Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 12
An act of courage


Notas iniciais do capítulo

Viu, falaram tanto que eu tava demorando para postar os capítulos que agora não estou mais demorando!
Curiosos para descobrirem o que irá acontecer com a Lorna? Bora ler!



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As estrelas e a lua já haviam se estendido sobre o céu escuro, era tarde da madrugada. Como todo hospital a noite estava completamente silencioso, alguns bipes ali e outros ali, das aparelhagens dos quartos. Alex estava dormindo estirado sobre um sofá, enquanto Lorna estava desacordada na cama. A porta do quarto se abriu e leves sons de salto alto batendo no chão pode se ouvir. Aqueles pés desfilaram até bem próximo da cama, e a mão de diamante tocou a mão da garota de cabelos verdes.

A mulher esperava que tivesse alguém acordado, e por isso entrou no quarto com o seu casulo de diamante, após vê-los dormindo sua pele voltou ao normal. A bela mulher deu uma boa olhada nos dois e sorriu, mas sem maldade. Apesar de não acreditar fortemente no amor, o romance adolescente era algo que lhe agradava, era sempre uma emoção forte e delirante, e telepatas em gerais adoravam sentir as emoções dos outros. A conhecida Rainha Branca fechou seu olhos e usou seus poderes para sentir a potencialidade dos poderes de Lorna e agora o seu sorriso inocente se transformou em um sorriso de satisfação.

Ela se sentou na beira da cama e encarou o garoto loiro que estava no sofá. – Por causa de vocês eu perdi uma boa peoa, mas devo admitir que vocês são jeitosos. – Ela suspirou levemente, para não acordar ninguém e por isso falava em um tom baixo. – Até mesmo mais fortes que alguns dos meus peões.

Emma se levantou e ficou entre a cama e o sofá e em seguida passou seus dedos finos sobre o pescoço de Lorna. – Confesso que quero vingança, mas preciso esperar. – Ela se aproximou mais do sofá e se agachou para tocar os lábios de Alex com a sua boca. – Você pode ser o meu príncipe branco, é poderoso o suficiente? – Se ergueu e deu uma olhada de cima a baixo para a menina. – E você princesinha, o rei do magnetismo terá uma surpresinha quando eu te mostrar para ele.

A telepata foi até a saída, abriu a porta e olhou para os dois jovens novamente e depois olhou apenas para Lorna. – Quando EU lhe entregar. – E saiu noite a fora.

POV Jubileu

Antes de ir ao hospital naquela manhã eu passei na padaria e comprei em uma padaria um café da manhã bem reforçado. Claro que eu paguei com meus fogos de artifício, mas isso faz parte da vida, não é mesmo?

– Mas que decepção! – É incrível, você acorda cedo para fazer uma visitinha matinal e esses dois cretinos ainda estão dormindo.

Deixei as coisas sobre a mesinha e empurrei Alex para o lado para eu poder me sentar e fiquei esperando por uma hora tediosa, então decidi dar um rolezinho pelo hospital. Enquanto eu seguia uns médicos gatinhos que pareciam se fingir de ocupados para não me dar bola, eu senti (junto com todo mundo) um tremor no prédio e logo em seguida começou uma gritaria no térreo.

Desci as escadas correndo e depois comecei a seguir os guardas, para ver onde estava acontecendo o barraco. – Tão gravando “Um Ato de Coragem 2?”

Infelizmente não era isso, preferiria o negão gostoso do Denzel Washington do que aquele mutante feioso. Era um daqueles revoltados com o mundo, que participam da gangue que nos esbarramos no deposito da polícia, lembram daquele dia que eu “divei”? (Se é que colocar fogo em tudo é divar, né). Enfim, era o grandalhão feito de pedra, e ele estava derrubando os guardas feito pinos de boliche e vindo na minha direção, puta que pariu!

Ele parou quando me viu e apontou com o seu dedo e disse com uma voz horrorosa – Ei menininha que é amiga do loiro e da cabelo verde. – Quem, eu? Não conheço ninguém assim bicho feio, nem tenho amigos. – Cadê eles, Pedreira quer vingança!

Além de feio é índio? Pedreira? Saudades criatividade para codinomes, por isso sempre preferi a Liga da Justiça. – Olha aqui bonitão, vamos acalmando os seus nervos de pedra. Não tem nenhum loiro e uma garota de cabelo verdes aqui nesse hospital. Nem conheço ninguém assim, tenho cara de que tenho amigos mutantes?

– Eu não disse que eles eram mutantes. – Aí ferrou, onde que eu regravo a cena? – Pedreira vai te socar até você falar!

– Queridinho, ou você usa “eu” ou fala que nem índio. – Coloquei minha mão sobre a minha boca e fiz que ia mandar um beijinho, mas mandei um belo de um fogo de artifício.

O fogo de artifício funcionou como um propulsor, que lançou o tal Pedreira para fora do hospital. Corri para o lado de fora e já estava aquela loucura toda, o pessoal gritando, os adolescentes filmando. O grandalhão se levantou do chão ainda meio norteado, mas mesmo assim já partiu para cima de mim. A vantagem de ser pequenina é que é fácil de desviar um soco de um monstrengo lento. – Opa, tenta na próxima.

Aproveitei que ele estava com o braço esticado próximo ao chão e saltei em cima do braço dele, corri até seu ombro e soltei um fogo de artifício nos olhos dele. Ele gritou, esperneou e depois caiu sentado no chão. – Ciça não merecia o que fizeram com ela? – Gritava ele enquanto tentava recuperar a visão.

Ciça? Será que é a mutante que o Alex explodiu? – Nem sei quem é essa, vai para casa chorar vai! – Acho que ficar provocando um cara feito de pedra e que tem mais de dois metros é má ideia, não? Mesmo sem ver, ele ficava tentando alcançar algo, até que pegou um poste e arrancou com facilidade e depois começou a bater com aquilo em todas as direções, tentando me acertar. Tive que ficar em silencio para ele não me localizar com o som, mas era difícil sendo que eu tinha que ficar desviando do poste.

Eu acabei tropeçando na calçada e ele me escudou, e com isso ele conseguiu me acertar com o poste bem na minha cabeça. Caí no chão e senti minha cabeça explodindo. Coloquei minhas mãos para “segurá-la no lugar”, apertava com a mesma força que eu sentia a dor e gritava sem parar. Senti meu poder vindo com tudo, mas nem precisei fazer fogos de artifício para liberá-lo, meu poder estava fluindo pelo corpo todo e eu senti a temperatura subir com tudo. Ouvi um estrondo enorme e tudo ficou branco e depois tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Opaaa, Lorna não acordou e nem morreu SKAOSKAOSAKSAO
Sei que a parte da Jubileu ficou bem zoação, mas é assim que vejo a personagem, ok?
O que será que rolou no finalzinho, será que a Jubileu se explodiu? Será que ela venceu o Pedreira ou perdeu?
E pusque a Rainha quer "amostra" a Lorna pro papis dela?
Até o próximo capítulo e comentários são importantes,deixe o seu!!