Querer não é Poder! escrita por Kah Almeida


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

Enjoy...(viu taylork, eu aprendi o que eh)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51842/chapter/1

     

            - Ele é lindo.

            Foi o meu primeiro pensamento ao ver aquele cara, ele é lindo, cabelos castanho claro, mais ou menos 1,80 de altura, magro, mas não esquelético, tem um músculos, e um rosto, nossa, um rosto... não tem como descrevê-lo perfeitamente. Mas pensem em um homem lindo, ele é mais. Ops, eu já ia esquecer ele é professor na escola onde eu estudo, mas ele é bem novo, deve ter uns vinte e poucos anos. E afinal, idade é só um amontoado de números.

            Voltando a primeira vez que eu o vi...

            - Ele é lindo demais!

            - Realmente, ele é perfeito, é professor de matemática. - Minha amiga, Amanda, que me contou.

            - Ele vai dar aula pra gente?

            - ACHO, que não.

            - Droga, eu queria...

         - Queria o que, Srtª Cohen?

         - Eu queria, ou melhor, eu quero uma barra de giz e um atlas. – Eu disse aquilo com uma naturalidade incrível, até eu acreditei, modéstia a parte, eu minto muito bem.

         - Claro, Profº Fritz? Pode entregar as alunas algumas barras de giz? Estão no armário à direita. Preciso ir.

         A diretora saiu da sala dos professores, eu e a Amanda fomos lá atrás de materiais escolares para um trabalho em aula. Ele se aproximou da gente, deu um sorriso tímido e disse:

         - Olá, meu nome é Thiago Correa Fritz. E vocês são?

         Eu queria dizer a ele:eu sou o seu sonho de consumo, baby. Mas eu sou uma menina comportada, então apenas respondi.

         - Eu sou Ketty Cohen e essa é Amanda Becker.

         - Prazer, desculpem, mas eu não me lembro mais, o que vocês querem?

         - Você! Aí eu me joguei no pescoço dele e lhe dei um beijo cheio de paixão e luxuria.

         CALMA GENTE, eu sou louca, mas também não é pra tanto. Antes que eu dissesse alguma besteira Amanda respondeu:

         - Queremos o giz e o Atlas.

         - É verdade. Aqui está o giz, levem o apagador também.

         - Ah, nos precisamos de livros também, sobre a crosta terrestre.

         - Tudo bem, srtª Becker, você pode levar as barras de giz e o atlas, e eu e a srtª Cohen vamos buscar os livros. Vocês concordam?

         - Claro – Antes que a Amanda tivesse tempo de responder eu já havia concordado.

         - Então, tchau professor, te vejo daqui a pouco Ketty.

         Eu estava feliz demais, ia pra parte ‘sombria’ da escola, completamente deserta e escura, com aquele deus grego personificado.

         - Esses livros são muito antigos então estão na parte restrita.

         - Eu imaginei.

         - Se você preferir esperar aqui, eu carrego os livros até aqui e você olha.

         - Não, não é necessário. Eu te ajudo, acho melhor. Se você não se importar.

         - Claro que não, vamos.

 

         Saímos da sala dos professores e fomos até a sessão restrita da biblioteca, que era uma sala, mal iluminada, nos fundos da escola, nenhum aluno tem permissão para vir aqui, mas eu podia, estava com um professor, apesar de que é mais perigoso eu ir ali com ele do que sozinha. Eu estava com uma vontade incrível de dizer pra ele: Me joga no Google, me chama de pesquisa e me diz que eu era tudo o que você procurava. BRINCADEIRA gente, obvio que eu não diria isso pra ele, mas eu to me segurando pra não prensar ele na parede e saciar a minha vontade de saber como ele beija. Mas eu me controlei.

         - Vocês precisam de livros sobre?

         - A crosta terrestre.

         Na boa gente, eu não vou ficar falando tudo que aconteceu lá embaixo, mas não foi nada demais. A gente conversou, eu descobri que ele pulou uma serie na escola, que tinha apenas 23 anos, morava sozinho, e que, pra minha decepção, ele não ia dar aula pra minha turma.

  

         - Muito obrigado, profº Fritz.

         - De nada, Srtª Cohen.

         Fui para sala de aula, mas passei o resto do dia com a mente longe, pensando naquele professor, como ele era lindo quando ria.

         - Senhorita Cohen, qual a resposta da questão d?

         - Planaltos, ou seja, um plano alto, elevações na superfície terrestre que atingem de 100 metros a 8.000 metros.

         - Nossa, pensei que a senhorita nem estivesse prestando atenção na aula. Parabéns.

         - É claro que estava professora.

         Odeio geografia, mas sou uma boa aluna, nem sabia ao certo o que ela estava falando, mas tomei o cuidado de saber qual a pagina do livro que estávamos lendo, eu sabia as respostas dos exercícios daquele capitulo. Foi bem fácil responder a pergunta dela, apesar de não estar prestando atenção na aula.

        

         - Tu estás distante, o que aconteceu?

         - Nada, Amanda. Eu estou só pensando.

         - No que?

         - Naquilo que eu não deveria. Agora vamos, eu quero ir logo pra casa.

         PQP, não pode ser, isso já é perseguição.

         - Os livros ajudaram no trabalho?

         - Muito.

         - Tu me ajuda a guardá-los, srtª Cohen?

            - Eu preciso ir pra casa, agora.

            - Tudo bem, eu deixo os livros na sala dos professores e amanha nós guardamos eles.

 

            Cheguei em casa naquele dia muito irritada, eu não queria pensar nele. Ele é lindo e tudo mais, mas eu não paro de pensar nele. A situação está ficando problemática, eu vi o quanto ele é inteligente, simpático, meigo, prestativo, HEY, que isso, a única qualidade dele que eu deveria lembrar é: ELE É LINDO. Uma coisa carnal, materialista, e não do modo de ser dele, isso é pessoal demais. Na boa, eu vou dormir, estou até sem fome hoje.

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O proximo capitulo vai ser narrado pelo Thiago...
Reviews? Por favor... Façam uma autora feliz.