–-–----------------------------DAISUKE POV---------------------------------

– Se não fosse você, não sei o que eu seria... – Falei acariciando meu único amigo, meu Darkrai.

O conheci com apenas 10 anos, após ficar o dia todo fora de casa brincando com as outras crianças, quando voltei, tudo estava estranho, estava tudo tão silencioso, fui até o quarto dos meus pais e tomei um dos maiores sustos da minha vida, o que pode ser mudado tudo, me deparei com meus pais em cima da cama, mortos, o que era mais perturbador é que não havia nenhuma gota de sangue, eles estavam apenas mortos e de mãos dadas, como se estivessem sido asfixiados ou coisa do tido, aquilo me chocou muito, sai correndo da minha casa e fui correndo até uma caverna que havia no meio da floresta da minha cidade e comecei a chorar, não conseguia parara de jeito nenhum aquela imagem não saía da minha cabeça, não conseguia nem voltar para casa, então comecei a morar na caverna com os pokemons que viviam por lá, muitos zubats...

Até que em uma noite, sofrendo sempre dos mesmos pesadelos, sempre lembrando-me daquele momento horrível, uma sombra apareceu na minha frente, foi um tanto assustador, a sombra então estendeu sua mão sobre mim fazendo eu dormir, nessa noite tive pesadelos horripilantes, mas nenhum deles eram em relação à morte dos meus pais, e só por isso eu me sentia bem. Na noite seguinte novamente ele apareceu, e assim foi acontecendo, até que um dia, antes de ele erguer suas mãos sobre mim, eu o lancei uma pokebola, fiquei com medo de ele sair e me atacar, mas foi o contrário, a pokebola girou uma vez... Duas vezes... Três vezes... e o capturou. Dês de então, ele sempre tira minha dor, sempre me ajuda, é sempre meu melhor amigo. Mas história a parte, já que é obrigatório e sujeito a morte quem não comparecer, hoje preciso ir a Seleção, mas, não me importo ser escolhido, sei que o Darkrai estará sempre me ajudando não importa qual for o momento...

– Não é mesmo? – Eu então coloquei a mão em seu ombro e ele olhou para mim – Vamos nessa juntos!

– Dar...

– Vou tomar isso como um sim... Agora vou me arrumar... – Falando nisso, continuo morando na caverna, então tomar banho é bem chato...

Tomei um banho e quando voltei o Darkrai já havia trazido coisas para a gente comer, comemos e fomos até o local, porque a caverna é longe e a caminhada é distante.

–-----------------------------MEWRINAPOV--------------------------------------

– Jenny! Acorda vamos! – Falei tentando fazer minha melhor amiga levantar da cama – Infelizmente é hoje o dia...

– Que saco! – Grita Jennifer, que chamo de Jenny.

Ela então levanta da cama, sempre com dificuldade, porque, para quem não sabe, Jennifer foi uma das grandes vítimas do Governo Rocket. Um dia, em uma vistoria deles, Jenny ao ver que um senhor idoso iria ser lixado, então na frente para defende-lo junto a seu Arbok, mas sem dó nem piedade o governo a pegou pelos seus cabelos loiros e cacheados e a jogou no chão, e começaram a espanca-la com chicotes e bastões, no meio da pancadaria, eu cheguei no local e vi aquela cena terrível e fiquei impressionada que ninguém nem se movia para ajuda-la, vi que Drake um amigo meu foi para cima dos guardas para tentar retira-los mas eles recebeu um empurrão e uma pancada com o bastão fazendo ele desacordar, vendo meus dois amigos sendo terrivelmente atacados fui correndo em direção aos guardas, peguei uma faca que sempre carregava em meu bolso e ao entrar em contato com um deles finquei-a em um de seus braços, mas graças a proteção ele não se feriu, mas isso não foi motivo para ele me ignorar, ele virou o chicote para mim e me acertou em cheio no pescoço, fazendo eu também desmaiar.

Quando acordei estava em um quarto do hospital, ao meu lado estava Jenny, mas uma coisa me intrigou, no lugar do seu braço esquerdo e sua perna esquerda, haviam apenas curativos e ataduras, nada dos membros, como assim? Exatamente, o lixamento chegou a ser tão intenso, que seus membros tiveram que ser amputados. Dês de então ela usa braço e perna mecânica, o que não impede que ela viva uma vida quase normal... E ela agora mora comigo, juntas nós tomamos conta de um lar para pessoas doentes e necessitadas que herdei dos meus pais que morreram graças a uma doença devastadora que ocorreu alguns anos atrás. Jenny me ajudou tanto mais tanto, que eu daria minha vida pela dela...

– Você vai com o cabelo solto ou preso, Mewrina? – Perguntou Jenny saindo do banho.

– Bem, no edital falaram para irmos com cabelo preso...

– Ai... Odeio prender o cabelo...

– Relaxa... Faz um rabo que dá tudo certo...

Fui tomar banho, terminei rápido, porque antes de ir precisava dar o remédio para os pacientes, mudei minha roupa prendi meu cabelo com uma trança, e fui dar remédio para o pessoal, Jenny me ajudou, depois que medicamos todos, fomos em direção ao local da seleção.

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– Aqui estamos nós! – Fala Joy – Na seleção dos Tributos do Distrito de Hoenn para o 57° Jogos Pokemon! Começaremos pero tributo masculino! Ela então pegou um papel na urna e leu em voz alta pelo microfone – Daisuke Hotaru!

– Daisuke... Esse sou eu! – Falou Daisuke – Eu vou para os Jogos Pokemon... Não creio...

Ele então foi andando até o palco.

– Agora o tributo feminino! – Falou Joy pegando um papel na outra urna – Jennifer Hills!

– Jenny... – pensou Mewrina, ela começou a soar frio – Ela não pode ir, é deficiente... Se for ela irá morrer com certeza... Isso não pode ser... não pode... Eu me ofereço em tributo! – Grita Mewrina.

– Alguém se ofereceu em tributo! – Fala Joy – Então suba para o palco! – Mewrina ainda muito pensativa com o olhar profundo subiu – Esses são os tributos de Hoenn! – Fala Joy – Mostrem seus Alfa!

Mewrina então liberou seu Sylveon e Daisuke, seu Darkrai.

Depois cada um teve um tempo para ver sua família, Mewrina abraçou forte Jennifer, já Daisuke, ficou apenas olhando, pois infelizmente ou felizmente sua única família era seu Darkrai.

Então aqui estão os tributos de Hoenn, Mewrina, uma menina relativamente alta, bem branca e com cabelos azulados e compridos e Daisuke, um menino alto, atlético e de cabelosnegros profundos.