Demons escrita por Atlas, Deadly Nightshade
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, como fazia um tempo que a Atlas não postava nada aqui - e, acreditem, ela ama de paixão a Demons - pedi autorização para postar uma história da autoria dela, mas em versão Johinnick. E, como Atlas tem esse toque sombrio de cada capítulo, resolvemos mudar um pouco - e só desta vez - e deixar o conteúdo mais leve. Pretendemos postar nossas histórias já escritas e adaptadas.
P.S: para quem gosta da Demons, há um capítulo que, por ser maior e mais complexo, transformamos em uma história à parte. É a Hallelujah, disponível em ambos os perfil. Angst, romance e certo suspense.
Espero que gostem! x
No meio de abril, Johanna concluiu que Finnick Odair a irritava e ela nem se incomodaria em negar tal fato.
Porque era a pura e simples verdade. Ponto.
Ele era brilhante, sim, e era bonito, com toda a certeza. Mas do ponto de vista de Johanna, Odair não passava de um menino mimado e irritante e prepotente. E imaturo. E nem era engraçado de verdade, por favor.
E ela não sabia o que todas as mulheres viam nele. Okay, ela não era assim tão ingênua e sabia o que todas viam em Finnick: dinheiro, status, a glória de poder usar o sobrenome “Odair” e/ou, quem sabe, apenas uma noite (porque, segundo Katniss, ele era incrível na cama). Mas valia a pena ficar com alguém como ele só por interesse? Rá!
Enquanto não descobria o enigma de todo o magnetismo dele, Johanna apenas se limitava a segurar as pastas e tomar seu café – com apenas um cubo de açúcar porque, como diria Gale, “qual a graça de tomar café se não é pra sentir o gosto do café?” – e até conseguiria ir até sua sala se Finnick não a tivesse visto.
Ele desceu da copiadora – é claro que ele estava sentado na copiadora do escritório, e com pelo menos um quinto das mulheres do escritório ao redor – e pegou alguns papéis (e Johanna podia jurar que foram papéis aleatórios, mas Johanna não é de fazer juramentos e tampouco se importava se Finnick estava arranjando motivo para falar com ela). E veio em sua direção, é claro que veio, e bateu em seu ombro propositalmente, é claro que bateu.
— Mason. — ele cumprimenta, com um sorriso presunçoso.
Johanna apenas deu um sorriso amarelo e ergueu as sobrancelhas, acenando discretamente com a cabeça. Ela até poderia ter feito um esforço para parecer agradável para o chefe, mas estava ocupada demais o odiando por manchar sua blusa com o café.
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Já havia se passado quase quatro semanas – pelas contas de Mason, três semanas e seis dias.
Johanna estava cansada. O corpo estava cansado, a cabeça estava cansada, os olhos ardiam como o inferno. Sem contar que estava se achando extremamente patética.
Até porque, ficar encarando o telefone entre as mãos esperando por alguém que nunca vai ligar, não era assim tão glorioso. Ela era patética, mesmo.
Tinha vinte e dois anos, estava se tornando uma pessoa bem-sucedida e estava conseguindo ter uma vida além do que imaginava para si. E ali estava ela, a brilhante Johanna Mason, esperando que ele ligasse de volta.
Mesmo sabendo que Gale não iria. Mesmo sabendo que, nesse momento, ele deveria estar rindo com Maggie ou qualquer outra.
— Você devia parar de fazer isso.
Johanna nem se deu o trabalho de erguer o olhar, continuava a encarar o telefone.
— Johanna, pára. — a mesma voz diz e uma mão pálida pega o telefone entre as mãos dela.
E, finalmente, ela ergue os olhos acinzentados para encontrar os azuis da irmã.
— Você tem que seguir em frente, okay? — Katniss diz em um tom quase maternal e lá estava Johanna sentindo-se patética por deixar uma criança (Katniss era só 2 anos mais nova, mas não que Johanna se importasse) estar com a cabeça mais no lugar do que ela.
E ela assentiu.
E, silenciosamente, jurou que nunca iria amar de novo.
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Apesar de ser primavera, junho estava começando a ficar quente como se estivessem no meio de agosto.
E, apesar de odiar sucos, Johanna se viu obrigada a comprar um de laranja e não o habitual café porque, primeiro, estava quente demais e, segundo, ela havia lido que laranja tem vitamina C e não queria ficar doente de vez no calor. Mesmo se trabalhasse sob o ar-condicionado – e abençoado seja John Gorrie.
Colocou o canudo de plástico na boca, tomando um grande gole de suco de laranja...
— Eu não acredito que aquele seu namorado terminou com você.
... E quase se engasga com o suco porque não é possível que ela realmente tenha ouvido tais palavras da boca de Finnick. Inclusive, era quase assustador o fato de ele estar parado na porta dela – há quanto tempo ele devia estar ali?
— Perdão?
— Realmente, é inacreditável ele ter largado você.
Johanna deixou o queixo cair.
— Você é sempre tão inconveniente ou só é assim nas horas vagas?
Finnick apenas balançou os ombros, pouco se abalando com as palavras dela.
— Ele é quem perde, sabe?
— Sei?
E Odair dá um sorriso torto – e ele tinha covinhas, mas não que Johanna se importasse – e balançou os ombros mais uma vez. E saiu dali, deixando uma Johanna chocada para trás (e ela mataria Katniss, sem dúvidas).
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Johanna quis acreditar nas palavras de Finnick quando verificou seu celular – e agora já havia se passado mais de cinco semanas – e não havia mensagem alguma ou ligação alguma.
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— Você está bonita.
Johanna se virou, confirmando suas dúvidas. Virou para frente e continuou colocando os papéis na copiadora, apertando um ou outro botão logo em seguida. O barulho daquela máquina era surpreendentemente baixo.
— Olá, Finnick.
— Oh, de nada. — ele diz, brincando, balançando a mão dramaticamente no ar, como quem faz pouco caso. Ela ri, de leve, e continua colocando os papéis na máquina.
— Obrigado.
— Por que vocês terminaram? — ele pergunta, encostando-se na copiadora, ficando de frente para ela.
— Por que quer saber? Quer o número dele? — Johanna provoca. Finnick riu.
— Não o dele. — respondeu em tom baixo. De repente, Johanna sabia o porquê de todas falarem que ele era charmoso: porque ele era. Ela desvia o olhar para encontrar o dele e ergue as sobrancelhas.
— Sabe que não é da sua conta, certo?
Ele abre um sorriso.
— Sabe que eu adoro as irritadas, certo? São as mais indomáveis na cama.
E ela respira fundo, pega seus papéis e sai dali.
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Era meio-dia de um dia quente de julho quando Johanna concluiu que, se não matasse Finnick Odair, Finnick Odair mataria sua paciência.
No almoço, ela aceitou sentar-se com Enobaria porque, segundo a mesma, Johanna precisava conhecer melhor as pessoas com quem trabalhava. Uma pena Johanna não mencionar que não estava nem aí.
E ali estava ela, sentada com aquele bando de pessoas insuportavelmente felizes e contentes. Inclusive o próprio Finnick, que ficava balançando a perna esquerda e ela estava irritada porque sentava à esquerda dele. E, Deus, ele nunca calava a boca?
Johanna limitou-se a comer seu almoço e até que estava tudo bem, mas claro que na hora da sobremesa algo devia estragar sua vibe. Era uma lei, quando se está perto de Finnick Odair.
— Mason, Mason. — ele começa, em voz baixa para que só ela ouvisse. — Se soubesse como fica sexy comendo essa salada de frutas com tanta calma, você não faria isso perto de mim.
— Por quê? Você é ninfomaníaco?
Ele riu alto. Ela continuou séria.
— Quem quebrou seu coração, Mason? — Finnick pergunta, apoiando o rosto na mão.
— Ninguém quebra meu coração¹, Odair. — respondeu e apontou o garfo para ele. — Ninguém.
— Se você diz.
— É a verdade. — Johanna diz e dá de ombros. Caça um pedaço de maçã dentro da salada de frutas e coloca na boca.
— Mason...
— Desculpa. — ela diz, sorrindo. Ele dá um sorriso, sincero também, mas os olhos são indecifráveis.
Não que Johanna quisesse saber o que ele pensa.
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if i fall along the way
pick me up and dust me off
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Em uma tarde no final de agosto, que estava tão quente que Johanna foi obrigada a usar um vestido (que fique claro: ela odiava vestidos), Finnick entrou como um furacão dentro da sala dela e praticamente jogou as pastas que trazia sobre a mesa.
Mason apenas ergueu uma sobrancelha para o rosto dele.
— Quer sair comigo? — perguntou, sem cerimônias.
— O quê?
— Quer sair comigo? Para beber alguma coisa? Depois do trabalho?
E Johanna analisou o rosto dele, parecendo extremamente sincero. E então se lembra que Gale era um ótimo ator, também, e sente o “não” dançando na sua língua. Mas então vê que os olhos de Finnick são verdes, e não cinzentos como os de Gale e sente alguma coisa querendo dizer “sim”.
Ela estava demorando demais para responder.
— Claro, por que não? — disse, soltando o fôlego que nem sabia que estava segurando. Finnick pareceu infinitamente menos tenso e até pareceu se permitir sorrir, mas não daquele jeito cafajeste.
Não que Johanna ficasse prestando atenção aos sorrisos dele.
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Ela teria que estar muito mais do que bêbada para admitir que Finnick Odair era, deveras, engraçado.
E ela estava.
— Então, vai me contar agora por que aquele garoto terminou com você? — ele perguntou, tomando um gole de sabe-se-lá-o-quê, mas sem desviar os olhos dela.
Os olhos acinzentados dela percorreram o rosto de Finnick – a barba por fazer o deixava com uma aparência mais madura, as mangas da blusa social branca dobradas até o meio do antebraço, a língua nos lábios quando notou o olhar dela...
E Johanna desviou o olhar para o próprio copo e mexeu o canudo de plástico contra o cubo de gelo, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
— Garoto? — ela perguntou, pensando que tinha a mesma idade que Gale e só agora, no auge da embriagues, notando que Finnick era quase sete ou oito anos mais velho. Como um cara daqueles continuava solteiro?
— Para terminar com alguém como você esse cara tem que ser muito pirralho. E imbecil.
E ela sorriu para o copo, agora passando o dedo pela borda do mesmo.
— Não é uma grande história, é só...
— Só...? — ele incentivou.
— Eu sou complicada — Johanna diz, franzindo o cenho. Tomou um gole do drinque e virou-se para Finnick, depois de colocar o copo no balcão com um “baque” dramático. — Eu sou um porre, ok? Eu não confio em ninguém, e nem todos têm vontade de ficar tentando descobrir meus “segredos.” — ela faz as aspas com as mãos.
Finnick não respondeu, apenas concorda lentamente com a cabeça. Johanna começou a se arrepender. Para ter o que fazer, tomou o conteúdo colorido do copo de uma vez só.
— Ele te quebrou, não foi?
— Ninguém me quebra.
— Todo mundo é quebrado em algum ponto da vida.
— Eu não.
Odair dá uma risada fraca e balança a cabeça lentamente.
— Você está bêbada. — ele diz, se levantando e pegando a carteira do bolso, largando uma nota de cinqüenta dólares e algumas outras sobre o balcão.
— Ei, não precisa pagar por mim.
— Amanhã, você vai dizer que eu te enchi de álcool para me contar o que eu queria saber. Aceite como um pedido de desculpas. — e estende a mão para ela.
Johanna segura a mão dele, firme, e vai caminha para fora do pub. Tenta colocar a culpa no álcool por ela ter achado o perfume dele tão bom.
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E Johanna, pela primeira vez em muito tempo, dormiu uma noite inteira.
E, pela segunda vez naquela mesma semana, Finnick a chamou para sair.
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Em setembro, a temperatura estava, lentamente, diminuindo. Não muito, mas o suficiente para que Johanna pudesse servir um café sem sentir-se um alien. Colocou um cubo de açúcar, mexendo com a colherinha, ouvindo o barulho irritante do metal contra a porcelana.
— Não quer colocar mais algum cubo de açúcar? O café daqui fica horrível sem açúcar.
Johanna nem precisou se virar para saber quem era. A porcaria do perfume insuportavelmente bom já havia denunciado o homem que estava atrás dela.
Ela deu de ombros e colocou mais um cubo de açúcar. Por que não, certo?
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if i need some other love
give me more than i can stand
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E então, quando as folhas dos plátanos já estavam começando a cair, ela notou.
Notou o que ninguém parecia ter notado.
Por Deus, ela não podia ter sido tão estúpida. E egoísta. Tão egoísta!
Entrou naquela empresa como um furacão, não parando nem para pegar o café, nem para largar a bolsa e casaco na sua sala. Foi direto para o quarto andar, onde a sala de Finnick ficava.
Bateu na porta, ouviu um “entre” e abriu a porta. E nem se importou de fechar.
— Mason? — ele ergue as sobrancelhas, abaixando os papéis que estava lendo. — O que houve...?
— Você. — ela diz, colocando as duas mãos na mesa dele — Você disse “todo mundo é quebrado em algum ponto da vida”, certo?
— Sim. — Finnick responde, assentindo meio cauteloso.
Johanna respira fundo.
— Você disse que eu estava quebrada.
— Disse.
— Você também está quebrado, não é?
Finnick congela por um momento. Johanna quase sorri como se descobrisse a solução de um problema matemático que ninguém mais conseguiu, mas que estava ali o tempo todo. Irônico, não foi exatamente isso?
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(O nome dela era Annie Cresta. Ela tinha olhos claros e cabelos escuros. Sabia nadar como poucos. Sabia ver o melhor nas pessoas como ninguém. Sorria como um anjo. Tinha qualidades que nunca se encontraria em qualquer pessoa. Mas ela não tinha controle e isso a afastou de Finnick, há anos atrás. Não há mais o que contar sobre Annie. Ou, pelo menos, é o que Finnick diz.
E Johanna não insiste mais ao notar a expressão de completa destruição no rosto de Finnick.)
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A cidade estava enfeitada com fantasmas e abóboras e bruxas, assim como o apartamento de Finnick.
E ele convidou Johanna e Enobaria para passar o Halloween com ele, é claro que convidou, e mais alguns amigos – basicamente todos que haviam almoçado com Johanna e ele, meses atrás.
— Sua irmã não veio? — Odair pergunta, depois de analisar a sala e não reconhecer o rosto de Enobaria.
— Ah, não. Vai ficar com o namorado. — Johanna responde, tomando um gole de um drink horrível. — Que porcaria é essa? — pergunta, fazendo uma careta.
— Sangue de Bruxa. — ele diz, com naturalidade. — É receita de família.
— Então precisam de algumas novas receitas.
Ele pareceu pensar por uns momentos, antes de balançar os ombros.
— Okay. Na próxima vez, você faz as bebidas, então.
Finnick se afastou, indo falar com Gloss e Cashmere, deixando uma Johanna sem reação encostada na parede.
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Não havia mais folhas em árvore alguma no Central Park e o clima não podia estar melhor. O vento frio contra os cabelos dela espalhava os cachos sobre os ombros enquanto andava ao lado de Katniss.
— Você devia dar uma chance a ele. Não pode fugir para sempre.
Johanna não falou nada.
— Ele também precisa de você.
Finalmente olhou para ela.
— Quando foi que você cresceu tanto e parou de ser insuportável?
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Os primeiros flocos de neve caíam sobre a cidade quando Johanna convidou Finnick para ir comprar um café que prestasse, na sua cafeteria preferida. Ela mordia o lábio inferior e olhava para todos os lados, menos para os olhos dele.
— Você está bem?
— Eu estava quebrada e você foi o único que colocou cada pedaço meu, no lugar.
— O quê? Está reclamando? — perguntou, divertido. Johanna deu uma risada nervosa.
— Eu quero colocar cada peça sua no lugar também. Por favor, não me ache louca por estar falando isso no meio da rua. — concluiu, corando.
Finnick sorriu para o copo de café entre as mãos, pouco se importando se estava atrapalhando pessoas que tinham uma vida para viver ou trabalho para ir.
— Você já me colocou meus pedaços no lugar, Mason.
Johanna falaria algo, se ela não tivesse sentido o gosto do café nos lábios dele.
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E cada vez mais ela sentia o gosto dos lábios dele, depois daquele dia.
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E cada vez mais ela gostava de sentir os lábios dele, depois de vários dias.
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A paisagem estava completamente branca.
A temperatura negativa do lado de fora do apartamento parecia uma ironia ao calor que estava no lado de dentro.
As mãos dele estavam na cintura dela, firmes, e elas emanavam calor. Ou era ela quem emanava aquela onda quente enquanto colocava os braços ao redor do pescoço dele?
Ela queria poder congelar o momento para sempre, para que seu sistema nervoso capturasse, sentisse e decorasse cada centímetro de Finnick. Cada batida do coração, cada movimento quase natural que fazia com os braços enquanto a pegava pela cintura e a levava para o quarto, cada momento em que a respiração alterava. Cada som grave que fazia ou o gosto dos seus lábios.
Queria decorar a textura dos cabelos dourados e cada tom nos olhos verdes dele. Mas queria, acima de tudo, ele por inteiro.
E ela tinha.
Porque ela também o consertara.
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E quer saber? Johanna nunca foi boa em juramentos, de qualquer jeito.
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when i fall down, you put me back together.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
P.S: para quem gosta da Demons, há um capítulo que, por ser maior e mais complexo, transformamos em uma história à parte. É a Hallelujah, disponível em ambos os perfil. Angst, romance e certo suspense.