Fúria do Dragão de Gelo escrita por Mrs Chappy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oe minaa! Espero que gostem da oneshot ;) Boa leitura *



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Mundo Real

HITSUGAYA POV

Não estou com ciúmes.

Não é o que parece. Eu não estou ciumento, nunca!

Qual é o problema da Karin estar a ser acompanhada a casa por um rapaz qualquer? De eles falarem animadamente… De rirem juntos… Isso não o incomodava. Em nada. Eu até estava muito feliz por ela. Eu sinto-me ótimo por ela estar feliz mesmo que seja nos braços daquele humano, de ele a abraçar fortemente pela cintura, da cara rosada dela que ela fez, o olhar intenso entre eles… Não me importava para nada ele acariciar o cabelo dela ternamente, definitivamente, isso nem me afetava minimamente.

A Karin não é mais nenhuma criança. Ela já consegue tomar conta de si própria, porque haveria de preocupar-me com ela? Portanto, eles que se abracem à vontade, o tempo que quiserem… Eu nem estou para aí virado. Eles que se admirem, que se toquem. Porque me haveria de chatear com ele a tentar beijar a Karin…? Ou porque haveria de ficar incomodado por ela não estar a recuar ou lhe dar simplesmente um soco…?

Espera aí um minuto… O que ele estava a tentar fazer?

–-x--x-- QUEBRA DE TEMPO --x--x--

– Kurosaki, eu não estou com ciúmes. – Repeti pela milésima vez à morena de olhos ónix. Eu? Capitão do Décimo Esquadrão com ciúmes? Nunca ouvi um disparate tão grande. Nem quando a Matsumoto apanha as suas típicas bebedeiras.

– Certo. Então porque quase matas-te o Masato? Partiste-lhe três costelas, quebras-te ossos dos dois braços dele, deste-lhe um soco na cara a ponto de ele começar a sangrar pelo nariz e boca, atiraste-o contra um muro, quase o congelas-te e gritas-te em alto e bom som “Nunca mais ouses sequer aproximar-te da Karin, se não eu mato-te!”. Depois agarraste-me pelo pulso e forçaste-me a acompanhar. Se isso não é ciúmes, então o que chamas a isto tudo?

Interessante. Eu fiz isso tudo? E que orgulho é este que cresce no meu peito, porque tenho a certeza que tenho um sorriso vitorioso no rosto? Mas estou surpreendido pela intensidade do dano a um simples humano só por ele lhe estar a tocar. Porque sinto vontade de voltar lá e acabar o que deixei pendente? Nota mental: tinha de manter o controlo quando um rapaz que não amasse a própria vida, se aproximasse dela, não poderia descontrolar-se assim. Então porque nem se sentia um pouco mal com isso, porque não estava arrependido?

– O que eu faço não é assunto teu. – Ela revirou os olhos, acho que esperava uma resposta do género. Mas não deixava de ser verdade, sou um dos capitães mais fortes – modéstia à parte- do Gotei 13, não tenho de justificar as minhas acções a ninguém e muito menos a uma humana.

– Então por aquilo que estás a dizer Toushirou, sempre que um rapaz atraente e fascinante aparecer na minha vida, tu por seres um capitão tens o direito de fazer o que quiseres com ele, e eu nem tenho o direito de saber o porquê? Ignoro tudo o que tu fizeres?

– Exactamente Kurosaki, é isso mesmo que eu estou… Espera aí, que história é essa de “rapaz atraente e fascinante”?- Perguntei gelidamente, tentando controlar o meu temperamento e a temperatura do local. Não deu muito resultado. Já via a Karin a tremer de frio. Droga! Mas também desde quando ela ficava fascinada pelos rapazes? Não era ela que era alheia a esse tipo de coisas? Sem contar no seu mau gosto para o assunto. “Atraente”? Será que viram o mesmo rapaz? Será que ele era um hollow disfarçado e a enganou? Aquele rapaz era um completo idiota com o seu sorriso, o seu cabelo loiro refletido em excesso pela luz do sol, os olhos de um azul-marinho intenso… Onde ela viu beleza nele? “Fascinante”? Notava-se de longe que ele era um mulherengo que estava a tentar a sua sorte com ela, como ela caiu nesses jogos tão facilmente…? Ele não faz o estilo dela.

Sempre imaginou a Karin com um rapaz um pouco mais alto que ela, de olhos lindos azuis-turquesa, muito perspicaz e inteligente… E claro, porque não ser um shinigami?

– Sim Toushirou, ele era lindo de morrer, e digamos hum sensual. – Karin estava com um olhar provocador? Ela só podia estar a gozar comigo.

Eu não aceitava que ela elogiasse outros rapazes! Não aceitava! Era imperdoável a minha… a minha… a minha nada! Ela não me era nada e podia fazer o que bem entendesse. A vida era dela.

– Ouve com atenção o que eu vou-te dizer Karin, proíbo-te de falares assim de mais algum outro rapaz. Entendes-te?

Sei no que ela está a pensar e a resposta é não. Eu não estou ciumento. Mas eu sou um capitão, e enquanto o irmão dela não recuperasse os poderes e ela fosse responsável pela segurança da cidade, ela não podia andar a dizer essas coisas assim livremente. Tenho de fazer o meu trabalho e velar pela segurança dela, já que a mesma não o faz.

Ela não pode agir dessa maneira! Por acaso quer deixar-me louco?

– Quem raio pensas que és para me dares ordens? – Ela gritou visivelmente irritada. Estranho, estava bonita. No que raio eu estou a pensar? Bem, é uma declaração esquisita mas é a mais pura verdade. Ela aproximou o seu rosto do meu, sentia o seu hálito fresco contra a minha cara e por um momento arrepiei-me. Os nossos rostos estavam muito próximos, a distância era muito curta entre os nossos lábios…

– Hitsugaya Toushirou, Capitão do Décimo Esquadrão, teu namorado e futuro marido. – Não aguentei mais, capturei os seus lábios entreabertos por conta do espanto da minha resposta. Está bem, eu menti. Ela não era nada, ela era tudo para mim! Ela era minha… Aprofundava o beijo ao sentir que ela correspondia com a mesma intensidade, … e só minha.

Ah, mas quero deixar uma coisa muito clara… Nunca estive com ciúmes!


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Notas finais do capítulo

Beijinhos, Ja née.



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