Elsword Pov´s off

Chung Pov´s on

Parecia um sonho. Nunca planejei ficar abraçado ao Elsword desse jeito, no entanto algo gritava dentro de minha pessoa que ele precisava de mim e que eu precisava dele, isso aconteceu logo depois que eu tive aquele sonho.

Limpei minhas lágrimas e olhei para o rosto do Elsword que por algum motivo, pareciam estar amenos, seus olhos ainda estavam vermelhos. Tentei sair do abraço do mesmo, porém, o que aconteceu a seguir deixou-me envergonhado.

Elsword puxou-me fazendo com que voltasse para seu corpo, quando o mesmo fez isso meu rosto parou bem no seu peitoral, nesta hora a única coisa que conseguia ouvir eram as batidas aceleradas do seu coração, meu rosto se tornou rubro e não consegui encará-lo. Se o encarasse agora certamente agiria por instinto.

Seria bom se continuasse assim, o problema é que ouvimos barulho de pessoas no corredor, isso fez tanto eu quanto o Eslword sobressaltarmos e ficar um bom tempo sem nos encarar. Depois de certo tempo, decidimos ir por direções contrárias eu pela direta e o Elsword para a esquerda tomando rumo à enfermaria.

Andando pela base vejo uma sala, retiro o mapa e vejo que é uma sala onde fica as pessoas ficam quando estão em estado grave bom, nunca fui para essa sala todavia, sinto que algo me chama para lá.

Ando para aquela sala, me aproximo daquela sala e entro, quando entro me dou de cara com uma sala branca com macas brancas, por algum motivo aquele lugar parecia muito familiar, vou andando quando uma voz se fez presente:

"Chung, não esperava vê-lo." Me viro e me paraliso com a pessoa que estava deitada em uma maca branca, esperava tudo menos a imagem de Glaive naquela maca, aquela masca negra rachada em meia lua pela direita, Glaive só tinha o olho esquerdo visível a cor do mesmo é dourado, sua roupa negra com cadeados permanecia intacta, acho que Glave vai continuar sendo um mistério para nós.

"Glaive, o que faz aqui?" Pergunto indo em direção a um banquinho que fica ao lado da maca.

"O que faço aqui?" Ele pergunta sarcástico. "Eu fui traído por aquele que jurava estar fazendo o bem"

"Você está falando do Angkor?" Pergunto e o mesmo balança a cabeça positivamente. "Como assim ele te traiu?"

"Não só me traiu como me enganou." Ele leva a mão na sua cabeça. "Eu nunca imaginaria que a única coisa que Angkor queria era destruir Elios, apesar de ele quase fazer isto, se não fosse pelo Elsword eu não estaria aqui."

"Quer dizer que ele fez essa mudança repentina de dimensões, só para causar um distúrbio nas dimensões e destruir Elios sozinho?" Perguntei incrédulo, não imaginaria que o próprio Angkor faria uma loucura dessas.

"E pelo que eu vi, a Princesa das Trevas não tem conhecimento deste plano doentio do seu contratante." Glaive balança negativamente a cabeça, certamente se Aisha descobrisse daria um belo sermão no seu contratante.

"Glaive, você irá nos ajudar?" Falo, olhando incerto para o mesmo, que pareceu pensar muito no assunto.

"Sim." Glaive apenas concordou. "Além de que, fui eu quem começou essa bagunça toda e foi por minha culpa que sua equipe se esqueceu do passado."

"Galive." O mesmo me olha com uma sobrancelha arqueada. "Por quê Add, Ara e Elesis não foram afetados pelo esquecimento"?

"Pelo fato deles terem menos contato com sua equipe." Glaive sentou-se na maca e começou a levitar pequenos cubos azuis. "Eles sempre foram distantes do seu grupo, pensamos que não havia necessidade de substituir as memórias dos mesmos."

Um silêncio permaneceu na sala, todavia era um silêncio respeitável e ameno, inclusive agora que realmente achara um caminho, mas, “para onde este caminho irá me levar?”. Começo a pensar em confiar ou não, quando a imagem de certo Elsword aparece na minha mente, aquela memória, eu nunca imaginaria que ele iria render-se à energia negra do El, nem sei por que, tinha me sacrificado por ele, meu coração diz que não era instinto. Uma pequena dor aguda atinge a minha cabeça, era uma dor muito forte, Glaive parecia estar interpretando aquilo como perigoso, tentei me levantar mas, antes que o fizesse tudo começa a ficar escuro e silencioso.

 Fragmento da memória do Chung...

"Ele nos traiu... Como pode isso?" Ouvia um baque surdo na parede (vejo que é um fragmento de memória)

"Ele é importante para o nosso reino, aliás, ele é nosso rei!" Gritava um dos servos em plena fúria enquanto os outros focavam em minha pessoa, estava com a Freitunier e o destruidor, olho apreensivo para meus servos, sabia que aquilo era um plano suicida, tentar barrar o Colosso de Hamel era a mesma coisa que tentar barrar uma muralha.

"Eu sou contra o jovem mestre ir para esta batalha!" Gritou outro servo indignado. "Além de ser muito jovem para isto, ele vai ter que barrar seu próprio pai!"

"Eu estou bem, não se preocupe com isto." Na verdade, eu estava com medo, minhas inseguranças pareciam aumentar cada vez que ia para o campo de batalha, porém, é como o pai me disse “Não se deve mostrar fraco em um combate”.

"Tenha cuidado jovem mestre." Dizia uma das servas, ela está um semblante preocupado, eu apenas ri e fui para o campo de batalha mal sabia que, depois dessa batalha minha vida viraria de cabeça para baixo.

Depois de uma batalha sangrenta....

Acordo em um lugar totalmente diferente, pelo que me lembre, havia desmaiado no campo de batalha isso por que não consegui barrar meu pai, a única coisa que conseguira fazer era atrasar meu pai, mesmo eu dando o máximo de minha pessoa, a única coisa que conseguira fora apenas arranhões leves ao contrário dele que quase me matou.

Olho para os lados e algo me chama a atenção, eu estava em um hospital, mas, onde ficava? Quem me levou até para este lugar? Meus pensamentos são quebrados com a porta sendo aberta e mostrando algumas pessoas, o que era mais evidente era um garoto de cabelos vermelhos, ele parecia falar com duas garotas uma de cabelo roxo, salpicados preso na frente fazendo dois pom – pons, a outra tinha cabelo branco curto, sua voz mecânica me fez estremecer, apareceu também outra garota, esta seu busto era bem evidente que as outras, seu cabelo era esverdeado e por fim apareceu um moreno de cabelos pretos arrepiados, por algum motivo ele começava a falar sobre táticas de guerra, isso fazia com que ode cabelos vermelhos revirasse os olhos e ignorar o fato dele ficar falando disso quase por meia hora.

Eles vieram em minha direção e o médico murmurou algo para eles, por algum motivo, a cara deles não era uma das melhores, o de cabelos vermelhos quando me viu, ficou estático e desviou seus olhos para qualquer lugar, as feições faciais das garotas não eram uma das melhores além do mas, eu estava todo enfaixado, a Freitunier e o destruidor estavam do meu lado contudo, meu corpo estava todo dolorido e mal me mexia, então o moreno veio até minha pessoa e parecia pensar muito no assunto, então eu parei seu pensamento falando:

"Não precisa pensar, eu entendo que fui salvo por vocês."  Dou uma pausa e vejo seus olhos demonstrarem surpresa. "Eu fui fraco, como príncipe nunca deixaria que isso ocorresse mas, fui fraco." Pensei nas ultimas palavras de meu pai que pairavam sobre meus pensamentos, “ser puro” murmurava na minha cabeça, e martelando isso, “ como assim ser puro?”.

Meus pensamentos foram quebrados quando o moreno fingiu tossir, então eu me lembrei de que não tinha me apresentado a eles “Quase me esqueci de apresentar-me a eles”

"Meu nome é Chung, Chung Seiker, eu sou o sucessor do trono do reino de Hamel, contudo, podem me chamar de Chung sinto que só poderei usar Seiker quando realmente for merecido deste." Murmuro com certa raiva, não sou digno de usar Seiker.

“Não agora” fico com um objetivo guardado na minha mente, com certeza farei com que meu pai volte ao normal

... Continua no próximo capítulo...