Passado Obscuro escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 43
Capítulo 42 - Agora Eu Virei a Penélope Charmosa?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey Cupcaaakes!!

Eu não demorei, vai! Estou tentnado manter o ritmo de um capitulo a cada dois dias... Maaas isso não significa que eu consiga! Hahaha!
Quero dedicar esse capitulo a todas as minhas leitoras, tanto as que não comentam (EU SEI QUE VOCÊS ESTÃO AI) e as que comentam (QUEM EU CONHEÇO MAIS E TEM UM ESPAÇO ESPECIAL NO MEU CORAÇÃO).

Musica do CAP: U2 - Sunday Bloody Sunday
Beijooooocas!!



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Saímos correndo do quarto quase ao mesmo tempo. Assim que Andrew terminou de falar, eu simplesmente me levantei e comecei a pegar as minhas roupas do chão o mais rápido possível.

– Ela está no mesmo hospital de antes. Vou avisar meu pai e... – eu corto Andrew.

– Não vamos falar nada para Julian. – afirmo arrumando minha camiseta no corpo. – Se ele souber, duvido muito que me deixe ir ver Ginna.

– E o que você pretende fazer? – indaga Andrew. – Estamos sem carro para voltar para São Francisco.

– Vou arrumar um jeito.

– Você vai arrumar um jeito? – a voz de Andrew sai sarcástica. Ele me puxa pelo braço e me faz parar de andar. – Você sabe que meu pai vai ficar sabendo uma hora ou outra! Não é melhor pedir a Van emprestada de uma vez e poupar a família de mais uma briga?

– Andrew... – eu sinto as lagrimas quentes brotando em meus olhos e se acumulando em meio dos meus cílios. Respiro fundo, mas isso não impede delas começarem a cair em minha face. – Ginna pode... Ela pode... – Dou uma pausa, me dando um tempo para respirar. – Se acontecer alguma coisa e eu não estiver lá, do lado da minha irmã, vou me culpar para sempre. E... E eu simplesmente não consigo viver com mais alguém morrendo por minha causa.

– Jane... – Andrew se aproxima de mim e envolve meu corpo em um abraço apertado. Ele praticamente tira meus pés do chão, mas tenta ser breve. Andy sabe que todo o tempo que perdermos aqui pode ser ruim mais tarde. Ele pega na minha mão. – Vem, vou arrumar um jeito de irmos para lá.

Viramos a direita na próxima curva, o caminho contrario ao da de saída do hotel. Eu não digo nada e Andrew apenas apressa o passo.

Nós paramos tempos depois. Andrew me faz ficar encostada na parede antes da virada do corredor, com ele ao meu lado.

– O que vai fazer?

– Shh! – ele coloca o seu dedo indicador em meus lábios. – Espere aqui.

Quando vai sair do seu esconderijo ouve-se uma voz. Brava, fria. Ele para imediatamente.

– O que pensa que está fazendo?! – é um homem e parece nervoso. Logo depois ouvimos um estrondo forte, como se o homem tivesse empurrado a outra pessoa contra a parede.

– Ela voltou! Você viu ela aqui! – a pessoa que está contra a parede tem a voz fraca e parece estar sendo enforcado. É outro homem.

– Só por isso acha que tem o direito de marcar uma conversa com o pai dela? – quando ele fala isso meu coração se aperta. Ele disse pai com certa ironia. Empurro Andrew para trás e vou mais para perto da parede que me afasta dos homens que brigam. Eu espio.

É o Sr.Manchinni. Ele quem prensa o homem (o qual eu julgo ser um funcionário do hotel) na parede.

– E-Ele q-quem f-foi falar c-comigo. – o funcionário gagueja. Sr.Manchinni dá um empurrão nele e o solta, fazendo o pobre homem cair no chão, derrotado.

– Windy sempre foi uma vadia. – afirma Sr.Manchinni. Fecho meus punhos e me seguro para não partir para cima dele. – Fizemos um acordo.

– Eu sei. Não vou descumpri-lo. – exclama o funcionário.

Sr.Manchinni abaixa até onde o funcionário está e coloca o rosto a centímetros do dele.

– Espero que possa confiar em você.

Em passos lentos e largos ele sai andando corredor a fora. Quando vejo que ele já está longe caminho até o funcionário jogado no chão.

Ele arregala os olhos quando me vê.

– Agora... – falo com a voz ameaçadora e o olhar cerrado. – Você vai me contar tudo o que sabe.

– Eu não sei o que está falando. – o funcionário se levanta e ameaça sair de lá, mas eu o seguro.

– Não vou te deixar sair daqui! – eu falo mais alto e o prenso na parede com o pouco da força que resta em meus braços. – Vocês estavam discutindo algo sobre a minha mãe e o meu pai. – Uma pausa. – Vai me contar o que é ou eu vou ter que chamar Julian?

– Desculpe por...

– Fale logo!

– Jane. – Andrew está parado a alguns metros de nós. – Não quero interromper o que está acontecendo aqui, mas precisamos ir. Agora.

– Eu sei. – admito. Viro-me de volta para o funcionário. – Eu vou voltar aqui e vou querer saber o que me esconde. Ouviu?

– Não diga nada ao seu pai. Por favor. – o funcionário pede. Eu solto ele e sigo Andrew pelo corredor.

Chegamos a um bar, perto da recepção, minutos depois. Olho em volta, imaginando com quem Andrew vai conseguir um carro ou alguma coisa que nos faça ir para São Francisco.

– Clary! – Andrew exclama indo em direção a morena alta. Ela está parada perto do balcão do bar junto com alguns meninos e meninas. – Preciso falar com você.

– Hmm... Não pensei que seria tão rápido. Já aceitou a minha proposta? – ela diz sensualmente.

– Preciso do seu carro. – afirma Andrew ignorando o que a morena falou. – Agora.

– O que? Pra que?

– Por favor Clary. – ele chega perto dela e um arrepio sobe da minha lombar até a minha nuca. – A irmã da Jane está na UTI.

– Oh! – Clary coloca a mão na boca e olha por trás do ombro de Andy, em meus olhos. – Claro, claro. – Ela coloca a mão dentro da bolsa que está segurando e pega a chave do seu carro. Vem até mim e me dá ela em mãos.

– Obrigada. Mesmo.

Eu e Andrew saímos do bar e vamos para o estacionamento. Até acharmos o carro demorou um pouco e, quando achamos, eu quase tenho um ataque epilético.

– Uma... Fe-Ferrari? – eu gaguejo. – E ainda rosa?!

– Está reclamando? – Andrew indaga. – Porque esse é o único carro que temos até agora.

– Não! – eu caminho até a porta do passageiro e abro a porta. Andrew continua parado, no mesmo lugar que estava antes. – O que? Você quer que eu dirija?

– Não Jane. – ele vem até mim e me faz fechar a porta do carro. – Eu não vou com você.

– O que?! – digo totalmente quebrada. Foi como se tivessem acabado de pisar no único fio de esperança que eu tinha. – Por que?

– Tenho que ficar aqui para impedir o meu pai de ir atrás de você. – se explica.

– Mas eu preciso de você ao meu lado. – uma lagrima escorre da minha bochecha.

– Jane... – ele pega meu rosto entre as mãos. – Eu te amo. E você sabe disso. E sabe também que mesmo quando estamos separados, estamos juntos. Eu sempre vou estar com você.

Eu assinto.

Dou-lhe um beijo demorado nos lábios e entro na Ferrari. Giro a chave no guidão e dirijo sem olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

Okaaaay! Agora que as coisas vão começar a ficar legais :)

Beijoooocas!!