Laços de Ferro escrita por Leandro Braga


Capítulo 1
Capítulo 1




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Kazuma Belmont, um jovem de 16 anos loiro, belo e com poderes sobrehumanos, acabava de chegar naquela cidade no meio de um deserto. Após uma grande guerra na qual o jovem havia participado, ele se sentia com sede e decidiu ir em um bar naquela cidade, que não ficava longe do campo de batalha. Andava com um sorrisinho sádico no rosto, como era habitual. O jovem é bastante arrogante e sádico, o que lhe causa a posse de uma grande quantidade de inimigos. Kazuma não sabe o que é o amor, uma vez que perdeu os seus paus quando era pequeno, numa viagem até a Grécia. Esta perda fez com que o jovem Belmont vagueasse pelo mundo, destruindo várias civilizações e bebendo muito sangue. Como nunca encontrava rivalidades, se achava o maior, e uma vez que tinha uma boa aparência, seduzia várias mulheres, dando-lhes desgostos amorosos de seguida. Mas tudo isto iria mudar. A vida do jovem vai sofrer uma grande reviravolta nesta cidade.

Kazuma se depara com uma mulher com a aparência de ter mais ou menos a idade do jovem. Era bela, a sua pele era branca como a neve e os seus cabelos era negros e longos. Parecia ser bastante forte, para se encontrar de frente para um bar de má fama,onde se ouviu o som de porrada e gritos de seres selvagens -isto é, homens sem maneiras algumas-, e onde o jovem sentia o cheiro a sangue. Para além do cheiro a sangue do bar, o jovem ainda cheirou o sangue de um Slark, uma família que é rival dos Belmont. O cheiro desse sangue vinha da garota por quem, em apenas um olhar, Kazuma se havia apaixonado. Ele se aproximou dela e se lembrou de um livro que lera sobre os Slark, sobre todos os sobreviventes dessa família. Olhou a garota e, já próximo dela, suspirou e falou em uma voz gentil, o que era raro em Kazuma:

— Katherina Slark? É mesmo você? -o garoto corou um pouco. Nunca se tinham visto e ele já estava tentando adivinhar o nomem dela. Ela se virou para o garoto e o olhou algo desconfiada.

— Sou eu sim. Quem é você? -a voz da garota era fina, mas bastante autoritária. Ele se afastou um pouco. Ele sentia que a conhecia há algum tempo, apesar de saber que nunca a conheceu. Abriu a boca de leve e engoliu seco. Depois, falou com confiança.

— Meu nome é Kazuma Belmont, muito prazer. Você não se lembra de mim? Eu sinto que te conheço.
— Muito prazer, Kazuma. Não te conheço nem me lembro de você. Você acha que eu devia? -a garota adentrou no bar, sem se importar se o garoto a seguia ou não. Quando ela entrou, todos se calaram. Menosum idiota qualquer que deu um assobio. Ela o agarrou e o levantou. Kazuma entrou depois e se dirigiu ao bar, se sentando ao balcão e assistindo a cena com um sorriso no rosto. O homem que ela segurava era um brutamontes cheio de musculos, que estava chorando para que ela o largasse. Ela assim o fez e ele fugiu, chorando e gritando para sua mãe. Kazuma ria e gozava com os gigantes.

— Eu podia derrotar qualquer um cos os braços atrás das costas. -dizia ele, rindo alto.

Ela se sentava ao lado do jovem e pedia uma cerveja, asim como o jovem. Ela o olhou e abriu boca para falar:

— Como sabe quem eu sou? -ela perguntava ao garoto enquanto bebia a sua cerveja. Ele continua bebendo e dá um leve sorriso para ela. De seguida, falou para a garota:

— O seu sangue é o sangue de um Slark. Eu senti seu cheiro. Quanto ao seu primeiro nome, foi um palpite. -o garoto voltava a beber a sua cerveja. Acabava de beber e olhava para a garota. Ela o olhava de canto. O achava bonitinho. De seguida, voltou a falar para ele:

— Porque você veio falar comigo? O seu objetivo é me sugar o sangue, vampiro? -dizia ela em um tom de gozo, como se estivesse tentando enervá-lo. Ele se levantou, se colocou de frente para ela e a cercou com os braços.

— Meu objetivo não é o seu sangue. Meu objetivo é você. Quando eu te vi lá fora, eu me apaixonei por você. Apesar de nossas famílias serem rivais, eu acho que a gente se pode relacionar. Quer vir comigo? Aposto que se vai divertir. -dizia ele, um pouco corado. Ela ria com a frase dele. Achava-o ridículo. Aquela confiança que ele estava tendo com ela lhe dava tanto ódio, que ela o pegou pelo pescoço, levou os lábios ao ouvido dele e sussurrou.

— Eu não sou qualquer uma, querido. Procure outra garota para se divertir. -dizia ela com ódio profundo no olhar. O soltou, pagou a cerveja e saiu do bar em direção ao vilarejo, sem parar para falar com ninguém.Kazuma acabava a sua cerveja e deixava mais algum dinheiro de gorjeta no balcão. Sem dizer nada, saiu do bar e andou na direcção oposta à direcção que Katherina tomara. Ele sentia um ódio tremendo de si mesmo. Ele fizera asneira. Vários rufias que estavam no bar cercavam o jovem, com várias armas prontas para atacar o mesmo.

— Então, você pode nos derrotar com os braços atrás das costas? Vamos ver isso.

Eles avançavam sobre Kazuma, que estava parado, sem fazer nada, apenas deixava eles lhe baterem com todo o ódio que tinham. Kazuma estava ali, parado, se envergonhando perante mortais. Mais nada interessava. Ele perdera a sua razão de viver.Katherina ouvia sons de espanco perto dali. Não sabendo nem quem era, ela correu para tal local. Ao ver o loiro sendo atacado, se encheu de ódio. Não sabia que onde vinha, mas ela sentia uma necessidade estranha de protege-lo. Correu para onde os brutescos espancavam Kazuma, acertando vários com uma simples voadora. Ambos tentaram atacá-la, mas ninguém conseguiu. Com socos, pontapés, chutes e etc, ela acabou com todos eles em poucos minutos, e eles sequer encostaram nela. Todos estavam caídos, inclusive Kazuma, que parecia desmaiado. Ela correu até ele. Sabia que ele não seria morto com tais ataques, mas ele parecia desacordado. Se ajoelhou diante dele e segurou seu troco, abraçando junto a seu corpo.

—Kazuma, acorde! -dizia ela, enquanto o abraçava, preocupada.O garoto não a respondia. Ela o segurou nos braços e caminhou apressadamente até sua casa.Kazuma continuava desmaiado. Seus sentidos estavam completamente inutilizados. Ele não se apercebera de que estava sendo levado por Katherina.

Katherina corria com o corpo nas mãos. Entrou em sua casa e bateu a porta com um chute. Deitou-o em sua cama coberta com pele de urso e foi pegar alguns itens. Voltou com uma bacia cheia de água, ataduras, remédios e etc. Sentou-se na cama ao lado do corpo estendido e começou a limpar-lhe as feridas sangrentas.

—Céus. Onde você estava com a cabeça? Por que não se defendeu? -ela continuava o tratamento nas feridas dele.Kazuma acordava aos poucos e via Katherina ao seu lado. Ele olhava para o corpo e via todos aqueles ferimentos. Ele olha para Katherina com um pouco de vergonha.

— Estava com ódio de mim mesmo. Eu estava apenas planejando atacar logo que eles estivessem demasiado seguros, mas me dei mal. Perdi os meus sentidos. -ele baixava o olhar, com vergonha de si mesmo.

—Eles não são tão fracos assim! Você poderia estar morto agora, sabia? -disse, em um tom bravo e preocupado enquanto limpava as feridas do garoto. Depois de já não haver mais sangue, ela enrolou cada uma delas com um pedaço de atadura, mantendo todo o cuidado do mundo.Kazuma serrava os punhos e os dentes com raiva. Ao mesmo tempo, ele corava por ver Katherina a cuidar tão bem de si. Ele tinha vergonha de si mesmo. Não podia, como é claro, usar os seus poderes ali. Mas ele também tinha uma força descomunal. Ele olhava para Katherina com uma certa dúvida nos olhos.

— Katherina, porque está cuidando de mim? Eu não fiz nada para merecer sua piedade. Pensei que você odiava pessoas que se acham. Pessoas como eu.

—E detesto. Mas eu gosto de você. Como amigo, ta? Não entenda a mal. E eu jamais deixaria um amigo ser morto. -disse, ainda enquanto cuidava dos ferimentos.Ele tentava se levantar, mas as dores impediam-no de se mexer. Ele fazia mais um esforço e se levantava da cama, pegando a parte de cima de suas roupas e sua espada, Arcanyun Sword.

— Obrigado, Katherina. Agradeço por me curar e tal, mas está na hora de eu ir embora. Não quero te incomodar mais.

Puxou-o de volta e o tacou na cama. Cruzou os braços e se levantou. O olhou com um pouco de raiva e preocupação. Kazuma se deitava, uma vez que não tinha forças para resistir a Katherina naquele momento.

— Vai ficar aqui até melhorar. O que você pode fazer agora? Nesse estado, você não consegue nem se mover direito. Fique aqui enquanto eu vou preparar uma sopa de cogumelos para você ficar melhor. Fique aqui. -dizia ela com um olhar assustador. Ele adormeceu e começou a ter um pesadelo. Katherina preparava a sopa.

Passados uns minutos, ela despejousopa em um pote de barro e voltou para o quarto.Ao chegar no quarto, viu que estava dormindo e sorriu de canto. Sentou-se ao seu lado e cutucou a sua bochecha.

— Ei, acorde. A sopa está pronta.

Ele continuava falando enquanto sonhava. De repente, ele abre os olhos de sobressalto e olha para Katherina que estava ao seu lado, com um pote de barro. Corou e a olhou de canto.

— Você não ouviu nada, Katherina Slark. Entendeu? Não ouviu nada. Agora, essa sopa cheira muito bem. -dizia ele sem se importar com os risinhos da garota. Começou a comer, e deliciando com a sopa. Ele começou a contar, do nada, histórias de como tinha saudades de viajar. Ela lhe propõe se juntar a uma organização da zona chamada ODN.

— Claro que sim. Eu adoraria trabalhar com você. Só preciso ir no hotel da cidade para pegar minha bagagem. -ele olhava para Kath, enquanto uma brisa entra no quarto. Ela passou por cima dele, deixando-o extremamente corado, fechando a janela de seguida. Voltou a passar por cima dele e riu vendo-o daquele jeito. Kazuma terminava a sopa e ela recolhia o pote. O levava para a pia e o lavava, voltando para o quarto de seguida. Kazuma estava dormindo profundamente. Ela se sentou e colocou a cabeça dele no seu colo, acariciando o rosto dele. E passaram assim a noite toda.


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