[...- Gary, profecias sempre se realizam, nós temos que contar!
- Contar o que? – Ash acordara...]
- Unf! Você acordou... – Gary lamentou de cara amarrada
- Queria que ficasse inconsciente? – Ash questionou com um tom de desafio. O ar começava a pesar entre os treinadores
- De preferência, pela eternidade... – Replicou Gary ameaçando avançar
- Será que vocês dois podem parar?! Parecem duas criancinhas brigando por um brinquedo!! – Misty entrou na discussão a fim de evitá-la. Ficaram calados. – Ash, estou feliz que você esteja bem... E Gary... Dê-me uma semana... É só o que peço... – suplicava
- Partiremos no Domingo... – respondeu simplesmente antes de ir embora, Misty suspirou em alívio, durante algum tempo ficaram em silêncio.
- Misty...? – Ash começou e ela se virou para encará-lo. – Seja sincera... O que queria me contar...?
- Vamos descer... Lá em baixo esclarecerei tudo, a todos...
No refeitório do C.P., todos estavam reunidos em um recheado almoço conversando animadamente quando perceberam Ash e Misty nas escadas.
- Ash!! Misty!!! Aqui!!! Que bom que vocês estão bem... Já estava ficando preocupado com a demora de vocês no quarto... – Brock cumprimentou os companheiros fazendo o grupo se estourarem de risos pelo comentário, mas durou pouco, pois os dois não estavam nem um pouco de bom humor, continuaram sérios e calados até a mesa.
- O que aconteceu? E cadê o Gary? – indagou Dawn séria
- Ele não quis ouvir o que eu tenho pra dizer... – Misty falou se sentando ao lado de Brock
- E o que você tem a dizer...? – Perguntou May impaciente
- É uma longa história... – suspirou antes de começar - Desde que eu comecei a viajar com Gary, nós viemos trabalhando em um projeto de lendas Pokemon...
- Projeto de lendas Pokemon? Ele é um pesquisador, por que iria querer a ajuda de uma líder de ginásio? – Drew perguntou curioso
- Eu já até imagino... – Ash murmurou irritado
- Você ainda não percebeu Drew? – segredou May – O Gary gosta da Misty e aparentemente o Ash também! É por isso que eles brigam tanto!
- Aaaaah, entendi... Até que ela é bem bonita... – sussurrou de volta – AIII! Por que você pisou no meu pé?!
- Seu idiota! Você vai querer entrar na confusão também é?!
- Tem razão... Pelo menos com você eu não tenho concorrência...
- O que você quer dizer com isso? O////O
- Err... h-hã... A-absolutamnte n-nada! Considere como um insulto...º////º ’’
- Ah! Nesse caso... *super-hiper-rolo-compressor de pé da May*
- AAAAAAIIIIII!!! O DE BAIXO É MEU!!! >o<
- VOCÊ MERECEU!
- Será que vocês dois podem parar?... Por favor continue Misty... – interrompeu Brock
- Gary me chamou para lhe ajudar porque a lenda trata-se de um pokemon Aquático...
- E como você é especialista nessa área, concordou ajudar... – completou Dawn.
- Isso... Diz a lenda, que em uma época em que os pokemons e humanos viviam em guerra, A serpente marinha voadora, Gyaregon, havia se machucado muito durante uma batalha e estava lutando contra a morte a beira de um rio, quando uma garota o ajudou a cuidar de seus ferimentos mesmo sabendo que seria condenada por isso. Em gratidão, Gyaregon lhe presenteou com um medalhão, que quando ativado as sete chaves místicas, liberariam um poder capaz de destruir o mundo... – olhou para o horizonte como se estivesse preocupada com algo
- Espera ai... Serpente marinha voadora?! – May questionou
- Sim... Acreditamos que seja uma mutação genética de Gyarados e um Flygon, mas a espécie ficou extinta. Depois que Gyaregon lhe deu o medalhão, ele se desmaterializou em um feixe de luz que foi aprisionado pelo diamante do amuleto sob um juramento de proteger a garota a qualquer custo. Depois de algum tempo, um jovem aldeão se apaixonou pela guardiã, mas esse amor só a fazia mal, pois mesmo em forma de diamante, Gyaregon não confiava em humanos, mas sabia que ela o amava, então, ele aprisionou junto de si a energia vital da garota, fazendo com que ela entrasse em um estado de inconsciência profunda, o jovem rapaz, quando soube que sua amada estava em perigo, saiu em uma jornada sem destino certo, nunca mais voltando depois. Gyaregon, teve ódio da atitude do aldeão, e amaldiçoou todos os homens daquela aldeia, que hoje é a cidade de Nemuro... A princípio, eu e Gary estávamos concentrados mais em pesquisar a espécie de Gyaregon, mas agora que Ash encontrou o medalhão e ativou a primeira chave... A profecia se cumprirá em sete dias... – o silêncio reinou pelos corredores do C.P.
- E... O que acontece durante esses sete dias...? – Drew perguntou preocupado
- A cada dia, uma nova chave mística é aberta e um novo desafio é lançado, uns podem acabar bem, outros no entanto...
- Há algum jeito de acabar com a maldição? – disse Brock
- Sim, mas esta parte eu ainda não decifrei o significado, diz a lenda que a única coisa que pode quebrar o feitiço e libertar a alma da guardiã seria apenas se duas pessoas de coração puro obtivessem um sentimento verdadeiro e mútuo que apenas ele poderia desvendar os segredos das chaves místicas... – ao terminar a frase, Ash ficou em choque, parecia que estava em transe, não parava de olhar o medalhão fixamente recobrando do sonho que tivera.
- E... O que cada chave significa...? – Ash saiu de seu transe
- Bom, primeira chave que foi ativada é a da confiança...
