Diário dos sonhos de uma Hyuuga escrita por Naokessa


Capítulo 4
Dia 23.02




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Querido diário,

Hoje na escola foi tudo normal. Eu falo isso como se pudesse acontecer algo extraordinário em um dia não é? Enfim, como sempre, eu e as meninas estamos combinando de fazer uma festa do pijama aqui em casa no sábado então provavelmente não poderei escrever em você nesse dia. Eu até poderia deixar elas verem o que eu escrevo, mas eu não sei. Você sou eu e todos os meus pensamentos mais secretos estão escritos aqui. Acho que deixar alguém ler isso seria invasão da minha mente. Bom, voltando ao assunto, nós iremos à sorveteria amanhã de tarde e depois passear pelo clube. Falando em clube, hoje eu sonhei novamente com aquele garoto, e dessa vez eu estava em casa assistindo tv quando meu celular tocou:
– Alô?
– Oi Hinata.

– Oie.

– Eu estou ligando pra ver se você topa ir comigo no clube sexta.

– Sexta? Okay.

– Você sabe onde é?

– Sei sim.

– Então a gente se encontra lá em frente, duas horas.Tchau. Beijos.

– Tchau!

Depois disso o sonho ficou preto. Eu não sei se ficou porque parei de sonhar ou porque esqueci, então eu acordei olhei no relógio e já eram duas horas da manhã só com essa conversinha de nada. Fui na cozinha tomei um copo de água e voltei para cama. Não demorou muito para eu voltar a dormir afinal, eu já estava com tanto sono que se eu sentasse era capaz de dormir sentada. Então de repente eu estava sonhando de novo e todo meu sono tinha passado. Eu estava em uma rua que eu sabia que conhecia, olhei para trás e me deparei com uma entrada gigantesca e várias catracas para passar cartão de sócio embaixo de uma grande placa de mármore brilhosa pendurada bem lá no alto escrito: Clube Tranqüilidade Chinesa. Olhei no relógio, eram duas horas de sexta feira. Então lembrei que ele tinha me ligado no outro sonho combinando para irmos ao clube nesse dia e nesse horário.

O clube era simplesmente lindo. Só de olhar a entrada l á dentro dava para ver a pista de gelo para patinação e para hockey dentro de um local todo feito de vidro blindado e que tinha vários ar condicionados para manter a temperatura ambiente e o gelo não ficar áspero. Do lado do salão de vidro, estava o bar e o salão para festas. O salão para festas era muito grande e também tinha paredes de vidro para que fosse mais elegante ainda. Atrás daquele bar, tinham as piscinas e vários toboáguas como se fosse um parque aquático. Tinha piscina para bebês, para crianças e para adultos. Também tinha a piscina que a água vinha até a cintura e dentro dela tinha um bar aquático para as pessoas pedirem enquanto ficavam relaxando.Do lado da piscina, lá para trás havia um lugar enorme de madeira que era como se fosse um Spa. Dentro dele tinham banheiras de hidromassagem de águas quentes, piscinas de lama, e várias camas de massagem, além da sauna e os relaxamentos de yoga.

Do outro lado do salão de vidro para festas, tinha um campo onde ficavam os cavalos para praticar corrida, cavalgar ou até mesmo fazer hipismo. Atrás do local para os cavalos ficava o campo de futebol. Atrás do salão de vidro para patinação ficava o campo de beisebol. Do lado do campo de beisebol ficava a quadra de basquete e de futsal. Atrás da quadra de basquete ficava a quadra de areia para jogar vôlei de praia. E do lado da quadra de basquete havia um campo especial para se jogar paintball. Realmente esse era um clube enorme, e para você ser sócio de lá custava uma fortuna. É claro que ali da entrada onde eu estava não dava para ver tudo isso, mas eu já havia entrado lá antes e sabia como era aquele lugar maravilhoso. Para você ter uma idéia, se você for andar de lugar para lugar a pé você morre porque ele é muito grande. Ali do lado da entrada havia vários carrinhos de golfe, um para cada sócio do clube andar lá dentro. Olhei novamente no relógio e era duas e cinco, então olhei para a esquina da rua e vi o garoto vindo e acenando enquanto sorria para mim. Ele chegou perto e falou:

– Oie Hinata. Desculpa o atraso!

– Não se preocupe, só passaram cinco minutos e acho que deve ter sido eu quem chegou cedo.

Nós beijamos o rosto um do outro, mas foi meio estranho, pois não foi do tipo cumprimentar, sabe? Foi mais para um gesto carinhoso, então o garoto retirou um cartão do bolso e falou:

– Vamos?

– Claro.

Nós fomos em direção a porta e ele passou o cartão e digitou um código na catraca. Depois disso ele olhou para a recepção ali do lado e percebeu que não havia ninguém, então virou para mim e disse:

– Me abraça.

Surpresa com o que ele disse, respondi:

– Para que?

– Não tem ninguém na recepção e eu precisava pegar o cartão visita para você passar comigo.

– Não acha que é melhor voltarmos outra hora?

Ele riu depois da minha pergunta e disse:

– Isso tudo é só para não me abraçar?

Corei meio sem jeito, rindo e tentando disfarçar, então eu disse:

– Não, não é isso!

– Então qual é o problema?

Não respondi. Eu coloquei os braços em volta de seu pescoço abraçando-o e disse:

– Como pretende passar agora?

– É fácil.

Ele começou a me conduzir como se estivéssemos dançando. Começamos a girar, e enquanto girávamos, passamos pela catraca como se fosse só uma pessoa, mas nós continuamos girando e rindo mesmo já lá dentro até que caímos no chão e ele disse enquanto sorria:

– Me desculpa sou um péssimo dançarino e, pelo visto, você também.

Eu ri e disse com tom sarcástico:

– Eu? Você que tem pernas de pau mesmo!

Nós dois rimos e nos levantamos.

– Onde você quer ir primeiro?

– Onde você quiser.

Ele respondeu brincando:

– Se eu soubesse nem teria perguntado não é? Teria só falado vamos comigo e eu não quero nem saber se você gosta gata, você faz o que eu digo e sem reclamar, sacou?

Nós dois rimos e eu respondi:

– Seu besta! Se você tivesse falado isso, chegaria em casa com as marcas dos meus dedos no seu rosto!

Então ele sorriu e disse:

– Agora é sério, aonde você quer ir?

– Não sei! Decide você, e se eu não gostar eu resmungo e digo pra você escolher outro lugar! É assim que funciona.

Nós rimos e ele disse:

– Que tal a piscina?

– Pode ser.

Foi aí que tudo ficou escuro e eu escutei meu maldito despertador tocando, me lembrando que eu tenho que sair do clube mais chique da cidade pra ir encarar meu professor às 7:00h da manhã.

Foi só impressão minha, ou eu nesse sonho estava com muita intimidade com esse garoto? Digo, pra gente que só se viu uma única vez na festa do Naruto em uma conversa de poucas palavras, isso é até estranho, você não acha? Parecia que éramos bons amigos já. Não que eu ache isso ruim. É ótimo ser amiga dele, porque pelo visto, ele é um garoto muito legal e simpático, mas mesmo assim, acho que eu não seria assim com ninguém de verdade. Sonhos são mesmo estranhos.

Bom, já vou ir dormir ou não vou conseguir acordar amanhã. Oyasumi Nasai querido diário. :D


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Notas finais do capítulo

E aí minna, gostaram?? *.* Espero que simm. Não esqueçam de comentar e favoritar onegaaaaaaaaai



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