Digimon Mobile Adventure escrita por Felps Piller


Capítulo 16
Capítulo 13 - Mals Domadores


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a mais um capítulo de Digimon Mobile Adventure, domadores! Vocês acharam que só existiam domadores bonzinhos? Mesmo entre nós, existem aqueles desgraçados que merecem sempre ser derrotados! Esse capítulo tem bastante diálogo.

Eu consegui fazer o capítulo e entregá-lo na data, então aproveitem :))

Estão gostado da fic? Deem sugestões, interajam comigo, mandem mensagem e me deixem críticas. Ficarei Muito grato por isso. Se possível, como futuro escritor que quero ser, me sigam no facebook, onde criarei minha página mais tarde, e postarei histórias no futuro. Link:

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– Onde você está? – Disse Daichi através do Digivice.

– Eu estou no centro da cidade. Parei para comer alguma coisa – A voz de Dani ecoou do celular. – Me deem algum tempo e, logo eu estarei ai.

Anabelle bufou.

– Deixe de ser um imbecil atrasado e venha logo! – Gritou para que ele ouvisse.

– Está com saudade de mim senhorita estressada? Tenho certeza que o Agu adoraria vê-la! – Dani comentou e uma segunda voz falou em seguida:

– Senhorita! Eu vou apressá-lo para que eu possa vê-la! – Era Agumon.

Todos riram. Toya, Gigi, Anabelle e Daichi estavam reunidos no limbo digital. Ultimamente eles vinham se comunicando com frequência, mas treinavam separadamente. Ninguém queria mostrar os frutos de seus treinamentos, com apenas uma semana faltando para o torneio Digimon.

– Ok, nós vamos lhe esperar por aqui, só não reclame se alguma diversão começar e você não estiver por perto! – Disse Daichi.

– Tudo bem, até logo! – Despediu-se com voz alegre.

Todos se encontravam na praça central, um lugar que descobriram ser tranquilo. Os diversos Digimons bebês que se encontravam por ali eram graciosos e não representavam perigo algum. Daichi adorava ir para lá ler e tirar um cochilo. Ele sentou-se com os outros e Kuramon veio correndo, pular em seu colo.

– Puiu! – Fez a criaturinha.

– Olá amiguinho, como está? – Disse.

– Puiu, Puiu! – Seu olhinho ficou semicerrado e sua expressão física demonstrava alegria.

Ficaram sentados por alguns momentos conversando e dividindo experiências. Toya e Gigi contaram a Anabelle sobre Ryudamon e Elecmon, assim como ela contara sobre BlackGatomon. Daichi deu algumas dicas sobre sua fazenda e então começaram a discutir assuntos cotidianos.

Eles trouxeram alguns salgados, doces e refrigerantes. Os pequenos Digimons furtavam e se deliciavam com as guloseimas humanas.

– Sorria! – Toya disse a Anabelle. – Porque está com essa cara séria?

– Não é nada – Respondeu timidamente, pega de surpresa.

– Esta preocupada por causa do campeonato? – Perguntou Gigi.

– Como sabe? – Mostrou-se mais surpresa e curiosa.

– Intuição – A criança sorriu alegremente e prosseguiu. – Você é quase um livro aberto.

– Você é um pirralho muito sabichão para o meu gosto – Disse para Gigi que retribuiu a crítica sorrindo.

Anabelle pegou um refrigerante e, todos sorriram para ela. Pegaram alguma guloseima e deliciaram por alguns minutos. Daichi quebrou o silêncio.

– Ei gente, o que é aquilo? – Eles tinham visão para o outro lado da rua paralela a praça e, ali era à entrada de uma extensa avenida. – Parece um Digimon correndo.

Uma figura pequena corria sentido a suas direções. Todos ficaram de pé e caminharam até a rua. Daichi tomou cuidado com Kuramon. Toya estendeu seu Digivice.

Dracomon, o progenitor dos Digimons da raça Dramon. Ele possui duas possíveis evoluções, muito poderosas. Suas habilidades são a Chama Bebê e a o Impacto de Cauda.

– Uooou! – Exclamou. – O primeiro dos Digimons Dragões? Eu entendi direito? Preciso dele para mim!

– Captura ele Toya! – Gigi gritou animado.

– Acho que você terá um pequeno problema em relação a isso – Disse Daichi.

Outras formas e figuras surgiram do horizonte da rua, vinham da mesma direção que Dracomon. Alguns segundos se passaram e reconheceram como Digimons e humanos que corriam. Todos se entreolharam e correram também.

Dracomon notou suas presenças e ao se aproximar, freou desesperado, sem saber para onde seguir. De um lado estava o grupo de Daichi e do outro estava o grupo de domadores desconhecidos e seus Digimons. Dracomon ficou rodeando o meio entre os dois grupos, louco por encontra uma saída.

– Nem pensem em capturar esse Digimon. – Disse um jovem de cabelos negros e compridos, seus traços eram orientais como de todos os outros garotos do bando. – Nós o encontramos primeiro!

– Roaaarr! – Um grande Digimon parecido com um cachorro rosnou próximo a ele.

Os outros dois rapazes chegaram próximos ao primeiro. Todos mostravam posturas ameaçadoras. Eles tinham um pequeno Digimon parecido com uma concha e outro que lembrava vagamente Wormmon.

– Dobermon, ele é um Digimon campeão. Syakomon e Kunemon. Digimons intermediários. Não representam muito problema – Disse Anabelle.

– O que você disse sua vadiazinha estúpida? – Resmungou um dos outros garotos. Seus cabelos eram loiros tingidos e usava um aparelho para os dentes de uma estranha coloração de lilás.

– Socorro! – Gritou Dracomon. E todos voltaram suas atenções para ele. – Socorro! Eles vão me matar. Eles querem que seus Digimons me absorvam.

– Realmente – Disse o outro garoto de cabelo raspado. – Fizemos nossos Digimons absorver aquele seu amiguinho fraco, mas você é diferente. É um Digimon raro e podemos utilizar muito bem o seu poder para vencer o campeonato.

– Não! Eu não quero viver absorvendo outros Digimons. – Dracomon agachou-se e enfiou sua cara entre as mãos.

Todos os outros ficaram nervosos. Foi Toya o primeiro a se manifestar.

– Sabe, nós nem pretendíamos “rouba-lo” de vocês. Mas agora se tornou questão de honra impedir que lixos como vocês machuquem ele.

Os domadores desconhecidos mostraram-se ofendidos.

– Eu vou fazer vocês comerem a própria merda por dizerem isso – Dobermon reagiu rosnando com o comentário de seu domador.

– Você pode tentar, mas você parece estúpido e fraco – Anabelle provocou.

Os dois grupos encararam-se por um momento. Uma voz do além sussurrou:

– Ativar: Programa de Captura avançada. Ativar: Função de Captura!

Rapidamente anéis digitais apareceram rodeando Dracomon. Os anéis se fecharam nele e seu corpo foi envolvido por uma poderosa luz. Em um segundo, foi absorvido em um feixe pelo Digivice de um domador, que lentamente desceu montado em seu Digimon voador, até tocar lentamente o chão.

– Você? – Disse Daichi. – Você é o tal de Ryuk não é?

O jovem era o mesmo que quase lutará contra ele e Daniel na batalha da torre.

– É assim que eu me chamo. – Ele era segurado por seu Devimon enquanto sentado em seu ombro.

– Ei, seu merda! Você está pensando que pode domar o alvo dos outros? – Disse o rapaz de cabelos loiros tingidos e seu Syakomon pareceu reagir com sua agressividade.

Ryuk olhou para os três domadores que desconhecia com olhos frios e secos. Mesmo eles ficaram receosos perante a postura do rapaz.

– Desculpe-me, mas eu realmente queria aquele Dracomon. Eu já possuo um e verdadeiramente preciso de dois. – Apesar da educação, mostrava o mau humor em sua voz. - Eu apenas agi de maneira mais inteligente.

Com exceção do jovem que tinha postura de liderança, os outros dois demostravam-se inconformados com o que acontecerá.

– Agora quero esmagar todos vocês e seu grupinho de merda – Ameaçou o de cabelo raspado.

– Talvez se nós os apagássemos aqui e agora, teríamos uma preocupação a menos no campeonato – Completou o de rapaz loiro.

Daichi deu um passo à frente e caminhou olhando para Ryuk que ainda estava sentado em seu esguio Devimon, alternando o olhar para os dois grupos sem entender muito bem a discussão que acontecia ali, mas encontrou rapidamente os olhos de Daichi fitando-o.

– Deixe eu lhe fazer uma pergunta. Você treinara esse Dracomon?

– Sim – Respondeu em tom sincero. – Porque isso lhe interessa?

– Eu gostaria apenas de saber como você pretende fazer isso?

Ryuk pensou por um momento o que ele queria dizer com aquela pergunta e, após ter certeza, escolheu com cuidado suas palavras.

– Muitas vezes, pessoas são um pé no saco e eu sinto vontade de esgana-las até arrancar seu couro. Mas Digimons são legais. Eles são compreensíveis. Eu não pretendo absorver a vida de outros Digimons se é esta a sua pergunta.

A face de Daichi mostrou satisfação.

– Ótimo. Eu só queria saber disso – E regressou para seu lugar próximo aos seus companheiros.

Dobermon foi quem se manifestou:

– Eu estou me cansando dessa conversa estúpida Riki, eu apenas quero comer. – Rosnou com a voz gutural.

– Imagino que sim. Eu também estou cansado dessa merda toda – Riki era o jovem de longos cabelos. – O que vocês acham que deveríamos fazer agora, Kento? – Era o rapaz careca. – Ken? – O rapaz de cabelos tingidos.

– Acho que deveríamos esmagar todos eles. – Disse Ken.

– Mas eles estão em maior número e isto pode ser um problema. – Argumentou Kento.

Uma figura cruzou uma esquina que dava de encontro com a praça central, mas notou as diversas pessoas próximas a ela. Ryuk sentiu sua presença por intuição e, olhou de relance. Sorriu para si mesmo, aguardava ansiosamente para encontrar esta pessoa, mas não esperava em vê-la antes do momento aguardado. Seu coração palpitou e sorriu sozinho.

– O que é tão engraçado? – Perguntou Riki.

– Eu não sei por qual motivo exatamente vocês três parecem tão nervosos. Demorou um tempo para eu ver o pedaço de lixo vocês são, mas eu não tenho tempo para brincar com vocês! – Sorriu friamente.

– Olá! – A voz de Daniel sussurrou atrás de todos.

– Dani-kun! – Disse Gigi que correu e pulou para abraçar o amigo.

– Eai amigão! – Disse Dani abraçando o pequenino carinhosamente.

Os olhos de Dani encontraram o de Ryuk e ambos se olharam friamente. Daniel sentiu um sapo travar na garganta e seu coração acelerou. O jovem mimado daquela noite sorriu-lhe e mostrou sua melhor face de insanidade e excitação.

– Eu não esperava vê-lo antes do campeonato, mas devo dizer que, agora que o vi estou mais ansioso para esmaga-lo do que estava naquela noite.

Daniel devolveu o sorriso.

– Eu digo o mesmo. O que está acontecendo por aqui? – Perguntou-lhe, correndo os olhos para o rosto preocupado de Daichi e seus amigos, assim como dos domadores aparentemente agressivos na sua frente.

– Nada com que deva se preocupar – Disse com certa sinceridade na voz. – Se você não for capaz de passar por este pequeno desafio, não é digno de lutar comigo no campeonato.

Daniel baixou os olhos. Levou a mão ao bolsou e tirou seu celular.

– Para mim chega! – Gritou Riki. – Kento e Ken; esta noite deixaremos os primeiros cadáveres humanos aqui no limbo digital.

Os dois jovens deram um passo para à frente, retirando seus celulares dos bolsos. Resmungaram a função de evolução e seus digimons evoluíram em um flash de luz. Syakomon tornou-se uma criatura marinha com grandes tentáculos e Kunemon ganhou asas e ficou um pouco maior.

– Muito obrigado por me deixar a par da situação – Disse Daniel a Ryuk. – Nos encontramos no campeonato?

– Claro! – Sorriu-lhe – Vamos Devimon – Ordenou e o grande Digimon em forma de anjo caído começou a voar com suas asas atrofiadas.

– Aquele desgraçado! Ele está fugindo Riki! – Ken tentou ordenar um ataque, mas o jovem estendeu o braço para pará-lo.

– Nós não temos habilidade em batalha aérea, vamos deixar ele para outro dia. Agora nós temos uma nova presa para nos preocuparmos. – Sorriu friamente.

Daniel caminhava agora com a tela holográfica a mostra, analisando as informações dos inimigos.

– Dobermon, Gesomon e Flymon. Digimons campeões do tipo vírus. Sinto muito, mas vocês não irão arranhar meus Digimons.

Os inimigos mostraram faces enraivecidas.

– Eu vou calar essa sua maldita boca e mostrar quão forte somos – Ameaçou Ken.

– Você tem um Digimon por acaso? Ou você não vai tirá-los do Digivice de tanto medo? – Completou Kento.

O sorriso de Dani alastrou-se.

– Antes de tudo, só me deixem tirar uma dúvida. Porque vocês agem desse jeito? Digo, como se pudessem passar por cima de tudo?

Riki abaixou a cabeça e escondeu sua visão entre seus cabelos. Começou a gargalhar e dizer:

– Por poder, é claro! Seres humanos são assim. Eles vivem se aproveitando das outras pessoas, porque os Digimons seriam diferentes? Eu vou me aproveitar desse poder e pegar tudo o que eu quiser! – Mostrava olhos eram insanos.

A face de Dani mostrou tristeza. Ele disse com um meio sorriso frio:

– Obrigado, era tudo o que eu queria saber!

– Agora chega de papo! Ataquem! – Gritou Riki.

Daichi gritou: Cuidado! E Anabelle levou as mãos a boca em desespero. Toya e Gigi pensaram em fazer alguma coisa, mas só Daichi e Gigi notaram o pequeno e intenso anel digital que substituirá a tela holográfica e agora cintilava freneticamente em seu celular. Dani olhou para eles pelo canto do olho e sorriu.

Daniel caminhou até a direção dos inimigos enquanto Dobermon pulava para arrancar-lhe um pedaço com as presas, Gesomon ia com seus tentáculos para cerca-lo e Flymon aproximava-se com seu grande ferrão para fur-lo. Dani apenas sussurrou:

– Saiam! – E momentos antes de ser atingido pelos golpes dos inimigos um show de luzes explodiram de seu Digivice e três Digimons ganharam formas.

Dobermon que atacou pelo meio, foi parado pelas presas de Gururumon, Gesomon que atacou pela esquerda foi parado por Greymon e, Flymon que atacou pela direita, foi parado por GeoGreymon. O impacto de seus golpes normais, eclodiu em uma forte ventania que tomou conta do campo de batalha.

Gururumon e Dobermon disputavam suas presas, equilibrando-se apenas pelas patas traseiras, mas a nova forma de SnowAgumon mostrou-se poderosa e agressiva. Empurrou o cão para longe com um porte empurrão de patas e rugiu:

Fogo do Caos! – Uma rajada azul de fogo foi cuspida intensamente no inimigo, jogando-o muito longe.

No mesmo instante, Geo interceptou o ataque de Flymon e com um forte e rápido golpe de cauda, jogou o bicho para longe. Greymon puxou Gesomon pelos tentáculos para si e, levantando seu corpo, arremessou-o em direção aos outros dois Digimons.

Caíram em uma pequena pilha de três corpos e seus domadores chocados, não sabiam como reagir. Seus Digimons tentaram levantar e reagir por conta, mas Dani foi mais rápido e não hesitou.

– Finalizem! – Sorriu para seus amigos digitais.

Fogo do Caos! – Repetiu o golpe.

Greymon e GeoGreymon atacaram juntos.

Explosão de Nova! – Rugiram com grande ferocidade.

Seus ataques atravessaram rapidamente a distância entre os inimigos e uma grande explosão tomou conta do lugar. Daniel sorriu de satisfação com a combinação dos golpes de seus Digimons, ele tinha os braços elevados na altura dos olhos protegendo-lhe da luz da explosão.

Os três domadores estavam próximos e seus corpos voaram e rolaram para trás. Anabelle, Gigi, Daichi e Toya abaixaram e se abraçaram para se proteger do fogo que alastrou-se pelas beiradas da rua.

A fumaça desceu e com exceção de Dobermon, os outros dois Digimons regressaram as suas fases principiantes. Os domadores rivais tinham seus corpos doloridos e lentamente foram se levantando.

– Esse filha da puta! Sozinho... – Kento demonstrava-se inconformado.

Dani cruzou seu braço a altura da orelha e o Digivice absorveu dados enquanto seus Digimons regressavam para a forma de principiante. Seus três pequenos Agumons estavam satisfeitos e felizes.

– Acabamos com eles senhor! – Geo foi o primeiro a se manifestar.

– Eu odiei esses desgraçados desde o momento em que os farejei de longe – Agumon mostrava sua irritação.

– O importante é que acabamos com eles, afinal eu sou muito forte para ser abatido. – Cold tinha sua voz alegre de criança.

Dani fez um cafuné na cabeça de Cold e sorriu-lhes.

– Vamos lá! Pose da vitória! – Disse e cruzou os dois braços na altura do peito.

Cold na sua frente abriu uns braços em um “V” de vitória enquanto Agu e Geo ajoelharam-se com os braços levantados como se mostrassem seus músculos. Juntos gritaram:

– Time Agumon, ninguém é páreo para nós! Vai tiiiiiiimeee Agumon! – E juntos caíram na gargalhada.

– Esse cara é ridículo – Rosnou Ken. – Mas eu o reconheço. Ele e seus Digimons. Ele é aquele tal primeiro a Digi-Evoluir na batalha da torre. Dizem que ele é o mais próximo de ganhar o campeonato.

Riki tossiu duas vezes e murmurou.

– Eu não acredito que perdemos para ele – Aumentou seu timbre para que Daniel escutasse – Você só deu sorte de seus Digimons serem vacina e os nossos vírus. Você verá quando eu lhe mostrar um Digimon do tipo data!

Daniel retribuiu-lhe o olhar de desprezo.

– Desculpe-me, mas, mesmo que todos seus Digimons fossem do tipo data, o resultado seria o mesmo.

Os garotos apoiaram-se uns aos outros para se levantar e manterem-se em pé. Seus Digimons estavam desmaiados no chão e com seus Digivices absorveram-lhes para que pudessem recuperar suas forças.

– Vamos Riki, vamos embora, teremos tempo para nos vingar depois – Disse-lhe Kento.

Juntos os três saíram esgueirando-se pela avenida digital. Todos os amigos caminharam de encontro a Daniel.

– Uooool Dani, você está muito forte – Disse Gigi.

– Estou impressionada que tenha conseguido fazer três evoluções ao mesmo tempo e com seus Digimons no Digivice – Anabelle falou com sinceridade.

Todos pararam de frente uns para os outros, em uma roda, matando a distância de meio metro entre cada um deles. Encaravam-se sorridentes.

– Obrigado! Mas isso foi resultado de muito treino – Mostrava um pouco de cansaço na voz. – E eu não teria conseguido se Agu, Geo e Cold não me incentivassem tanto. Eles têm dado duro.

Daichi atravessou a roda e puxou o amigo em um laço feito com o braço. Com a outra mão começou a bagunçar seus cabelos.

– Quer dizer que você estava estudando bastante? – Deixou resplandecer a ironia na palavra. – Seu miserável, você estava era jogando TDM esse tempo todo!

– Ei, desgraçado! – Tentou se soltar do amigo.

Toya ria quando lembrou-se de algo triste.

– Ah, não! Aquele desgraçado levou o Dracomon... – Sua voz tornou-se um sussurro no final da frase.

Daniel lhe encarou.

– Relaxe Toya – Daichi afrouxou o braço e Dani pois a mão no ombro do amigo de maneira incentivadora. – Tenho certeza que você conseguira capturar outro dragão poderoso. Quero você inteiro para o campeonato – Disse-lhe e Toya retribuiu o sorriso. – O Gigi será duro na queda, e você, é uma das pessoas com quem mais quero lutar – Disse para Anabelle.

– Se eu fosse você tomava cuidado com o que deseja – Anabelle sorriu-lhe travessamente.

Daniel devolveu o sorriso.

– Desde quando conhecemos você, Guilmon já podia evoluir. Eu sei que você esconde algo de nós e, é por isso que eu quero ver o quão forte você é – Estendeu-lhe a mão. – Se eu ganhar, quero que você se abra conosco, fechado?

Anabelle sentiu o coração acelerar e sua testa suar frio. Por um momento sentiu o entalo na garganta, mas após o momento receoso, sorriu e corajosamente apertou a mão de Dani.

– Justo! Logo muita coisa irá acontecer e você irão ficar a par de um jeito ou de outro – Disse em tom sincero.

– Ótimo, tudo em seu tempo – Virou-se para seu grande amigo. – Agora você, Daichi, de todos, você é quem mais eu quero lutar! Eu sei que você também está insanamente forte – Olhou com frieza para o amigo.

Daichi ficou em silêncio por alguns momentos, então mostrou um meio sorriso torto.

– Aguarde até o campeonato Dani, e nem seu time Agumon poderá me parar!

Depois disso, aproveitaram juntos o resto do demorado entardecer digital. Queriam aproveitar o máximo daqueles bons momentos com os amigos e, mal sabiam o quanto isso era importante e faria a diferença dentro de poucos dias.


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