Valentine's Day escrita por Void


Capítulo 1
One.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, só queria dizer que achei meio bosta, maaaas irei postar mesmo assim.
Enjoy!



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New York. 11p.m. Sexta-feira.

New York, a cidade que nunca dorme se torna insuportável no dia dos namorados.

Sério, são corações pra lá, corações pra cá, coisas fofas pra qualquer lugar que você olhe! Eu não tenho nada contra o dia dos namorados, é só que, para uma pessoa sozinha como eu esse dia se torna muito chato, parece que você não se encaixa em lugar algum. Por isso aqui estou eu, às 11hr da noite rodando pelas ruas da Broadway porquê meus amigos estão… na verdade eu não quero nem pensar no que eles possam estar fazendo, emfim, estou tentando achar um lugar para fujir dos corações e casais por qualquer lugar que eu olhe.

Finalmente eu acho um bar suportavél, entro e sento de frente para o balcão pedindo um copo de whisky para o garçon enquanto olho ao redor, aparentemente eu não sou a única que não se importa muito com o dia dos namorados, tinha uma rodinha de amigos rindo no canto direito do bar, provavelmente a bebida já tinha feito efeito e umas garotas conversando sobre o pé na bunda que a outra levou na véspera dessa data irritante. Okay, eu vou explicar o porquê de não gostar desse dia.

Em toda a minha vida até agora eu nunca me apaixonei, nunca senti as famosas borboletas no estômago, a palpitação no coração toda vez que vê a pessoa que ama e as mãos que não param de suar de ansiedade para encontra-lá, e eu sempre quis sentir isso, pois parece que você nasce de novo, o mundo finalmente ganha cores e você acha uma razão para acordar todo dia nesse mundo de hoje. Foi no ensino médio que percebi que eu era diferente das garotas normais, eu não ficava correndo atrás de garotos o tempo todo pois pensava que o meu futuro não se baseava só neles, em vez disso eu focava nos meus estudos. Santana, minha melhor amiga até hoje sempre disse que havia algo errado comigo, depois disso eu realmente comecei a concordar com ela, porquê foi no colegial que ela conheceu sua cara-metade e noiva – isso foi muito brega – Brittany, minha outra melhor amiga, uma garota mais doce que um arco-íris, e totalmente o opósito de Santana, que eu desconfio que seja a filha do mal. Resumindo, no colegial eu não achei ninguém que fazia o meu coração bater forte a cada troca de olhares, e na faculdade não foi diferente, a única coisa que realmente mudou foi que eu comecei a ir á festas, e sim, eu fiquei com muitas pessoas, porque qual é, eu até posso não ter me apaixonado, mas isso não quer dizer que eu deva ficar na carência até o dia da minha morte. Para chegarmos até aqui devo dizer que depois de me formar eu não achei alguém também e a minha vida continua mais solitária que nunca, a não ser pelo meu cachorro Freddie que dorme comigo todo dia, mas acho que ele não conta.

De repente sou tirada dos meus pensamentos por uma moça que eu acho que trabalha aqui, ela para num pequeno palco ao fundo do bar e pega o microfone chamando a atenção das pessoas

Boa noite pessoal. Como hoje é sexta, dia de som ao vivo, e consequêntemente dia dos namorados, quero lhês apresentar a nossa cantora da noite, Rachel Berry!

A moça anterior sai do palco e da espaço para uma outra garota, que creio que seja a tal Rachel, subir e ajeitar suas coisas para se apresentar. Na verdade eu não estava nem um pouco interessada na cantoria, só queria terminar minha bebida e ir para casa dormir, e foi isso que eu fiz, terminei o whisky e estava indo pagar quando eu escuto uma voz perfeita e melodiosa atrás de mim.

Eu realmente não acreditava no que estava vendo e ouvindo, a garota que cantava, era simplesmente linda! Ela estava sentada de frente ao piano tocando uma melodia que eu não conhecia e não conseguia prestar atenção para decifrar, eu parei e fiquei olhando para a garota, ela tinha cabelos castanhos que iam clareando para um tom de loiro até ao meio das costas, a pele no tom de bronze perfeito e os olhos, ah os olhos! Seus olhos eram de um castanho profundo da cor de chocolate, que quanto mais você olhava, mais se afundava naquele mar que parecia decifrar a sua alma. Foi nessa hora que eu finalmente consegui sentir as borboletas no meu estômago, mas não parou por aí, quando a garota abriu a boca e começou a realmente cantar que eu me perdi, não sabia onde estava, não sabia o meu nome e muito menos o que estava fazendo ali, mas isso pouco me importava. Sua voz era aveludada e no tom certo para fazer com os que estivessem ouvindo, se ipnotizassem por ela, e foi isso que aocnteceu comigo, acabei me ipnotizando naquele mar castanho e naquela voz que me arrastava para as profundezas do seu olhar.

No momento em que aqueles olhos se encontraram com os meus, eu sabia o que estava acontecendo, os sintomas me diziam o que estava acontecendo, o coração palpitando fora de ritmo, as mãos suando, tudo agora fazia sentido. Eu havía me apaixonado pela primeira vez na minha vida, e não deixaria essa sensação maravilhosa ir embora, não deixaria Rachel Berry ir embora, e pelo sorriso que ela direcionou para mim após a troca de olhares eu sabia que não iria sair tão cedo daquele bar. Acho que afinal, pela primeira vez eu possa estar gostando do dia dos namorados.


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Notas finais do capítulo

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