The Selection - The Future escrita por Eery Assaerdna


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, mas é que eu estava ''Vai Brasil!''. E ok, estava sem ideias também, hahaha. Prometo que os próximos capítulos vão ser maiores... Boa leitura!



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Mal dava para acreditar que tudo aquilo já tinha acontecido e o sol ainda estava brilhando. Parece que passou uma eternidade o meu quase sequestramento e agora estamos aqui, no jardim do palácio vendo May e Gerad brincarem de bola.

Maxon estava ao meu lado, mas quando olhei, ele já tinha ido atrás das crianças. Um sorriso surgiu de repente em meu rosto. Eu teria ido junto se não estivesse mal ainda, afinal eu pulei de uma janela bem alta porque um homem apontou a arma para mim. Nunca pensei que um dia isso pudesse acontecer, sempre via as coisas na televisão e pensava que jamais iria acontecer algo comigo. Mas quando você menos espera, acontece.

Lucy se levantou do banco onde estava sentada ao lado de Aspen e saiu passando as mãos sobre meus ombros. Sorri e fui em direção a Aspen e me sentei no banco.

''Sinto muito pelo que aconteceu hoje. Eu e outros soldados estamos fazendo de tudo para achar esses homens.'' ele pôs a mão sobre a minha coxa. Dei um pulo, pois ele colocou como se estivesse dando um tapa. ''Desculpe.''

''Não sei se é uma boa ideia ir atrás, bom, eles são perigosos.'' disse. ''O que temos que ter em mente agora é como vamos para-los.''

Aspen não respondeu. Talvez estivesse pensando na resposta. Mas ele não respondeu depois também, apenas ficamos em silêncio. Avistei Lucy chegando e me levantei antes que ela ficasse incomodada, até porque é claro que ela iria querer sentar ao lado de Aspen. Então caminhei até Maxon, May e Gerad, que ainda continuavam brincando.

''Ei, posso brincar também ou Maxon ocupou meu lugar?'' brinquei. May e Gerad começaram a rir.

''Jamais conseguirei ocupar o seu lugar, meu amor.'' disse Maxon me puxando pela cintura para me dar um beijo.

''Eca!'' Gerad escondeu os olhos para não ver mais o beijo. Eu era assim quando criança também, mas mal sabia o quanto um beijo era bom e significava tanto.

De repente:

''Fogo!''

Era a voz da minha mãe. Olhei para trás com pressa e lá estava ela, bem longe do jardim, mas com uma enorme colher na mão gritando fogo. Não me assustei, porque ela estava logo ali e bem. Mas como assim fogo?

Todos nós corremos em sua direção, preocupados. May foi a primeira a chegar, mas pedi que ela e Gerad ficassem com mamãe lá fora, caso fosse algo muito grave, eles não iriam se machucar.

''Socorro!'' alguém gritava enquanto tossia ao mesmo tempo. ''Me ajudem...'' já não conseguia nem gritar mais.

Não sabíamos onde era o fogo, então seguimos o caminho pelo cheiro de queimado. Descobrimos que era na cozinha, e levei um grande susto quando vi Paige jogada no chão de bruço.

Paige era a garota que encontrei na rua quando estava fugindo de rebeldes que estavam em frente a casa de Georgia. Na cozinha, Paige mal conseguia respirar. Lucy correu para chamar a ambulância e o corpo de bombeiros, enquanto Maxon e Aspen foram resgata-la. Nós levamos ela para o salão principal, onde havia um sofá enorme. Eles deitaram ela lá.

''Alguém acorde ela, rápido!'' gritei desesperada.

Maxon e Aspen foram juntos e bateram a cabeça com tudo. Eu estava realmente preocupada, mas não teve como não rir.

''America! Pare de rir e vá chamar o soldado Avery!'' pediu Aspen. ''Ele saberá como acorda-la.''

Eu não sabia onde estava o soldado Avery. E provavelmente demoraria muito para encontra-lo naquele enorme palácio. Estava torcendo para que ele aparecesse de repente, mas eu não tinha muita sorte.

Subi as escadas correndo. Se eu estivesse com um vestido grande e volumoso, talvez isso não seria possível. Alguns soldados estavam no corredor parados, olhando para as paredes. Tentei avistar Avery, mas ele não era nenhum daqueles.

''Posso ajudar, Majestade?'' era o soldado Mark.

''Você viu o soldado Avery? É urgente!'' falei tentando ficar calma.

''Desculpe, mas não o vi.''

Agradeci de qualquer forma e comecei a abrir todas as portas daquele corredor. Ali ficavam os quartos de todas as criadas, algumas dormiam no mesmo cômodo com duas ou três criadas. Eram muitos quartos, mas também muitas criadas.

Quando cheguei no último quarto, já decidida que não acharia o soldado Avery tão rápido, abro a porta com tudo e murmuro um Droga! enquanto cruzo os braços. Eu estava com a cabeça baixa, mas consegui ver quatro pés no chão. Levantei a cabeça devagar, e lá estava Anne grudada ao corpo do soldado Avery.

''Meri, desculpe! Meu Deus, que vergonha...'' comecei a rir.

''Está tudo bem, só preciso urgentemente do soldado Avery.'' falei. ''Aspen disse que o soldado sabe ajudar pessoas que estão desmaiadas. Aconteceu um pequeno acidente na cozinha e Paige está desacordada.'' expliquei.

Avery assentiu envergonhado, e saiu correndo do quarto para cumprir minha ordem. Olhei para Anne novamente e ela estava muito vermelha, não tinha nem como explicar a vergonha que ela estava sentindo só de olhar para seu rosto.

''Anne, está tudo bem.'' puxei ela para se sentar na beirada da cama. ''Você está aqui no palácio para trabalhar...'' os olhos dela se encheram de lágrimas. ''Mas eu sei que é difícil ficar presa aqui sem dar alguns beijinhos.'' nós duas rimos. ''Está tudo bem!''

''Obrigada, Meri...'' ela soluçou um pouco. ''Você é mesmo um amor de pessoa.'' Anne me abraçou. ''Prometo que irei fazer isso novamente só quando estiver em horário vago. Sabe, acho que estou apaixonada.''

''E isso é ótimo!'' alegrei. ''Apenas saiba organizar o trabalho e o soldado Avery. Vocês estão namorando?'' perguntei, curiosa.

''Sim, estamos!'' pude ver a felicidade em seu rosto. E a vermelhidão já tinha saído.

''Anne... Isso é maravilhoso. Espero que vocês sejam muito felizes juntos!''

''Muito obrigada, Meri!'' sorriu.

Depois, disse para ela que precisariamos descer para ver se estava tudo bem na cozinha e com Paige. Agarrei o braço de Anne para deixa-la mais tranquila e descemos juntas. Maxon, Aspen e Avery já tinham conseguido acordar Paige.

Soltei a respiração com força, pois fiquei muito calma. Eles estavam abanando o rosto de Paige para que ela pegasse ar com facilidade. Ela estava acordada, mas estava chorando e pedindo desculpas. Acho que tinha sido ela que fez com que a cozinha pegasse fogo, e por isso devia estar com medo de ser demitida.

''Paige, como o fogo surgiu?'' me aproximei.

''Não me lembro. Acho que desmaiei antes!'' tentava falar.

''Mas se você desmaiou antes, como que a cozinha pegou fogo? Você estava fazendo alguma coisa?''

''Não!'' ela quase gritou. ''Eu estava apenas cortando legumes antes de fazer qualquer outra coisa no fogão.''

''Isso não faz sentido.'' disse Maxon.

''Rebeldes.'' depois dessa palavra que Aspen disse, tudo fazia sentido.

Em seguida, os bombeiros chegaram perguntando onde era o fogo. Disse que era na cozinha e eles foram lá fazer seu trabalho. A ambulância chegou junto e fez um pequeno tratamento nos braços de Paige que estavam queimados. Mediram sua pressão e deixaram-a repousando.

...

Estávamos eu, Maxon, Aspen, Lucy, Anne e o soldado Avery dentro do escritório do palácio. Depois do corpo de bombeiros e a ambulância terem ido embora, nós todos fomos discutir sobre o acidente na cozinha. Aspen disse apenas uma palavra que fez tudo fazer sentido, mas ainda tínhamos um quebra-cabeça de 500 mil peças para montar.

''Paige não se lembra de nada e ela não tem culpa. Eles devem ter entrado pela janela e feito ela desmaiar pelas costas.'' eu disse.

''Majestade, isso só piora tudo. Afinal, se eles entraram mesmo, devemos reforçar os soldados que ficam na parte de fora do palácio.'' Avery deu sua opinião.

''O soldado Avery tem razão. Se eles entraram, os soldados não viram ou deixaram. Isso é um absurdo!'' Maxon estava indignado com tudo aquilo.

''Um absurdo mesmo, são nossas vidas que estão em jogo. Eles são capazes de qualquer coisa.'' se preocupava Aspen.

Como eu já havia pensado, os rebeldes tem muita coisa planejada, pois nós somos o grande alvo deles. Penso que eles planejaram essas coisas bem antes dessa última seleção. E agora, temos que deter eles de uma vez por todas. Devemos pensar em algo que eles nunca mais façam conosco, menos fazer o que eles querem.

''Mas e se nós fizermos o que eles querem? Não iriam parar?'' Lucy perguntou.

''Se fizermos o que eles querem, os rebeldes pensarão que Maxon irá aceitar tudo o que eles pedirem e não vão nunca deixar a gente em paz.'' expliquei. Ela concordou.

''Meri tem toda a razão. Mas como vocês pretendem dete-los? Estou com tanta raiva, alguém devia acabar com eles!'' Anne bateu na mesa com tanta força, que fez minha cabeça ter uma grande ideia.

''É isso... Anne você acabou de dar uma grande ideia!''


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem, recomendem, acompanhem e tudo o que puderem fazer CASO tenham gostado. Até o próximo! :)



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