O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 42
Especial PT.3: Uma viagem muito louca! Fim


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoas! Sei que demorei, mas tive de correr para finalizar isto por causa de cobranças. E este é o último (Sqn) Capítulo da fic. Mas continuem acompanhando porque mais tarde postarei o verdadeiro último capítulo, com o link para a segunda temporada e coisa e tal.
E esta é a última chamada para aqueles que me enviaram as fichas. Caso não deem sinal de vida agora, seus personagens sumirão definitivamente da fic. Então corra!
~Boa Leitura o/



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– Armas no chão!

Ninguém se mexeu por um instante.

– Agora! – Mandou mais uma vez o líder Rick.

Humanos imbecis” pensou Slender antes de entrar na cabeça do grupo armado e fazê-los ouvir o forte som de estáticas, o suficiente para fazer com que todos se curvassem e segurassem os ouvidos, grunhindo. Aquela era a especialidade de Slender, afinal. Apesar da imensa vontade de massacrá-los, ainda sim sua prioridade era voltar para a sua dimensão e saber o que diabos havia acontecido com o portal.

Slender, Dick e Elizabeth saíram calmamente, como se nada houvesse ocorrido, deixando para trás alguns humanos desorientados.

Aqueles só serviram para tirar cinco minutos da vida das Creepypastas. Nada de mais.

Algo passou raspando sobre o ombro do terno de Slender o que o fez encarar o tecido rasgado. Um dos homens havia atirado. Antes mesmo que o sem-rosto tomasse uma atitude, alguns grunhidos e gemidos foram ouvidos, vindo de todas as direções possíveis.

Dick procurou a origem de cada um deles, se perdendo de vez ou outra. Isso até seus olhos focarem nas diversas figuras deformadas que se aproximavam desajeitadamente em sua direção. As dezenas de zumbis nunca pareciam que iriam parar de aparecer. O garoto encarou o pai, que por sua vez fitava o xerife ainda apontando bravamente sua arma.

– Pai, acho que agora é uma ótima hora para irmos – Dick dissera, chamando a atenção de Slender.

Certo, vamos...

Os três saíram da vista do grupo humano, empurrando fortemente alguns desfigurados antes de andarem um tanto apressados para fora do campo. Que se danassem os que ficaram.

A dificuldade maior deveria ter sido procurar pela saída, andando sem rumo pelas ruas sempre sujeitas a aparições inesperadas e coisas do gênero. Porém algo chamou a atenção dos olhos de Elizabeth.

Lá, em uma das muitas janelas de um prédio, saía uma luz arroxeada, típica do portal de Herobrine. Animada, a mulher apontou para aquela direção, fazendo com que Slender e Dick a seguissem até o prédio. Chegando a entrada, perceberam a atmosfera tensa dentro da construção. As lâmpadas não funcionavam, deixando-os em uma escuridão intensa. Fizeram pouco caso, pois o breu já fazia parte da vida deles há uma eternidade.

Os passos ecoavam enquanto andavam, e cada vez mais que avançavam para dentro, grunhidos daquelas criaturas eram ouvidos.

– Só quero jogar videogame com os meus amigos – Dick deixou-se murmurar.

– Chegaremos logo, Dicky – Elizabeth sorriu docemente.

Encontraram a escadaria e de acordo com o que a dama havia dito e apontado, deveriam chegar ao vigésimo andar.

Defronte as escadas sem-graça de concreto, o filho de Slender suspirou. A última coisa que queria era ter de subir tudo aquilo.

Mas todo o seu modo de pensar foi substituído quando viu mais uma horda de mortos-vivos virem cambaleantes em suas direções. Isso fez suas pernas trabalharem, assim como as dos outros dois. Mesmo que quisessem, seria perda de tempo e de energia tentar eliminar um por um.

Um enorme alívio se apossou do trio quando viram o portal prestes a se partir bem a suas frentes. Nem pensaram duas vezes, saltaram para dentro.

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Kyara abaixou-se assim que a grande lâmina passou por cima dela, quase arrancando sua cabeça do pescoço. O monstro era rápido e forte.

James deu um salto com a tentativa de Pyramid Head de cortar suas pernas, e por fim, Jasmine desviou do facão que quase perfurava seu estomago.

– A GENTE VAI MORRER! – Kyara berrou em desespero.

– Não vamos não! – James parou subitamente, fazendo as outras duas o encararem perplexas – Eu o distraio! VÃO!

– Não vamos te deixar aqui seu idiota! – Jasmine protestou.

– VÃO LOGO! – Ele tirou duas facas de algum lugar, se preparando para atacar o monstro.

De contragosto, Jasmine se virou para retomar a correria, mas Kyara ainda hesitava no que deveria fazer. Pesarosa, antes de tudo descarregou um rápido beijo no rosto do garoto que corou instantaneamente.

– Boa sorte – Ela desejou, acompanhando Jasmine.

Mais do que determinado, James encarou bravamente o monstro:

– Let’s dance!

As amigas começavam a cansar de tanto correr. A cidade parecia que nunca acabaria principalmente a estrada que parecia infinita.

– Não dá Jasmine! – Kyra falou, parando de andar e batendo o pé – Não dá para ir embora deixando o James lutar sozinho com um monstro de dois metros de altura!

– Ele escolheu isso Kyra! Ele está dando a vida por nós, e não vamos desperdiçar para voltar lá e encontrá-lo... Encontrá-lo... Ah, você entendeu!

– Ele é um dos nossos! Um da nossa família! E vamos fugir enquanto ele nos protege?

Jasmine ficou sem resposta por algum tempo, até perceber um buraco a alguns metros de distância. O incomum nele era que... Era o portal!

– Olha lá! – Exclamou a ruiva animadíssima, e por um instante Kyara também se mostrou agitada. Mas logo a expressão de felicidade foi desvanecendo de suas faces, dando para elas um rosto preocupado.

– Será que James conseguirá? – Kyra indagou mais para si mesma, olhando para o chão.

– Vamos logo Kyara – Jasmine falou já se encaminhando para o portal. A outra a ignorou – VAMOS LOGO KYARA!

Com a pressão, a mais nova se enfureceu e seguiu de contragosto a Viúva Negra, saltando pela passagem.

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Randal subiu em um mastro, visualizando a criatura gigantesca se levantar da maré, balançando o navio. Os respingos da água gelada bateram no rosto do garoto, e o vento fazia seus cabelos pretos voarem. Com um sorriso determinado, assoviou para o monstro marinho.

– Hey, cabeça de peixe! – Chamou a atenção, com sucesso – Bem aqui! Vou fazer sushi de você!

– É sashimi, Randal. – Jack corrigiu do outro mastro.

A criatura urrou, atacando, mas foi parada com as explosões dos canhões, e algumas espadadas do capitão Sparrow. Mesmo com todas as tentativas de ataque, o monstro sequer parecia receber algum dano.

– Capitão Sparrow! – Randal gritou, o pirata encarou o alto com a cara inteira franzida – Atraia a cabeça do monstro ao centro do navio!

– Eu dou as ordens por aqui! – Gritou de volta, se virando para seus tripulantes – Vamos atrair a cabeça do monstro ao centro do meu navio!

Os Skull Brothers reviraram os olhos.

Depois de várias tentativas, o alvo finalmente entrou na linha de tiro.

– AGORA! – Jack gritou para o irmão que imediatamente entendeu o recado. Cortaram as únicas cordas que seguravam os mastros em sincronia, vendo o grande e pesado pedaço de madeira esmagar a cabeça do Leviatã.

Ao verem o mostro derrotado e praticamente morto voltando para as profundezas das águas, os tripulantes e os irmãos comemoraram.

Jack e Randal se aproximaram da beirada do navio, olhando por onde Leviatã havia submergido. E lá no fundo das águas gélidas, pôde-se ver uma luz bruxuleante.

– Jack, é o portal – Sussurrou Randal deslumbrado.

– Jack Sparrow – Skull Jack chamou.

Capitão Jack Sparrow – Acrescentou ele.

– Tanto faz. Olha só, precisamos ir. Obrigado por me deixar dividir essa batalha com vocês – Estendeu a mão.

– Claro – Sparrow encarou a mão do garoto e fez uma rápida careta, entregando sua garrafa de alguma coisa para ele ao invés de cumprimentá-lo – Espero cruzar com vocês novamente, rapazes.

Randal sorriu antes de puxar seu irmão para dentro da água. Se não fossem rápidos, além da falta de ar, o frio abaixo de zero não iria trazer um simples resfriado para ambos.

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A ruiva era uma perfeita atiradora, sem defeitos ou falhas. O cozinheiro mesmo desastrado se mostrava um osso duro de roer. O jardineiro que mais aparentava ser uma menina delicada tinha uma força inexplicável. O conde tinha uma mente perversa e por final, o mordomo com sua serenidade era bom em absolutamente tudo. Joker não podia esperar menos de um demônio.

O jeito era sair em disparada daquela mansão insana, puxando Ellen atrás de si. Demoraram para encontrar a saída, já que ainda tiveram de desviar e contra-atacar várias vezes os outros.

Voaram para fora dos portões, caindo de volta àquela floresta. O ruivo estava ali, parado em frente a eles, segurando sua motosserra nas mãos.

– Já saíram? – Indagou com um sorriso de tubarão.

– Precisamos ir para a nossa dimensão! – Exclamou Joker irritadíssimo.

– O problema é de vocês – Grell fez bico, mas logo se mostrando interessado nas correntes pelo corpo de Joker – Correntes legais.

– Não estou com clima para falar sobre elas – O garoto procurava por todos os lados alguma boa indicação para uma saída. Ellen ajudando.

– Por que usa tantas? – O shinigami continuou, ignorando.

– Porque eu gosto, oras! – Quase berrou.

– Por que todos os homens desta época são tão mal-humorados? – O bico de Grell pareceu aumentar o dobro de tamanho, junto com uma pose dramaticamente teatral.

– Talvez eu seja menos brabo se você me indicasse um portal grande e roxo – Propôs Joker.

– Ah, isso é fácil demais. Aí – Apontou para o grisalho.

– Aí o quê?

– Aí, em você. Eu já tinha dito isso antes, acho que você sequer me escutou. Suas correntes. Acha que eu acho qualquer tipo de corrente legal? A sua é especial, nem sei como você não notou isso.

– Usa isso aí logo Joe! – Ellen se agitou, louca para sair daquela dimensão de loucos.

– Tá. Tá. TÁ!

Apressado e desajeitado, pegou aquela de tamanho ilimitado, rodando-a no ar. Já havia visto em um sonho que poderia abrir portais com aquilo antes, mas era apenas sonhos! Era o que pensava antes de ver realmente uma passagem bizarra se formando junto com o contorno do circulo que o ferro criava.

– Entra lá, já! – Mandou Joker, e sem mais rodeios, Kyara obedeceu. Logo o garoto viera atrás.

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Apesar da criatura ser gigante e forte, algumas apunhaladas no coração exposto do monstro foi o suficiente para que este desabasse no chão. Jeff fez uma dancinha de comemoração bem esquisita, mas que foi acompanhada também por Julia e Suze.

– Agora... – Suze começou.

– Encontrar aquele mané e dar o fora daqui – Jeff completou, puxando Julia pela mão. Jack Risonho estava debaixo das escadas do hall, encolhido e abraçando as próprias pernas. Quando viu o trio se aproximando, saltou de susto, mas logo se alegro de ver seus amigos sãos e salvos. Com seus braços compridos, pôde contornar todos os três corpos em um forte abraço.

– Graças à Zalgo vocês estão bem! – Exclamou.

– Você nos deve uma, Risonho – Jeff disse quase sendo sufocado.

– Ah! Que bom que encontrei vocês! – Desconversou o palhaço novamente, fingindo que não havia ouvido a fala do outro garoto.

– Na verdade, nós te encontramos – Suze corrigiu.

– Tanto faz! Só quero sair daqui e parar de morrer sufocada! – Julia exclamou. Risonho os largou.

– Eu vi o portal antes de ser perseguido por aquele monstro – O palhaço comentou pensativo.

– Nos leve até lá então né seu bocó! – Jeff deu uma empurrada no colega.

Jack Risonho os guiaram até uma espécie de heliporto, seguindo até uma pequena portinha que quase havia sido passada despercebida se não fosse a indicação de Risonho. Ao abri-la, depararam-se com um quadro com a seguinte frase: “O que o corvo tem a ver com a mesa?”. Os quatro franziram seus rostos. Aquilo deveria ser uma espécie de charada?

– Ai! Eu já ouvi isso de algum lugar – Jeff se forçou a pensar.

– Eu acho que se desvendarmos poderemos ir para casa – Comentou Risonho.

– E se errarmos? – Suze quis saber.

– Não sei. Mas coisa boa não deve ser.

Jeff massageava sem parar suas têmporas na procura da resposta, que por sinal, estava na ponta de sua língua.

– Acho que Kyara havia citado isso antes. Alguma coisa como do livro de “Alice no País das Maravilhas” ou coisa do tipo. Ai... Só não consigo lembrar-me da resposta!

– Pense, por favor – Pediu Julia.

– Acho que...

– Isso tá tão tenso que acho que vou desmaiar – Suze comentou.

– Acho que a resposta é esta: A única coisa que os dois têm em comum, é que eles não têm nada em comum.

Por um instante nada aconteceu, para a perplexidade de todos.

– Masoque...?

E um forte abalo os fez cair em algum lugar que se escondia sob o chão.

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Todas as Creepys chegaram quase que em sincronia em suas dimensões. Era um alívio prazeroso o que sentiam. Estavam de volta para os seus lares.

Apesar do pouco tempo fora, para alguns ruins, para outros bons, haviam sentido e muito a falta daquele lugar um tanto sem-graça.

O portal voltou a ser normal novamente.

Os dias trouxeram a rotina comum para os moradores do Casarão Creepypasta.

Kyara se culpava pela perda de James.

Jasmine por ora estava aproveitando seu relacionamento com BEN.

Risonho passou a ver mais filmes de terror e jogar jogos do gênero para da próxima vez não ter de fugir.

Joker ainda se recusava a por os pés dentro do casarão, mas passava boa parte da noite conversando com Ellen e Thompson.

Alex voltou há passar mais tempo em seu quarto, saindo de vez ou outra para se divertir com Dick e sua turma.

Os Skull Brothers continuaram como sempre, protegendo um ao outro apesar do casarão não aparentar ter tido mais abalos depois do incidente com o portal.

Dick passou muita vergonha junto com Jane, sem contar que também se dava melhor com o seu pai do que com ele mesmo. Também desconfiava da relação dele com Elizabeth.

E Jeff... Bem, Jeff continuou a peste de sempre. Arranjando confusões todos os santos dias, e levando broncas também.

Mas nem tudo estava as mil maravilhas. Por fora do casarão, inimigos se preparavam para atacar...

E sem fotos desta vez turma :/


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora. Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/