Deep Six escrita por Gothic Princess


Capítulo 1
Capítulo I - Melissa & Kevin


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores queridos, espero que gostem da minha nova fic! Me digam no que eu preciso melhorar e se estão gostando.

Aproveitem o primeiro capítulo!



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A noite estava quieta e o som alto de sirenes não era ouvido perto daquela parte da cidade. Isso era um bom sinal para os moradores de Gotham City, pois significava que podiam caminhar pelas ruas sem serem atingidos por acidente - ou não - por uma bala ou acabar sendo mortos em um beco qualquer. Sobre os edifícios antigos, uma sombra passava rapidamente saltando de telhado em telhado, e sendo parcialmente vista por algumas pessoas passando pelas ruas. Todos cujos olhos a tinham vislumbrado já sabiam de quem se tratava, ou pelo menos eles pensavam que sabiam.

A sombra só parou quando chegou a um prédio que estava quase entrando desmoronando, um orfanato abandonado que havia sido vendido e seria demolido em breve. Em um beco perto dali, dois homens podiam ser vistos conversando e a sombra os observava de longe.

Um deles estava usando um casaco vermelho e um boné preto, enquanto o outro usava uma jaqueta de couro e segurava uma maleta, seus rostos não podiam ser vistos na escuridão, mas pelo menos ainda podiam ser ouvidos pela sombra misteriosa.

— Isso realmente vai funcionar? — o cara do casaco vermelho perguntou.

— Eu lhe asseguro que sim. Você não precisa pagar, mas em breve precisaremos de seus serviços — o outro respondeu, abrindo a maleta e entregando uma seringa com um líquido verde para o homem.

— Que tipo de serviços? — ele pegou a seringa, um pouco desconfiado.

— Use o soro, amigo. Nós entraremos em contato com você quando chegar a hora e responderemos todas as suas perguntas — ele sorriu de canto e estava pronto para ir embora.

Para o azar dele, algo afiado atingiu sua mão com força, derrubando a maleta, fazendo com que ambos se voltassem para a direção da qual o projétil havia sido lançado. Os dois ficaram surpresos ao verem a sombra descer do prédio e pousar bem na frente deles.

— Merda, é o Batman! — o homem da jaqueta de couro pegou uma arma em seu cinto e apontou para a sombra.

Antes que pudesse puxar o gatilho, percebeu que a pessoa que estava diante dele não era o Cavaleiro das Trevas.

— Batman está de folga essa noite, mas acho que se eu fosse você, iria preferir que ele estivesse aqui ao invés de mim — sua voz era fria e determinada, sem um pingo de nervosismo ou ansiedade, mesmo com uma arma apontada para o seu rosto.

Agora, com a proximidade da jovem, o homem podia ver o que ela estava vestindo, mesmo no beco escuro; Uma espécie de malha elástica preta coberta por uma armadura de kevlar rígida, um cinto de utilidade dourado preso à cintura e uma máscara semelhante à que Batman usava. Sua fisionomia denunciava que ela era uma mulher, bem como seus longos cabelos pretos que desciam até seus ombros.

Ela percebeu que o homem iria puxar o gatilho e esquivou-se rapidamente para que ficasse fora da mira da arma, e depois o socou no estômago, fazendo-o soltar a arma e grunhir de dor. Ela então acertou sua mandíbula usando o cotovelo e empurrou-o de cara na parede, tão rápido que ele só sentiu a dor dos golpes depois de alguns segundos.

— O que você anda vendendo na minha cidade, escória? — ela perguntou, seu tom agressivo e intimidante. O homem não respondeu, simplesmente sorriu e cuspiu um pouco de sangue. — Responda ou você nunca mais poderá falar novamente. E não pense que eu não quebraria o seu maxilar, porque já fiz pior.

Antes que ele pudesse responder à ameaça, ambos ouviram o outro homem ofegar e, quando se virou para olhar para ele, Batgirl viu que ele havia injetado a agulha da seringa em seu braço. Ela soltou o homem que estava ameaçando e aproximou-se do cara de casaco vermelho, podendo apenas assistir enquanto seu rosto começava a ficar vermelho e seu corpo inteiro lentamente começava a pegar fogo. E aquele fogo não parecia machucá-lo.

Batgirl ficou em estado de choque por um momento, mas conseguiu se esquivar quando o homem lançou uma rajada de chamas em sua direção.O movimento havia sido um acidente, pensou, não havia como ele saber como controlar seus novos poderes meta humanos tão rápido, porém o fogo era ainda mais perigoso quando fora de controle.

Depois da primeira falha, ele tentou golpeá-la usando as mãos, mas a vigilante bloqueou o golpe usando a manopla de kevlar em seu braço direito. Passaram-se alguns segundos antes que ela pudesse sentir que o fogo queimava através do material e começava a tocar a sua pele. O homem continuou a atacá-la e, mesmo com as grandes habilidades de Batgirl em luta, ele conseguiu segurar seu braço esquerdo e jogá-la contra a parede com força. A armadura já não a protegia, o nível de calor era absurdo. Se ela não encontrasse uma saída, ela morreria logo.

Com alguma dificuldade causada pela dor da queimadura e pelo calor, ela trincou o maxilar e tirou uma pequena cápsula do cinto com a mão direita. Ela a jogou no rosto do recém transformado meta humano, fazendo-o gritar de dor e entrar em desespero quando o líquido saiu e o congelou em questão de segundos.

Batgirl nunca precisou de nitrogênio líquido em nenhuma das suas missões. Mentalmente, agradeceu a seu pai por ter insistido em que ela tivesse pelo menos um pouco em seu cinto de utilidades. Claro que ela nunca admitiria que ele estava certo sobre algo, porém sabia que ele conseguia dar bons conselhos de vez em quando.

— Melissa...! O que aconteceu? Onde você está? — perguntou a voz grave e irritada do outro lado do rádio em sua máscara.

Ela revirou os olhos quando percebeu que era seu pai. 

— Nada aconteceu. Estou no centro da cidade e estou bem. Só queria sair um pouco e continuar trabalhando na minha investigação — ela falou, examinando a marca de queimadura em seu braço esquerdo e estremecendo um pouco com a dor. Poderia ter sido muito pior, pensou.

Eu lhe disse para não deixar a Batcaverna! Houveram mais ataques nos últimos dias...

— Eu estou no meio de algo importante neste momento e já não sou mais uma criança para você me dar broncas sobre as merdas que eu faço! — ela o cortou. — Eu vou para Metrópolis amanhã, já que não consegui encontrar nada aqui e os índices de ataques são maiores lá. Não tente me impedir. 

— Melissa Wayne, você não vai...! — ele tentou gritar com ela, mas a morena desligou o rádio antes que pudesse.

Batgirl ouviu o som das sirenes se aproximando e afastou-se do homem congelado, indo em direção a sua motocicleta que estava estacionada a poucos quarteirões de distância. Aquela já havia sido a terceira vez que uma pessoa normal havia ganho poderes de um segundo para outro, apenas injetando aquele soro. Não era lógico, nem compreensível, já que o DNA meta humano era muito difícil de ser recriado e ainda mais difícil de se encaixar em um DNA humano comum.

Como se já não fosse difícil o suficiente ser a nova Batgirl, Melissa ainda tinha que aguentar Bruce - também conhecido como seu pai - lhe dando lição moral e dizendo que ela ainda era muito jovem para começar uma vida como vigilante, apesar de já fazer isso pelos últimos quatro anos. Mel sabia que não queria que ela ou sua irmã seguissem seu caminho, mas a escolha havia sido dela, ninguém a faria mudar de ideia.

Agora, a Wayne investigaria os eventos em uma das maiores cidades do país, e ela não faria isso por conta própria. Pelo menos não quando podia usar a ajuda de um amigo quase indestrutível.

§

Kevin abriu a porta da sala de aula e saiu com seus colegas de classe. Ele andou até o seu armário pelo corredor cheio de estudante, carregando cinco livros fingindo que eram pesados, mesmo que não fosse nem um terço do que ele realmente poderia carregar em uma mão. Quando chegou ao seu armário, abriu a porta um pouco desajeitado por estar com tantos livros, e começou a colocá-los dentro do mesmo com cuidado. 

Ele mal podia esperar pelas férias de inverno, já que alguns meses depois terminaria a escola. Ele queria voltar a viver com seus pais em Smallville o mais rápido possível, e também ajudar sua avó com a fazenda Kent. Ele já estava cansado da cidade há muito tempo, mas só podia sair quando terminasse os estudos.

Assim que terminou de guardar seus livros, o jovem ouviu alguém chamá-lo e essa pessoa não soou nem um pouco feliz ao dizer seu nome. 

— Kevin! — a voz era familiar e histérica, ele já sabia com quem ele precisaria lidar e só pôde suspirar, virando-se e vendo uma menina relativamente alta com cabelos vermelhos e olhos verdes de pé diante dele com as duas mãos apoiadas em sua cintura fina.

— Oi, Cat. Tudo bem?

— Não vem com essa de "tudo bem?" pra cima de mim, ok, Kent! Onde você estava?! Meu teste para líder de torcida foi há cinco minutos e, por causa de você, eu não consegui me concentrar e não consegui realizar meus movimentos especiais! — a ruiva praticamente berrou, visivelmente frustrada. — Você é meu namorado, você precisava estar lá para me apoiar. O que poderia ser mais importante do que a sua namorada?

— Eu estava em uma aula que não pude perder, mas posso te levar para jantar esta noite, se isso te faz sentir melhor — ele sorriu, tentando e querendo muito acalmá-la.

— Eu não quero suas desculpas baratas! Quero que pare de ser egoísta e comece a pensar em mim também. Não posso namorar um cara que só pensa em coisas inúteis como estudar. 

Catherine era uma menina mimada e arrogante, muitas pessoas não entendiam como Kevin podia ser seu namorado. Ele, no entanto, parecia ser o único que via o lado bom da ruiva. Na maioria das vezes, as pessoas diziam que ele deveria terminar logo com ela e ir encontrar alguém que merecesse sua bondade, mas ele era muito bom até mesmo para fazer isso e machucar a garota.

— Ok, eu estava errado, me desculpe. Só para de gritar, por favor — Kevin, como de costume, foi calmo e paciente com ela.

Depois de receber mais queixas da namorada, ele ouviu uma agitação no final do corredor usando sua super audição e logo percebeu que se tratava de uma briga.

— Você está me ouvindo? — Catherine perguntou, notando o olhar distante do jovem.

— Tem uma briga acontecendo, acho que são o Brad e aquele grupo de amigos trogloditas dele — ele franziu levemente a testa, andando pelo corredor para onde ele ouvia as vozes e ignorou o próximo comentário da ruiva.

— Quem se importa? Eu sou mais importante que uma briga estúpida! — ela gritou enquanto ela o seguia.

Bom, ele se importava. Ele sempre fez o seu melhor para ficar fora das brigas que aconteciam no colégio por motivos banais, mas sempre que Brad começava uma, algum aluno nocente ia parar na enfermaria.

Quando Kev chegou, ele pôde ver três caras no meio da roda - uma loiro e dois morenos - intimidando um menino segurando um livro em uma mão e um skate na outra. Os outros estudantes ao seu redor ficavam gritando para que a briga começasse logo e isso irritou o Kent. 

— Salvar um nerd e sair sem um olho roxo, Kurt? — o rapaz loiro indagou com um tom não tão amigável. — Não gosto de heróis, então vai apanhar por tentar ser um. 

Os olhos de Brad estavam cheios de raiva e seus punhos estavam apertados com força, era apenas uma questão de tempo até ele dar uma surra tão forte no pobre coitado que a alma dele sairia do corpo.

— Pare de ser um idiota, Brad, o cara não fez nada! — Kurt estava tremendo um pouco e Kevin podia ver que ele estava aterrorizado, mas era corajoso o suficiente para não mostrar completamente.

— Tudo bem, o show acabou! — Kevin disse, aproximando-se deles e olhando para a multidão de estudantes. — Aposto que todos vocês têm coisas melhores a fazer, como assistir a próxima aula.

Alguns dos alunos seguiram o conselho do Kent e foram embora, mas outros continuaram apontando seus celulares para eles, assistindo e esperando que Kurt fosse espancado. Outra coisa que Kevin conseguiu com sucesso, foi tirar a atenção de Brad do menino e trazê-la para si.

— Ahh, o fracote Kent também veio apanhar — ele zombou, rindo com seus amigos enquanto observava o jovem de cabelos escuros se aproximar.

O comentário faria a qualquer um que conhecesse Kev soltar uma risada, já que eles sabiam que ele nunca foi fraco de maneira alguma desde que nasceu.

— Eu sei que você gosta de chamar atenção mostrando que você é mais forte do que todos, mas você não vai conseguir isso batendo em alguém que não fez nada de errado — ele disse, mantendo sua voz tranquila.

— Ele me irritou e eu soco aqueles que me irritam — o loiro deu um passo à frente e ficou cara a cara com Kevin. — Mas eu posso me contentar batendo em você ao invés disso, caipira.

Brad sorriu e empurrou Kev com todas as suas forças. Embora ele pudesse ficar de pé no meio de um furacão sem nenhum problema, o Kent fingiu perder o equilíbrio e bateu as costas para um dos armários da parede, com cuidado para não amassá-lo. Ele então viu o punho de Brad quase acertar seu rosto, e sabia que se isso acontecesse, Brad quebraria cada osso na mão e não seria nada bonito. Rapidamente, e sem muito esforço, ele esquivou-se para o lado e evitou o golpe.

Antes que o loiro pudesse fazer qualquer outra coisa contra ele, alguém veio e segurou uma de suas mãos. Ele ficou surpreso ao ver que quem havia feito aquilo era uma jovem garota de cabelos escuros com olhos azuis esverdeados.

— Esta luta acabou — ela disse friamente. Antes de esperar por uma resposta, ela torceu o pulso de Brad e o empurrou até que ficasse de joelhos.

— Sua vadia maluca! — ele berrou de dor, levantando-se assim que ela o soltou e então afastando-se para o mais longe que conseguiu.

— Você ainda não viu nada — ela respondeu, vendo-o fugir com seus amigos, bem como com os outros alunos que saíram desapontados porque uma briga de verdade não havia acontecido. — Você poderia ter esmagado eles como insetos. 

— Eu sei que poderia, e é por isso que não fiz — Kevin deu de ombros, sorrindo para ela. — É bom ver você de novo, Mel. Como está o Bruce?

— Paranoico e irritante. E como está o Super? — ela perguntou, se referindo ao pai de Kevin.

— Ele está bem. Finalmente convenceu minha mãe a se mudar para Smallville. Eu só estudo aqui porque é meu último ano, mas quando acabar vou para a faculdade lá.

— Está desperdiçando um grande talento vivendo uma vida normal quando poderia ser um ótimo super herói. 

— Não é um desperdício total, eu ainda ajudo as pessoas que estão em necessidade. Só não uso uma capa ou uma máscara como você.

Melissa lançou um pequeno sorriso na direção do amigo. 

— Famoso clichê do "super herói do dia a dia". Se virar um bombeiro que salva pessoas que não são adolescentes irritantes e realmente precisam de ajuda, vou parar de insistir no assunto. 

— Eu quero ser um advogado, na verdade — ele riu quando ela revirou os olhos e balançou a cabeça em sinal de decepção. 

O Wayne estava prestes a começar a falar com ele sobre o que havia ido fazer ali, quando uma voz estranha aos ouvidos dela ecoou pelo corredor.

— Kevin Kent! — ele suspirou automaticamente quando ouviu a voz irritada de Catherine novamente e rezou para que ela não dissesse nada a Melissa, já que sua amiga Wayne era bastante temperamental. — Quem é ela?

— Melissa Wayne, minha amiga de infância — ele olhou para a menina de cabelos vermelhos com um olhar que lhe dizia para que se comportasse. — Melissa, esta é a minha namorada, Catherine Still. 

— Ouviu? Namorada, então tire seus olhos dele antes que eu te dê uma surra, riquinha!

Melissa simplesmente levantou uma sobrancelha e olhou para Kevin, que estava claramente envergonhado com toda a situação.

— Kevin é como um irmão para mim, você pode ficar tranquila quanto a isso — respondeu, seriamente. — Agora, se você nos dá licença, eu preciso falar com seu namorado em particular.

Com isso, ela colocou uma mão no ombro dele e puxou-o para fora da escola sem esperar a resposta de Catherine.

— Eu não gosto dessa garota — ela disse com indiferença enquanto caminhavam pela rua.

— Tenho certeza que você não veio aqui para falar sobre meu relacionamento com a Catherine — Kevin colocou as mãos dentro dos bolsos e olhou para ela. — Você está com problemas de novo ou...?

De repente, ela parou de andar e ele fez o mesmo.

— Seres humanos normais estão sendo transformados em meta humanos. Há um soro circulando em todo o país e segui a trilha dos contrabandistas até Metrópolis. A última vez que enfrentei um deles, quase não consegui sair viva. Não sou burra, sei que não tenho poderes e se eu enfrentar outro que seja poderoso o suficiente para eu morrer, então preciso da sua ajuda.

Kevin tinha ouvido falar sobre esse soro, mas não sabia se realmente existia. Ele sempre deixava o "trabalho do herói" para seu pai e sua prima, porém ao saber que Melissa quase havia morrido ficou preocupado. Ela sempre foi como uma irmã mais velha para ele, Kevin nunca negaria ajudá-la. 

— Pode contar comigo — ele disse com um sorriso nos lábios. — Por onde começamos?

§

Na cidade de Gotham, uma mulher estava sentada atrás de uma grande mesa enquanto ouvia o relatório de seu empregado. Eles tiveram muito sucesso na disseminação do soro em todo os Estados Unidos, até que Batgirl começou a investigar e arruinar a maioria das entregas.

— Outra dose do soro desperdiçada! — a mulher gritou, e levantou-se, batendo a mesa com os punhos cerrados.

O rosto do homem ainda estava dolorido depois de ser agressivamente pressionado contra uma parede por Batgirl, e ele não queria nada além de colocar uma bala dentro da cabeça da vigilante naquele momento.

— Não foi minha culpa se Batgirl o congelou!

— Então fique de olho na garota vigilante para que não seja mais um problema — ela ordenou, sua voz tão fria quanto gelo. 

— Por que não a matamos de uma vez? Batman nem saberia que fomos nós, ele está muito ocupado com a Liga da Justiça...

— Ninguém vai matar Melissa Wayne, ela pode ser muito útil para a nossa causa no futuro — ela sorriu malignamente, esquecendo sua raiva por um momento ao lembrar de seu plano. — Eu quero que você a mantenha distraída, tire seu foco de nós e, quando for a hora certa, teremos um exército de meta humanos tão poderosos que nem mesmo a Liga da Justiça poderá nos vencer. 

 


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Notas finais do capítulo

Qualquer dúvida me mande por comentário ou MP, e me digam se gostaram do começo :)

Un beso mis amores :*