A story before bed escrita por Blues


Capítulo 1
Missão de vida


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, eu tava meio doida e resolvi escreve isso depois de uma coisa que lembrei, então está ai, leiam e se divirtam. Comentem se poderem. eu pensei em fazer um book com essa historia mais ai depende né se der certo e houve pedidos eu faço. Vamos a leitura.PS: o nome da principal é por que eu gosto desse nome.



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Os pequenos saltos batiam ritmados no chão de um enorme corredor totalmente branco, os sons de metal da armadura se agitando pelo movimento dos braços ao anda chamava atenção de algumas poucas pessoas naquele corredor que a olhavam fazendo um breve comprimento e ela os correspondia cordialmente. Chegou ao fim do corredor, ficou em frente a uma enorme porta dupla branca com detalhes dourados, respirou fundo e logo a porta de abriu sozinha, ela entrou sem pressa analisando o local espaçoso, lá logo a sua frente atrás de uma mesa com alguns papeis estava um homem com uma armadura prateada com detalhes dourados assim como a dela, a barba um pouco grande e o capacete dourado impedia de vê seus cabelos, não se via seus olhos só da sua boca para baixo, pra ela aquilo era estranho e um pouco cômico.

–achas cômico? – ele perguntou a surpreendendo, a garota que aparentava ter 17 anos engoliu seco e logo encovou-se demostrando respeito, ele gargalhou fazendo um movimento pra ela se senti a vontade. – como foi sua missão?

–básica. A cumpri como me ordenou. Assim que a terminei vim diretamente ao senhor informa meu êxito. – o respondeu de forma calma e um pouco fria.

–Claro bom, acho que merece um descanso sei que não foi fácil afinal acompanhei sua missão daqui. – ela estava distraída com uma pequena sujeira na sua armadura e quando o ouviu dizer que viu sua missão se assustou e o encorou apreensiva.

–Toda?- questionou ainda não crendo.

–Toda. – confirmou e ela suspirou. – Fez um ótimo trabalho, não precisa se preocupa. – a porta se abriu novamente mais não sozinha, um homem com a barba para fazer e uma cara cansada entrou no ressinto com um senhor de baixa estatura, ambos se curvaram e encaram o homem atrás da mesa agora confuso e com raiva pela interrupção.

–Desculpe interrompe mais e aquele “problema” novamente. – disse o senhor ainda curvado.

–Eu não consegui, não dá, me perdoe senhor. – desse o homem de forma desesperada se ajoelhando. A garota os olhou pelo canto dos olhos curiosos.

–o que é esse problema? – o homem reconhecendo aquela voz levantou a cabeça a olhando sorrindo pela surpresa. A garota suavilisou a expressão séria que sustentava diante do olhar de seu conhecido.

–Um garoto, ele está se voltando para o mal, logo que nasceu seu anjo foi assassinado pelos servos do mal, todos os anjos que mandamos para protege o garoto voltaram e desistiram de cuidar dele. – Disse o baixinho senhor.

–por quê? – questionou afinal ainda não havia entendido o motivo maior daquele alarde.

–Ele não quer ser cuidado. Ele está sendo treinado por um deles.

–o que...- balbuciou –senhor? – disse para o homem atrás da mesa atraindo a atenção de todos naquela sala. – Posso descansa outra hora? –perguntou ajeitando melhor a espada que carregava na costa.

–Yuki... tem certeza que queres isso? –“Acabou de volta e já quer sair pra uma missão mais difícil, essa sim é competente” Sorriu com o próprio pensamento.

–Sim. – ela viu a barba se move demostrando um sorriso, andou até os dois e curvou-se brevemente. – posso? –perguntou apontando para a prancheta do “senhorzinho” que logo deu a ela, pegou lendo brevemente o relatório e soltou o ar. –Já vou indo, Bennett, pode informa a ele que vou demora mais um tempo para volta. – o homem sorriu entendendo o que ela quis dizer.

–Sim, Mas acho que ele não ficará feliz com a noticia.

–Também acho, então tchau comandante Miguel. – curvou-se para a mesa depois saindo do local de forma elegante com um pequeno sorriso.

–Não acho que ela conseguirá resistir uma semana. Apesar de ela ser ela. – o senhorzinho lamentava a vendo ir.

–Yuki é meio humana, capitã da divisão de treinamento dos anjos da guarda, é competente e nunca desistiu de nenhuma missão dada ou pedida pela mesma, ela é capaz – elogiou o homem. – também deve entender o lado dela, não é?

–Espero que você esteja certo. - o homem atrás da mesa sorriu ouvindo tudo.

–“Isso vai ser interessante” – pensou logo voltando ao que estava fazendo dispensando os dois que ainda estavam lá.

.

A garota andava distraída pelo telhado de uma casa olhando ao longe o tal garoto, ele vinha de cabeça baixa os olhos escuros de ódio e os punhos serrado, viu que ao lado dele estava um homem magro com vestias escuras e detalhes vermelho nela, ele sorria de forma torta e medonha com a mão no ombro do garoto, ele parecia mais novo que ela, chutaria 13 anos. Pegou a prancheta que estava em uma bolsa que carregava consigo e analisou as informações dele, de fato tinha 13 anos apesar de aparenta mais que isso, quem o visse daria 15,16 anos por ai, o homem pareceu finalmente senti a presença da garota que guardava de volta as informações na bolsa que trazia consigo.

–já mandaram outro? Que eficiência os bons tem – dizia deixando o garoto que não parou de anda pela rua indo algum lugar. As asas negras do ser que transmitia arrepios a garota se moveram o levantando voou em alta velocidade na direção da mesma, ela prontamente sacou a espada que trazia nas costas e com rapidez fez um corte no tronco dele que pela velocidade que empenhava na investida não teve tempo de muda sua rota pra se esquiva, ele caiu pela dor no telhado o rolando até sua beira, segurou na ponta da calha da casa pequena mais logo arregalou os olhos a senti um vento em suas costas e um vulto branco lhe desferi o golpe fatal em seu coração pelas costas.

–Não gosto de atingi o inimigo pelas costas, mas tenho pressa. Você escolheu um terrível caminho, o mal nunca vai vence ouviu?

–VAI SE DANAR SUA VADIA! – gritou ainda segurando na calha cuspiu um pouco de sangue e sorriu de forma torta. A garota bufou girando a espada agora irradiando no coração corrompido do ser escuro.

–Isso não foi legal. – tirou a espada que saiu límpida assim como estava antes de perfura-lo, ele caiu morto na grama do quintal da casa e seu corpo virou cinzas sumindo no vento, o mesmo vento que passou bagunçou os cabelos longos da garota, ela passou a mão em função de tira parte dele que estava na sua face, respirou fundo voltando ao telhado olhando para horizonte aonde o crepúsculo vespertino acontecia. Se distraiu na lutar e não viu aonde o garoto foi, se insultou pelo próprio erro e logo levantou voou para sair em busca dele, Não o encontrou mais lembrou da roupa que ele usava, era semelhante ao um uniforme escolar, o da sua escola, isso a fez refleti sobre sua vida lembrando que teria de volta para seu estado “HUMANO” logo, apesar de tudo ainda era somente uma adolescente.

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No outro dia logo pela manhã levantou cedo, fez sua higiene, se vestiu e saiu de casa indo rumo a sua escola para começa de fato sua missão, assim que chegou se encostou a uma pilastra da entrada, olhando todos que passavam por lá em busca do “garoto mau”, em suas mãos estava a prancheta com as informações dele aonde também tinha uma foto recente ela usava como referencia para encontra-lo no meio de tanta gente. Viu um garoto entra com o uniforme meio bagunçado os cabelos rebeldes e o olhar frio, ele mantinha as mãos no bolso e sustentava o olhar de raiva para frente. Yuki olhou “sua prancheta” e depois olhou o garoto, sorriu ao constata que realmente era ele, andou em sua direção e passou bem próximo a ele, nem gesto rápido o pegou pelo braço o puxando para longe da multidão de alunos do local, ele não ofereceu resistência até por que seria inútil visto que a garota parecia forte e decidida a algo consigo, aprendeu a nunca ignora uma garota que quisesse ele. Já longe das pessoas na parte lateral da escola atrás da biblioteca a garota o soltou e andou um pouco ficando em uma distância segura dele.

–Oi er...- pegou a prancheta confusa e logo terminou sua fala. - ...Rafael? Certo? – ele estranhou a prancheta da garota, aquela prancheta dourada parecia feita de ouro, ou banhada nele, devia valer muito dinheiro. Ela o olhou de forma analítica, olhos verdes água, pele branca como neve , cabelos escuros mais ou menos curtos partido e arrepiados para o lado.

–Sim gata, esse é meu nome, então me trouxe aqui por que quer ficar comigo? – a garota o encarou assustada e depois deu um tapa na própria testa.

–Realmente está corrompido.Um pervertido. – o garoto sorriu de canto se aproximando dela que recuou ao senti a aproximação perigosa, lhe faltou espaço visto que estava perto da parede, ele sorriu satisfeito analisando ela, devia ter a sua idade, óculos modernos os cabelos castanhos escuros presos em um coque mau feito, o uniforme perfeitamente arrumado somente por um detalhe estava fora do lugar a gravata que era padrão vermelha a dela era azul claro, olhos azuis em um tom diferente chegando a confundi com verde, assustada o encaravam. – O que está fazendo?

– shh... só estou fazendo o que viemos fazer.- se aproximou querendo beija-la mais ela o impediu com um chute certeiro na virilha. – ahhh – gritou e caiu na grama com as mãos na região atingida. – Sua maldita! Por que fez isso?

–Cala a boca ai oh corrompido e só me escuta. –falou nervosa antes bufou tirando uma fina mecha de cabelo de seus olhos sentou uma pedra próxima e o encarou, ele gemia de dor, mas parecia atento a ela. –Primeiro ponto não vim com a intenção de ficar com você te trouxe por outro motivo. Alias você não tem idade pra namora!- ele rolou os olhos e voltou a se contorcer.

–que mo-motivo- questionou ainda sentindo dor.

–Bom esse é o segundo ponto, meu nome é Yuki, sou líder da divisão de treinamento dos anjos da guarda, também sou comandante juntamente com meu parceiro de toda a divisão da guarda.

–você é uma anja da guarda? – ela afirmou com a cabeça e ele começou a ri. – quer mesmo que eu acredite nisso? – a garota suspirou se levantando, estalou os dedos e estava com sua real aparência angelical, os cabelos soltos até o quadril, sem seus óculos, uma armadura prateada com seus detalhes dourados, a roupa branca mais o diferencial era uma faixa em seu braço esquerdo e um brasão no peito do mesmo lado, ambos eram azuis claros como a gravata de seu uniforme, ela parecia mais velha uns 4 anos ou mais, sustentava uma expressão tediosa ao encara-lo.

–Agora acredita? – ele afirmou com a cabeça assustado. -Posso continua? – ele repetiu o gesto afirmando, ela estalou novamente os dedos voltando a aparência de estudante. – sabia que é famoso?

–Claro, todos me conhecem, principalmente as garotas. - Sentou-se no chão sorrindo de canto.

–é convencido...- falou de forma irônica e tirou um bloquinho de notas do bolso, começou a anotar algo e depois voltou a atenção pra ele bem séria.

–Você... eu fiz uma pequena pesquisa sobre você durante a madrugada. Não é famoso por bons motivos, é famoso por ser uma má pessoa - ela novamente pegou a prancheta virou duas paginas e ajeito os óculos no rosto. – Vandalismo, desobediência familiar, fala de respeito com as pessoas, Bullying, etc... – Ele se levantou rindo e colocou as mãos no bolso da calça jeans escura.

–é, esse sou eu mesmo, e dai senhora anja esquisita? Vai fazer o que sobre isso? – ele não teve tempo de continua sua ironia, pois ela rapidamente o segurou pela camisa e o prensou contra a parede da biblioteca.

–O que eu vou fazer? Vou te conserta. - falou de forma assustadora e depois o soltou contra o chão. O sinal tocou indicando a primeira aula, ambos de olharam com raiva, logo aquele contato foi quebrado pela garota que deu as costas a ele e saiu andando, mais parou por um estante não muito longe dele e disse – Me espera ao final do 5° horário na frente da escola se tiver duvidas. – e foi embora deixando o garoto confuso e raivoso no chão.

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Quem passa-se por aquela sala ouviria os gritos de raiva e algumas coisa sendo quebradas, juntamente de risadas de uma segunda pessoa.

–POR QUE ELA SAIU SEM AVISAR DE NOVO!NEM PASSOU AQUI PRA DIZER QUE VOLTOU E JÁ SAIU! – um homem de aparência cansada berrava com veracidade batendo na própria mesa, ele era um tipo incomum, alto, forte na medida certa, mas não era isso que o diferenciava, a pele leitosa faziam um contraste incrível com os cabelos negros de ébano, um pouco cumpridos bagunçados de forma perfeita e os olhos em um azul bebe brilhantes, esse sim era seu diferencial. Bennett fez o que prometeu, foi até o escritório que Yuki dividia com Erick e o avisou que tinha saído novamente sem previsão de volta. Erick se jogou triste e cansado na sua cadeira, suspirou estendendo o braço até pega um porta retrato em sua mesa, olhou a foto que a via com um brilhou de tristeza.

–Logo ela volta, você verá. – tentava consola o amigo, apesar de serem anjos a vida não era muito diferente de um humano, era como um grande quartel, ele eram saldado que cuidava do mundo humano e da proteção contra os avanços do mal chamado de varias formas mais para eles era apenas uma, Lúcifer.

–Fazem 2 anos que ela simplesmente saiu em uma missão se ajuda na guerra e quando volta some assim sem vim me vê...

–Na verdade, ela voltou da guerra há dois meses, mas assim que chegou recebeu outra missão e saiu as pressas. – Erick colocou a foto assustado de volta em seu lugar e olhou mortalmente para Bennett que sorriu de forma constrangida.

–Bennett...- rosnou o nome do amigo.

–Eu não te falei antes?- perguntou sorrindo de forma nervosa

–Não –falou entre os dentes.

–eu devo ter esquecido. - colocou o dedo na boca olhando o teto.

–Sai.

–o que?

–SAI DAQUI BENNETT!-gritou apontando para a porta, Bennett se levantou rapidamente e saiu de lá rindo, quando a porta se fechou, Erick ainda bufando pegou novamente a foto e a analisou corado. Aquela foto trazia boas lembranças, eram duas crianças com as roupas brancas meio suja de barro, a garotinha na foto abraçava com um dos braços o garotinho que sorria abertamente, os dois faziam “V” com os dedos a garota com a mão que sobrava e o garotinho com as duas mãos. Eram eles mais novos, a foto foi tirada quando se formaram anjos da guarda, logo após a um desafio de luta para saber que saberia lutar contra algum ser maléfico que se tenta corrompe a criança que cuidariam. – ah Yu por que você fica fugindo daqui... eu preciso fala com você sobre nós... – ele tocou carinhosamente ela na foto e depois a colocou no lugar assim que ouviu uma batida em sua porta.

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O garoto com as mãos no bolso estava em frente a escola, já havia batido o sinal do 5° horário á 15min e ela ainda não havia chegado.

–Não vim por que ela mandou, vim por que eu quis.- resmungava.

Batia o pé de forma impaciente com os braços agora cruzados vendo uma garota sai pelos portão de entrada e vim em sua direção.

–Está parecendo uma dondoca nessa posse batendo o pé.- comentou ao chega próximo a ele que desfez rapidamente o que fazia e sentou um banco próximo de lá. – Não, não. Vamos para outro lugar, aqui tem muita gente. – ela apenas começou a anda para algum lugar e ele se levantou depois de rola os olhos e a seguiu.

Caminhavam lado a lado, ele com as mãos nos bolsos e ela segurando as alças da sua mochila, se aproximaram de uma casa grande da onde saia um homem com seu cachorro pra caminha, o cachorro assim que botou os olhos em Yuki começou a latir fazendo ela Bufar e coloca as mãos nas costa como se protege-se algo.

–O que ta fazendo? -a questionou estranhando o comportamento dela.

–Odeio isso! - lançou um olhar provocativo pro cachorro e deu língua pra ele.Rafael soprou fortemente o ar rindo da atitude dela.

–Infantil. Por que está fazendo isso?

–o que? - perguntou voltando a presta atenção no caminho.

–se cobrindo assim - imitou-a cobrindo suas costas com os braços.

–ah... já viu o Filme cidade dos anjos?

–Talvez .Por que?

–Não estou certa se foi ai que vi mas o ator, o anjo sabe? diz que bebes e animais podem vê anjos.

–E? Perai acho que entendi.

–O cachorro pode me vê na minha verdadeira forma, eles geralmente se assustam com as asas. - ele a olhava fascinado, ainda não acreditando que ela realmente era um anjo, uma anja né?

–opa perai anjos não tem sexo!como você-

–Shh... perguntas quando chegarmos lá O.K. - ele bufou em resposta.

Chegaram a uma praça não muito longe dali, não havia muito gente, na verdade tirando eles só tinha um casal de velhinhos que passava com compras por lá e umas 3 crianças brincando no parquinho. Sentaram em um banco na sombra de uma árvore, afinal eram 4:40p.m da tarde.

– então...

–vamos lá faça as suas perguntas. –ela disse tirando a mochila e colocando no próprio colo, ele pareceu pensa um pouco o que perguntava primeiro.

–Ta bom agora sim.Como?

–como o que ? - indagou confusa.

–como você, tipo humana , você menina.

–como eu levo uma vida humana, e se eu sou humana, certo? ah e aquele papo de anjo sem sexo né?

–isso ai. – ele apontou pra ela rapidamente.

–Eu sou meio humana e menina. Próxima pergunta.

–como assim meio humana, olha já fui a igreja e ouvi sobre a bíblia e anjos mais nunca ouvi fala de um humano anjo. – tentava entender ela que apenas sorriu de canto.

–vou conta minha historia está bem?

–ta, se de pra explicar algo, não vejo problema mina.

–não. – disse rapidamente com certa raiva.

–não o que?

–não me chama de mina, eu tenho nome.

–aé, qual era mesmo? Juzefina? Claudislene? Yula, né- a cada nome uma veia na testa dela pulsava de raiva.

–é Yuki, seu quadrupede.

–quadrupede?

–aff,Olha aqui eu vivi a muito tempo atrás ta bom, acho que era na idade media, ou idade das trevas como vocês costumam fala, aquela época era bastante escura, errada, e assustadora, por alguns lados, outros foi boa mais acho que foi só pela ajuda na desenvolvimento da cultura e blá blá blá, naquela época eu era uma criança que se tornou órfã ainda bebe, me criei nas ruas como dizem mas, eu ainda mesmo sendo uma sem aonde cair morta honrava minha vida de forma puramente dócil e educada, eu tinha pouco mais de 5 anos quando aconteceu tudo, eu encontrei um garoto no mesmo estado que eu e então começamos a nos ajuda a sobreviver, um dia ele ficou doente, eu pedi ajuda a igreja, as pessoas nas ruas, pedi ajuda a todos e ninguém me ajudou, por que ajudariam né. – ela suspirou triste e reparou que ele prestava bastante atenção a historia. – ele estava piorando e depois de 3 dias eu não sabia mais o que fazer, ambos estávamos com fome e cansaço sem alternativa, depois de sair novamente em busca de ajuda agora no caso comida, um mercador me negou um pão, eu estava desesperada e em meio a isso fiz o que não queria, enquanto o mercador se distraiu eu peguei um pão da prateleira e saiu correndo, ele gritou correndo atrás, consegui despista-lo e chega aonde meu amigo estava, eu tirei um pequeno pedaço pra mim e dei o resto a ele já que precisava de mais energia que eu, estávamos salvos por breves 20min, o mercador me encontrou e vendo meu amigo ainda comendo o ultimo pedaço do pão castigou nós dois, apanhamos e ficamos a beira da morte, foi então que quando desmaie de dor sonhei que estava em um lugar iluminado cheio de gente bonita – ela deu um breve risada, tirando uma do Rafael também- Um homem me levou a um lugar que parecia um santuário, e lá um cara chamado de filho de deus me tornou uma anja.- o garoto ficou com uma expressão triste nos momentos difíceis da historia e no fim confuso. Ela vendo aquilo, pegou seu bloquinho de notas e escreveu mais uma coisa nele antes da próxima pergunta.

–Perai, não entendi, você morreu?

–não seu mané, me tornei meio imortal. - disse como se fosse obvio.

–hã?

–me tornei uma anja, tenho minha vida humana normal, talvez nem tanto, olha eu envelheço muito devagar tipo naquela época eu tinha 5 anos, agora tenho 17.

–17 anos? Quer mesmo que eu acredite.

–eu não aparento não é? – ela dizia com um sorriso de canto, e fez uma posse de modelo. – isso tudo são produtos Ivone.

– Vou fingi que não ouvi isso. – ela gargalhou e colocou a mão no ombro dele o olhando fixamente.

–Eu tenho 17 anos realmente, só não aparento por que sou assim mesmo, baixinha e minhas roupas esconde meu corpo real. Agora faça sua próxima pergunta. – ela o largou, se levantou e andou até o pé da arvore, jogou a mochila lá deitando a usando como travesseiro. O garoto a observo fazendo tudo e depois arqueou a sobrancelha . – Vai, me interrogue.

–Sua missão é cuida de mim? - perguntou depois de pensa um pouco.

–sim. - "Ainda não realmente." pensou "vai depender de você"

–Por que?

–aff, por que sim ué.

–explica!

–TÁ, chatice.- resmungava. –olha garoto, meu trabalho como eu já disse é ser anja da guarda, sabe o que é isso certo?

–é a bobagem que os pais falam para os filhos, que temos anjos da guarda e que eles nos protegem. –debochava e ela sorriu falsamente para depois volta com uma expressão séria.

– Não é bobagem, havia um anjo cuidado de você, mais não era um anjo dos nossos, era um servo do mal.

–tipo, o capiroto.

–é, por que vocês chamam assim? Nunca entendi. – se apoiou nos cotovelos o olhando confusa.

–Não sei também.- deu nos ombros. Ela se jogou novamente na sua mochila e ficou olhando o sol passando pelos galhos que se agitavam na brisa.

–Aonde eu estava mesmo?...

–Anjo do mal.

–ah sim, ele estava cuidado de você-

–Já disse isso.

–Cala a boca e escuta moleque! –ralhou com ele que bufou em resposta.

–Ele cuidou de você por isso é assim, quando uma criança nasce um anjo é mandado para cuida dela até que ela envelheça e morra, mas quando você nasceu por algum motivo um dos servos do mal matou seu anjo da guarda e começou a “cuida de você” e matava todo e qualquer anjo dos nossos que fosse mandado para retomar o lugar de guarda. Um dos que saiu vivo e voltou era meu amigo, e depois de volta das linhas de frente da guerra e ouvi sobre você e a perda dos meus alunos, vim eu mesma cuida dessa palhaçada.

–Hey! Eu não sou palhaço.

–Estava me referindo a situação! Mais você eu não sei se é palhaço ou não, com essa atitude de idiota, nunca se sabe.

–vai se ferra!

–hum, próxima!- fingiu não esculta.

–hupf, já entendi que é humana e Anja mais como cuida das pessoas?

–Eu envelheço devagar, e também cuido geralmente deles a distancia como segue o regulamento.

–Regulamento?

–Sim, anjos da guarda não devem se envolve com humanos então deve se cuida deles a distancia sem ser visto, somos como a luz, está em todos os lugares mesmo que minimamente, mais sempre estamos iluminando e os guiando pelos caminhos da vida, mais por você ser um caso especial, eu me mostrei a você.

–como estuda? - ela soltou um muxoxo.

–Estudando oras, vou a escola normalmente como qualquer adolescente.

–Com o passar dos anos ninguém percebe?

–Não. Sou tipo um ser invisível, meu histórico consta meus dias escolares e tal, mais eu sou como um ser inexistente, as pessoas me veem mais logo eu sou esquecida das suas memorias.

–Tem histórico escolar desdá idade media?

–Não. Depois que me formo no ensino médio e faço faculdade minha vida recebe um botão de reset e eu mudo de cidade pra uma nova vida.

–Por que estuda se não precisa?!- questionou como se ela estive-se fazendo a coisa mais idiota do mundo.

–Acho interessante, ter uma vida comum, levo a vida assim mais sempre não se esquecendo do meu trabalho.

–Quantas faculdades já fez e se envelhece devagar como fez faculdade? – ela sorriu ainda olhando os galhos se movendo com os ventos e novamente tirou o bloco do bolso do terninho escola e escreveu novamente algo depois guardando. Rafael já havia percebido isso e estava cada vez mais confuso.

–Faculdade fiz de muitas coisas, a ultima foi de arquitetura. Eu uso isso aqui oh- se sentou animada mostrou um relógio de bolso prateado, nele tinha o mesmo símbolo na armadura que usava mais cedo. – ele envelhece minha aparência para eu parecer mais velha. – ela o abriu e girou o ponteiro maior, logo ela começou a ficar mais velha, primeiramente cresceu alguns centímetros e o cabelo ficou maior, estava na aparência de como se “transformou” em anja, depois em forma mais adulta, e parou antes de fica velha regressando o ponteiro até volta a aparência de 14 anos. Ele olhava impressionado, aquilo era incrivelmente surreal.

–Quantos anos agora?

–14 anos. Uso essa idade por causa da serie que curso agora, mais minha real aparência é a de 17 anos, a que viu quando estava de armadura.

–Tem família? - foi com o olha para o céu, vendo as nuvens passando

–Não, eu moro em uma casa colonial nos arredores da cidade.

–só?

–só.

–Nunca pensou em Ter uma família? tipo você envelhece com o relógio, podia forma uma família e viver bem e quando chega-se a hora voltava a sua aparência e sua vida de anja. - seus olhos se tornaram tristes e sombrios , e ela sorriu triste como se lamenta-se muito por algo.

–Isso seria cruel sabia?

–Seria? - não percebendo ela continuou a olha o céu distraído.

–Pra mim, pra eles seria...Eu formaria uma família e quebraria minha jura e regra de não se envolver amorosamente ou de qualquer forma com um humano, eu perderia meus poderes e não poderia voltar, talvez tive-se uma vida feliz, talvez uma vida desgraça por um problema e no fim morreria de forma egoísta por somente pensa em mim, na minha escolha de ficar humana. E se eu ainda pode-se volta e no fim veria meu marido morre e meus filhos envelhecerem e morrerem e os filhos dos meus filhos entende a dor que seria? - Ele a encarou entendendo se raciocínio e ela desviou o olhar deixando uma lagrima cair, se repreendeu por isso mentalmente "Nada de emoções humanas Yu se recomponha!" a verdade e que já havia pensado nisso diversas vezes, mesmo sendo meio humana vivia mais como anja por não se importa muito com sua vida humana, ter amigos humanos, envolvimentos amorosos ou uma Família.Sua vida era inteiramente voltada para suas missões e somente o que fazia como humana era estudar.

–E o garoto?

–Garoto? Que garoto? - Limpou discretamente a lagrima e voltou o olhar pra ele.

–O da sua historia. O que aconteceu depois? – ele parecia realmente curioso e aquilo a divertiu.

–Gosta de ouvi historias Rafael?

–Fala logo! - se exaltou.

–hupf, cara como você pode ter um nome nobre assim e ser um mala? - queixou-se coçando brevemente a cabeça.

–Responda logo.- ele falou mais enérgico e ele deu língua pra ele.

–O garoto morreu.

–morreu?

–Ele se tornou um anjo também mais pela doença e a surra que levamos, ele não resistiu. Hoje em dia ainda o vejo ele é a pessoa que junto comigo treina os anjos da guarda novatos.

–hum... – ele pareceu ter entrado em seus próprios pensamentos pela cara que fazia. Rafael começa a encaixa cada peça daquele quebra cabeça e organiza todas as informações, Ela é uma humana que se tornou anjo quando criança por motivos nobre, vive desdá idade media e envelhece muito devagar, estudou muito e tem um relógio que permite envelhecer para que possa continua “brincando de ser um humano normal”. –já cuidou de mais crianças?

–só uma a muito tempo.

– que fez nesse tempo sem o seu trabalho?

–treinei os novatos e fiz missões de ajuda. – missões? Lembrou que ela disse que voltou de uma missão de guerra.

–Sua ultima missão, a de guerra, o que é essa guerra?

–Infelizmente não te posso conta isso Rafael. – uma nova peça no quebra cabeça mais ela está perdida. Como termina-lo então? Agora não fazia ideia. Um vento forte bagunçou seus cabelos e vestias o assustando por ter sido tão repentino, olhou ao redor a procura dela, que estava em pé, séria com as mãos no bolso do terninho, olhava em sua direção. Rafael a encarou deslumbrado, o coque de antes estava desfeito e o vento agitado bagunçava seus cabelos, o céu começou a escurece, e logo se vi que começara a chove. -Vamos! – ordenou e seguiu correndo até a frente de uma loja perto da praça, a loja estava fechada e eles sentaram na frente dela que tinha uma cobertura.

–Que repentino... - comentou e ela mantinha a expressão séria olhando a chuva cair fortemente.

–Você acredita em mim?

–o que ? por que isso agora?

–Responda, acredita? confia em mim? - ele a olhou atordoado por um tempo, se encaravam os dela se encontravam sérios, os dele confusos, Longos 5 min apenas nisso, muito tempo pra um encara de duas pessoas que nem se conhecem realmente, 5 min é muito tempo, tempo esse que nem viram passar.

–Acredito.Eu acredito e confio em você - Afirmou por fim a olhando com certeza nas próprias palavras.

–Rafael.– pronunciou o nome dele com Firmeza, ela se levantou e ficou de costas pra ele, tirou o relógio do bolso e olhou a hora.- Eu serie seu anjo da guarda. Irei protegê-lo e guia-lo pelos caminhos da vida. - pronunciou com convicção, Não havia ninguém lá por perto, e agora só se ouvia o som da chuva caindo, aquilo assim de forma inesperada o assustou um pouco, ela disse que cuidaria dele a partir daquele momento, mas ainda não sabia se queria aquilo, não sabia como seria dali pra frente, nem o que faria amanhã ou depois, Nunca chegará a acredita em anjos ou deus, sempre achava que somente ele cuidava de si próprio até seus últimos dias, e do nada uma garota diz que cuidará dele. Ela se virou pra ele vendo a expressão confusa e assustada que fazia aquilo fez seu coração esquenta-se e em resposta sorriu e estendeu a mão a ele. –Eu prometo cuida de você. Aceita?

Rafael não sabia o que fazer então fez tudo por puro extinto, estendeu a mão e pegou a dela que o ajudou a levanta, ficaram de mãos dadas em comprimento, ambos se encarando com sorrisos mínimos. A partir daquele dia a vida dos dois não foi à mesma, saíram de rotinas confusas para uma de luta e sentimentos. Ela nunca deixou de cumpri a promessa que fez a ele até hoje.

.

–Vovô, adorei essa historia, conta outra!

–Não, agora é hora de dormi Elizabeth. – dizia o velho senhor de olhos verde água ajeitando o coberto na pequena menina, deu um beijo estalado na testa dela que fecho os olhos e dormiu. O senhor saiu sem fazer barulho do quarto e quando fechou a porta olhou para o lado e viu uma garota de 18 anos com os olhos azuis, encostava-se à parede o olhando sorrindo de canto com os braços cruzados.

–Ela dormiu?

–Sim. Por que está dessa forma? - observou ela de armadura sorrindo.

–Gosto da minha forma de anja - ela tirou o relógio do bolço o segurando pela corrente deu um peteleco nele o fazendo gira.

–Desculpe Rafa, mais...

–É eu sei...minha hora não é? - falou tristemente voltando o olhar para a porta da neta.

–É.- ele não disse mais nada, foi direto para o quarto e deitou para dormi pela ultima vez , agora pra sempre. Abriu os olhos e estavam em pé ou lado da própria cama, sua aparência era da época do ensino médio, sua época mais feliz, quando percebeu que amava ela, aquela maluca agora com a mão estendida na sua direção sorrindo. O amor proibido que gerou muita confusão e a quase expulsão dela do céu, ela sacrificou seu sentimento para manter a promessa que fez a ele.Protege-lo até o Fim, como esta fazendo agora. Ele pegou na mão dela e ficaram se encarando como na primeira vez que se conheceram e selaram sua promessa, ambos sorrindo sabendo que aquele era o fim de tudo e antes de leva-lo disse a frase que guardou durante esse tempo todo.

–Dever comprido, Fim da missão.

–Fim-


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lê, até a próxima.



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