O gênesis do meu apocalipse escrita por E J Wild


Capítulo 6
Capítulo 6




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O acampamento estava um verdadeiro caos, bruxos corriam e gritavam por todos os lados, e foi tal agitação a responsável por despertar Glen, desesperado, o garoto correu aos berros pela barraca na intenção de acordar os amigos.

— Eu disse que era uma péssima ideia, eu disse... Seu pai tentou nos avisar, ele tentou... Nós vamos morrer e a culpa é toda sua, Leo! - culpou o magricela ao amigo enquanto puxava o cabelo em sinal de desespero.

— Segura ele! - ordenou Leon fazendo um sinal com a cabeça para Karl que agarrou o primo por trás, em seguida ele estapeou a cara do amigo duas vezes na tentativa de trazê-lo para realidade - Nós não vamos morrer, ok? Vamos sair juntos da barraca, vamos ver o que está acontecendo e ir para o portal, se necessário, eu irei buscar ajuda, estamos entendidos? - explicou Leon pacientemente em um tom de liderança.

— Pra você é fácil dizer, se surgir qualquer problema você irá aparatar para longe daqui enquanto nós ficaremos para morrer - retrucou Glen se debatendo para se soltar do primo.

— Não seja tolo, eu daria minha vida por vocês, exceto pelo Draco, claro - zombou Leon olhando para o loiro que retribuiu com um sorriso sínico.

— Você não manda em mim Rowle, sou um Malfoy e posso me virar sozinho - retrucou ele áspero deixando os três.

— Fico feliz que não tenha herdado o gene covarde dos Malfoy -gritou Leon ironicamente para que Draco o ouvisse do lado de fora.

(...)

Draco havia desaparecido no meio da confusão, e os três bruxos já estavam mais tranquilos, aquela situação não oferecia risco para eles, não para um filho de um comensal da morte e seus dois amigos. Karl, Glen e Leon davam boas gargalhadas das quatro pessoas que flutuavam sobre o comando dos bruxos mascarados que estavam no chão, os flutuantes eram o gerente do acampamento e sua família, ou seja, eram trouxas. Foi então que Leon avistou a garota castanha e seus amigos correrem em direção a floresta, ele não podia perdê-los de vista.

— Vamos! - intimou ele.

— Vamos aonde? Está legal aqui! - disse Karl que parecia verdadeiramente se divertir com o show.

— Temos que ir para casa antes que meu pai chegue aqui para nos matar - explicou ele dando as costas para os amigos, tirando a varinha do cós de sua calça e correndo em direção a floresta, que nessa hora da noite parecia extremamente sombria. Eles chegaram a tempo de presenciar o show que Malfoy deu com os seus colegas de Hogwarts, mas não sabia que ao insultar a senhorita Granger, ele estava tramando uma batalha milenar contra Leon.

— É uma ótima noite para morrer, não acha, Draco? - perguntou Leon furioso encostando o branquelo de olhos claros contra a árvore logo atrás dele com certa brutalidade e colocando a ponta de sua varinha contra o queixo do garoto.

— Você não seria louco, Rowle! - desafiou ele tremando de medo e sem entender o que havia feito de errado para receber aquela aliança, apesar da amizade de Draco e Leon ser um tanto forjada, eles até que se davam bem, não possuíam rixas tão grandes que levasse a uma ameaça de morte.

— É melhor não arriscar, Draco, você sabe que os estudantes de Durmstrang aprendem as maldições imperdoáveis, só mantenha distância del... - foi nesse instante que o garoto retomou a consciência, a ira subtraíra completamente o seu juízo, ele estava ameaçando o maior dedo duro da história na intenção de defender uma sangue-ruim e por tal motivo ele acabou alterando o final de sua sentença - dele, deixa o Potter comigo! - então ele deu as costas aos amigos e iniciou sua caçada ao menino que sobreviveu, quando finalmente teve uma visão clara do garoto, pode perceber que sua varinha quase caia de seu bolso, sem pensar duas vezes Leon disse com clareza - Accio varinha! - e ela voou para a sua mão.

— Leon Rowle! - ele ouviu a voz série de seu pai vir da suas costas e gelou no mesmo instante. - O que você pensa que está fazendo, garoto? - terminou ele puxando o filho pela orelha.

— É a varinha de Harry Potter, pai! - ele tentou desviar o foco da conversa enquanto estava na ponta dos pés devido da dor.

— Tem certeza? - indagou o pai com os olhos arregalados, o filho dele tomara a varinha de Harry Potter, era impossível, mas não foi... Seu peito se encheu de orgulho, ele subestimou demais o seu caçula a vida toda, e agora ele lhe dera uma grande prova de que nascera para ser um comensal. - Dê-me isso e vá para casa, não quero você aqui por nem mais um segundo, entendidos? - falou o pai nesse instante soltando o filho para que ele pudesse ir, então ele foi, correu para junto dos amigos sem olhar para trás, estava encrencado demais para se arriscar pela garota sangue-ruim, então tudo o que fez foi torcer para que seu pai não a fizesse mal algum, felizmente, ele não fez...


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