me lançava um sorriso gentil. Me segurei em sua mão, me levantando. Porém, quando fui levantar, minha barriga doeu como se alguém estivesse perfurado uma faca na mesma. Mordi o lábio, tentando afastar a dor e coloquei a mão na barriga. Os pontos não se abriram, ainda bem.

– T-Tudo bem... - disse com dificuldade, pela dor. Ele olhou para minha mão, que apertava de leve minha barriga.

– Está tudo bem? - perguntou ele, se demonstrando preocupado. Assenti, e andei até a saída. O menino correu atrás de mim, segurando meu braço,

– Tem certeza que não quer ajuda? - ele perguntou, e eu fiz "não" com a cabeça, forçando um sorriso. Ele suspirou, desconfiado, e ergueu a mão, em um sinal de apresentação. - Sou Sting Eucliffe. Prazer. - se apresentou ele, sorrindo. Apertei sua mão, me apresentando rapidamente, afinal, ainda precisava passar em uma loja e comprar um presente para Mira

– Sou Lucy. Lucy Heartphillia. Preciso ir, tchau. - me apresentei e logo fui me despedindo, forçando um outro sorriso. A dor em minha barriga melhorara, porém ainda doía muito. Corri com dificuldade até uma loja e comprei uma pulseira com pingentes de sinais musicais. Olhei em um relógio na loja antes de sair. Eram 19:30h. Peguei um táxi, indo até a escola. Não podia deixar ninguém me ver...

Cheguei na escola, agora o céu estava escuro. A noite estava fria, e algumas estrelas brilhavam no céu. Sorri comigo mesma, e entrei na escola, tomando cuidado para ninguém me ver. Mas não deu muito certo.
Uma menina de cabelos roxos com uma mecha branca me lançou um sorriso irônico. Se não me engano, seu nome era Mary Hughes, a menina que estava com Lisanna no almoço outro dia.
O que eu fiz para ela para me olhar daquele jeito? Dei de ombros, afastando as perguntas de minha cabeça, e andando até meu quarto. Abri a porta e entrei. Erza e Levy estavam lá dentro. Elas me olharam confusas e surpresas, provavelmente se perguntando o que eu estava fazendo ali. Lancei um sorriso do tipo "estou fodida" para mim mesma.

– Lu-chan! O que faz aqui? - perguntou Levy primeiro, Se levantando de sua cama. Ela estava com uma regata branca e uma saia azul até um pouco mais da metade das coxas. (roupas no capítulo 8) - Você devia estar no hospital se curando! Está bem? - perguntou ela, preocupada. Erza veio logo atrás, se levantando também de sua cama. Estava com um vestido vermelho da cor de seus cabelos, o que combinava bastante.

– Lucy sua louca. Por que saiu de lá? Você está machucada! - exclamou ela, fitando minha mão que ainda estava na minha barriga, em uma tentativa de parar a dor, mesmo ela sendo pouca. Suspirei, e entrei no quarto, sentando em minha cama.

– Não aguentava mais ficar naquele quarto de hospital sozinha. - elas demonstravam um olhar preocupado. - E não podia perder o aniversário de uma amiga... - terminei de explicar, suspirando novamente. Olhei no relógio do quarto. Agora eram 19:50h. As horas realmente voaram.
Erza sentou-se do meu lado, acompanhada de Levy.

– Tudo bem você ir, mas terá que voltar para o hospital logo depois. - falou Erza, me olhando. Levy concordou com a cabeça.

– Vou ter mesmo que ficar naquele quarto pelos próximos 6 dias? - perguntei, as olhando séria. As duas suspiraram, e cochicharam alguma coisa.

– Ok, poderá ficar aqui. - permitiu Erza, o que me alegrou, fazendo-me sorrir. - Mas não irá para as aulas de educação física e alguém terá que cuidar de você... - continuou Erza. Assenti com aquela condição. Dependendo de quem fosse a pessoa para cuidar de mim. Elas sorriram, e me abraçaram. Correspondi o abraço, sorrindo também.

– Ok, agora vamos por que se não vamos nos atrasar. - falou Levy, levantando da cama. - E você tá linda Lucy. - Levy me elogiou, e Erza assentiu, sorrindo.

– Vocês também! - as elogiei, sorrindo igualmente. Erza soltou um comentário "Eu sei" depois que falei isso. Convencida... Mas amo minha maninha...
Bom, voltando ao assunto, saímos do quarto e pegamos uma carona com o Jellal, já que os outros meninos já haviam ido na frente. Erza ficou o caminho inteiro corada, sentada no banco da frente ao lado dele. E percebi que, apesar do esforço para não parecer, ele também estava corado. O que rolou entre esses dois quando eu estava fora..?

Depois disso, chegamos na casa da Mira. Havia um portão enorme e dois seguranças na porta, perguntando os nomes, com uma lista na mão. Falamos nossos nomes a eles, e nos deixaram entrar. Seguimos em frente, nos deparando com uma piscina, e logo atrás da piscina, havia uma mansão enorme. Era inteira branca, obtendo alguns detalhes com uma cor de pêssego. Fiquei fascinada com aquela mansão. Eu e Erza também moramos em uma, mas acho a nossa um pouco grande demais para nós duas...
Entramos na mansão, que era muito linda também por dentro. Estava com bastante gente, a maioria já havia chegado. Tudo estava decorado. Mesinhas com salgados e refrigerantes; balões de festas...
Havia uma janela grande que dava vista para um jardim de flores rosadas. Amei aquele jardim. As flores eram lindas.
Procurei a Mira, querendo entregar o presente a ela. Andei uns dez passos no grande salão, a achando.

– Oi MIra, parabéns! - cumprimentei ela, que olhou surpresa para mim, mais sorrindo gentilmente.

– Lucy, você devia estar descansando... Sabe que é muito perigoso se algo aconteça. - falou ela com um olhar sério, apontando para a minha barriga. Agradeceu o presente, sorrindo de novo. - Você está linda. - me elogiou ela, e eu a elogiei também.

– Sabe onde está o Natsu? Queria agradecer ele..- perguntei meio sem jeito. Queria agradecê-lo por ter trago minha sacola com o vestido.

– Não sei não, mas ele deve estar por aí... - respondeu Mira, sorrindo. Agradeci ela e comecei a andar pelo salão.
Olhei em volta, e reparei que Erza e Levy haviam sumido. Suspirei e andei pelo enorme salão. Tocava a música That's What You Get da banda Paramore. (musica nas notas finais!)

No sir, well, I don't wanna be the blame not anymore

It's your turn so take a seat we're settling the final score

Why do we like to hurt so much?

I can't decide

Caminhava pelo salão, até que decido subir as escadas, já que não consigo achar Natsu lá em baixo. Havia dois corredores: um para a esquerda e um para a direita. Segui a direita. (direita é sempre sucesso xD) Não sabia se Mira deixava eu caminhar pela sua casa, mas acho que deve deixar sim... A casa dela era linda mesmo. Havia uns quadros dela e da Lisanna quando eram menores. A aparência de Mira era totalmente ao contrário do que agora. Na imagem ela parecia aquelas rebeldes que arrumavam briga por todo lado. Ri silenciosamente imaginando isso. A Lisanna tinha o cabelo na altura da orelha, e também era fofinha, apesar de agora parecer uma patricinha.
Lembrei do dia em que ela se desculpou, acho que aquelas desculpas eram verdadeiras. Queria falar com ela...

You have made it harder just to go on

Why? All the possibilities... Well, I was wrong

Uma porta ao meu lado se abriu e lá estava a pessoa de quem eu estava pensando a um minuto atrás. Lisanna estava tampando o rosto com o braço, e parecia estar chorando. Ela não havia me reparado ali.

– O que foi? - perguntei a ela, que se assustou ao me ver ali. Lisanna limpou o rosto, que continha lágrimas, e percebi que ela forçou um sorriso.

– Nada. Por que seria alguma coisa? - perguntou ela, fingindo. Suspirei, olhando para a mesma.

– Olha, não tenho intimidade nenhuma com você, mas não te odeio desde que me pediu desculpas. E eu as aceitei. - falei, fitando-a. Ela se sentou em frente a porta de seu quarto, abraçando os joelhos.

– Não posso te explicar o por que eu estar assim.Você não iria entender. Não contei nem para minha irmã. - explicou ela, afundando a cara entre seus braços. Então a situação dela era difícil...

– Se não quiser contar, tudo bem. Mas eu iria entender. Eu já passei por coisas terríveis. - disse, abrindo um pequeno sorriso. Ela desafundou a cara de seus braços, e me sentei ao seu lado.

– Ok, vou te contar... Mas prometa não falar para ninguém. - falou ela, me olhando séria. Assenti, erguendo a mão em sinal de promessa.

– Eu, Lucy Heartfilia, prometo não contar nada a ninguém. - prometi, sorrindo. Ela sorriu igualmente, e começou a contar a história. Me surpreendia a cada palavra que ela falava. Seu pai era um monstro! Como ele podia fazer aquilo?
Ela terminou de contar, formando várias lágrimas em seu rosto. Suspirei tristemente.

– Lisanna, não fica assim. - disse, tentando a consolar. - Quer dormir lá em casa comigo e com a Erza hoje? Talvez assim você se sinta melhor. - perguntei. Ela fez "não" com a cabeça, agradecendo, e se levantou. Levantei junto, andando em direção a escada. Mas antes disso, Lisanna arregalou os olhos, e tampou os meus.

– Lucy, não olhe. - pediu ela, com ódio na voz. Não estava entendendo nada. Por que não olhar? O que a Lisanna havia visto?

That's what you get when you let your heart win - whoa

That's what you get when you let your heart win - whoa

I drowned out all my sense away with the sound of its beating

And that's what you get when you let your heart win - whoa

– O que foi? O que você viu? - perguntei, tirando sua mão de meus olhos. Lisanna tentou forçar para eu não ver, mas minha curiosidade foi mais forte.
Depois de ver aquilo, como desejei não ter tirado a mão dela dos meus olhos. Fiquei pálida, e minhas pernas tremeram. Por que eu estava assim? Aliás, eu nunca fui dele. Ele nunca foi meu. E isso estava comprovado. Bem ali.
Lágrimas começaram a brotar em meus olhos. Meu peito doía como nunca. Lisanna olhava tristemente para mim.

I wonder... how am I supposed to feel when you're not here?

Cause I've burned every bridge I ever built when you were here

I still try holding on the silly things

I never learn

Oh why? ... all the possibilities

I'm sure you've heard


Corri o mais rápido que pude descendo as escadas. Ouvi Lisanna me chamando, mas não liguei. Minha visão embaçava cada vez mais por causa das lágrimas. Saí da mansão rapidamente, chamando a atenção de algumas pessoas, mas não liguei. Tudo o que queria era tirar aquela cena de minha mente
Aquela cena...
No fundo do corredor esquerdo, Mary Hughes estava agarrada com Natsu. Estava o beijando, e pelo visto, ele cedeu aquilo.
Aquela imagem não sairia rapidamente de minha mente. E uma coisa para mim era mais que óbvia:

Natsu Dragneel nunca foi quem eu esperava ser.

Pov's Lisanna On

Lucy saiu correndo da mansão, tentei chamá-la, mas ela não deu ouvidos. Suspirei e olhei para Natsu, que agora estava com os olhos opacos de raiva. Que idiota...

– Natsu seu idiota, olha o que você fez! - gritei, chamando sua atenção. Os olhos dele que eram ônix agora estavam demonstrando ódio. O que..?

– Fica na sua, Lisanna. Ela me agarrou e me beijou, sendo que eu nem queria. - disse ele, apontando para Mary, que estava parada se fingindo de inocente. - Não sou nada seu, não tem o por que de você ficar triste. - continuou, e dessa vez, quem ferveu de raiva fui eu.

– OLHA AQUI SEU IDIOTA. - gritei, chamando a atenção de algumas pessoas lá em baixo que escutaram - A LUCY ACABOU DE FLAGRAR VOCÊ COM ESSA FALSA QUE EU PENSEI QUE ERA MINHA AMIGA! - gritei, apontando para Mary, que deu um sorriso irônico. Natsu ficou pasmo quando contei que Lucy o viu.

– O-O que? - perguntou ele, trêmulo. Lancei um olhar de negação para ele, suspirei e desci, sem me importar com os olhares. A música ainda continuava a tocar, mas as pessoas estavam cada vez mais curiosas para saber o que que estava acontecendo.

– Lisanna, o que aconteceu? - perguntou Mira, correndo até minha direção. Suspirei, e vi Natsu saindo correndo da mansão, provavelmente atrás de Lucy.

– Nada não, onee-chan... - respondi, com o olhar triste. As pessoas continuavam a olhar, mas algumas não se importavam e conversavam do outro lado do salão.
Mira abriu a boca para falar alguma coisa, mais foi interrompida por alguém entrar gritando.

– LISANNA SUA IMPRESTÁVEL! - gritou ele. Meu pai. Fiquei pálida e minhas pernas estavam tremendo. Era a primeira vez que ele mostrava a sua personalidade real. Mira olhou incrédula para ele.

– O que está falando papai? Ela não é imprestável! - exclamou Mira. Pude perceber todos os olhares sendo posicionados para nós. Meu pai andava em minha direção, com o olhar raivoso. O que eu tinha feito? Se eu pudesse sair dali correndo até não poder mais, eu correria. Mas meu corpo não ia. Eu estava tremendo de medo. Dava passos de leves para trás, e meu pai vinha em minha direção, ignorando o comentário de Mira.
Foi quando ele chegou mais perto que eu percebi o canivete em suas mãos. Arregalei os olhos, e lágrimas começaram a se brotar em meus olhos. Ele ia me matar? Não... Ele não faria tal coisa. Continuei andando para trás. Algumas pessoas iam saindo da mansão, vendo que algo ia dar errado. Mas meus colegas de classe ficaram. Eles não haviam reparado no canivete.

Mira entrou em minha frente, com a intenção de me proteger. As lágrimas não paravam de cair do meu rosto.

– Onee-chan, está tudo bem. - disse, tentando afastar ela de minha frente, mas ela não saiu. Meu pai queria ME matar, então não deixaria minha irmã se arriscar por mim. Desde que meu irmão, Elfman, se mudou, meu pai ficara mais bravo ainda. Não tenho ideia do por que.

– Vou protegê-la, Lisanna. - Mira olhou para mim por cima do ombro, lançando um sorriso. Ela também estava chorando.
As pessoas começavam a se questionar do que estava realmente acontecendo ali. Pedi para que fossem embora. Insistiram, mas acabaram indo. Seria pior se mais alguém se machucasse. Não podia deixar os outros se machucarem por minha causa.

– Se afaste dela, Mirajane - gritava meu pai. Mira se recusava a sair, então meu pai tirou uma coisa diferente de um canivete. Ele tirou uma pistola do bolso da calça e a apontou para Mira.

– Ou você sai, ou... - falou ele, colocando seu dedo no gatilho. Engoli seco. Ele era mesmo capaz de fazer isso? O quão monstro ele era? Ele não podia ser meu pai.. Não mesmo...

– Não. vou. sair! - pronunciou Mira, com firmeza e raiva na voz. Meu pai soltou uma gargalhada, e, antes de fazer algo, pronunciou:

– Que pena... Adeus, Mirajane Strauss.

Um segundo antes dele atirar, me coloquei na frente de Mira. Não podia deixá-la fazer aquilo. la não podia morrer por mim, não mesmo.
A bala acertou o lado direito de minha barriga, fazendo-me tossir sangue. Caí no chão, com uma dor tremenda. Porém, seria ainda mais doloroso se deixasse minha irmã morrer na minha frente sem eu fazer absolutamente nada. Ela arregalou os olhos, pálida. Se ajoelhou ao meu lado, e lágrimas começaram a sair de seus olhos. Nunca a vi chorando tanto.

– Lisanna! Por que fez isso? Por que? - perguntou ela, gritando. Meu pai nesse momento olhava surpreso, mas ainda estava rindo. Alguém arrombou a porta, e entrou três policiais com armas em suas mãos. Atiraram em meu pai.

– N-Não podia te d-deixar morrer n-no meu lugar... - respondi com dificuldade. Minhas pálpebras começavam a se fechar, e a ferida em minha barriga começava a doer cada vez mais. Não me importava... Que bom que minha irmã estava viva...

– Por favor, não me deixe! Lisanna! Lisanna! - gritava ela, chorando mais ainda. Eu iria falar "não chore, por favor" ou um "eu te amo, irmã", mas não consegui. Estava difícil respirar, e falar mais ainda. Ao invés de dizer alguma coisa, reuni todas as minhas forças que restavam, e sorri. Minhas pálpebras se pesaram por completo, e então, eu desmaiei.
Não... Eu não desmaiei... Eu apaguei por completo.

Contínua...


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Notas finais do capítulo

Hey gente... Esse foi um capítulo bem triste, né? T.T
Lisanna morreu? Não sei... Tentem achar a resposta vocês mesmos! =)
Pobre Lucy... Natsu baka, Mary vadia :@
Mira está sofrendo muito também... Qual é, Juliana, anima essa fic!
Haha beijos pessoal, talvez escrevo próximo capítulo hoje mesmo! =D! Até o/
Link da música: http://www.vagalume.com.br/paramore/thats-what-you-get-traducao.html



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