A Realeza escrita por MistressBones, MisterBones


Capítulo 5
A Preparação


Notas iniciais do capítulo

Nossa 1 ano sem postar capítulos. Até eu estou chocada :O
Me perdoem por favor, mas comecei faculdade e tava tudo enrolado.
Mas agora eu me organizei um pouco e escrever é minha nova terapia então pretendo postar uma semana sim uma semana não pra dar tempo de preparar os capítulos.
Mais detalhes na pagina que eu criei para nos comunicarmos https://www.facebook.com/fanficarealeza curtam
Obrigada pela compreensão, boa leitura.



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Os dias se passaram e America ainda não havia me perdoado completamente. Falava comigo apenas o necessário quando estamos sozinhos; trancava ambas as portas do quarto quando ia dormir e durante o dia se trancava no Salão das Mulheres para os preparativos do casamento com sua mãe, Marlee e Silvia.

Eu sentia sua falta. E o pior é que eu não sabia o que fazer, pois não era minha culpa o que Kriss havia feito.

Após uma semana nessa situação eu decidi tomar uma atitude. Sabia por meio de Silvia que o casamento deveria acontecer daqui a três semanas. Precisava falar com America.

Pedi a um guarda que ficasse no Salão das Mulheres e quando elas estivessem para terminar que me avisasse imediatamente, e assim que ele fez isso eu me desculpei com Stavros a quem eu passava o plano de eliminação das castas e desci correndo as escadas para a porta principal do palácio, onde America se despedia da mãe com um abraço.

– Obrigada pela ajuda mãe. A costureira virá na sexta, não esqueça de avisar May e Kenna para provarem os vestidos e peça para ela trazer Astra. Mal posso esperar para ver ela naquele vestidinho. - Elas deram uma risadinha segurando as mãos uma da outra.

– Pode deixar querida. E o alfaiate? Já falou com Maxon? - Sua mãe perguntou. - Precisamos ver isso logo…

– Eu sei mãe. Vou falar com ele hoje. - America virou o rosto neste momento e nossos olhares se encontraram.

A ultima vez que havia a visto fora no jantar de ontem a noite, mas parecia um ano.

– Ah! Olha ele ai. Maxon querido, como vai? - Minha sogra perguntou ao se aproximar e me comprimentar.

– Estou bem. E a senhora?

– Bem também. Espero que aprove os novos docinhos que serviremos na entrada e que não se importe com a mudança. America disse que você gostou tanto do outro.

Eu não havia provado docinho nenhum, nem sabia da existência deles porque minha futura esposa se recusava a falar comigo, até mesmo para me atualizar de nosso próprio casamento.

Olhei para America e ela estava quase tão vermelha quanto seu cabelo.

– Sem Problemas, senhora Singer. Tudo o que America quiser. Tenho certeza que a nova escolha é tão boa ou melhor quanto a anterior. - Disse sorrindo. Eu sou bom nisso.

– Bem vou deixar que America o atualize. - Ela sorriu para nós dois. - Me avise quando posso trazer Gered e James para os ternos. Toda vezes que saiu Gered faz um escândalo para vir também, assim como May. - Rimos.

– Que tal na sexta? - Digo aproveitando o gancho. - Assim todos provamos juntos.

– Perfeito. Até sexta queridos. Boa noite.

Ela se foi.

Me virei para America com as mãos atrás das costas e ela me olhava encabulada.

– Será que posso ter uma conversa com minha noiva? - Pergunto o mais gentilmente possível.

– Tudo bem.

Caminhamos de braços dados em silencio até nosso branco no jardim. America se senta em uma ponta e eu em outra, mas seguro sua mão.

– Querida, eu…

– Posso começar? - Eu não esperava por isso.

– Claro.

– Me… - Ela suspira. - Me desculpe. Eu fui ciumenta e insegura, Eu só… Não consigo mais imaginar você beijando outra pessoa.

Eu tinha certeza que minha boca estava ligeiramente aberta, e isso se confirmou quando America a fechou pra mim. America dificilmente admitia que estava errada; não antes de discutirmos e eu dizer que estava errado primeiro. Ela riu e continuou.

– Eu sei. Mas eu estava chateada pelo que aconteceu e acho que ainda estou. Acho que você poderia ter impedido de alguma forma e… Tudo o que vem na minha mente é o primeiro beijo de vocês e como você a levou para o quar...

Minha boca caiu pela segunda vez.

– O que? Como assim? Você viu?

– Sim. - Ela suspirou novamente. - Eu vi e aquilo me doeu muito Maxon e até hoje fico imaginando o que fizeram no quarto… - Sua voz estava sumindo.

– Não aconteceu nada America! Eu sai de lá uns 20 minutos depois.

– Vinte minutos é bastante tempo… - America disse ainda olhando pro lado.

– Mas não fizemos nada, só...nos beijamos. E depois eu percebi que ela não era a ruiva que me tirava do serio e fui embora.

Ela deu uma risadinha.

– Depois que eu descobri que Kriss era uma rebelde achei que ela estava aqui apenas pela causa dela, mas ela estava por você também. Queria governar ao seu lado. E ainda esta lutando por você.

– Mas eu não America! Eu amo você e escolhi você para minha vida e para governar ao meu lado. Eu nunca esperava aquela atitude de Kriss, ainda mais no meio de uma festa. Quando disse a ela que iria escolher você ela riu e disse que já sabia, por isso pra mim estava tudo bem.

America riu e apertou minha mão.

– Dizer que sabia não é o mesmo que dizer que entende ou aceita, amor.

Puxei-a para mais perto até ela estar quase no meu colo.

– Adoro quando me chama assim. Me desculpe por ter te magoado, OK? - Ela assentiu sorrindo. - Agora vamos esquecer isso.

Nos beijamos e nesse beijos tento lhe mostra o que reservei apenas a ela, só ela que beijo assim e sempre vai ser.

Apenas nossos lábios combinam tão perfeitamente. Apenas seu corpo se encaixa tão bem ao lado do meu, como se fosse feito para ficar á, onde ficaria para sempre. Apenas America me faz sentir algo tão especial apenas com um beijo.

Nos afastamos depois de alguns minutos e sorrimos um para o outro. America pega meu rosto em suas mãos com carinho.

– Eu te amo, Maxon.

– Eu te amo, America.

Beijo sua testa. E ela se levanta me oferecendo sua mão.

– Agora noivo, acho que você tem docinhos de entrada para provar, e bolos, canapés, champanhes, vinhos e conhaque, tem que ajudar a por em ordem os convidados… - Ela contava nos dedos.

– Espera ai, sou novo nisso. Vá com calma. - Digo rindo.

– Pois é. Acha que planejar casamento é fácil? Vai descobrir que governar um pais é bem mais simples.

Gargalhamos enquanto nos caminhamos de mãos dadas para o Salão da Mulheres.


§

No decorrer da semana, America me atualizou dos preparativos do nosso casamento. Havia muitas coisas, mas ela parecia estar lidando bem com tudo.

Nos casaríamos como príncipe e princesa e logo após a cerimonia de casamente haveria a cerimonia de coroação. America disse que queria um casamento simples, eu disse que poderia ser tão simples quanto um casamento da realeza pode ser.

Durando um almoço, America me explicava mais coisas. A costureira e o alfaiate já estavam no palácio e estávamos a espera da família de America.

– Não quero muitas flores e nem muito colorido. Silvia arranjou floristas maravilhosos, mas todos querem transformar nosso casamento em um jardim em algum ponto. - Rimos.

– Você deve ser especifica no que quer querida, ou eles sempre iram lhe apresentar o mais espalhafatoso e extravagante porque acham que é o que você gostaria. - Levanto meus olhos da lista de convidados que estava preparando e lhe dou um sorriso.

– Mas eles não deveriam me perguntar primeiro?

– Hum. - Realmente não sabia. - Não sei. Porque não expõem essas coisas a Silvia. Tenho certeza que ela lhe ajudaria com isso.

– Silvia não aprova algumas de minhas escolhas. Acha tudo simples demais para um casamento real.

– Ela não tem que aprovar amor. É nosso casamento. Diga o que quer e ela tem que te ajudar.

– Acho que é difícil ela me ver como… - America parecia não saber a palavra.

– Autoridade? - Tendo ajudar.

– Isso.

– Quer que converse com ela?

– Não, Maxon. Tenho que saber lidar com isso.

– E tenho certeza que irá conseguir. É que você acabou de sair da seleção, e fala toda gentil, ou talvez você esteja tão acostumada a esperar as ordens dela, que espera sua aprovação.

– É. Deve ser isso.

– Relaxe, em breve você vai se dar bem com tudo. - Escrevo o ultimo nome na lista. - Pronto. Acabei. - Passo a lista para America e volto a minha refeição.

Ela observa os nomes, ri de alguns. e então me olha desconfiada.

– Daphne?

– Sim. Eles são aliados.

– Você não colocou corte francesa como nos outros países. Colocou Daphne. - Ela levanta uma sobrancelha e ri.

– É costume. Ciumes?

– Na verdade estava só brincando. - Ela sorri.

– Sabe que dei um fora nela para ter a chance de conhecer você?

– Ótima escolha majestade. - Rimos.

Expliquei a America alguns de meus convites enquanto terminávamos nossa refeição.

– Maxon, você irá escrever seus votos?

– Sim. E você?

– Sim. Já até comecei. - Ela riu.

– Então acho melhor eu me apressar.

Enquanto nos levantávamos da mesa um guarda entrou, fez uma reverencia.

– Majestade. Alteza. A família de vossa alteza chegou.

– Obrigada, estamos indo. - Digo e ele se retira.

America e eu vamos até sua família e depois de todos se comprimentarem as mulheres foram para o Salão da Mulheres e os homens para o Salão dos Homens.

Enquanto os alfaiates tiravam nossas medidas, eu conversava com James sobre casamento e filhos, enquanto o alfaiate que tirava as medidas de Gered tentava não furar ele com a agulha enquanto ele não parava quieto dizendo que aquilo era muito chato e aquela roupa era ridícula.

§

Os meses passaram voando e eu me dividia entre as escolhas do casamento sempre que America me procurava e os projetos de leis e a eliminação das castas. America estava tão focada em no casamento que participava de algumas reuniões e conversava comigo quando não estávamos falando do casamento.

No momento eu estava trabalhando bastante com August que me mantinha informado e me apontava bastante problemas que eu nem sabiam que existiam. Meu pai estava muito longe dos problemas.

August também me disse que as pessoas estavam bastante feliz com a noticia de que as castas acabariam e elas poderiam trabalhar no que quisessem, esse era o principal motivo.

Tivemos a ultima prova dos trajes e America não me deu nenhum detalhe de seu vestido, então não lhe disse nada do meu.

Os convites já haviam sido entregues e o povo ficou sabendo da data. O evento iria passar na televisão e as revistas só falavam disso.

Na ultima semana restante antes do casamento, os convidados começaram a chegar e se hospedar no país.

O povo estava eufórico e se via fotos minha de America em toda parte. Havia pessoas acampadas na frente da sacada onde daríamos o primeiro beijo após a cerimonia.

America estava encantada com todos os presentes que recebemos.

–Olha que linda essa colcha, Maxon. Quem deu? - Ela perguntou olhando cada detalhe da colcha dourada enorme e macia que ganhamos.

Pego o cartão e leio:

–Para Maxon e America. Quem essa colcha mantenha o amor de vocês aconchegante e quente. Nicoletta. - Eu corei e continuei a ler o cartão. - Colcha bordada a mão com fios de ouro e seda com enchimento de plumas.

Todos presente vinham com identificação, pois passavam por uma verificação antes de chegar a nós.

–Uau! Nicoletta. - America riu e partiu para a próxima caixa.

Estávamos sentados no chão do grande salão que havia sido destinado apenas para isso.

–Nossa isso deve ser caro. - America ergueu um colar e um relógio de diamantes que vieram do rei da Asia, agradecendo a ajuda.

Abrimos todos os presentes até ficarmos exaustos. Deitamos na colcha de ouro.

–Maxon? Onde vamos na nossa lua de mel?

–Surpresa. - Digo olhando pro teto, já imaginando America e eu sozinhos.

–Nem uma dica?

–Nada, sua curiosa.

Rimos e subimos para o quarto. Agora dormíamos todas as noites juntos no meu quarto e America só ia até o seu para se trocar.

No dia seguinte as coisas do casamente começaram a chegar: flores, cortinas, panos, armações de madeira, comida, vinhos, champanhes, mesas, cadeiras, equipamentos de luz e som. Assim como uma multidão de gente para trabalhar: trabalhadores, jardineiros, floristas, decoradores, cozinheiros, metreis, garções, e djs.

Eu observava tudo da janela do meu escritório e via America rodopiando de um lugar para o outro coordenando tudo, de jeans. Não pude deixar de rir. Nesse momento Stavros entrou na minha sala.

–Majestade. Com licença. Mandou me chamar?

–Sim. Tudo pronto para a viagem?

–Sim, senhor. - Ele fechou a porta - O carro partirá assim que os senhores quiserem e os levará direto para o aeroporto. O jatinho já esta passando pelas verificações. O hotel já confirmou as reservas e tudo o que o senhor pediu.

–Ótimo. August será o regente enquanto estivermos fora.

–Sim senhor.

–Obrigada, Stavros.

Ele fez uma reverencia e saiu. Voltei a escrever meus votos.

Tudo estava correndo bem. As coroas e as alianças chegaram juntas e Amarica as adorou. O novo manto dela, que ela escolheu era simples e delicado.

§

A família de America chegou quando faltava 3 dias para o casamento.

A capela estava linda com as cores que America escolheu, o tapete estava estendido e os repórteres já se posicionavam para o melhor angulo.

Minha agenda estava limpa então passei mais tempo com a minha nova família. Jogamos bola no gramado, ensinei Gered a montar, e todos tivemos uma aula de arco e flecha comigo como professor. Foi divertido e triste ao mesmo tempo, pois tinha ganhado uma nova família, mas sei que minha mãe iria adorar estar ali naquele momento, e talvez até meu pai teria gostado de jogar bola. America, como sempre atenta, percebia e me abraçava.

§

Na nossa ultima noite como noivos, America e eu demos um jantar para amigos e família. Todos nos brindaram e desejaram um feliz casamento.

Depois de todos fomos para a cama, America estava dormindo no quarto dela desde que sua família chegara.

Eu estava nervoso e não conseguia dormir. Me levantei e observei meu terno e coroa que usaria amanhã. Finalmente.

Bati na porta que separava meu quarto de America.

–America? Esta acordada?

–Sim - Ouvi a resposta perto.

–Atrás da porta?

–Queria saber se você estava acordado. - Rimos.

–Quer dar uma volta?

–Sim.

Eu peguei meu roupão e depois abri a porta. America estava com um roupão de seda folgado rosa claro. Peguei sua mão e a levei para o corredor.

–Aonde vamos? - Ela perguntou me acompanhando

–Você vai ver. - Respondi puxando ela mais rápido.

Levei-a para o telhado e lá ficamos olhando o céu de mãos dadas.

–É amanhã. - Ela disse ainda olhando pro céu.

–Sim. Você tem certeza?

–Sim, Maxon. Eu tenho muita certeza - Eu olhei para ela. Os cabelos balançando com o vento.

–Então eu tenho mais ainda. - Abracei ela e ficamos olhando o céu.

Depois de um tempo levantei seu queixo e a beijei com toda a certeza que tinha que a amava.

A levei pro quarto, e nos despedimos.

–Boa noite minha princesa. Eu te amo.

–Boa noite meu lindo príncipe, também te amo.

Sorrindo e ela fechou a porta.

Eu mal podia esperar para o sol nascer.



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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Espero que sim *-* Curtam a pagina ok http://www.facebook.com/fanficarealeza
O próximo capitulo será o casamente, e a próxima memoria é o Halloween esta no forninho já.
Curtam a pagina onde vai ter atualizações, vocês podem mandar sugestões, divulgações e outras coisas da Seleção.
Bj, até a próxima.



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