My new crazy life! - Vancouver Baby! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 4
Rolando até virar uma grande bola de neve!


Notas iniciais do capítulo

Mitsue: Gentéém! Quantos novos leitores! E cadê os antigos também? Viraram fantasminhas T.T
Celeste: Para de reclamar, pelo menos tem leitores
Mitsue: Blé! Feia
Celeste: E obrigada a todos que me elogiaram nos comentários!
Mitsue: *sussurro* Isso é porquê não te conhecem pessoalmente...
Celeste: Disse alguma coisa?!
Mitsue: NÃO!

Aproveitem o capítulo pessoas, espero que gostem dele o/



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P.O.V Lisa

Uhu! O Natal está chegando, mas esse será o primeiro Natal que passarei longe de minha mãe. Nós tínhamos meio que um ritual, eu fazia um presente caseiro para ela e ela criava uma roupa exclusiva para mim. Depois nós discutíamos sobre a importância do presente, e eu dava uma lição de moral mostrando que o importante era que foi feito com o coração. Nós comíamos juntas chocolate quente e depois ficávamos acordadas até tarde falando sobre como seria o ano que vem. Mesmo tendo muitas coisas para fazer, ela sempre tirava uma folga para passar essa época comigo. Esse também seria meu primeiro Natal junto de Jake, eu tinha planejado fazer uma surpresa para ele, um presente especial. Claro que eu enviei por Sedex (N/A: Sei lá se existe isso no Canadá, mas na minha fic existe!) seu presente, mas não vai ser a mesma coisa.

– Ei, que tal as duas dorminhocas saírem da cama para ajudar a montar a árvore? – Pediu Michele subindo no beliche. – Esse clima está triste demais para o Natal.

Cat também estava na amolação por não passar o Natal com os pais, estava feliz por passar comigo, mas pelo visto também tinha um “ritual” com a família.

– Meus pais nesse momento devem estar em algum lugar protestando sobre cortar os pinheiros na época do Natal. – Afundou a cabeça em um travesseiro. – Nós temos a mesma árvore de plástico desde os meus quatro anos de idade.

Ok, o ritual deles é um pouquinho diferente do meu e de minha mãe. Mas do mesmo jeito conta.

– Faltam três dias... – Resmunguei. – Aposto que minha tia e minha mãe estão fazendo as compras de Natal e a Belle vai ver alguma coisa para bebês e se emocionar. Eu queria estar perto para poder zoar com a cara dela...

A loira revirou os olhos e puxou nossas cobertas, fazendo com que nós duas reclamássemos.

– Escutem aqui! – Avisou. – Não são só vocês que tem rituais, nosso pai me leva para esquiar nos últimos três dias antes do Natal todos os anos e quando chegamos em casa fazemos biscoitos juntos e comemos até passar mal. Parem de reclamar, coloquem uma roupa quentinha e desçam para comer alguma coisa antes de irmos.

Michele botando moral nessa porra!

– Esquiar? – Cat se levantou. – Eu amo esquiar!

– Nunca esquiei. – Dei de ombros.

– O QUE?! – As duas perguntaram.

– Mamãe nunca me levou para esquiar e eu tinha preguiça de pedir. Mas para tudo tem uma primeira vez não é?

...

Sabe aquele frio desgraçado da sua cidade? Quando você acha que vai morrer de tão frio que está, tem vontade de nem sair da cama no dia e só de imaginar em sair de casa já tem vontade de chorar? O frio daqui é esse, vezes três! Claro que em Paris e em N.Y em passei frio, mas o Canadá é sacana comigo.

– C-como vocês podem estar tão normais? – Perguntei me abraçando. – E-está f-frio pra caralho.

Papai e Michele também estavam super agasalhados, mas não estavam iguais à Cat e eu. Nós duas tremíamos e tentávamos nos esquentar de alguma forma.

– Depois de um tempo se acostuma com o frio sabe? – A loira explicou. – E parem de frescura, deviam estar agradecidas por ter uma área de esqui em Vancouver.

Nesse maravilhoso lugar onde não se neva, apenas em lugares de esqui perto de montanhas. O bom: Não serei obrigada a me vestir igual um esquimó sempre que sair; Ruim: Se quiser brincar na neve terei que ir de carro até a estação mais próxima.

– Que tal se aventurar um pouco? – Sugeriu papai. – A parte para principiantes é bem ali.

Olhei para onde apontava e vi umas criancinhas com os pais tentando ficar em pé no esqui e algumas colocavam a neve dentro da boca enquanto choravam. Eu não vou para o mesmo lugar que esses pestes! Detesto menino pequeno, são irritantemente irritantes!

– Ok papis, tchau! – Dei um beijo e segurei o braço de Cat a arrastando.

Assim que perdi meu pai de vista dei um sorriso cúmplice para minha amiga.

– Nós não vamos para os principiantes não é? – Ela perguntou com medo de meu sorriso.

– Fico feliz que me conhece desse jeito. – Afirmei.

Procurei com os olhos o lugar em que tinha uma bandeira vermelha (É a área para adultos) e quando a encontrei comecei a subir o morro. Tudo bem que a neve pesada me fazia quase cair algumas vezes, mas to de boas!

– Lisa, tem certeza disso?

– Aproveite a vida baby! – Falei quando chegamos à área. – E somos fodas, claro que conseguimos ir até a área adulta!

– Não estou botando fé em suas palavras, – Balançou a cabeça. – alguma coisa errada vai acontecer conosco.

Ignorei os instrutores e fui para minha própria parte da montanha.

– Pronta Cat? – Perguntei me posicionando no esqui.

– Acho que sim. – Concordou e depois riu. – Se eu morrer, irei te matar.

Ri para ela e fiz impulso para frente. No início nós duas até que estávamos de boa, tirando a parte em que perdi o controle e me joguei em cima de Cat gritando que iria morrer.

– Sai daqui Lisa! – Gritou para mim, mas cravei minhas mãos nela.

– Fudeu Laranjinha! – Não estávamos mais na parte boa da montanha. – Vamos morrer!

Sua vara de esqui (Aquela coisinha que faz a pessoa controlar a descida) soltou de sua mão, nos fazendo perder completo controle. A loira me abraçou com força e nós duas gritamos quando caímos e fomos rolando até a parte de baixo.

Só paramos de rolar quando batemos com tudo na divisão da estação de esqui para outra. O choque foi tão forte que o barulho assustou as pessoas ao nosso redor.

– Nunca... Nunca mais aceito suas idéias. – Disse se soltando de mim.

– E eu nunca mais andarei de esqui. – Me joguei de bruços. – Meu corpo todo está doendo.

– É o que eu diga.

Ficamos estraçalhadas no chão, um monte de pessoas foi até onde estávamos, provavelmente por causa do barulho. O problema é que ninguém tentava nos ajudar, apenas nos olhava e faziam cara de dó ou riam. Sério, estou começando a achar que os canadenses não são gente boa com os estrangeiros.

– Help! – Falei tentando me levantar, mas caí de novo. Dessa vez com a cara na neve. – Maldita gravidade.

– Eu te odeio. – A loira me falou.

– Eu sei.

Ficamos mais um tempo em posição fetal, até que ouvimos meu pai e Michele nos chamando.

– O que vocês estão fazendo? – Papai perguntou me ajudando a levantar.

– A sua querida filhinha teve a idéia de ir para a área adulta. – Cat explicou enquanto Michele a ajudava.

– Você não estava brincando quando disse que não fazia algo e depois pensava nas consequências. – Minha irmã riu.

– Filha, vocês podiam ter quebrado um braço ou pior pela queda! Esse lugar é íngreme e perigoso se você for principiante.

– Foi mal, mas... Aff, nem tenho um motivo para ter feito isso.

Mancando, nós duas fomos saindo carregadas pelos mais velhos. Só conseguimos descansar quando chegamos ao carro, meu pai resolveu que iríamos para casa.

– Amanhã vamos para outro lugar, esqui é muito perigoso para vocês. – Mich riu. – Por que eu perco as melhores partes?

A empurrei com meu braço e depois reclamei da dor.

– Lis. – Cat me chamou. – Você me deve uma, e pode ter certeza que irei cobrar.

Ótimo, vai ser igual quando cheguei à Nova Iorque e tia Belle disse que eu deveria um favor. Aposto que irei me fuder. / Lisa, Lisa... Você SEMPRE se fode. / MALDITA!


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Notas finais do capítulo

Mitsue: Byebye, vejo vocês daqui quatro dias ou nos comentários!
Celeste: Cof,cof, PUXA SACO, cof,cof...
Mitsue: Fique na sua!