Let her go escrita por K Alessandra


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom, o que posso dizer? Este é o penúltimo capítulo. Obrigada pelo carinho, meninas! Aproveitem!



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Grissom saiu do laboratório quando a neblina da manhã se dispersou. Encaminhou-se para o estacionamento do prédio para pegar seu carro. Sabia que Sara ainda estava em campo e queria surpreendê-la. Passou na padaria em que eles se encontraram no dia anterior, comprou dois dos melhores muffins de chocolate que já experimentou e mais algumas delícias. Queria preparar um gostoso café da manhã para degustarem juntos, no apartamento dele.

Sara andava pelo corredor do andar de seu apartamento pensando se seria uma boa ideia ir ao apartamento de Grissom. Ela ainda não contara que não ficaria em Las Vegas e não queria dar a notícia no dia em que partisse. Chegou a parar em frente a porta dele porém algo a impedia de bater.

Não era algo, era seu coração. Ela não queria lhe dizer aquilo, não tinha ideia de como ele reagiria, muito menos ela. Achou melhor esperar mais um pouco, o dia mal amanhecera para ser estragado por uma dolorosa despedida. Sara hesitou seguindo para seu apartamento.

Em casa, ela já tirava suas roupas para tomar um banho. Prendeu os cabelos em um coque improvisado, olhou-se no espelho enrolando a toalha em seu corpo.

Precisava relaxar, então ligou a torneira da banheira para depois ir a cozinha. Pegou uma panela com água e pôs ao fogo, faria um chá de maçã. Retornou ao cômodo anterior.

–Ai, droga!-ela esbravejou-Como isso pôde acontecer logo agora?!

A água que saia da torneira estava completamente imunda enchendo a banheira de pura lama. Sara correu para pegar o interfone.

–Oi, Eddie, é a Sara do 314! Preciso que alguém olhe meu encanamento...

Minutos depois e Eddie auxiliava o encanador com a troca dos canos de água do banheiro de Sara.

Mas a questão era como Sara iria tomar banho? E a resposta lhe surgiu rapidamente. Grissom.

E lá estava Sara batendo na porta de Grissom apenas de toalha. Ele atendeu sorridente.

–Oi, Gil!

–Sara...-ele a olhou de cima a baixo-Precisa de ajuda?

Ela explicou o pequeno problema e pediu para usar seu banheiro, ele até riu um pouco da situação mas a convenceu de que ficasse a vontade em seu apartamento.

Se certificou de que o chuveiro estava em normal funcionamento e liberou o cômodo para ela usar. Sara entrou, livrou-se da toalha e pôs-se em baixo da relaxante ducha.

Grissom já havia preparado a mesa para a refeição matinal e agora se encontrava sentado no sofá de sua sala, a esperando. Ela estava ali. Usando seu banheiro. Seu chuveiro, para ser mais preciso.

Como seria o banho daquela morena?

Seus pensamentos o levaram a imaginar o que se passava debaixo daquele chuveiro.

Sara deve gostar de demorar no banho e muita das vezes nem perceber, por estar cuidando de sua alva e macia pele. Acariciando com delicadeza todo esbelto corpo que tem. Primeiro ela começa pelos cabelos, aplica um cheiroso shampoo que deixa cada fio macio e hidratado. Depois cuida de seu belo rosto, o limpa com um sabonete hidratante e segue com óleo de amêndoas que desliza entre seus seios passando pela barriga e desce juntamente com a água se perdendo em suas torneadas pernas encontrando seus delicados pés. No fim do processo, enxagua o corpo espalhando o restante do óleo pelos braços. Desliga o chuveiro, pega uma toalha e vai em direção ao quarto. Antes de colocar a lingerie, ela usa um de seus cremes corporais, espirra um pouco de perfume no ar e se aproxima para logo então vestir sua sedutora lingerie escondendo-a sob uma roupa que discretamente marca suas desenhadas curvas.

–Gil!-ela o tirou de seu transe

–Sara!

Linda, cheirosa e sensual.

–Está pronta?!

–Sim, só falta os cabelos.

Ela os levantou lentamente revelando seu pescoço e Grissom sentiu um enorme desejo de depositar um milhão de beijos ali. Finalizou o pequeno show com um rabo-de-cavalo.

–Linda...-ele balbuciou

–Obrigada, Gil, e pelo chuveiro também.

–Por nada, Sara.

–Acho que já vou indo...

–Não, espera. Coloquei o café da manhã na mesa.

–Eu não quero incomodar mais.

–Você não incomoda. Fique.-ele lhe fez novamente um biquinho e ela aceitou

Grissom pegou uma das mãos de Sara e a puxou para mais perto dele e a conduziu para a mesa. Indicou uma cadeira e ela se sentou o vendo dar a volta e se sentar de frente pra ela.

–Parece estar delicioso!

Ele a encarou arqueando as sobrancelhas não entendendo o sentido daquela frase, e ela percebeu.

–Preparou tudo isso?-ela apontou para a mesa

–Ah, na verdade, comprei naquela padaria que fomos ontem. Imaginei que você tinha gostado das delícias de lá.

Eles trocaram um sorriso e Grissom lhe ofereceu um xícara de café para assim degustarem da mesa. Sara estava adorando compartilhar daquele momento com Grissom.

Ele estava tão diferente desde a última que se viram, ria a toa e fazia algumas observações bem humorado. Tudo estava muito agradável, tanto que ela nem considerou em contá-lo que iria embora no dia seguinte.

Fim do café da manhã e Grissom retirou a mesa com a ajuda de Sara, quando retornou com os últimos pratos viu que ela já se adiantara e agora lavava a louça.

–O que está fazendo?

–Lavando a louça... Não analisou as evidências, doutor Grissom?-ela o provocou

–Você não deveria estar fazendo isso. Deixa comigo!-ele tentou pegar o copo que ela segurava

–Grissom, não tem problema, eu quero ajudar!-ela abriu a torneira para enxaguar o copo

–Sara!

Novamente ele puxou o braço dela e a confusão foi armada. Sara se atrapalhou e jogou a água no rosto de Grissom. Ele se assustou com o ocorrido e arqueou as sobrancelhas, perplexo. Ela não conseguiu conter a risada e gargalhou.

–Achou engraçado, foi?

–Desculpe, Grissom!-ela ainda ria muito

–Não, não. Você vai experimentar também!

Ele encheu o copo com a água e a molhou. Ambos caíram na risada e iniciaram uma pequena guerra com água e sabão que foi encerrada assim que Grissom segurou os pulsos dela.

Eles se encararam, admirando-se, então ele levou uma das mãos ao rosto dela retirando o excesso de sabão, se aproximou e a beijou, como sempre sonhou em fazer, com o amor ardente que sentia por ela. Aquele beijo demorou tempo suficiente para ser eternizado em suas almas.

A dança bailada pela união de suas línguas os fizeram perder a consciência do que os cercava e de todas as outras questões a serem discutidas. O primeiro beijo que tiveram tinha sido cheio de sabor e curiosidade, como se fossem dois adolescentes descobrindo tal desejo. Diferentemente deste que trazia em si a saudade, a paixão e o amor intenso que poderia existir entre um homem e uma mulher.

Ele quebrou o contato para que pudessem respirar. Com os lábios inchados ele a viu sorrir um sorriso tímido, beijou sua bochecha e seus olhos se encontraram.

–Gil, eu...

–Shiiii... não diga nada que possa quebrar este momento, por favor.-ele pousou um dedo sob os lábios dela

As mãos dele seguraram firmemente sua cintura para que seus corpos se unissem mais e ela pôde sentir seu másculo perfume. O cheiro enlouquecedor ardia em contato com sua pele e encarar aqueles belos olhos azuis descompassava as batidas de seu coração.

Onde estava aquela Sara que prometeu a si mesmo não se entregar outra vez? Diabos! Por mais que tentasse, não poderia negar que ele era o homem o qual seu coração, sua alma, e agora seu corpo, escolhera amar.

–Fica comigo... Só hoje...

Ele sussurrou um pouco antes de unir suas bocas em um beijo que daria início a uma tarde de amor.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Sara ficará em Vegas depois do que aconteceu entre eles? Opinem, comentem! Deixem o coração desta escritora feliz. Bjuus até a próxima.



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