Passado Obscuro escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 21
Capítulo 20 - É... A Gente Podia


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Cupcakeeeeees!!! Como vão??

Eu vou muitíssimo bem! Sério, não poderia estar melhor! E antes de vocês reclamarem que eu não postei ontem podem ir parando! Ontem eu viajei o dia inteirinho e cheguei hoje de manha! Ou seja, chega de falta de caps!! Ebbbaaaa!!
Outra coisinha que eu queria falar é o motivo da minha felicidade tremenda: Vocês!!!!!! Eu queria agradecer todas que comentaram e ai vai a lista:
Mary Belikov; Bruna; Nih Pontes; thaisbarb; Talita; Beatryz; Leila Herzog; puukie; Anna Katharina; Laryssa Silva; Lady Herondale!!!!!!!!!!
Ufaaa!! Quanta gente!!! Hahahaha!!
Ahmmm!! Esse cap é pra vocês!!!

Musica do CAP: Aloe Blacc - The Man
Beijooocas!!



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A semana se passou tão devagar que eu me surpreendi quando ouvi o sinal do final da aula de sexta feira tocando. Junto as minhas coisas na carteira e não me importo em demorar para sair. Deixo tudo no armário e rumo para o estacionamento.

Devido as provas e as lições ainda não tive tempo de ir até o endereço da antiga casa de Julian. Mas eu fui no site Google Maps e sei como chegar lá, então posso ir até lá a qualquer hora.

– Sabe, acho que eu vou arrumar outra amiga. Você está muito ausente esses dias! Onde se meteu no almoço? – Ash aparece de repente ao meu lado enquanto caminho pelo corredor. Eu sorrio.

– Não estou ausente! Você que fica por ai com o seu novo namorado e nem liga mais pra mim. – reclamo fazendo um biquinho.

– Ai, pare com isso! Você tem muito potencial para conseguir um Ian namorado. – ela tosse o nome do Ian no meio da frase e eu bato em seu braço de brincadeira.

– Você sabe que as coisas ficaram meio tensas entre a gente depois daquele dia no corredor. – eu digo, dando os ombros.

Ian conversou comigo depois do ocorrido e me explicou que o que ele quis dizer foi:

“- Andrew não merece você como mulher e bla, bla, bla!”

Mas, se querem saber a minha humilde opinião, não acreditei. Mesmo assim perdoei-o, já que ele prometeu nunca mais me tratar mal. Desde então eu tenho o evitado, no almoço, depois da aula e etc. Eu não estou brava, mas preciso de um tempo para digerir isso.

– Acho que Ian não vai desistir tão rápido. Faz tempo que eu não o vejo tão vidrado assim em uma menina. – Ash e eu saímos do colégio e logo ela avista Peter, seu novo namorado, a esperando em um carro vermelho. – Tenho que ir. Peter e eu vamos comer alguma coisa.

– Ok. Até semana que vem. – falo recebendo um abraço de Ash. Antes dela se afastar muito vejo um conhecido loiro chegando perto de mim, por trás de Ash. Ela também percebe e me dá uma piscadela.

– Oi Andrew. – fala mandando um tchauzinho enquanto sai. Andrew responde com um aceno na cabeça. Desde aquela briga com Ian ele tem tratado Ash friamente.

– Oi. – digo deixando um sorriso pequeno escapar de meus lábios. Ele se aproxima e fica próximo, em uma distancia considerável.

Eu e Andrew estamos ficando mais próximos esses dias. Como estou tentando evitar almoçar com Ash e os outros, fico sentada no Fusca ou na quadra comendo e, assim que Andrew descobriu isso, tem almoçado comigo.

Muitas das vezes ficamos em silencio, apenas comendo. Mas o que mais me surpreende é que o silencio não é constrangedor. É só... Silencio.

– Oi. – ele também sorri. Parece nervoso. – Eu queria conversar com você.

– Estou à disposição. – falo abrindo os braços de forma convidativa. As pessoas em volta parecem não ligar, acho que já se acostumaram a nos verem juntos, apenas conversando.

– A gente podia... Sei lá, se qualquer dia desses você pudesse... Ai a gente ia e... Conversava e... – eu esperei e analisei a sua questão em minha mente. Era impressão minha ou Andrew Taylor estava se enrolando para me chamar para sair?

– É... A gente podia. – falo segurado o riso. Ele coloca a mão na nuca, nervoso. Olha-me de olhos arregalados, surpreso com a minha resposta.

– Sério?

– Sério. – concluo deixando um sorriso sair. Meus pés não param quietos e eu tenho a impressão de estar dançando sem querer.

– Tipo... Qualquer lugar?

–Qualquer lugar. – confirmo acenando com a cabeça.

– É... Amanha? Posso te pegar na sua casa as 7:00? – ele sorri, mais seguro agora que a sua tentativa deu certo e eu aceitei o seu pedido.

– Pode ser. Não tenho nada para fazer amanha. – eu respondo. Ele mexe no cabelo, ajeitando-o, e depois balança um pouco o corpo.

– Ok.

– Ok.

– Então, até amanha. – ele vem até mim e me beija na bochecha, o que se tornou quase uma rotina sempre que vamos nos despedir.

– Até.

O seu Ford Maverick preto passa pelas portas do estacionamento da escola logo depois e eu entro sorrindo no Fusca. Passo o dia inteiro assim, como se estivesse drogada.

***

– Isso é ridículo! – grito colocando o rosto entre as mãos. Ginna bufa e joga a camiseta que escolheu em cima da minha cama, por cima da pilha de tantas outras roupas. – Como estou tão indecisa para escolher uma roupa?! Nunca tive tanta frescura em relação a isso!

– Só que agora é diferente e você sabe muito bem disso, Jane! Tem o Andrew metido no meio e isso faz você ficar com as pernas bambas. – conclui dando os ombros. Eu pego a primeira coisa que vejo, que é uma almofada para a sorte de Gin, e taco em sua cara. – Hey!

– Não é por causa disso! – minto. Ela não acredita e, antes que reclame da minha resposta, mudo de assunto. – Você não tem nenhuma roupa pra me emprestar?

– Todas as minhas roupas são assim. – ela aponta para si própria, a qual veste uma saia azul com flores e uma regata branca. Por cima um casaco também azul.

– Podemos tentar, não é mesmo? – eu me levanto e rumo para o quarto de Gin. Ela me segue. – Que tal alguma blusa de mangas compridas?

– Acho que você vai sentir calor demais para uma blusa dessas. – conclui com um sorriso malicioso no rosto. Outra vez, jogo uma almofada nela. – Hey! Isso está se tornando costume!

– Preciso de uma coisa bonita, mas não extravagante. Algo sexy, mas sem ser vulgar. – concluo ignorando o que Ginna falou. – Algo que diga “Ahm, eu me arrumei para sair com você, mais nem tanto!”.

– Acho que você deve ousar! – Ginna mexe as mãos e faz diversos gestos. – Use uma saia provocante e uma blusa fechada. Ou um vestido decotado.

– Não! Eu não quero ser igual aquelas meninas que saem com ele normalmente. Quero ser diferente. Que ele me note pelo o que eu sou por dentro.

– Tá, só não podemos colocar você com uma roupa de freira, como está dizendo que quer. – Ginna caminha até o armário e pega uma calça preta. – Vista. – Ordena.

Eu reviro os olhos, mas obedeço. Não há ninguém em casa então não me importo de me trocar na frente de Gin, com a porta aberta mesmo.

A calça cai perfeitamente bem em mim, mesmo Gin usando um numero a menos. Minhas coxas grossas parecem menores e minha panturrilha maior, deixando minhas pernas perfeitas (sem querer me gabar nem nada).

– Meu Deus! É essa, com certeza é essa! – exclama Gin batendo palmas no ar e pulando igual a uma criança de dois anos de idade. – Olha isso! Sua bunda ficou perfeita nela!

– Pare de olhar para a minha bunda e se concentre na camiseta! – falo surpresa pela minha voz sair como a de uma líder, mas com uma certa ironia.

Ginna me atende e volta o corpo para o seu enorme guarda roupa. Ela parece atenta e me faz provar algumas peças. A primeira é uma blusa verde água a qual eu odiei. A segunda, uma vermelha muito decotada. A terceira é uma preta, que mostra a minha barriga.

– Não gostei de nenhuma. – bufo irritada. – Será que isso é Deus me dizendo que não devo ir nesse maldito encontro?

– Pare de bobagem! – resmunga Ginna ainda virada para o guarda roupa, procurando em todo o canto algo que sirva. Depois de um tempo se vira para mim e joga-me uma blusa. – Tente essa.

É uma regata com mangas grossas meio dourada, só que não muito chamativa. Na verdade, a sua cor está mais para o beje escuro. Ela tem babados e é de seda, o que faz o seu foro preto aparecer um pouco por trás do dourado escuro. Em cima, na parte das pequenas alças, há um conjunto de brilinhos pretos que chamam muita atenção, como se fosse um colar.

Eu a visto e me surpreendo com o resultado. Além de deixar meu corpo definido ainda disfarça as pequenas gorduras que existem na minha barriga. Isso sem mencionar que a calça fica perfeita com essa blusa.

– Tudo bem, está declarado, você está maravilhosa. – Gin se abaixa e pega um sapato de salto alto preto. Eu faço uma cara feia. – O que foi? Você p-r-e-c-i-s-a usar salto!

– É que eu não sei andar de salto. – declaro baixando a cabeça. Meu pai nunca me deixou comprar ou se quer vestir um desses, dizendo que faz tão mal para as costas como um cigarro faz mal para o pulmão.

– Ai, eu não acredito! – Gin vem até mim com uma cara feia. – Tudo bem, até o próximo encontro você treina e vai de salto, ok?

– Tudo bem. – respondo dando os ombros. – Que tal uma sapatilha? Eu tenho uma preta de verniz que eu acho linda.

Voltamos ao meu quarto e eu acabo usando a minha sapatilha mesmo. Ela está quase nova, ganhei da minha avó no Natal passado.

Gin faz com que eu tome um banho demorado com alguns sais de Sara e, quando eu saio, faz com que eu passe todos os cremes e perfumes possíveis para deixar a pele bonita.

Eu lavo o cabelo e Ginna o seca com o secador, o que não adianta muita coisa já que o meu cabelo já é naturalmente muito liso. Então passamos para a maquiagem.

– Quero colocar um pouco de brilho em você. – declara Ginna sorrindo de lado, como se estivesse planejando algo sombrio.

– Nem pensar! – digo batendo o pé. – Quero algo natural.

– Olha Jane – Ginna olha no relógio e aponta para a hora. – Temos bastante tempo. Se você não gostar prometo que faço outra.

Eu bufo, mas acabo aceitando.

Demora um século. Perco as contas de quantos produtos passam da mão de Ginna para a minha pele. Quando acaba me sinto carregada.

– Putz! – digo surpreendida. – Sou eu mesma?

– Sim, é você querida.

Minha pele está perfeita. Não só perfeita como também está seca, dando a impressão que nenhuma maquiagem foi passada. Os olhos são os melhores. Quando disse um pouco de brilho Ginna estava falando de bem pouco mesmo. Ela passou, no canto interno, uma sombra dourada e marcou o côncavo com sombra preta. No restante passou um beje, completando com um lápis preto e bastante rimel. Os lábios estão com um tom avermelhado, que não chega a tirar o brilho dos olhos. Ela os deixou convidativos, como se quisesse provocar Andrew.

– Caramba.

– E ai? Quer que eu tire tudo? – pergunta irônica.

– Não! Não! Está perfeito. – declaro indo até Gin e a abraçando. Depois passo por ela e vou para o banheiro. Agarro minha pulseira preta, que combina bem com a roupa, e acabo deixando o meu colar de anjo de lado, por não combinar com a roupa.

Quando vejo que estou pronta desço as escadas até a sala e aguardo sentada no sofá, com Gin ao meu lado. Meu pai foi jantar na minha avó com Sara, para jogar carteado, o qual ele adora. Disseram que voltariam antes das 22:00 e eu, muito esperta, pedi para sair com Ash para jantar. Meu pai acabou concordando depois de Sara lhe dar uma bronca, dando a desculpa de eu ser adolescente e precisar curtir a vida.

Assistimos um episódio de The Walking Dead e depois de o que pareceu uma eternidade a campainha toca. Olho no relógio: 7:05, bem na hora.

Minha mão pega na maçaneta e eu faço um sinal para que Ginna suba as escadas. Ela o faz e quando eu abro a porta não escondo o sorriso.


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Notas finais do capítulo

Será que no próximo cap rola um beijinho??? E ai?? Quem quer o casal "Jandrew" juntos?? Comenteeeem!!

Beijooocas!!