Ready To Love Again AU CAPTAINSWAN escrita por MissValentinni


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Heey gilr , bom mais um Cap , fresquinho , espero que gostem , enjoy , kisses :D



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Quando Emma acordou, um pálido sol penetrava pelas frestas da janela.

Já vestido mas sem gravata e paletó, Hook a observava.

— Nossa! — exclamou ela com voz abafada, sem saber se ele era um sonho, fruto de sua imaginação.

— Não achei que era tão feio logo de manhã... — Ele coçou a barba, divertido.

os cabelos estavam úmidos. Por certo usara o banheiro, mas sem fazer

o menor ruído.

—Passou toda a noite aqui?

Hook arqueou as sobrancelhas.

—Não lembra? Estou desapontado! Quer que lhe diga o que fizemos? Swan!

—Não precisa! Sei muito bem —Sentindo-se ridícula, Emma percebeu que corava até a raiz dos cabelos —imaginei que fosse embora...mais cedo.

—Ou seja antes, que seus pais descubram que estou aqui.

Emma cerrou os lábios, pois ele acertara em cheio. Era tolice negar a verdade.

Lembrou-se de ter ouvido o ruído de um carro chegando, o som de vozes pela casa, mas não tinha certeza de quando fora isso. Estivera tão envolvida com ele que nem se importara.

Sentia-se em grande desvantagem, ali na cama, nua, enquanto ele permanecia de pé, muito à vontade, os braços cruzados no peito. Puxando o lençol e cobrindo-se, ela sentou-se e olhou em volta, tentando achar algo para vestir. Hook notou e adiantou-se, levantando o roupão caído.

—É isso o que quer?

—Obrigada.

Empurrando as cobertas com os pés, Emma amarrou o cinto. Quando se ergueu, Hook se aproximou, as mãos enterradas nos bolsos da calça.

—Deveria ter me falado que queria que eu fosse embora.

—Teria me obedecido?

—Faço tudo que uma dama me pede.

A ironia dele a fez recordar da noite anterior, quando o desejara sem reservas, sem ponderar sobre as consequências de seu ato

(..)

Bem, fora isso que conseguira, concluiu. Observou o relógio de cabeceira. Podia ouvir ruídos pela residência, e havia pouca chance de fazer Hook sair sem ser notado. Ser pega tentando seria pior do que enfrentar Mary e David.

—Posso descer pela janela, Swan ,mas talvez os vizinhos me vejam.

—Se esperar que eu me vista, desceremos juntos ,e explicarei sobre o acidente. Voce ficou muito machucado e deixei que dormisse no quarto de Hospedes.

—Ah,é? Devo concordar com essa história ?

—Espero que sim — Emma baixou a cabeça.

—Não acredito que seus pais irão engolir essa mentira. —Fez uma pausa. — Acha que contarão para seu marido?

Emma o encarou e, quase em choque, não respondeu.

—Que tipo de homem é ele? —insistiu Hook ,com brusquidão. —Primeiro a deixa vir sozinha ao casamento de uma parente ,e...Se por acaso é desses que poderiam lhe dar uma surra, eu...

Cerrou os punhos e adquiriu uma expressão perigosa.

—Serio? ,imagina mesmo que eu dormiria com você se... —Interrompeu-se, engolindo em seco e prendeu a respiração.

—Não sabe o que esta dizendo Hook .Meu marido faleceu a seis meses.

Pela primeira vez na vida, Emma viu ele perder o controle. Seu semblante adquiriu uma expressão vazia, e ficou muito pálido, rígido como um pedaço de madeira.

Antes que se recuperasse, Emma já sairá e trancara-se no banheiro.

Quando saiu de lá, Hook já recuperara o equilíbrio, embora continuasse um pouco pálido. Estava com os olhos fechados, de um modo que não deixava transparecer os sentimentos.

—O que foi mesmo que disse antes de entrar no banheiro?

Emma abriu a gaveta da cômoda e retirou uma calcinha.

—Tente dizer-lhe segundos antes do acidente, quando percebi que não sabia. —Dirigiu- se ao armário e abriu as portas duplas, pegando um jeans e enfiando-o as pressas.

—Mas não me contou nada depois que chegamos aqui.

Emma escolheu um suéter e vestiu-o. O que poderia ter feito? Interromper os beijos selvagens e as caricias deliciosas e dizer: “A proposito, sabia que estou viúva?”

—O assunto apenas não se encaixou no cenário.

Afastando-se do armário, sentou-se em frente à penteadeira e viu o reflexo de Hook no espelho. Pegou a escova e começou a desembaraçar os cabelos com gestos nervosos.

— E melhor descermos — acabou por dizer.

— E terminar logo com esse assunto desagradável?

Emma deu de ombros e dirigiu-se à saída da suíte. Hook colocou a mão sobre a maçaneta.

— Quero que saiba que lamento por seu marido.

Parecia algo estranho de dizer, mas se mostrava sério e pesaroso. Emma o sentiu

— Obrigada.

(..)

Hook descia as escadas logo atrás de Emma

_Mamãe , mamãe._ chamava um garotinho de aproximadamente 3 anos , concluiu Hook. correndo ao encontro de Emma que acabava de descer o ultimo degrau da escada

_Ei._ disse ela curvando-se e pegando o garotinho nos braços carinhosamente , Hook pode notar o semblante sereno dela , enquanto depositava um beijo em uma das bochechas do Filho , que a abraçou pelo pescoço , Hook não pode deixar de sentir uma pontada em seu ego , o marido dela morrera , porém deixou uma parte dele com ela , e de repente ele foi remetido ao passado , imaginando como seria tido se ambos houvessem tido um filho , com certeza os pais dela não teriam interferido tanto , e ambos não teriam se separado

_ Deveria ter o amado muito.. não?_ questionou ele , quando Emma colocou o menino no chão e ele correu em direção a sala de jantar

_ O que disse?_ indagou ela piscando

_ Que o amou demais ._ disse ele._ deu um filho a ele ._ completou

Emma suspirou cruzando os braços , Amara sim , Neal , porém , não com tanta intensidade que Hook , Neal havia sido bom pra ela , porém , ao longo dos quatro anos que estivera casada com ele , constatara que nenhum homem , a faria tirar Hook de sua cabeça e principalmente de seu coração

_ Henry não foi Planejado._ contou o encarando ._ foi uma grande surpresa na verdade._ atalhou

Por um longo instante Hook permaneceu parado, fítando-a,

_Henry , querido o que a vovó já disse sobre corre pela casa._ a voz de Mary repreendendo o neto tirou-o de seu transe

O aparecimento dos dois na sala de jantar causou um rebuliço, mas David e Mary aceitaram a explicação de Emma sem fazer comentários. Ao ouvir sobre o acidente, Mary ficou muito mais preocupada com as consequências do que com o que acontecera no quarto entre os dois. Observou o rosto da filha, ansiosa.

— Poderia ter ficado com uma cicatriz!

— Mas não fiquei. Tivemos sorte, mãe.

Emma convidou Hook a sentar-se à mesa e ofereceu-lhe café com torradas. Depois de alguns segundos, Mary voltou a assumir os deveres de anfitriã e ofereceu-lhe ovos com bacon.

— Não, obrigado. Café e torradas estão ótimos.

David perguntou:

— Machucou a perna?

Hook descera atrás, e Emma nada notara, mas naquele instante o fitou, hesitante. Será que ele estava fingindo ?

— Nenhum osso quebrado. Estou apenas um pouco dolorido. — Hook observou a expressão de Emma, que desviou-se.

— Parece que tenho músculos que nem imaginava possuir.

— E você, Querida? — David quis saber. — Talvez fosse melhor levá-la a uma vista ao Dr: Whale.

— Estou bem , Pai, o impacto foi pior do lado do motorista. E fora Hook quem

providenciara isso, usando os reflexos e girando a direção antes que o outro veículo colidisse. Surpresa ante essa constatação, Emma voltou-se para ele, exclamando:

— Tentou me proteger?!

Ele a encarou por um instante e deu de ombros.

— Tentei proteger nós dois. Agi por instinto.

Um instinto que o fizera ser o escudo e ficar na linha de frente da batida?

Emma apertou sua xícara com força. Bem, Hook teria agido assim com qualquer pessoa.

Pelo menos com qualquer mulher. Uma reação masculina natural,

— De qualquer modo, estou agradecida,

— Todos nós estamos — acrescentou Mary. Hook sorriu com leve ironia.

— Obrigado, mas dispenso a gratidão,. — O tom de voz, apesar de

educado, implicava que não desejava nada dos pais de Emma. — E sua filha já me agradeceu. Emma cuidou de minhas escoriações e me deixou passar a noite aqui. David se virou para a filha, que passava muita geleia no pão, como se quisesse ocupar as mãos com alguma coisa.

(..)

A última coisa que desejava era que a mãe ou a faxineira, que viria no dia seguinte, notassem que a cama de hospedes continuava intocada. Iria se apressar e trocar os lençóis logo que possível.

Emma não conseguia comer quase nada, e Hook logo terminou sua breve refeição, puxando a cadeira para trás e levantando-se. Agradeceu a gentileza de Mary mais

uma vez e acrescentou:

— Apanharei minhas coisas no quarto... de hospedes, e irei embora.

Emma também se ergueu, no instante em que ele fazia uma careta de dor, segurando o encosto da cadeira com força, até os nós dos dedos ficarem brancos. Mancava ao deixarem a sala, e apoiou-se no corrimão da escada até chegarem ao andar de cima.

— Obrigado por tudo, Swan.

— Posso pegar o carro e levá-lo. Hook pareceu hesitar, tentando ler o

íntimo dela,

mas logo balançou a cabeça em negativa.

—Liguei pro Smee , ele já deve está chegando.

— Como quiser.

Estavam parados um na frente do outro, e pareciam não saber o que dizer.

Então, Hook se adiantou e segurou-lhe o queixo.

— O que a noite passada representou para você, Emma? Ela lutou para conseguir definir.

Fora inesperado, inadmissível e pouco convencional, mas... fantástico!

No entanto, respondeu com aspereza:

— Não sei... creio que foi uma... reação ao acidente.

Já ouvira comentários de que o perigo era um afrodisíaco, mas sempre achara essa teoria um absurdo. Talvez houvesse mais alguma coisa além disso. Tratou de ser sincera:

— Bem... O que acontece agora, então?

"Seja forte", Emma ordenou para si mesma. "Já seguiu por essa estrada antes, que só a conduziu ao sofrimento, à tristeza e solidão."

— Nada, Hook. O que aconteceu foi... agradável, mas não significa que tenhamos reatado algum tipo de... relacionamento.

— Temos uma relação, Swan, quer queira, quer não. Tanto faz se seus Pais aprova ou não!

— Tínhamos — corrigiu-o. — No passado.

— Sabe que não é só isso!

— Para mim é. Continuei minha vida, e não quero voltar atrás. Seja lá o que tivemos um dia, não durou muito, durou?

— Poderia, se...

— E melhor não insistir. Iríamos começar a brigar de novo, e não quero que isso aconteça.

— Nem eu.

— Se é assim, deixe como está, Hook. Por favor. Ontem... talvez tenha sido um erro, mas não vamos estragar as lembranças boas começando uma briga e dizendo adeus com raiva um do outro.

Ele parecia irritado e frustrado, porém, depois de alguns instantes acabou por concordar.

— Muito bem. entende. Então não vai me negar um último beijo , vai?

Sem lhe dar oportunidade de responder, Hook inclinou a cabeça e tocou-lhe os lábios com os seus.

Emma tentou ficar imóvel, mas a pressão da boca insistente a fez corresponder, embora continuasse com os braços abaixados.

Hook fitou-a longamente, satisfeito, e mancou até a porta.

Seguindo-o, Emma sentia-se bem, apesar de ter capitulado, mas havia um grande vazio em seu coração que ameaçava tornar-se dor.

Fizera a coisa certa, decidiu, tratando de consolar-se, quando Smee chegou. Não havia futuro para ela e Hook. Uma lição já fora o suficiente


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam??? comentem ok?? amo responder os comentários de vcs! Kisses



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