Quando a Ludmila sai de vista, fui em direção a Violetta que estava prestes a sair com a Francesca.

– Violetta! – Eu a chamei

Ela olha para trás, falou alguma coisa para a Francesca que saiu e veio em minha direção.

– Podemos conversar? – Pergunto

– Sim, fala! – Ela responde

– Já que falta pouco para terminar a música, porque não tentamos terminar hoje? – Perguntei. Era impossível compor uma música em dois dias, mas não custa nada tentar.

– Está bem, mas porque a pressa? – Ela concordou e estranhou.

– O que tem daqui na próxima semana, Violetta? – Ironizei

– Ah, o aniversário da Ludmila! – Ela respondeu sem ânimo.

– Isso, não comprei nada para ela e nem sei o que vou comprar! – Falei mostrando preocupação.

– Lógico León! Você dá presente a ela quatro vezes ao ano, e se brincar dá até mais que isso. Mas não há motivos para se preocupar, presentes para dar a Ludmila nunca vão faltar! – Ela brincou um pouco quando disse isso, mas percebi um tom triste na última frase.

– Está tudo bem? – Perguntei desviando do assunto.

– Sim, porque? – Ela mentiu, bom, eu acho que mentiu

– Tem certeza? – Perguntei preocupado com ela

– Sim León! Não entendo o porque de se preocupar comigo. – Ela estranhou

– Violetta, eu sei que não te conheço tão bem para saber como você suporta os caprichos da Ludmila ou algo do tipo, mas tem alguma coisa errada. – Me preocupei com ela

– León, ser namorado da Ludmila não é o mesmo que ser irmã dela. As coisas são totalmente diferentes. Não sei como você aguenta passar o tempo com ela. – Ela estava com raiva da Ludmila, mas ela não pode estar assim pela Ludmila, elas brigam o tempo todo e superam isso. Se for a Ludmila, o que ela aprontou com a Violetta dessa vez?

– Vocês brigaram de novo? – Perguntei por curiosidade – Por isso está tão mal?

– Sim, estou tão acostumada com isso que nem me atinge mais! – Ela respondeu dando de ombros.

– Me dê uma boa notícia, me diga que você não está mal por ela!

– Desculpa, mas não vou te dá uma boa notícia nem hoje nem nunca! Mas, está tão óbvio que não estou bem?

– Sim, até quem nunca falou com você percebe. – Falei a verdade. – Não quer me contar? Talvez eu possa ajudar! Porque está assim? – Propus