My new crazy life! - Vancouver Baby! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 1
Nova vida, mesmas loucuras


Notas iniciais do capítulo

Celeste: Fala aí meu povo! I'm back bitches!Autora: Sério? Agora vai ficar perto de mim também?Celeste: Os leitores me amam, claro que tenho que ficar aqui!Autora: Dai-me paciência... APROVEITEM O PRIMEIRO CAPÍTULO AMADOS!Celeste: Amados? Puff, original você né?Autora:Calada!



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P.O.V Lisa

– Deixa de folga e levanta daí! – Ouvi Cat falando/gritando comigo. – Michele, acho que ela morreu.

– Minha vez... – Dessa vez foi a voz de minha irmã.

Ia abrir meus olhos calmamente e sorrir para as duas, mas fui impedida quando senti um peso em cima de mim. A vaca da Michele tinha pulado em cima de mim!

– VADIA! – Gritei a empurrando no chão. – ERA SÓ ME BALANÇAR!

– EU BALANÇO SÓ SE EU QUISER! – Gritou de volta. – E VADIA É O SEU CU!

– PAREM DE GRITAR E FALAR PALAVRÃO AGORA! – A loira pediu para pararmos de gritar gritando, parabéns.

– ME OBRIGUE! – Falamos juntas.

Ficamos nós três gritando uma com a outra, até que nossos argumentos acabaram e saímos na porrada. Rolamos as três para o corredor do avião uma dando tapas e gritando com a outra, dane-se as outras pessoas, nossa briga é mais importante!

– Senhoritas, estão atrapalhando a passagem dos outros passageiros. – Avisou uma aeromoça séria. – Se não pararem de brigar serei obrigada a chamar os seguranças.

Automaticamente nos largamos e ficamos de pé, sorrindo para a mulher. Cat olhava para as outras pessoas que estavam assustadas conosco, Michele e eu sorriamos do tipo “A culpa é dela, não minha”.

– Briga? Nós estávamos apenas dando bom dia uma para a outra. – Expliquei alegre. – Não é?

– Claro! Tem jeito melhor que começar um dia com um soco na cara? – Minha irmã concordou.

– E olha que esse foi apenas o “bom dia”. – Catherine fez um muxoxo. – Tem que ver como é a nossa “boa noite”.

Ok, acho que traumatizamos as pessoas que estavam no mesmo vôo que a gente né? Ninguém mandou quererem viajar junto com nós três.

Peguei minha mala de mão e fui calmamente para a saída do avião junto das outras duas, agimos como se nada demais tivesse acabado de acontecer.

– Meninas, acho que teremos que conversar sobre fazer bagunça. – Disse meu pai alcançando a gente. – A regra é: Só façam esse tipo de coisa em lugares onde não vai ser considerado crime.

Assentimos e voltamos a andar para o lugar onde pegaríamos nossas malas.

– Gostei da regra do seu pai, – A loira mais nova disse. – foi tipo: Façam o que quiserem, desde que não vire crime e vão para a cadeia.

– Ele tem outras regrinhas, esperem chegar em casa e verão. – A outra loira disse. – Caras, ás vezes tenho vontade de fugir de casa com meu amigo imaginário, só para não ter que cumpri-las.

Ficamos esperando nossas malas.

– Parabéns Lisa, você e sua irmã são loucas o bastante para ter amigos imaginários.

– Pera! Você também tem um?! – Mich perguntou sorrindo abertamente. – Qual o nome?

– A minha se chama Celeste, mas eu não diria que somos “amigas”. Ela está mais para “voz em minha cabeça que não me deixa ser feliz”.

Obrigada pela parte em que me toca. / Estou aqui para isso! / Até as minhas falas ela rouba... E eu quero conhecer esse amigo imaginário da Michele, posso ensiná-lo uma coisa ou duas. / LESTE! Sua pervertida de merda!/Fica shiu e vai prestar atenção no mundo real, suas malas estão vindo.

Tínhamos umas vinte malas, então o povinho curioso ficava murmurando sobre a gente, tentei ignorar, mas os que me conhecem bem sabem muito bem o que farei agora.

– SIM! EU TENHO MUITAS MALAS! – Gritei levantando meus braços. – Qual é! OS CANADENSES TINHAM QUE SER MANEIROS SEU BANDO DE...

Minhas duas loiras tamparam minha boca e seguraram meus braços para que eu não fizesse outra cena. Acho que a mudança de ares não fez muito bem para o meu cérebro sabe?

– Esse já é o seu segundo piripaque só hoje. – Avisou Cat. – Acho que você ainda está meio tonta pela viajem de 40 horas então se estressou fácil. Que tal calar a boca e aproveitar o silêncio?

Assenti e as duas me soltaram, fiz uma cara amarrada e fui pegando as malas junto das meninas. Papai foi fazer alguma coisa do lado de fora e pediu que nós levássemos as bagagens, folga mandou um abraço pai! Nossa, eu estou amando falar a palavra “pai”, faz tanto tempo que não posso dizê-la sem ter um pingo de tristeza ou amargura, fico super feliz em dizer!

Fomos saindo da sala de malas (Nunca saberei o nome desse local) e procuramos nosso pai, me assustei quando o vi com mais dois homens altos e uniformizados.

– Filha e Cat, esses são meio que meus seguranças. – Avisou. – Carlos e Tyler, a morena é minha filha e aquela é a amiga dela.

Os dois homens parrudões nos cumprimentaram e depois pegaram nossas malas, nos deixando apenas com pouco peso. Quem dera se eu tivesse a força desses dois, aí se alguém tentasse entrar em uma briga comigo eu me daria bem...

– Onde estamos indo? – Perguntei seguindo os outros com Cat ao meu lado.

– Para sua nova casa. – Explicou meu pai. – Não é tão grande quanto a de sua mãe, mas é bem confortável.

Sorri para ele e continuei o seguindo. Como será minha nova casa? Espero que tenha uma piscina de baleias, eu daria uma ótima domadora de baleias né? Poderia até escrever um livro lindo, chamado “Lisa e as baleias”, que tal chamá-las de Julie e Lily? Ótimo, agora vou ficar pensando em minhas aventuras ao lado de minhas novas duas baleias.

...

Segundo Michele, nossa casa é mais afastada da cidade, mas não tanto que possa parecer a dos Cullens de Crepúsculo. Papai escolheu uma casa longe para ter mais privacidade, ele é igual minha mãe em relação à fama, mas a diferença é que ele não gosta que suas filhas se envolvam nisso. Por isso o prefiro!

Estou admirando a paisagem pela janela do carro, várias árvores passam e algumas pessoas fazem caminhadas. Algumas vezes até vejo artistas de rua fazendo suas apresentações, realmente é uma vista acolhedora. Sempre sonhei em morar no Canadá, o estudo é melhor, taxa de criminalidade baixa, ótimos trabalhos e os estudos dizem que a população canadense é acolhedora. Não que eu seja idiota o bastante para achar que todos são bobos e inocentes, sempre tem a exceção.

– L-Lisa? – Chamou Cat e olhei para ela. – Qual o problema da sua família?

– Hã? – Arqueei a sobrancelha. – Explique-se.

A loira apontou para frente e segui seu dedo. Ah, ela está falando sobre o conceito de “confortável” de meu pai... PUTA QUE PARIU CALEB! QUANDO SE DIZ ‘CONFORTÁVEL’, AS PESSOAS IMAGINAM UMA CASA MEDIANA E NÃO UMA MANSÃO NO CAMPO! ERRO AQUI PRODUÇÃO!

– Que porra é essa, papai?! – Perguntei ainda atordoada.

– Não é óbvio? Nossa casa. – Oh, obrigada pela grande explicação. Entendi tudinho agora! Troféu joinha!

Sério, é menor que a da minha mãe sim, mas ainda assim é uma casa grande! E pior foi quando o motorista foi virando o carro para estacionar, a largura da criança vai aumentando. Na frente tem uma piscina bem grandinha (Mas sem baleias, magoei) e mais atrás a casa só vai ficando maior.

– Eu aprendi minha lição, nunca acreditar que alguma parte da família da Lisa é humilde. – Disse Cat.

– Affu, vocês duas são muito bobas. – A outra loira riu. – Qual o problema de ter uma casa grande? Matamos alguém para ter essa casa? Nop! Foi trabalho duro de nosso pai Lis.

Revirei os olhos. Dá uma raivinha quando esse ser me passa um sermão, já basta a Celeste, agora tenho que aguentar minha irmã mais velha. / Você não disse que eu fui inspirada nela? Bem, deu no que deu! / Vai se foder Leste! Só estou resmungando que terei duas Celestes, ou duas Micheles, na minha cabeça / Muahahaha, se fufu!

Descemos do carro e fomos pegando nossas malas, pelo menos algumas, já que os empregados (Isso mesmo, não é só minha mãe que tem) de meu pai foram nos ajudando.

– Devem estar cansadas da viagem, então que tal irem para o novo quarto? – Sugeriu meu pai beijando minha testa.

– Se lembrou que vamos dividir o quarto? – Perguntei sorrindo junto de Cat.

– Sim Lisa, eu lembrei. – Riu baixo. – Na semana antes de viajarmos liguei para Solange e ela arrumou um pouco o quarto de vocês, mas podem colocar quantas decorações novas quiserem.

– Muito obrigada, amo vocês dois aí! – Falei antes de puxar minha amiga para dentro de casa. – Deixa que eu descubro onde é!

Assim que entramos na casa arregalei mais ainda meus olhos, a decoração rústica era linda! Cores outonais, mas graças ao sol que entrava na casa dava um ar mais perfeito ainda.

– Relembrando: Família da Lis não combina com humildade. – Riu.

Revirei os olhos, divertida. Subimos as escadas e demos de cara com muitos cômodos, fiz “uni duni te” e resolvemos virar a esquerda para ver se encontrávamos nosso quarto.

– Lisa, tem uma porta com o seu nome escrito. – Avisou.

Ótimo, nem a decoradora confia que eu iria achar SOZINHA, o meu próprio quarto. O mundo está me magoando cada vez mais...

Abri a porta e me deparei com um sonho, senti minhas pupilas ficarem dilatadas de tão perfeito que era. O papel de parede jovem, junto aos tapetes e quadros eram lindos, nem vou falar que a “cama” me deu vontade de chorar uma cachoeira.

Catherine me largou e subiu as escadas do beliche e deitou na cama esquerda. Suspirei e a segui, parecíamos duas crianças em um parque de diversões.

– Nunca fiquei tão feliz em aceitar ficar ao seu lado Lis. – Brincou e eu ri. – Só eu que acho que vamos nos divertir muito em Vancouver?

– Não, eu acho que vamos abalar as estruturas daqui Cat. – Sorri.


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Notas finais do capítulo

Celeste: Hehe, ficou maneiro né? Autora: Claro, fui eu que escrevi B)Celeste: Idiota, está pior que a Lisa.Autora: Fia, a Lisa foi inspirada em mim, acha que eu vou ser como?!Celeste: Fodeu...

(Casa Lisa: http://static.blogo.it/criadesignblog/casa_legno.jpg)
(Cat/Lisa quarto: http://static-q.blogo.it/criadesignblog/2/223/um-quarto-dentro-do-beliche-586x529.jpg ** Na parte de cima imaginem duas camas em vez de apenas uma, okeijo? Fica grande pra caralho, mas ainda assim é foda né?)



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