“Isso não pode estar acontecendo, Aurora não pode estar morta”.

Eram esses pensamentos que rondavam a cabeça de Diaval desde o pressentimento que sua senhora teve há alguns minutos, a maldição se cumprira, Aurora, esta morta.

–Ela morreu, e a culpa é minha – Malévola Diz depois de transformado novamente Diaval em homem.

–Senhora, ainda temos o menino, uma esperança – Diaval fala olhando Phillip – Certo?

–Não sei Diaval ainda não tenho certeza, se o beijo desse garoto vá salva-la, ele só a viu uma ou duas vezes, como já poderia ama-la.

–Não podemos ficar aqui sem fazer nada, temos que fazer algo – Diaval fala impaciente.

–Vamos esperar anoitecer e depois vamos entrar no castelo

–No castelo?

–Sim, nem que pra isso eu tenha que passar por cima de Stefan.

No Castelo:

–OLHEM OQUE A IMCOMPENTENCIA DE VOCÊS FEZ – Stefan grita rude com as fadas, que se encolhem com medo.

–Perdão, mas nem, sabíamos que ela escutava a conversa, perdão, nos erramos.

–NÃO IMPORTA, A CULPA É DE VOCÊS, MINHA FILHA ESTA MORTA.

–Ainda tem o beijo, o beijo de amor verdadeiro – Fauna fala sonhadora.

–Amor? Amor verdadeiro não existe – Stefan fala e sai do recinto, deixando as fadas observarem, o cadáver da filha que agora esta morta.

POV: Diaval

Já estava escuro, é agora ou nunca.

–Ele tirou os guardas, esta esperando pela senhora, se entrarmos agora, nunca sairemos vivos.

–Então não entre, essa guerra não é sua – Minha senhora fala e sai andando, sem nem dizer um obrigada.

–“Obrigada Diaval”, “Não conseguiria sem você Diaval” – Eu falo com uma certa raiva.

–Vamos – Minha senhora fala, quer dizer ordena, será que ela só sabe dar ordens.

Ao entrarmos no castelo passamos por um local cheio de espinhos, mais parece ferro, percebo o quanto isso enfraqueceu minha senhora, Stefan esta jogando para ganhar, ele quer mata-la mais eu não deixarei vencer, ele não vai mata-la, nem que para isso eu tenha que morrer.

Entramos no castelo, mais tem muitos empregados.

–Como passaremos sem sermos vistos?

–Com você CALADO - Minha senhora responde, responde não, da uma “patada”, e eu faço cara feia.

Logo encontramos o quarto de Aurora, que por sorte, ou não, estava sem guardas.

–Coloque o garoto na frente no quarto – Minha senhora fala e eu faço (Autora-Como sempre ne gente)

Ela desfaz o feitiço e o garoto cai, chamando a atenção das fadas que estavam dentro do quarto.

–Quem é você? E oque faz aqui? – Uma das fadas pergunta.

–Meu pai me mandou, onde estou?

–No castelo do Rei Stefan, quem es tu?

–Sou Phillip, meu pai, o Rei – O garoto não termina de falar, por é interrompido pelas fadas, que o puxam para dentro do quarto, deixando a porta aberta, e eu e minha senhora, aproveitamos e entramos também.

Dentro do quarto as fadas tentam convencer o garoto a beijar Aurora, o garoto é meio lerdo e demora um pouco, mais ele finalmente beija ela, mais algo da errado, nada acontece, aurora, Aurora, continua do mesmo jeito, Morta.

As fadas deixam o quarto, levando Phillip, saem com caras tristes, fechando a porta.

–Eu falei que amor verdadeiro não existia – Minha senhora sussurra

Ela anda ate Aurora:

–Minha doce Aurora não vou pedir o seu perdão, porque sei que o que fiz a você é imperdoável – Minha senhora fala e suspira – eu estava cega de ódio e revolta, querida Aurora eu te perdi para sempre- ela fala com olhos marejados – eu juro que não a abandonarei, e nenhum dia se passara enquanto eu viver sem que eu me sinta culpada – Minha senhora fala, e beija o topo da cabeça de Aurora.

Eu abaixo a cabeça, não consigo olhar.

Segundos depois alguém sussurra no quarto:

–Olá fada madrinha – é Aurora

–Olá, praga – Minha senhora fala chorando.

–O amor verdadeiro – eu falo e minha senhora olha para mim – viu eu disse que existia – eu falo e sorrio.