Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 17
Capítulo- 17


Notas iniciais do capítulo

Queria dizer que, alguns dos comentários que respondi, dos capitulos anteriores, sairam com alguns pontos de interrogação na frase. Isso porque eu estava utilizando o celular, e as letras que eu digito com acento, se transformam em ponto de interrogação ao enviar. Apenas queria esclarecer isso, pois algumas das minhas respostas ficaram confusas por conta disso.
Aqui esta outro capitulo...
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518987/chapter/17

–Você não precisa de quarto, Alec. –digo irritada.

–Preciso sim. Para relaxar e fugir um pouco do mundo. E como essa casa não tem direito a quarto de hospedes, vou ter que ficar aqui mesmo. –ele fala indiferente.

–Por que o meu quarto?

–Por que os outros já são ocupados por duas pessoas. E nesse só tem você.

–Ah, fala sério. Se você quiser se desligar do mundo, pode ir pra fora. Agora eu também quero ficar sozinha, e como o quarto é meu, você já pode se retirar. –digo com uma falsa simpatia.

–Bella, cadê a irmandade? Você tem que ser mais solidária. –ele diz calmo. –Você pode ficar com um lado da cama. –ele diz chegando mais para o lado.

Eu vou matar ele.

Em velocidade sobrenatural, fui pra cima dele, e apertei seu pescoço. Eu sabia que não deveria matá-lo, mas nem por isso a vontade diminuía.

–Ui, que selvagem! –ele exclama. –Você vai me matar, Bellinha?

–A vontade é muita.

–Tudo bem, você pode me matar. –dito isso, ele me virou, ficando por cima de mim. –se conseguir.

–Saia de cima de mim, Volturi.

–Não. Eu estou adorando isso. –ele diz com um sorrisinho falso nos lábios. –Bella, você é virgem?

–O que? –quase me engasguei com minha própria saliva.

–Você é virgem? –Ele repetiu a pergunta.

–Que eu saiba a sua missão é só vigiar. – mudei de assunto. -Você não precisa se acomodar em um quarto.

–Que esperta. Mas eu prefiro o conforto.

–Alec. –digo irritada. –Eu não permito que você fique no meu quarto.

–Ah, que pena. Agente poderia se divertir muito. –ele estava me deixando zonza. Seu rosto muito próximo do meu.

–Se afaste. –digo com a voz embargada.

–Porque não admite que quer isso tanto quanto eu?

–Eu não quero. –suas pernas prendiam as minhas, e suas mãos seguravam meus pulsos na cama.

–Tem certeza? Eu posso ser muito solidário.

Então eu fui rápida, e o virei, deixando-o por baixo.

–Tenho sim. E se não quiser morrer de verdade, não tente nada outra vez. –ameacei.

Ele me encarava boquiaberto.

Saí do quarto, e decidi ir para casa de Ed.

Peguei meu carro e segui viagem.

Chegando lá fiz o mesmo esquema. Escalei até seu quarto. Ele ainda estava dormindo. Então o que fiz, foi esperar.

Eu estava pensativa encostada na parede, quando Ed chamou minha atenção.

–Bella.

–Bom dia! –sorri.

Ele me olhou de cima a baixo.

–Você trocou de roupa. Você saiu?

–Sim, eu fui pra casa, tomar banho. Imagine o que diriam os visinhos, se me notassem saindo daqui com a mesma roupa que cheguei ontem?

–Boba. –ele riu.

–Esperta. –o corrijo.

–E convencida. –sorri. –aconteceu algo de interessante lá? –ele perguntou.

Ah, claro que aconteceu algumas coisas, como por exemplo, um vampiro maníaco na minha cama. Mas nada de interessante.

–Não. Tudo normal.

Ele assentiu.

–Vou preparar seu café. –digo decidida.

Ele me olhou surpreso.

–Sério?

–Eu sou uma ótima cozinheira. –Coloco uma mão no peito e finjo que acabo de ser ofendida.

Ele joga as mãos para o alto.

Corro até a cozinha, e começo pegando os ingredientes. Não foi difícil de encontrá-los.

Depois de um tempo, finalmente o café da manhã estava pronto.

Volto para o quarto e encontro Ed saindo do banheiro de cabelos molhados.

–O cheiro está maravilhoso. –ele diz.

E na mesma hora estranho. Pois a cozinha fica muito distante do quarto. A possibilidade de uma pessoa normal sentir o cheiro que vem de lá, é mínima.

–Vamos? –pergunto.

–Agora.

Sentei-me à mesa com Ed e enquanto ele comia, nós íamos conversando.

–Fale da sua família, Ed.

–O que você quer saber? –ele perguntou.

–Você tem parentes aqui?

–Que eu saiba, não tenho muitos parentes. O único que conheço é meu pai.

–Sério?

Ele assentiu.

–Mas e se acontecer algo com seu pai? –me preocupei.

–Não acredito que isso vá acontecer.

–Bom, mas onde ele foi?

–Ele... não para muito em casa. Só vem de visita às vezes. Tem vezes que ele só vem uma vez por mês.

–Por que isso? –pergunto. –É o trabalho?

–Sim.

Ele acaba sua refeição e vai para pia, ligando a torneira para lavar a louça. Encosto-me no armário, e apenas o observo.

–Pra quem você mais puxou? –pergunto. –Digo, a aparência.

–Minha mãe. –ele afirma. -E você? –ele pergunta.

–Minha mãe. Mas metal, eu puxei meu pai.

–Pela nossa conversa no parque, percebi que você foi transformada há três anos. Então, seus pais ainda estão vivos?

–Sim. Meu pai mora em Forks, e minha mãe... Bom, ela mora em Phoenix. Morava pelo menos, agora já não sei mais. Depois que virei o que sou, eu tentei me afastar ao máximo de meus pais. Quando eles morrerem, não quero ficar mal. Então quando isso acontecer, não fará a menor diferença para mim.

–Seus pais são divorciados?

–Sim.

E então, de repente, com uma faca na mão ele começa a andar na minha direção, parando na minha frente.

–Ed? –perguntei assustada.

É claro que se ele tentasse me matar com essa faca, ela na verdade entortaria na minha pele. Mas eu não gostava da possibilidade de ele tentar me matar.

–A gaveta de facas está atrás de você. –ele diz com um sorriso torto nos lábios.

–Ah... Claro que está. –digo saindo de seu caminho. Aliviada, claro.

Ed parecia ter uma vida tediante, longe de todos. Sozinho em casa.

–Ed você é muito sozinho. –observei.

–Você acha? –ele perguntou irônico.

–Por que não tenta se divertir?

–Olha quem fala.

–Ed, é sério. Por que não sai? Tenha uma vida. Não fique preso dentro de casa. Se divirta.

–Bella, por que está dizendo isso?

–Eu não gosto de te ver triste, Ed.

–Mas eu não estou triste.

–Eu quero dizer que quero ver você como um garoto que já teve fortes emoções na vida.

–Bella, eu já tive fortes emoções na vida. Muitas. E eu me sinto melhor aqui. É sério. Você não precisa se preocupar comigo.

–Mas me preocupo.

–Por quê? –ele se vira para mim, me fitando com aquele mar de esmeraldas.

–Por que eu...

Ele espera.

–Viu, você não tem motivos. Só está falando isso, por falar.

Por que ele não percebe? Ele não vê que eu já estou completamente envolvida?

–Porque eu gosto de você. –digo por fim.

Ele balança a cabeça em movimento de negação.

–Eu também gosto de você, Bella.

Não é possível. Ele acha que não é nada.

–Ed, eu estou tentando dizer que... Quando estou com você, me sinto melhor. Me esqueço de tudo o que está acontecendo no mundo lá fora.

–Você está tentando me dizer que...

–Eu estou apaixonada por você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem =D
Até o próximo capítulo...
Beijão



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Escuridão do passado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.