Na noite anterior, Natasha havia alcançado Tony e o derrubou com uma rasteira que fez o mesmo cair de bunda no chão. Ela começou a rir e depois voltou a se sentar no sofá e gritou um “Da próxima vez vai ser pior” enquanto Tony se levantava massageando seu glúteo. No outro dia todos continuavam com suas rotinas. Bruce e Tony no laboratório, Pepper estava dormindo, Clint foi treinar, Thor foi visitar Jane e Natasha estava lendo. Enquanto estavam na piscina conversando e aproveitando o dia, Pepper indicou alguns livros de gêneros variáveis para Natasha ler caso ela ficasse com tédio. E deu certo! Ela começou a pegar um desse livros e ler. Ela já estava no terceiro livro da trilogia “The Hunger Games” e não conseguia parar. Estava tão viciada na leitura que nem percebeu que Clint havia entrando em seu quarto.

– Nat? – Clint disse ao fechar a porta. Não obteve resposta – Tasha? – perguntou de novo e nada – Natasha! – Gritou e a mulher deu um pulo da cama quase caindo no chão – Natasha, você está surda? - Ele perguntou gritando -

– Você me assustou Clint! – Gritou à ruiva de volta –

– E você está surda, Natasha. Eu estava te chamando e você não me respondia. Tive que gritar - Barton falou no seu habitual tom de voz -

– Desculpa Clint – A agente se sentou na cama. Ela estava deitada antes de levar o susto. – Estou tão entretida nessa saga de livros que esqueci que o mundo gira. – Ela deu um leve riso –

– Ah tá, desculpa atrapalhar. Se quiser posso sair – Falou dando passo para trás e abrindo a porta –

– Não precisa. Senta aqui e me diz o que você queria – Ela disse e colocou o livro em cima da cômoda –

– Bom – ele começou e se sentou – Queria saber se você quer ia ao jogo de basquete hoje? Lakers VS. Enaers – O arqueiro mostrou um par de ingresso a russa que logo deu um sorriso –

– Você sabe que sim - Ela respondeu pegando o seu ingresso -

– Esteja pronta as 19h00min – Clint disse autoritário e se levantou indo embora –

[...]

Natasha já estava pronta. Usava uma blusa vermelha com um leve decote e em cima dela uma jaqueta de couro calça jeans. Sentou-se no banco em frente à passadeira e passou seu batom vermelho. Ela não gostava de usar maquiagem e não precisava. Ela sabia que sua beleza natural era capaz de abrir portas, entretanto não conseguia ficar sem usar seu batom vermelho. Era como se fosse uma de suas marcas. Levantou-se dando uma ultima olhada no espelho e saiu a caminho do elevador. Na sua bolsa tinha apenas dinheiro, batom e uma arma. Ela sempre andava preparada. Óbvio que o estádio não podia entrar armado, no entanto ela sempre dava um jeito de levar a arma escondida assim como Clint. Eles sempre estavam prevenidos. Saiu do elevador e encontrou Clint sentado no sofá. Ele usava uma camiseta roxa com jaqueta de couro e calça jeans.

– Pontual como sempre – Clint falou se levantando –

– Você já sabe disso - Natasha mordeu os lábios – Podemos ir? -

– Claro – Clint respondeu e eles foram em direção à garagem –

[...]

– Não acredito que eles estão perdendo – Clint disse assim que o Enaers marcou uma pontuação –

– Nem eu, que decepção – Natasha estava mal-humorada. Odiava quando ia ao jogo e os Lakers acabavam perdendo –

– Não podemos perder as esperanças. Dá para ganhar – Ele disse entusiasmado -

– Do jeito que eles estão, tá mais para empatar e olhe lá – Natasha disse e depois os Enaers marcaram três pontos – Não estou dizendo – Ela balançava as pernas em sinal de nervosismo -

– Acabou a rodada – Clint disse desapontado – Pelo menos tem as lideres de torcida para animar – Ele deu um sorriso malicioso -

– Só se for para você – Natasha pronunciou emburrada. Odiava lideres de torcida. Elas só prestavam para rebolar a bunda e chamar atenção dos homens. Odiava os homens por ficarem tão vidrados as vendo dançarem e odiava quando Clint babava que nem cachorrinho quando tá com sede por elas – Vou ir comprar cachorro-quente –

[...]

– Eu disse que daria empate – Natasha ria. Eles estavam tristes pelo empate, mas felizes porque saíram para passear como sempre faziam quando estavam de férias. Exceto pela parte em que eles resolviam ir ao bar e depois transavam. Haviam chegado à mansão e estava agora no corredor do quarto de Natasha.

– Você estava certa – Clint riu -

– Estou cansada – Natasha bocejou –

– Vou te levar ao quarto – Clint falou e pegou a ruiva no colo –

– O que você está fazendo? – Natasha perguntou em quanto Clint pedia a Jarvis para abrir a porta –

– Ajudando uma amiga – Ele disse entrando no quarto e deixando Natasha deitada na cama –

– Não precisava fazer isso. Você está cansado também - Ela respondeu sorrindo. Estranhou a atitude de Clint, mas até que estava gostando desse tratamento especial -

– Eu sei, porém não me importo – Clint deu de ombros –.

– Obrigado Clint – Natasha sorriu – Você é o meu salvador - Aquelas palavras saíram tão rápidas que Natasha nem percebeu que haviam as dito -

“Na verdade, você que é” pensou Clint, mas ficou calado e apenas sorriu para ruiva.

– Dorme comigo? – Natasha pediu e bateu a mão no lado vazio da cama indicando para ele deitar. Sim ela havia pedido isso e não ela não estava bêbada, mas percebeu que naquele momento a única coisa que queria era o carinho e afeto de Clint. Sem missões, sem pessoas, sem amizades colorida, sem qualquer outra coisa no mundo que pudesse interferir. Apenas ela e ele –

– Claro – Clint sorriu e se ajeitou na cama -

– Boa noite – Ela sorriu e deu um beijo no rosto dele. Virou-se e acabou pegando no sono. Ela realmente estava cansada. -

– Boa noite, minha doce Natalia – Clint disse dando um terno beijo na testa da ruiva que dormia feito anjo –

Com certeza se quilo fosse um sonho, Clint não queria ter que acordar.