Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa


Capítulo 5
Uma proposta, uma conversa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 5.
Espero que gostem! :)



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[...] mas eu cortei.

– E? – Ele perguntou

– E o que? – Eu ainda estava distraída

– O que achou da música? – Ele continuou sua primeira pergunta. Claro que ele estava falando da música!

– Ótima! – Elogiei com um sorriso simples.

(...)

Compomos naquela tarde uma estrofe e só.

– Agora só falta a outra estrofe e a ponte. Bom, já estão prontas a introdução, uma estrofe e o refrão. – Ele me explicou fazendo umas anotações, não pude ver o que eram.

– O.k, acho que já vou! Tenho que chegar em casa antes do jantar. –

– Quer que eu te acompanhe até lá? – Ele perguntou por gentileza.

– León, obrigada pela gentileza, mas não quero incomodar ninguém. – Agradeci e recusei a sua proposta, mas com educação.

– Te acompanho até a porta, então!

Como havia prometido, León me acompanhou até a porta. Fui a caminho de casa.

– Pequenina, seu pai e a Ludmila estão te esperando na sala. – Disse Olga quando me viu cruzar a porta dos fundos. A Olga era uma das poucas pessoas que me davam atenção naquela casa, junto ao Ramalho.

– Para que Olga? – Perguntei curiosa. Posso admitir, senti um pouco de medo.

– Não sei, mas é melhor que vá logo!

Caminho em direção a sala. Quando chego, vejo o papai e a Ludmila abraçados. Senti uma pontada de ciúmes. Quando foi a última vez que ele me deu um abraço? Porque ele sempre dava mais carinho a Ludmila do que a mim? São duas perguntas que sempre fiz a mim mesma, porém nunca achei uma resposta.

– Filha, estávamos te esperando! – O papai disse quando me viu. De repente ele soltou a Ludmila.

– Nossa que demora! – Ludmila resmungou

– O que foi que eu fiz dessa vez? – Perguntei já imaginando o que eles iam me falar.

– Você não fez nada! – O papai disse.

– O que a Ludmila fez? – Soltei um sorrisinho sapeca. Se não fui eu, foi a Ludmila.

– Tá legal, não fui eu! – A Ludmila fez uma cara de medo, e levantou as mãos para alegar que é inocente.

– Vocês não fizeram nada! Chamei vocês duas aqui para falar da festa de aniversário de vocês duas! – Ele disse. Ludmila soltou um gritinho fresco. Eu não vi nada de bom nisso!

– Pai, eu não quero uma festa de aniversário! – Choraminguei. Foi a pior notícia que eu recebera naquele dia.

– Porque não Violetta? – O papai perguntou

– Ah pai, não liga! Aceita que dói menos. Se ela não quer, não tem problema faz uma só para mim! – Ludmila se aproveitou.

– Pai, só terá amigos da Ludmila. Todos só dão atenção a Ludmila. Todos elogiam a Ludmila. E eu? Eu não posso chamar meus amigos porque a Ludmila não deixa, não recebo atenção de ninguém porque a Ludmila não deixa. Se for para ser assim, eu não quero uma festa. – Reclamei.

– Violetta, conta outra piada! Você nem amigos tem – Ludmila soltou uma risada

– Tenho sim. Pode apostar, eles são mais verdadeiros do que qualquer um que você tem! – Disse na cara dela.

– O que você está querendo dizer com isso? – Ela deu de ombros

– Não precisa ser inteligente para saber que os seus “amigos” só estão com você só pela popularidade, não pelo seu caráter. – Eu disse, não aguentava mais ficar ali.

– Pai, pede para a Olga deixar o jantar lá no meu quarto! – Avisei e subi em direção ao meu quarto, precisava ficar sozinha.


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Notas finais do capítulo

Dei umas pesquisadas sobre música neste capítulo.
Para vocês entenderem mais, acessem esse link:
http://louvoreadorador.blogspot.com.br/2011/05/conhecendo-as-partes-de-uma-musica.html

Bom, espero que tenham gostado do capítulo! Até a próxima!