Imperium escrita por Alasca


Capítulo 1
Olhem duas vezes antes de agir


Notas iniciais do capítulo

- reescrito-

Oi Gente , primeiramente eu gostaria de dizer que está é a minha primeira fanfic de Naruto aqui então eu gostaria de esclarecer algumas coisas

1. É muito importante que vocês deixem comentários no capítulos, para que eu sempre saiba o que tem que ser melhorado, o que vocês mais gostaram e que vocês detestaram. Todos os tipos são bem vindos, desde as criticas aos elogios mas tudo com educação pessoal kkkkkk
2. Sobre a atualização, como tenho prova toda semana e as vezes tenho uns surtos de falta de criatividade então os prazos de postagem não serão sempre os mesmos. Os novos capítulos vão depender de vocês também já que os comentários sempre me motivam
3. Pode ser que no inicio as coisas pareçam um pouco confusas mas com o tempo podem deixar que tudo vai ficar mais claro, já que a historia tem um suspense ficaria muito sem graça se eu esclarecesse a historia toda nos primeiros capítulos . Então qualquer dúvida podem me perguntar por Mp ou por comentário mesmo.

Então é isso gente, espero que gostem da historia haha Beijos



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Capitulo 1 – Olhem duas vezes antes de agir

 

Turno: Autora                

 

Reikjavík, Islândia

 

Esfregava os olhos pela décima vez tentando assimilar o conteúdo do e-mail que acabara de receber e bufou irritado.

— Uchiha desgraçado – o Sabaku sussurrou com raiva temendo acordar a dona de belos orbes azuis que ressonava tranquilamente no cômodo ao lado.

O moreno fechou os olhos e massageou as temporas, porque diabos a rosada tinha que estragar a sua viagem com aquele convite inesperado? Principalmente agora que tudo estava bem, eles teriam que voltar e isso significava suportar e competir com a presença do Sabaku mais novo o que estava fora de questão. Se tinha algo que ele bem sabia fazer era ser rancoroso e aproveitar as oportunidades. Apagou o e-mail da caixa de entrada e em seguida tateou os bolsos a procura do seu cigarro.

— Kankurou, o que está fazendo? – perguntou a Yamanaka sonolenta, chegando na sala vestindo apenas uma camisa do mesmo que mal cobria-lhe as coxas.

— Nada de mais – respondeu impassível desviando o olhar e fixando-o na mulher a sua frente.

Os cabelos loiros claros desciam em camadas até depois do meio das costas levemente desarrumado emoldurando perfeitamente o nariz arrebitado e o queixo erguido. Os olhos azuis continham um brilho pretensioso e os cílios quase invisíveis por sua tonalidade clara batiam constantemente em um movimento curioso.

— Achei que tinha dito que estava cansado – Ino arqueou uma das sobrancelhas em tom de duvida.

— Eu nunca me canso – respondeu sussurrando com um sorriso cínico encostando-se à loira sugestivamente.

—Pare com isso – a Yamanaka se afastou sorrindo levemente.

Ainda não se recordava muito bem dos motivos que a levaram a dormir com Kankurou. Olhando-o de perfil lembrava-se claramente dos pensamentos inapropriados desde que passara a dividir a cama com o moreno de olhos escuros. Na verdade, pensando bem, talvez a raiva e o remorso do Sabaku mais novo tivessem-lhe servido de estimulo. No entanto Ino sabia que no fundo, aquilo tudo tinha um propósito diferente para ela, ignorar a existência do ruivo.

— O que tem de errado com você? – os orbes castanhos escuros fitavam-na com curiosidade

—Eu só... – começou hesitante – Achei que a essa altura, deveríamos ter alguma noticia da sua irmã.

— E tivemos – disse num tom tranquilizador- Me ligou há alguns dias dizendo que estava em segurança e queria falar com você.- se aproximou afagando os cabelos loiros – disse que estava dormindo ainda, não acho que ela acreditou.

— Eu não preciso que ela o faça – levantou o queixo orgulhosamente- Tudo que ela e Shikamaru precisam saber é que estou viva. Apenas.

— Sabe que não precisa ser assim.

— Eu preciso que seja assim – rebateu se afastando afagando a própria barriga – Eu só preciso fingir que aquele acidente nunca aconteceu.

— Fingir que não aconteceu não vai trazê-lo de volta – Kankurou se aproximou novamente tomando à loira nos braços e mirando os olhos azuis – Mas se é o que quer fazer, vou estar com você, não importa o que eu tenha que fazer.

Um brilho escuro atravessou os orbes castanhos escuros rapidamente fazendo a Yamanaka querer recuar por um momento.

— Apenas me prometa que vamos sair dessa, eu não quero fugir para sempre.

— E vamos – ele sorriu – Uma hora quem quer que esteja por trás disso vai cansar de brincar de pique esconde com a gente.

— Não os subestime – a loira suspirou resignada – Se tem algo em que eles são bons é em enterrar corpos.

Kankurou soltou uma gargalhada sem humor.

— Mas você esqueceu baby, que tem uma coisa que nós Sabakus somos infinitamente melhores e não estou falando de sexo. – um sorriso cínico brotava nos lábios do mais velho e Ino revirou os olhos sorrindo irônica. - Vingança.

— Eu só espero que não tenhamos que chegar a esse ponto. - a loira se afastou indo em direção ao corredor

— Nós já chegamos – sussurrou Kankurou em tom inaudível. - Se estiver com fome posso pegar o almoço em um restaurante, mas agora que acordou podemos ir até lá se preferir – dirigiu a loira um sorriso calmo.

— Ok, vou tomar um banho rápido e podemos ir. – Ino concordou ainda confusa pela mudança de assunto de forma abrupta.

Mas antes de se virar Kankurou a segurou pelo maxilar e depositou um beijo nos lábios.

— Não demore – disse em tom de ordem.

        — Sim senhor! – respondeu a Yamanaka com um sorriso, imitando uma reverencia.

Assim que se viu sozinho,voltou sua atenção à lareira. Sabia que esconder toda a verdade sobre aquela perseguição ainda geraria muitos problemas futuros, sabia muito bem. Todos iriam pagar por aquilo. Ino ficaria furiosa se soubesse, entretanto aquilo era para seu bem e ele não estava disposto a perder novamente.

 

 Granada, Espanha

 

O moreno estava sentado em uma das poucas mesas da cafeteria lotada no final da tarde. Tinha um maço de cigarros entre os lábios, que alternava de vez em vez nos dedos. Observou a loira voltar equilibrando nas mãos dois copos de café expresso e um prato com muffins.

— Dá próxima vez você vai para a fila e eu fico sentada esperando – disse a Sabaku irritada depositando os copos na mesa.

— A ideia de vir aqui foi sua – o moreno disse em tom tenso olhando pela janela embaçada por conta do frio.

— Quem estava precisando de um café era você preguiçoso – ela rebateu erguendo as sobrancelhas e sorvendo um grande gole do liquido quente.

Os dois terminaram o café em silencio. Shikamaru estava perdido em seus próprios pensamentos e percebeu que pela primeira vez não sabia o que fazer.

— Já fazem 3 meses, o que acha que devemos fazer? – Temari perguntou em tom de preocupação tirando o moreno de seus pensamentos.

— Eu não sei – ele disse analisando atentamente os carros parados no estacionamento. – Pela primeira vez eu não faço ideia de como agir.

— Eu quero que saiba que não vou fugir ‘‘disso’’ a vida toda. – ela se inclinou um pouco mais para frente. - Não fui criada para temer ninguém. – trincou o maxilar em seguida.

— Oh eu também não querida- rebateu o moreno corrigindo a postura preguiçosa por um instante afrouxando o cachecol no pescoço esguio.-Mas aprendi a temer uma Sabaku com fome se é que me entende – sorriu de leve com a própria constatação.

Sentiu um arrepio percorrer o corpo bem coberto por roupas quentes e sentiu-se tentado a observar o movimento pelo vidro ainda muito embaçado novamente.

— O que há de tão interessante lá fora? – a Sabaku apoiou o quadril na mesa tentando localizar o que o noivo tanto observava desde que chegaram.

No mesmo segundo Shikamaru colocou-se de pé e dirigiu a Temari um sorriso nervoso.

— Levante discretamente e saia pela porta dos fundos, vou estar logo atrás de você. – disse empurrando a loira em direção à saída dos fundos


        — O que está fazendo? – ela perguntou a olhando sobre o ombro enquanto andavam apressados pelo estacionamento

        — Tirando a gente daqui. – Ele disse abrindo a porta do carona e colocando a no banco. – Coloque o cinto.

A loira Sabaku obedeceu em meio a vários xingamentos que dirigia ao Nara que estava mais concentrado em sair do estacionamento.

— Não achei que viriam tão cedo – assimilou em voz alta.

        — Vai me dizer o que está acontecendo? – ela finalmente voltou a olhar pra ele.

— Estavam nos observando – ele suspirou olhando pelo retrovisor para garantir que nada os seguia. – Aposto que estão de olho em todos nós.

— Por que isso?  - perguntou a Sabaku mordendo o canto dos lábios, sentia seu corpo inteiro vibrar de raiva – Quero dizer, por que todo esse trabalho para no fim acabar com a gente.

        — Não sei o que eles planejam, mas, tenho certeza que não é algo bom. – Suspirou pesadamente - E quando chegarmos em casa, ligue para Kankurou, não quero Ino andando sozinha por aí – Disse dando a conversa por encerrada.

 

 Principado de Mônaco, Mônaco

 

Tenten andava apressada pelas ruas tranquilas do principado, o clima mediterrâneo era totalmente diferente do frio congelante de Tóquio no inverno. A brisa vinda do litoral fazia alguns fios voarem teimosos atrapalhando a morena que estava perdida em seus pensamentos. Em passos largos se aproximava da casa onde se encontrava hospedada quando seu telefone tocou fazendo um barulho estridente bufou irritada atendendo o celular.

— O que você quer agora? – A Mitsashi berrava para quem quer que fosse do outro lado da linha.

— Ei calma aí Pucca – disse uma voz feminina calmamente– Sou só eu, sua rosada preferida – uma risada suave foi ouvida do outro lado.

Tenten respirou aliviada. Suas ultimas semanas não haviam sido exatamente o que ela chamaria de tranquilidade.

— Como me achou chiclete? – ela mantinha uma pitada de ironia na voz

— Você sabe que os Uchihas sempre conseguem o que querem– Sakura admitiu suspirando – E se nós te achamos, não será tão difícil para eles Tem.

— Não se eu os achar primeiro – A morena disse convencida

— Sabe que é perigoso não sabe? Para todos nós! Liguei para Tema e para o Shika, eles disseram que foram seguidos hoje de manhã. Não consigo falar com a Ino há dias! Sabe lá o que está acontecendo Tenten. E seja lá o que eles querem vão dar um jeito de conseguir. – A Haruno concluiu cansada.

— E o que sugere que façamos? Que a gente volte? E entregue cada um de nós ema bandeja prateada pronta para o consumo? Sabe que é loucura Sakura – o tom de Tenten era ácido e o ódio era palpável.

— Conversei com o Sasuke e ele sugeriu que todos nós ficássemos juntos novamente – ela fez uma pausa- Cuidar disso juntos. E além do mais já marcamos o jantar para o casamento então íamos aproveita para... – A rosada foi interrompida

— Você sabe que prometi a mim mesma que jamais voltaria – sua voz saiu quase como um rosnado – Não me peça por isso como se fosse à coisa mais simples do mundo. Você sabe que passei por um inferno desde que saí daquele lugar.

Tenten lembrava bem de todas as doses diárias de remédio que eram lhe enfiadas garganta abaixo. Lembrava exatamente do turbilhão de sentimentos que sentiu ao pensar que jamais sairia daquele lugar e que ficaria de fato louca. E lembrava melhor ainda de como se sentiu quando a pessoa que mais confiava a largou naquele lugar. Lembrar era algo que a Mitsashi havia feito todos os dias quando de fato se imaginava fora daquele hospício. A lembrança constantemente ativa de que a vingança era certeira para aqueles que conspiravam contra ela lhe deu forças para não perder a sanidade.

— Você sabe há quanto tempo eu e Sasuke estamos esperando por essa oportunidade – deu uma pausa breve – Vocês são minha única família Ten e sabe que não pode ignora-lo para sempre. – Explicou a Haruno

— É claro que posso ignora-lo para sempre e é exatamente o que vou fazer – Disse determinada desligando o telefone e em seguida atirando-o no meio fio fazendo o aparelho se espatifar em dezenas de pedaços.

 

 Tokyo, Japão

 

Sakura suspirava pesadamente enquanto olhava frustrada para a tela do celular

— O que ela disse? – perguntou o Uchiha que retirava calmamente a gravata atirando-a em cima da cama.

Aos 25 anos Uchiha Sasuke atualmente comandava umas das maiores empresas automobilísticas do mercado japonês. Após a morte de seu pai, Sasuke havia assumido a presidência da empresa no lugar do irmão Itachi, que agora dividia o comando de uma rede de hotéis com associados da Máfia. Aquilo já havia trazido problemas suficientes para Sasuke e sua família por décadas, mas sentia que cada vez mais conhecendo aquele jogo sujo mais se sentia preso dentro dele.

— Me chamou de chiclete e depois desligou na minha cara – disse sorrindo derrotada.

— Já tinha quase me esquecido dos bons modos da Tenten – Sasuke lembrou irônico.

— Sinto falta dela – suspirou – De todos na verdade.

— Sabe que uma hora ou outra eles vão ter que voltar não sabe? – Sasuke fitava a noiva.

— Só não queria que fosse nessas circunstâncias, quero dizer, como se todos nós já não tivéssemos problemas suficientes. Nem imagino como Ino vai lidar com isso, não consigo falar com ela há semanas, e duvido que o Sabaku mais velho queira que ela volte. – terminou fazendo uma careta de desgosto.

 Sasuke arqueou as sobrancelhas. Não sabia que Ino e Kankurou estavam juntos. Depois dos acontecimentos do passado achava que a loira iria ficar o mais longe possível de um Sabaku, o que não era o caso.

— Não sabia que eles estavam juntos – disse calmamente

— Não me pergunte sobre isso porque pra mim não faz o menor sentido – disse levantando cansada – No fundo, acho que isso é um modo de vingança contra o Gaara.

— Não acredito que Ino ainda se importe com ele – respondeu o moreno negando levemente com a cabeça se encaminhando para o banheiro.

— Ino ainda ama o Gaara. Ela só não admite para si mesma.

— Você ainda confia nele? – Sasuke parou no batente da porta cruzando os braços e virando para a rosada

— Não exatamente – disse indo buscar um casaco no closet – Mas acredito que ainda não sabemos tudo sobre o que aconteceu

— Não é preciso saber muita coisa para podermos confiar ou não no cara que atira em você pelas costas – Sasuke rebateu sarcástico

— Não sabemos se foi ele – Sakura tentava justificar

— Porque confia tanto na palavra do ruivo? – O Uchiha não entendia os motivos da noiva.
           No tempo que Kankurou passou no hospital, a rosada detestava-o. Passou a impedir todas as tentativas falhas de visita do ruivo ao irmão, mas agora ela tentava inutilmente justificar a traição do mesmo.

— Eu não sei – Sakura admitia bufando irritada – A penas sinto que não devíamos o julgar tão rápido. – terminou saindo do closet com o casaco e bolsa em mãos.

— Não sei o que vai acontecer quando estivermos todos juntos, mas tenho certeza, que nada vai ser como antes – disse Sasuke observando Sakura procurar as chaves do carro. – Onde está indo?

A rosada ainda vasculhava a bolsa a procura da chave

— Vou confirmar o buffet e escolher as flores – respondeu finalmente encontrando as chaves e colocando-as no bolso do casaco

— Achei que a Ino ia te ajudar com as flores. – juntou as sobrancelhas em sinal de confusão.

— Parece que a Europa está mais interessante ultimamente – deu um sorriso amarelo- Eu já vou, antes que fique muito tarde. Não vou demorar – disse em quanto depositava um beijo rápido nos lábios do Uchiha que ainda estava no batente da porta observando à rosada.

Sasuke assentiu levemente enquanto observava a noiva sair afobada pela porta do quarto. Lembrou-se de quando a viu sair pela porta daquela maneira há alguns meses atrás e de como se sentiu ao saber do acidente em que ela e a Yamanaka quase morreram. Sasuke nunca foi um homem sentimental, disso era notável, mas quando se tratava da dona de orbes esmeraldinos qualquer coisa o deixava possesso. Após a morte dos pais lembrava-se claramente da ligação extrema com o irmão mais velho e do sentimento estranho de que subia um nó quando constatava que ninguém a sua volta estava de fato seguro. Bufou irritado enquanto fechava a porta do banheiro. Iria tomar um banho para relaxar e tentar esfriar a cabeça. Sabia que por algum motivo eles tinham sido premiados com a raiva e o ódio mortal de um sociopata que infelizmente não os queria mortos, mas sim vê-los sofrer da pior forma possível.

 

Reykjavík, Islândia

 

Ino e Kankurou caminhavam lado a lado de volta ao hotel pelas ruas frias de Reykjavík. Ino havia encontrado o Sabaku mais velho logo após acordar do acidente que a havia destroçado de dentro para fora. Lembrava-se das altas risadas, da musica que tocava no radio no momento e da face rubra pelo álcool consumido mais cedo quando foi brutalmente arrancada de seu assento pelo impacto de um Jeep imensamente maior que o carro em que ela e a rosada se encontravam. Fechou os olhos por alguns segundos mediante aquela lembrança que insistia em lhe perturbar a mente. Quando acordou dias depois em um quarto de hospital, sabia no instante que abriu os olhos que o havia perdido antes mesmo de ter a chance de segura-lo nos braços. Fitou por alguns breves segundos a face do moreno ao seu lado. Não era novidade alguma que os irmãos Sabakus não nutrissem exatamente grande afeto um pelo outro. Quando Gaara assumiu os negócios da família lembrava vagamente de algumas discussões entre o ruivo e ex-cunhado de certa forma doentia sobre posses. Eles nunca estavam satisfeitos. Afastou rapidamente aquelas lembranças que gostava de manter em um canto vazio da sua consciência.

— Então – começou Ino com um sorriso cínico – O que quer fazer agora? – perguntou enquanto se agarrava mais ao moreno por conta do frio.

— Ah, eu tenho varias ideias de coisas que poderíamos fazer agora – respondeu com um sorriso malicioso.

Ino riu alto e segurou o moreno pelos cabelos aproximando seus rostos.

— Quero ver do que você é capaz Sabaku – sussurrou próximo ao seu pescoço e se afastou em seguida correndo até a entrada do hotel.

— Sabe que não pode fugir de mim Yamanaka – disse um pouco mais alto até ver a cabeleira loira sumir do seu campo de visão.

No fundo Kankurou sabia que era verdade, Ino não podia mais fugir dele, não tinha volta. Sua obsessão pela Yamanka tinha começado no instante que a viu com Gaara. E ele iria fazer de tudo para mantê-la afastada de tudo que significasse dividi-la.

Continuou andando calmamente até chegar à portaria do hotel, passando pelas portas altas de vidro tentou inutilmente localizar a loira, porém o fluxo de hospedes tinha aumentado consideravelmente e agora o antes vazio e silencioso saguão se encontrava lotado e barulhento. Sorriu de canto ao constatar que Ino já deveria ter se encaminhado ao quarto e abrindo espaço por entre as varias pessoas e caminhou em direção ao elevador. Assim que chegou ao corredor em que se encontrava seu quarto, notou que a porta estava aberta. Um escancarado e assustadoramente aberto. Parou no batente da porta e franziu a testa, entrou no quarto chamando por Ino.

Correu pelos cômodos da suíte, mas nenhum sinal que a loira estivesse por lá. Na verdade não havia sinal de que nenhum deles estivesse estado realmente lá mais cedo. As camas estavam devidamente arrumadas e a mala de Ino não se encontrava mais ao lado da sua. Voltou até a porta e checou novamente o numero do quarto. Estava tudo em seu lugar, porém como se a Yamanaka jamais tivesse colocado os pés naquele quarto. Colocou as mãos no bolso a procura do telefone e apertou a discagem rápida, o numero de Ino rapidamente apareceu na tela e logo caiu na caixa postal. Kankurou suspirou frustrado passando as mãos pelo cabelo. Que diabos estavam acontecendo afinal? A loira tinha simplesmente sumido! Sua irritação passou para um estado de fúria em coagitar por um segundo que ela tivesse fugido. Fugido dele! Andava de um lado para o outro quando notou algo intocado ao lado do abajur, algo que não estava lá antes. Aproximou-se e o tomou em mãos reconhecendo do que se tratava. Era uma peça do jogo de xadrez. Um peão.


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Notas finais do capítulo

Gente por favor preciso saber o que vocês acharam da historia então deixem comentários