Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 22
Capítulo- 22


Notas iniciais do capítulo

Eu amei esse capitulo, e espero que voces gostem tambem!
Boa leitura!!



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“-Ed, o que está fazendo aqui?

–Vim te buscar.”

Eu ficava imaginando coisas como esta. Ficava fantasiando em minha cabeça, várias formas de eu conseguir sair daqui, e viver com Ed.

Como estavam as coisas com os Cullen? Eles já haviam voltado da caçada? Provavelmente não. Do contrário, iriam arrumar algum jeito de falar comigo. Mas e a Alice? Ela não viu? Pelo que vejo, não. Ela estaria ocupada demais em sua caçada, e não estaria concentrada em mim. Mas tenho certeza de que quando ela chegar em Forks, ela me vigiaria. Pensando bem, acho que não seria necessário. Se Alec não está lá, ela imaginaria que eu vim com ele, e a carta iria ajudar.

Já haviam se passado seis dias, desde minha chagada na guarda.

Eu gostaria, de que quando eles soubessem onde estou, viessem atrás de mim. Claro que eu não poderei ir com eles, mesmo que essa seja minha maior vontade, pois Alec falaria para Aro que eu contei tudo a Ed. E tenho certeza que os Volturi, não deixariam barato. Logo iriam acabar com Ed, e talvez comigo também. Mas e gostaria de vê-los.

Suspirei de frustração. Nada podia ser feito.

Saí do castelo e andei pelas ruas estreitas. O dia estava nublado, então não havia problemas. E Aro já havia me dado permissão para sair do castelo, a hora que eu quisesse.

Eu passava por vários lugares. Restaurantes, lojas de roupas, loja de bijuterias, barraquinhas de artesanato, biblioteca, cinema, etc.

Até que parei em um parque. Sentei em um dos bancos vazios e fiquei observando as crianças brincarem. Elas estavam se divertindo. E eu invejava isso nelas. Elas não precisavam se preocupar com nada, apenas em brincar. Nem imaginam o que viria pela frente.

Eu nunca iria poder ter um filho. Essa oportunidade nunca chegaria. Não estou me queixando. Apenas digo que nunca terei o gostinho de pegar um bebê no colo e chamar de meu.

Essas foram as conseqüências de se envolver com vampiros. Não que eu esteja arrependida, pois se não fosse por isso, eu nunca teria conhecido Edward. Talvez nem Ed. E além do mais, eu nasci para ser vampira. Só não queria ter sido transformada pelos Volturi.

–Vale la pena notare, non è vero? –uma mulher que aparentava ter vinte anos se sentava ao meu lado. – Vedere la loro felicità non ha prezzo.–ela falava em italiano. Como agora eu pertencia daqui, Aro me fez estudar um pouco do italiano. Eu ainda não sabia tudo, mas dava para conversar. Ser uma vampira tem suas vantagens. Eu aprendi bem mais rápido, do que um humano aprenderia.

– Il mio nome è Liza. E la sua? –ela perguntou meu nome.

–Bella.

Ela sorriu simpática.

– Qual è il tuo bambino? –ela perguntava qual era meu filho, e esperou pela minha resposta olhando para as crianças.

– Non ho nessun figlio. Sono venuto solo perché mi piace guardare i bambini giocare. –respondi: Não tenho filho. Vim apenas porque gosto de ver as crianças brincarem.

– Ah, naturalmente. –ela compreendeu. - Di dove sei? Ha un accento strano. –então ela perguntou de onde eu vim.

– 'M americano.

– Che ne dite vi segnalo fuori qualche volta? –ela propôs uma saída entre nós.

– Forse. Può essere una buona idea. –aceitei para não ser mal educada.

–E que tal se falássemos em inglês? –ela disse.

–Você fala inglês? –perguntei surpresa.

–Claro! Já morei nos Estados Unidos, por alguns poucos anos. Diga-me, onde você morava.

–Em uma pequena cidade chamada Forks. Fica no estado de Washington.

–Nunca ouvi falar. –ela se desculpou.

–Não lhe culpo. A cidade é minúscula e tem um número mínimo de habitantes.

Ela riu.

–Eu era de Los Angeles.

–Que sorte.

–Você está livre amanhã? Podemos sair e eu posso te mostrar um pouco da cidade.

–Claro! –pensando bem, podia ser uma boa idéia. Eu me distrairia um pouco dos Volturi.

Nós trocamos números e combinamos que eu ligaria para ela.

–Você tem filho? –perguntei curiosa.

–Não. –ela riu. –estou aqui, pelo mesmo motivo que você.

–Liza, eu adorei te conhecer. Mas agora eu tenho que voltar para casa. Todos devem estar preocupados comigo uma hora dessas. –inventei.

–Tudo bem. –ela entendeu. –Até amanhã.

Levantei-me do banco e andei de volta para o castelo. Entrei e fui direto para o jardim. Aquele agora era meu refúgio.

–Bella.

Eu estava sentada no banco debaixo da árvore. E Jane me chamava da porta.

–Diga, Jane.

–Acompanhe-me até a sala dos tronos, por favor.

Aro provavelmente estava me chamando para outra missão.

Eu acompanhava Jane até lá, e enquanto isso ia pensando. O que seria desta vez? Rebeldes desafiando a lei, claro. Mas qual seria a situação?

Jane abriu a porta, e notei que todos estavam ali. Por que toda a guarda estava ali. Percebi que Alec estava incomodado com alguma coisa.

–Mandou me chamar, Aro?

–Sim, Bella. –ele respondeu indiferente.

–Você tem visita. –Caius falou.

–Tenho é? –duvidei.

–Oi. –Falou uma voz conhecida.

Então um sorriso brotou em meus lábios. Eu sentia saudade dessa voz. A voz do dono que alegrava os meus dias.

Olhei para ele e o mesmo sorria radiante.

–Ed. - minha voz não passava de um sussurro.

Não perdi mais tempo e corri até ele, lhe dando um forte abraço. Claro que não exagerei tanto. Do contrário eu lhe quebraria um osso.

–O que está fazendo aqui? –perguntei. Eu não estava tão interessada na resposta. Agora, eu só me importava em não sair de perto dele.

–Vim atrás de você.

–Como soube onde eu estava?

–Alice me entregou a carta, e aproveitou para contar sua visão. Ela viu você aqui.

Mas do que importava, ele ter vindo? Eu não poderia voltar com ele.

–Ed. – falei desanimada. –Eu não poderei ir com você.

–Alice me contou como você veio parar aqui, e acho que se for só por esse motivo, você pode ficar despreocupada. Você volta comigo. –ele falou a última frase pausadamente.

–Não dá Ed. Acho que você não sabe o real motivo.

–Vamos ver, então. –ele andava de um lado para o outro. –É por causa dele? –ele apontou para Alec.

É. Acho que ele sabe.

Alec se mexia desconfortável em seu lugar.

–Então eu sei. –ele deu um sorriso. –Não se preocupe.

Não me preocupar? Acho que isso é impossível. Ele não poderia fazer nada quanto a isso. Mas as próximas palavras de Ed fizeram-me duvidar.

Ele virou-se para Alec e disse:

–Não dá mais para voltar atrás. Já estou envolvido, pai.


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Notas finais do capítulo

Uau, mas que revelação! Ainda não é nem a metade né, mas vamos com calma.
Espero que tenham gostado... Comentem
Até o próximo capítulo!!
Beijos