A Escola de Mutantes - Wisdom escrita por ImMakingPudding
Notas iniciais do capítulo
Só pra avisar que vou colocar a palavra entre aspas que vai descrever a Saga.
Boa Leitura
Nicholas franzia a testa e deu uma pequena recuada para trás quando a garota lhe tocou.
– Não se preocupe – Dizia Greice – Eu não vou te machucar.
– A menos que você a machuque, daí eu te machuco – Falou o garoto que acompanharia Greice.
Nicholas engoliu aquilo á seco, e ficou calado por um momento, esperando que um dos dois se explicasse.
– Eu sei que você pode estar confuso agora. E na verdade eu também estaria mais eu vou te explicar tudo, isto é, se você vier comigo – Greice se virou depois disso e começou a andar para longe da confusão. Nicholas aproveitou o caos que estava lá e seguiu a garota sem ser notado por ninguém, exceto por Gabriele, que estava cercada de paramédicos, não pode seguir o garoto.
Eles pararam de andar após entrarem na Torre do Relógio, driblando todos os guardas que lá estavam. Passaram como se fosse apenas uma ilusão. Lá dentro, eles subiram as escadarias, e o único barulho até um deles resolver falar, era o som das engrenagens.
– Certo, agora fale, o que aconteceu lá naquela cabine, fale tudo.
– Se acalme. Eu disse que ia explicar tudo não disse? Agora tenha paciência. – Explicava a garota – Bem, primeiro, eu tenho que te falar o principal.
– Que seria?
– Você é um mutante.
Ele não ficou tão assustado assim ao receber a notícia. Ficou parado e com uma expressão que mudava para normal á duvidoso em segundos.
– Eu sou... Igual daqueles do X-Men?
– Sim, praticamente.
– Isso é... Incrível e ao mesmo tempo assustador.
– É sim, mais como você já deve estar imaginando, têm outros como você também. Tipo eu e o Chris aqui.
– Bem... Isso já era de se esperar... E aquele velho mutante lá na cabine?
– Aquilo era um Mujōna –Iniciou Chris antes de Greice começar a falar – São mutantes artificiais criados em corpos humanos que ganham poderes aleatórios. Mujōna é o japonês para ‘Sem Alma’.
– Aquele que você encontrou tinha o poder de Extensão de Tentáculos, que acho que você já deve saber o que é. – Complementou Greice
– Isso explica muito...
– Agora, eu acho melhor você ir para casa, sua mãe deve estar preocupada.
– Tem razão.
– Nós te acompanhamos até lá para garantir que não seja atacado de novo.
Ao sair da Torre já era noite, eles começaram a caminhar até a casa de Nicholas. Ele não via Gabriele e nem mais ninguém lá, somente a perícia e o corpo de bombeiros com alguns fotógrafos. Demoraram quarenta minutos para chegar a casa dele.
– Mais espera Greice... Se eu sou um mutante, eu não devia ser internado em um local especial ou algo do tipo?
– Um lugar único para aprender a controlar seus poderes? É, tem um sim. Mais não é fácil de chegar lá.
– Uma escola?
– Nós chamamos de Instituto, mais escola é um termo mais clássico mesmo. Agora, só temos que pedir a autorização de seus pais.
– Não acho que eles vão me deixar ir para um lugar que ninguém conhece cujo lá, ensinam seres especiais a treinar poderes...
– Bem, é nesse momento que não utilizamos toda verdade.
Greice se aproximou da porta, enquanto os dois garotos o seguiam. Antes de alguém abrir a porta, ela havia se transformado: estava agora na forma de uma possível executiva, utilizando um, sobretudo negro, um óculos de grau e um par de saltos alto. Seus cabelos e olhos agora haviam passado do azul para um tom de preto bem escuro.
– Uou... – Dizia surpreso Nicholas
– Tem alguém vindo... Haja naturalmente – Dizia Chris para Nicholas.
A Porta se abriu, e de lá, apareceu um adulto, sem camisa ele só vestia um shorts, ele era gordo, não possuía muitos músculos e ele tinha uma barba não muito grossa. Era o pai de Nicholas em seu estilo mais ‘casual’
– Droga pai... – Murmurou o garoto bem baixinho.
– Querida – Gritava o senhor enquanto abria espaço para eles entrarem – É pra você.
Entrando na casa, além da mãe e do pai de Nicholas, estava outra pessoa, vestida de um meio formal com um terno e calça cinza, sapatos sociais e um óculos de grau. Possuía cabelos grisalhos. Ele era o tio de Nicholas, Sr.Hamilton Schintz.
– Ah olá Nicholas – Dizia ele com um tom alegre para o garoto. Ele apenas elevou a mão com um sorriso rápido para responder.
– Nicholas... – Disse a mãe enquanto chegava na sala – O que está acontecendo aqui?
– Bem err...
– Nós viemos notificar que seu filho foi selecionado para uma bolsa de estudos da Universidade Municipal Suxien. – Interrompeu Greice bem na hora?
– Su-Suxien? - Indagou a mãe
– Sim, é na Suiça.
– Bem... Eu Nunca imaginei que ele seria capaz disso e... – Lágrimas começariam a cair do rosto da mãe – Mas... Eu estou feliz por ele.
– Ele não vai a lugar nenhum – Dizia o pai enfurecido com uma garrafa de bebida na mão, obviamente bêbado – Esse garoto ainda tem muito que servir aqui
– Querido, por favor – Ela se aproximava dele – É para o bem dele.
O Homem jogou a garrafa contra o rosto da mulher que caiu na hora. Nicholas sem pensar saltou contra ele e o empurro para o chão, ele pensou em socá-lo, mais hesitou, ficou chorando em cima dele, até que o velho o jogou para o chão e se levantou cambaleando até fitar todos naquela sala
– Vocês são loucos, loucos! – Ele gritou até ir para fora de casa, fechando a porta com força.
Todos ficaram em silêncio por um momento. Nicholas estava abraçado com sua mãe que chorava tentando lhe dar conforto. Greice interrompeu por um momento, colocando a mão no ombro da mãe do garoto.
– Bem... Senhora...
– Tudo bem, tudo bem, eu entendo... Só nos dê um minuto
Ela se afastou enquanto os dois subiam as escadas para o quarto do garoto para aprontar suas malas. Dentro de uma hora eles já haviam descido. Os três se despediram uma última vez, enquanto já fora, Greice instruiu uma última vez.
– Não se preocupem, podem visitá-lo uma vez a cada seis e depois do período de integração dele. Agora se me permitem.
Ela tirou uma chave de carro do bolso e apontou para a rua, destrancado as portas de uma limusine que apareceu, assim ‘misteriosamente’
– Uou...
– Bem nós vamos indo. – Se despediu finalmente Greice – Tchauzinho
Ao entrarem no carro, ela bagunçou seus cabelos com a ajuda das mãos desfazendo assim, aquele visual de executiva e voltando a suas vestes normais.
– Huh, Ilusão visual sempre funciona.
– Esse é seu poder? – Perguntou Nicholas
– Não, é só um Sub-poder. – Respondeu ela
– Pera, existem sub-poderes?
– Sim, e você saberá tudo quando chegar lá. Agora é só esperar.
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