As Histórias de Bella Swan - ShortFic escrita por Paola_B_B


Capítulo 1
Bella a hipócrita


Notas iniciais do capítulo

A pedidos está aí como a Bella conhece e acaba com Aro Volturi, espero que gostem ;)



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Bella a hipócrita

Os flashes vinham de todos os lados assim como as perguntas indiscretas. Era irritante, invasivo e eu adorava! O sorriso em meu rosto alargava na medida em que meus olhos tornavam-se mais perigosos. Não sei o que mais me agradava, ser fotografada em todos os meus perfeitos ângulos ou ignorar as perguntas dos jornalistas. Eu acabara de chegar ao Ministério da Magia arrastando um bruxo das trevas pelo chão. Seu corpo inteiro estava machucado e sua roupa estava suja e rasgada, quase senti pena dele, quase. Mas então eu lembrei que ele usava criancinhas em suas poções e minha compaixão foi logo esquecida. Ok, quem estou querendo enganar? Em nenhum momento senti compaixão pelo homem, na verdade eu gostava do belo estrago que lhe fiz.

Fechei a cara quando o vi se encolhendo ao chão chorando compulsivamente.

- Alguém tire essa louca de perto de mim! - clamava. - Socorro! Eu não mereço isso! Eu não fiz nada!

Ajoelhei-me ao seu lado e segurei seus cabelos o obrigando a erguer o rosto. Segurei o sorriso ao ver sua carinha desfigurada.

- Quando aquelas crianças pediam socorro, clamavam por suas mães, diziam que não mereciam aquilo, alegavam que não fizeram nada... O que você dizia para elas? Você dizia que não se importava? - seus olhos arregalavam cada vez mais enquanto seus lábios tremiam pateticamente. - Oh! Você dizia exatamente isso.

- Eu prometo não fazer mais. Eu prometo! - suplicou como uma criancinha.

Aproximei-me de sua orelha e sussurrei.

- Foda-se.

Levantei-me e voltei a arrastá-lo para dentro do ministério, desta vez eu o puxava pelos cabelos sebosos. Argth! Tratei de deixá-lo com o bruxo responsável e segui falar com o meu supervisor.

- Bella! - cumprimentou-me assim que lhe entreguei o pergaminho com o retrato do comedor de criancinhas.

- Está feito.

- É, eu ouvi falar. - deu-me um olhar de repreensão.

Revirei meus olhos para Liam. Ele tinha um corpo redondo e foi desfavorecido no quesito altura, os olhos eram pequenos e azuis, os cabelos loiros sempre besuntados de gel e penteados para trás. Não era uma bela visão, porém ele era um bom homem. Liam não compreendia meus métodos, ou melhor, não os aceitava. Bem, eu não criaria rugas por causa disso.

- Algum caso para mim?

- Você não vai dar uma pausa? - ergui uma sobrancelha. - Ah! Esquece! Nem sei por que pergunto, você nunca faz pausas.

- É claro que eu as faço, enquanto estou estudando o inimigo eu fico paradinha descansando.

- Estudar o inimigo não é descansar.

- Para mim é.

- É claro que é. - resmungou me entregando um pergaminho e voltando ao seu trabalho.

O abri rapidamente notando que não havia foto alguma.

- Liam? - resmunguei já sabendo o que aquilo significava.

Liam sequer ergueu a cabeça de seus pergaminhos ou parou de molhar a pena na tinta.

- Liam! - chamei-o desta vez irritada.

- É um caso de verificação. Então vá verificar! - abanou as mãos sem se importar com o meu humor.

Por isso que eu falo que intimidade é uma merda. Você compartilha alguns sentimentos conflituosos e a pessoa já acha que não pode mais sentir medo. Bufei batendo com as duas mãos em sua mesa e aproximei meu rosto do seu.

- Liam, você sabe que eu não gosto de casos de verificação. Esses casos são para os novatos. Eu não sou novata. - falei lentamente.

Meus inimigos conheciam muito bem aquele tom, porém Liam apenas me olhou entediado.

- Essa regra é sua, de acordo com o ministério nenhum auror tem o direito de escolher o tipo de missão.

- Inacreditável! - grunhi ficando ereta e saindo da pequena sala a passos rápidos.

Eu deveria ter virado autônoma. Odeio receber ordens, ainda mais de idiotas sentados atrás de escrivaninhas!

Ainda bufando de raiva sentei-me na beira do chafariz que ficava bem no meio da grande recepção do primeiro andar do Ministério. Abri o pergaminho e tratei de ler as informações.

Local: Volterra, Itália

Suspeita: Vampiro sádico criando um exército para a dominação do mundo.

Testemunhas: Anônimas.

Missão: Observarr e relatar.

Revirei meus olhos. Primeiro ponto: As pessoas ainda têm coragem de dizer que eu sou arrogante, mas hey! Eu não estou tentando dominar o mundo com um exército de vampiros. Segundo ponto: Testemunhas anônimas. Sério? Digo, sério mesmo?! Terceiro ponto: Observar e relatar. O terceiro ponto é uma piada. Quarto ponto: Não tem como não rir do terceiro ponto.

Com o tédio prestes a dominar o meu ser eu levantei e segui me hospedar em um hotelzinho qualquer. Tiraria um longo sono antes de seguir viagem.

[...]

O vestido tomara que caia colado em meu corpo não parava de subir e eu já começava a me irritar com o pedaço de pano. As cantadas escrotas também não facilitavam. Entretanto eu era uma boa atriz e o sorriso afetado não saía de meu rosto. Nada como um bom disfarce para atrair o tipo certo de predador. Veja bem, eu fiz o meu dever de casa.

Logo que cheguei a Volterra tratei de me instalar em um albergue perrengue. No dia seguinte visitei todas as bibliotecas secretas do mundo dos bruxos. Não obtive muito sucesso, às vezes bruxos são tão criativos quanto trouxas quando o assunto se trata de criar lendas. Decidi então partir para a literatura trouxa e qual foi a minha surpresa ao não ter dificuldade em encontrar lendas e fábulas com um fundo realmente verdadeiro, sem contar na história real que nada mais era que pura ficção escondendo o mundo mágico. Para alguém com a minha idade foi relativamente fácil ler nas entrelinhas.

O fato é que encontrei uma história bem interessante sobre uma antiga família muito poderosa na Itália e aquilo me intrigou. Enterrei-me ainda mais em livros históricos e antigos artigos de jornais. Acabei perdendo o rastro dos três irmãos Volturi um pouco mais de 100 anos atrás. Justamente quando uma estranha epidemia de uma doença desconhecida levou milhares à morte inexplicável.

Ao cruzar notícias sensacionalistas da época com a data do sumiço dos irmãos e as crescentes tragédias acontecendo logo em seguida percebi o significado do padrão. Recém-criados fazendo uma grande festa banhada a sangue. Os recém-criados só poderiam ser os mimados e poderosos irmãos. É claro que mesmo que tivessem se tornado em criaturas da noite não deixariam os velhos hábitos da vida boêmia e do poder de um sobrenome.

Meu próximo passo foi pesquisar diretamente da fonte. Vesti-me como uma vítima de alto risco, ou seja, uma pessoa que se desaparecer dificilmente alguém vai notar. Não eu não gostava da maquiagem pesada e do perfume enjoativo, muito menos do vestido tomara que coma. Então vestir-me de prostituta não me agrava nenhum pouco. Mas fazer o que? Ossos do ofício.

Uma prostituta solitária em uma esquina escura definitivamente chamaria a atenção de algum vampiro esfomeado e para a minha alegria não precisei ficar muito tempo com o sorriso de vadia estampado em meu rosto.

- Buona notte, piccola. Che una creatura fragile come si fa in questo momento per la strada? [Boa noite, pequena. O que uma criatura tão frágil como você faz a essa hora na rua?] – o sussurro em minha orelha fez-me arrepiar, mas o significados das palavras quase me fizeram gargalhar.

- Io non sono così fragili come sembro. [Eu não sou tão frágil quanto pareço.] – respondi sem conseguir evitar o imenso sorriso satisfeito surgir em meus lábios.

Virei-me rapidamente lançando minha varinha no pescoço do vampiro. O homem era definitivamente um espetáculo, não tinha como evitar que meu coração fosse à boca e retornasse, ainda mais olhando aquele rosto tão bem esculpido na maior virilidade emoldurado pelos cabelos perfeitamente castanhos. Seus olhos assustadoramente vermelhos foram os últimos a serem notados.

- Una strega! [Uma bruxa!] – exclamou assustado.

- Senhora bruxa para você. – percebi-o engolir em seco o que me deu a entender que ele entendia a língua que eu falava. – Não pretendo machucá-lo caro amigo, só quero algumas informações sobre a cidade. Ouvi dizer sobre a coleta de soldados.

É claro que um pequeno feitiço de controle mental foi de extrema utilidade para que o pobre vampiro começasse a vomitar tudo o que sabia.

- Os Volturi estão juntado vampiros com poderes. Tudo lhes interessa. Desde sutis manipuladores de pensamentos até os mais poderosos criadores de dor. – o sotaque italiano era tão sexy.

- E o que eles pretendem com isso? Atacar algum clã inimigo?

- Não senhora bruxa. – sorri. – Ninguém fala abertamente, mas todos pensam a mesma coisa. Eles querem a realeza, querem que todos os vampiros se curvem a eles. Querem construir leis e punir qualquer um que as quebrar.

Confesso que o relato do vampiro me surpreendeu. Definitivamente não esperava que um clã quisesse controlar seus semelhantes chupadores de sangue. Até que era uma boa ideia levando em consideração que os trouxas a cada novo ano criavam novas engenhocas que facilmente poderia destruir os dentinhos afiados.

- Me leve até os Volturi. – ordenei assim que mudei minhas roupas para algo menos vulgar.

Ah! As maravilhas da magia! Minhas botas confortáveis e minha roupa decente fez-me suspirar aliviada.

Como um bom cãozinho o sanguessuga me guiou até a tampa de um bueiro oculta em um beco escuro.

O longo labirinto no esgoto logo se transformou em corredores bem iluminados e perfumados. Não estou sendo irônica, os corredores eram realmente cheirosos. Talvez tivesse algum daqueles perfumes sendo pulverizado no ar para esconder o fedor do esgoto. Bem, funcionou.

Mordi meus lábios em expectativa. Eu estava sendo um pouco imprudente em entrar em um covil sem ter certeza de quantos vampiros pertenciam ao clã. É verdade que sou poderosa, mas não sou idiota. Conheço meus limites e se não ficar completamente atenta posso não sair viva deste lugar.

Concentrei-me em feitiços silenciosos de proteção e força. Então assim que o meu guia abriu uma porta eu estava preparada.

Foi interessante quando os oito pares de olhos se voltaram para mim. Sorri acenando delicadamente.

- Olá! – cumprimentei.

Todos se vestiam com uma longa e escura túnica, alguns tinham capuzes cobrindo suas cabeças, outros não. Os horripilantes olhos vermelhos correram para o vampiro ao meu lado que tinha o olhar desfocado pelo meu feitiço de persuasão.

- Oh! Desculpem por isso. – sorri estalando meus dedos e fazendo com que o vampiro caísse ao chão completamente desacordado.

Os vampiros arregalaram seus olhos com um misto de medo e raiva. Porém antes que um deles pudesse pular sobre mim um vampiro que estava mais ao fundo e usava um capuz que escondia o seu rosto empurrou os que estavam a sua frente ganhando espaço. Ele descobriu seu rosto e riu de uma maneira divertida.

E dizem que eu sou louca.

Observei com diversão ele me lançar um olhar curioso.

- O que tão bela criatura faz em minha humilde residência? – perguntou com uma voz profunda e arrepiante.

- Péssimo trocadilho. – resmunguei antes de caminhar até a sua frente. – Sou Bella Swan. Você é o líder deste clã?

- É um prazer conhecê-la Bella. Sim eu sou. Meu nome é Aro Volturi.

- Bem, Aro Volturi, temos negócios a tratar.

- Temos?

- Soube que procura vampiros... Como posso dizer? Especiais?

O brilho singular em seus olhos fez-me lamber meus próprios lábios em expectativa. Ah a ganância! Isso seria tão interessante.

- E você, por acaso, seria uma vampira especial? – quase gargalhei, ele achava que eu era estúpida?

Eu era uma frágil humana trancada em uma sala escondida no esgoto junto a oito vampiros milhares de vezes mais fortes e rápidos do que eu, fora o fato de estarem sedentos pelo meu sangue. É, talvez eu fosse um pouco estúpida.

- Eu, por acaso, pareço uma vampira? – ergui uma de minhas sobrancelhas sem deixar que o sorriso irônico de meus lábios desaparecesse.

Aro deu um passo em minha direção. Ficou tão próximo que eu podia senti sua respiração fria tocar minha pele. Confesso que foi difícil manter a concentração com tamanha proximidade. Lidar com vampiros nunca era fácil. Entretanto eu garanto que minha expressão não vacilou em nenhum momento.

- Eu escuto o martelar de seu coração, vejo seus olhos chocolates, sinto até mesmo o calor do seu corpo tocar a minha pele... – ponderou sorrindo.

Algo no seu sorriso me dizia que ele ou era muito inteligente e já percebera que eu era uma bruxa ou que ele era completamente psicótico. Eu apostava na segunda opção.

- Mas... Eu não farejo seu medo. – ele parecia cada vez mais animado e sua atitude não fazia nenhum sentido para mim. – Simplesmente magnífico!

Arregalei meus olhos quando ele puxou-me para um abraço. Eu definitivamente não esperava por aquilo.

- Venha minha querida Bella Swan, venha me contar sobre o incrível dom que você tem! Caius! Marcus! Venham! Quero fazer uma proposta a nossa mais nova amiga.

Minha boca abriu e fechou várias vezes. Acredite quando digo que pouquíssimas coisas me surpreendiam desta forma. Fui praticamente arrastada para uma outra sala e outros dois encapuzados vieram junto.

Eu teria melhores chances contra três vampiros do que com oito. Então foi certo alívio sair daquele pequeno local claustrofóbico, não que eu não gostasse de estar cercada por homens másculos e belos.

- Este é meu irmão Marcus e o nosso caçula Caius.

Observei curiosa a fisionomia entediada de Marcus e a semelhança incrível de Caius com Aro.

- Vocês são gêmeos? – perguntei sem me conter.

- Oh, não. Caius é dois anos mais novo.

- Então? Porque trouxe-me até aqui?

- Quero que se junte a nós! – Aro aproximou-se rapidamente e pegou minhas mãos com cada uma das suas.

Olhava-me fixadamente nos olhos como se tentasse ler minha mente e realmente senti um leve incômodo em minha cabeça. Estreitei meus olhos quando observei a frustração espalhar-se pelo rosto do vampiro. Então quando achei que ele fosse mostrar sua fúria por não conseguir ler minha mente ele simplesmente solta uma gargalhada divertida.

Minha boca voltou a abrir e fechar. A falta de palavras nunca fora tão presente em um dia de minha vida.

Aro virou-se para os irmãos e perguntou ao mais velho.

- Você pode sentir alguma coisa? – Marcus apenas deu de ombros negando desinteressadamente. – Incrível!

Ok, aquilo já estava me irritando. Puxei minhas mãos com brusquidão e as deixei atrás das minhas costas com a varinha entre elas.

- Eu cansei desta brincadeira. – grunhi fazendo um rápido movimento com os braços e jogando os três vampiros contra a parede.

Um vampiro assustado é coisa mais engraçada que existe, agora imagine três. É uma pena que a irritação superava o humor da cena.

Bufei impaciente e caminhei até Aro.

- Eu não sou uma vampira seu idiota, eu sou uma bruxa.

- Oh! Nunca conheci uma bruxa antes! – Aro, mais uma vez, sorria afetado.

- Você tem graves problemas cara. – não pude evitar o comentário. – Afinal, o que é tudo isso que vocês estão tramando?

- Junte-se a nós Bella Swan. Prometo deixar-lhe com um grande cargo de poder, poderá mandar e desmandar em quem quiser. Poderá comandar tropas, dominar cidades e subjulgar os humanos. – tentou soar persuasivo, mas a loucura já estava impregnada em sua voz.

Franzi o cenho sem compreender como ele conseguiu se tornar um líder de um clã tão grande. Era impossível levá-lo a sério. Então olhei rapidamente para os outros dois e percebi que Marcus era quem realmente dava a firmeza naquela liderança. Já Caius parecia mais ciumento do que outra coisa. Vichi, acho que o irmãozinho não gostava de ser deixado de lado.

- Bem Aro, sua proposta é interessantíssima, é uma pena que você a fez tarde demais. Tenho poder suficiente para tudo isso que você falou sem precisar me juntar com um bando de sanguessugas.

- Mas você...

- Calado! Sua voz é irritante e eu já estou farta. A brincadeira perdeu a graça. Incêndia! – o líder Volturi virou cinzas diante de meus olhos e dos olhos chocados de Caius e os indiferentes de Marcus. – Algum de vocês quer falar alguma coisa?

Rodava minha varinha distraidamente pelos meus dedos. Como o silêncio foi sepulcral eu voltei-me para Marcus.

- Então, vai me dizer o que estava acontecendo por aqui?

- Aro estava obsecado pelos dons dos vampiros. Tão obsecado que sequer cogitou a possibilidade de você ser uma bruxa, coisa que já estava bem óbvia quando o vampiro caiu ao chão desacordado. Ele queria formar um exército e sobrepor o seu poder no mundo. – sua voz era tão monótona quanto sua voz.

- Você não parece concordar com as ideias de seu irmão.

- Há maneiras mais inteligentes de conquistar respeito e poder.

Sorri concordando.

- Ótimo, então creio que o meu trabalho está feito nesta cidade. Eu não me importo se vocês querem comandar os vampiros, mas não ousem começar um banho de sangue entre os humanos, pois eu irei acabar com a festa pessoalmente.

Os dois assentiram então os soltei da parede. Apontei para Caius.

- Você me levará para fora e dirá que seu irmão me mandou para a superfície para provar meus dons.

Ele caminhou até mim visivelmente contrariado, mas fez o que eu mandei. Quando voltamos ao saguão principal tive que segurar meu riso com as piadinhas que os outros vampiros lançavam a Caius. Sentiria pena se eu não estivesse me divertindo a suas custas.

[...]

Com minha pequena bolsa a tira colo finalmente aparatei em uma das chaminés do Ministério da Magia. Confesso que a missão foi um pouquinho mais divertida do que eu esperava, mas eu ainda preferia um caso em que meu alvo revidasse.

Entrei na pequena sala de Liam e sentei-me em frente a sua escrivaninha. Ele ergueu seus olhos curiosamente para mim.

- Pensei que quando voltasse estaria soltando fogo pelas ventas.

- Não sou um dragão Liam.

- Há quem diga o contrário.

Ergui uma de minhas sobrancelhas para ele que sorriu.

- Como foi a missão?

- Descobri uma antiga família de vampiros que estava juntando seguidores para dominar o mundo.

O olhar divertido imediatamente tornou-se preocupado.

- Então tenho que dar o aviso para que mandemos aurores...

- Não será necessário. – cortei-o. – Eu já acabei com o líder do clã. Ele tinha uma ganância psicótica que por hora era patética, porém os Volturi já tinham cinco seguidores e você sabe o quão difícil é existir um clã tão grande. Creio que se os deixasse livre por mais alguns anos o clã pudesse aumentar ainda mais. Não teremos mais problemas por um bom tempo.

- A missão era observar e relatar!

- Já lhe disse que essas missões são para novatos! Eu observei, constatei o problema e cortei o mal pela raiz!

- Você deve seguir as regras do Ministério!

- Eu faço as minhas próprias regras Liam! Não sou escrava de ninguém!

Era tão cansativo quando Liam resolvia me atormentar por causa da minha falta de disciplina.

- Você é uma hipócrita Bella! Seu trabalho é prender bruxos que descumpre as regras, mas você mesma não respeita nenhuma!

- Não respeito regras burras Liam. E enquanto o Ministério precisar de alguém que faça o trabalho sujo, você e todos os que trabalham aqui terão que engolir a arrogante hipócrita que voz fala.

O homem bufou pesadamente antes de me olhar profundamente nos olhos.

- Um dia as pessoas se cansarão Bella, e você será dispensada.

Levantei-me e espalmei minhas mãos em sua escrivaninha. Inclinei-me até que meu rosto ficasse próximo ao dele.

- Quando esse dia chegar, reze para nenhum bruxo das trevas ser mais forte que os meus colegas, pois eu duvido que a arrogância do Ministro seja pequena suficiente para pedir-me ajuda.

Irritada dei-lhe as costas jogando meus cabelos em sua direção.

- Amanhã venho buscar minha próxima missão e eu realmente espero que tenha alguma ação Liam, pois caso contrário a chance de eu não esperar essa dispensa e seguir meu próprio caminho será grande. E Deus ajude vocês, pois não moverei um dedo para ajudar.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Próximo cap será postado na próxima semana ^^