O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 16
#16 Não existe segredos de pai e filho


Notas iniciais do capítulo

Tá legal, vi que tooooodo mundo quer me matar depois do capítulo anterior u.ü
[risos] Fico feliz em ter conseguido fazer nove décimos dos meus leitores chorarem :3 (~*Desvia de um machado*~) Ok, ok. Fiz esse em compensação ao anterior. A partir do ,,,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,, aconselho a vocês colocarem uma musiquinha bem triste para dar aquele clima :3 Se não, não vai ter o mesmo impacto que eu tive quando estava escrevendo kkkkkkk
~Boa Leitura o/



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Jasmine e BEN conversavam na sala de estar. Constantemente um dos dois ria, fazendo com que o outro também risse. Uma hora BEN havia dito:

– Ah, a K é bonita, mas não é o tipo de garota da qual eu namoraria. Diferente de você e... OPA! Esquece o que eu acabei de dizer! Não que eu não queira namorar com você nem nada desse tipo, mas... Ai meu Zalgo... – Estava corado. Jasmine riu.

Pararam por um momento, olhando um para os olhos do outro. Iam se aproximando gradualmente e quando seus lábios estavam prestes a se encontrarem foram interrompidos pela campainha do casarão.

– Opa! Não precisam parar não. Eu abro – James brotou de algum lugar caminhado naturalmente até a entrada.

– VOCÊ TÁVA ESPIANDO A GENTE SEU VOUYER DOS INFERNOS?! – BEN se exaltou, a garota apenas riu levemente avermelhada.

– Se preocupe não. Não irei cotar para ninguém se é isso que está pensando – James abriu as enormes portas, se surpreendendo ao ver um menino parado de fronte a ele – Ér... Posso ajudar?

– Sai daí seu mané! – Kyara o empurrou, fazendo com que ele caísse no chão.

– AIIIIIIIEEEEEEEEEE!

– Alex? – Kyra torceu a cabeça em uma forma de indagação – Onde você estava esse tempo todo?

– Posso entrar? – Ela assentiu e ele assim fez – Onde está o Dick?

– Oxeeee?! Desde quando vocês são amigos?

– Só quero saber onde ele está – Arqueou as sobrancelhas.

– Eu não sei. A última vez que eu o vi, ele estava transando com a Jane (:v) ß Le cara de pacman.

– Preferiria não ter ouvido isso... Okay. – Pareceu um pouco decepcionado – E Splendor?

– Ér... Segundo andar.

Alexandre subiu as escadas sem dizer mais nada. Kyara ficou desconfiada, porém resolveu ignorar.

– Tu és forte, hem menina? – Disse James esfregando o braço pela qual ele foi empurrado. Kyara sorriu orgulhosa.

– Sou né? Eu sei.

– Quer sair pra comer alguma coisa num dia desses e...

– Nem tente, okay?

– Okay – Falou.

– Okay – Ela disse.

Ele riu e repetiu:

– Okay... – Abriu um imenso sorriso – “A culpa é das estrelas”.

Kyara retribuiu o sorriso, era exatamente nisso que estava pensando.

– Gosta de recitar frases de livros?

– É. Às vezes.

– Então acho que seremos bons amigos daqui para frente.

,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,

– Dez!

Foi tudo muito rápido, não quis sequer olhar suas ações. Pegou mais impulso de uma maneira que apenas um golpe fosse fatal e então ouviu a grossa lâmina partir e se prender a algo que emitiu um barulho alto o suficiente para que qualquer um que passasse pelo lado de fora da cabana ouvisse...

Slender estaria de olhos arregalados se os tivesse. Caiu de joelhos no chão.

Com o estrondoso barulho Dick se virou para encarar ao pai, assustado. Ao ver aquele machado grudado no chão de madeira logo ao seu lado, sentiu seu coração acelerar.

– Mas o que... – Começou, foi interrompido pela voz de Slender.

– Não posso cumprir essa promessa.

– Que promessa pai? – Ele já estava deixando que o desespero tomasse conta de sua voz – Que merda é essa?! IA MESMO ME MATAR MESMO DEPOIS DE TUDO?! – Ficou sem resposta, então continuou – PENSEI QUE VOCÊ FOSSE MEU PAI CARAMBA! O QUE É?! O EXTINTO DE ASSASSINO É TÃO GRANDE AO PONTO DE QUERER MATAR TEU FILHO?! – Sua voz começou a falhar.

– Eu não te contei tudo ainda.

– “Tudo”...? O que você está dizendo? – As lágrimas escapavam.

– Você não é totalmente meu filho.

– Você não é meu pai de verdade?! – Estava revoltado e profundamente magoado. Agora que tudo parecia estar indo bem...

– Você sempre foi um filho para mim, Dick. Mas acontece que só criei você por causa de um contrato que fiz no passado com Daemon.

– Quem diabo é Daemon? – Sentia suas pernas fraquejarem.

– Daemon é teu pai biológico. Ele não era do tipo que tem paciência para cuidar de uma criança, então te aceitei. Ele fez umas coisas estranhas para que você herdasse minhas qualidades, defeitos e aparência, apagando tudo que restara dele de dentro de você. Criei-te pensando que tudo ficaria bem mesmo que você não soubesse disso tudo. Mas havia uma condição: Se ao completar dezessete anos e você não matasse sua primeira vítima, quem deveria morrer era você.

– Mas você não me mataria de verdade, né? – Os soluços vieram.

– Eu... Nunca... – Suspirou – Pode me odiar o quanto quiser. Pode querer se vingar da forma que quiser também. Eu pediria seu perdão, mas o que fiz foi imperdoável.

Era um alívio enorme poder ter descarregado aquilo, se livrando das mentiras e segredos. Era como se um elefante adulto tivesse saído das costas de Slender man. Esperava ser xingado até a morte ou coisa do tipo. Coisa que ele nunca viu em Dick, mas que o faria se sentir melhor ainda. Todavia, para a surpresa deste, foi abraçado fortemente, quase caindo no chão. O garoto enterrou o rosto no peito do pai, manchando seu terno com a cascata de lágrimas mornas.

– Isso mesmo – O garoto respondeu, tendo sua voz abafada – O que você fez foi imperdoável.

– Dick eu... – Antes de qualquer coisa foi cortado.

– Não cumprir com suas promessas é uma coisa de se envergonhar – Slender ficou perplexo pela segunda vez em cinco minutos. Seu filho levantou os olhos avermelhados para fita-lo, porém não durou muito tempo até que voltasse a esconder o rosto – Mas você poupou a minha vida, e isso já significa muito.

Slender choraria por dentro se o permitisse. Apertou o frágil corpo a sua frente com força, como se a qualquer instante Dick pudesse sumir.

A chuva começara do lado de fora. Primeiramente não passou de uma simples garoa, seguiu-se de um trovão e logo os pingos molhavam tudo que estivesse exposto ao céu aberto.

– Você foi a melhor coisa que já me aconteceu – O maior murmurou.

– Não. Fui a pior por fazer-te sofrer tanto.

O que Dick estava fazendo lá mesmo? Em meio a assassinos sem corações, pessoas sem sentimentos? Ele era um anjo que caiu do céu... Ou algo parecido.

Depois daquele dia, Slender o protegeria com unhas e dentes se fosse preciso. Daria sua alma para Daemon em lugar da dele. Essa era um promessa que não quebraria nunca, jamais.

– Você sempre será meu pai – Concluiu Dick, já mais calmo.

– E você sempre será meu filho.

– Posso te dizer uma coisa que eu sempre quis falar desde aquela briga?

– À vontade.

– Era tudo brincadeira. Tipo “Verdade ou conseqüência”.

– É. Já haviam me dito isso – Dicky deu um sorriso sem nem mesmo saber o motivo.

– Há outra coisa também.

– Fala-te.

– Eu te amo...

Bum! Uma bomba que se chocava contra o coração inexistente de Slender. Em outra ocasião diria que era uma criança e responderia indiferentemente, como se fosse três palavras sem sentido, normal do dia a dia. Porém aquilo o tocou de uma forma que o fez sentir um calafrio lhe percorrer. Apesar de fazer tempo que não ouvia aquela frase desde sua carreira de assassino, vagas lembranças lhe vieram onde aquilo estava presente. Todas voltadas há dias magníficos e inesquecíveis.

– Também te amo – Respondeu por final. Selando aquela conversa que ao mesmo tempo se tornava agonizante e reconfortante.


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Notas finais do capítulo

AEEEEEH o amor é lindo s2 Queru vê agora quem vai me matar.
Sério, tem umas leitoras que fico com medo do jeito que elas me ameaçam... Passei a noite em claro kkkkkkkkkkkk
O próximo talvez demore... Não muita coisa.
Como estou tendo que escrever outras fics interativas, e ainda mais com a escola, não sei se amanhã sai capítulo.
Tem uma que ainda tem vagas :3 ~ Le propaganda... Tá aí o link:
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http://fanfiction.com.br/historia/523666/Hunterskillers_Cacadores_Paranormais_-_Interativa/

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Até breve ^^