PRÓLOGO.

—Alice no País das Maravilhas...Ou Piratas do Caribe?

Indaguei sugestivamente pegando os filmes em minhas mãos, enquanto Edward me encarava com a sobrancelha erguida,em zombaria.

—Sério? Isso tudo pelo amor ao ator Johnny Deep?

—Não ria, o Johnny é perfeito ok?

—Ok.

Respondeu ele ainda rindo de minha cara e lhe mostrei a língua, pegando uma almofada e tacando em sua direção.

Ele sabia o quanto eu era apaixonada pelo Johnny e como também sabia que se me pedisse para escolher algum filme, teria que te ló no elenco.

Assim que coloquei a primeira sugestão, botei o DVD no aparelho e corri para me sentar, me sentei ao lado de Edward e segurei a bandeja de pipoca em minhas mãos enquanto ele nos cobria com o edredom quentinho, o filme mal começou e apesar de eu ter já assistido mil vezes, e nunca enjoar, saltitei como minha amiga, Alice.

Edward riu passando seu braço a minha volta e me aquietei me aconchegando em seu ombro, onde ele depositou um beijo em minha testa. Sorri e começamos a prestar atenção na abertura.

No meio do filme pulamos surpresos ao escutar uma batida na porta, com uma certa urgência e violência, encarei Edward assustada.

—Está esperando alguém?

Perguntei e ele balançou a cabeça negativamente, também surpreso com a visita inesperada, Edward se levantou e eu fui com ele, mas antes que chegasse a porta o segurei e peguei o bastão de beisebol atrás da porta. Fazendo o me encarar com um olhar interrogativo.

—Pode ser um ladrão.

Sussurrei na defensiva e ele revirou os olhos sorrindo e se aproximou da porta.

Ele a abriu lentamente e nos entreolhamos ao ver que não tinha ninguém la fora, ele abriu um pouco mais a porta e pois a cabeça para fora, para conferir melhor.

—Não tem ninguém.

—Estranho. -Concordei.

E quando ele fora fechar a porta arregalei os olhos ao ouvir um chorinho de bebê.

Olhei para baixo e vi uma cesta grande e uma manta cobrindo o que estivesse lá dentro.

—Só pode ser brincadeira.

Disse Edward incrédulo e eu me aproximei da cesta, um pouco tremula e retirei a manta, colocando a mão sobre a boca.

—Oh meu Deus!

Eu disse ao encarar o lindo bebê adormecido na cesta, e assim que sentiu meu toque a bebê abriu os olhos, nos deixando ver seus lindos olhinhos azuis. Sua pele era branquinha e seu rosto angelical, continha poucos cabelos castanhos e parecia um pouco fraquinha.

—Como poderiam fazer isso com ela, Edward?

Indaguei indignada e ele se abaixou ao meu lado, também indignado.

—Eu não sei,Bella.

—O que faremos agora??