Pov Elsa

O desafio foi feito, agora só esperamos o tempo passar. Eu não tenho certeza do que eles vão fazer, mas pra mim, Jack estava bem confiante..ha quem mandou eles quererem aprontar com a gente, duas palavras meu amigo SE FERROU HAHAHA...

A maioria do acampamento já sabia do meu desafio, e todos queriam ver. Eu estava na floresta passeando com Olaf, até que tomei um susto quando Clarion apareceu do nada.

– Olá majestade - Majestade? - oque trás até aqui?

– Bem eu...é., que... - Eu hesitei a falar, porque estava com medo da velha ter um ataque cardíaco quando visse o Olaf.

– Oi! Eu sou Olaf e gosto de abraços quentinhos - Olaf apareceu e ficou de frente pra Clarion, que não demonstrou reação alguma. Pra minha surpresa ela o abraçou - humm que abraço quentinho.

– Você o criou? - pergunta ela.

– Sim, bem..na verdade eu não sei exatamente como eu o fiz - Quando estava prestes a explicar, ela me interrompeu.

– Você estava sonhando, não? - Ela mostrou o bonequinho de pelúcia.

– Espera aí. Esse é o...

– Sim, esse é o verdadeiro Olaf, e esse - Ela fez um gesto com a cabeça indicando o - foi oque você criou.

– Mas por que eu o criei? - Perguntei aflita.

– Porque você sentiu falta do presente de seu namorado, e acabou sonhando com ele, acertei?

– Ele não é meu namorado - Falei sentindo minhas bochechas esquentarem.

– Não? Bom achei que era.

– Pois achou errado. Enfim, eu vim até aqui pedi pra que fique com o Olaf. Não dá pra esconder um boneco de neve falante num acampamento movimentado.

– É, concordo - Olaf me abraçou - obrigada por ter me criado - Essas palavras que saíram da boca de Olaf me fez mudar de idéia em deixá-lo, mas era o certo, se o pegassem podiam achar que eu sou uma bruxa ou até pior.

– De nada - Ele desgrudou de mim - mas entenda Olaf, se você ficar naquela cabana quente, pode derreter.

– Ta tudo bem, eu entendo - Que ótimo.

– Bem, tenho que voltar, pois meus amigos me esperam - Eu me levantei e saí em direção ao ponto do teleférico, onde nos levaria até a colina.

– Nossa! Você demorou - Fala Rapunzel.

– Tive assuntos pra tratar - Falo, me sentando ao lado de Anna.

– Que assuntos? - Fala Anna.

– Sabe? Com aquela coisa - Eu falo tentando disfarçar.

– Ataaaa, sei, aquela coisa- Fala Merida despertando a curiosidade de Kristoff.

– Cade o Jack? Corvadou? - Mudo de assunto.

– Não, ele já está lá - Ual já?

Chegamos na colina, onde minha respiração ficou meia turbulenta, mas aguentei. Vi Jack pegando sua prancha e seu capacete. Ele penteava seu cabelo com seus dedos. Após isso, Jack colocou o pano e o óculos de proteção, logo depois o capacete em sua cabeça.

– E aí, tá pronto? - Pergunta Flyn ajeitando seu capacete.

– Super pronto - Fala ele e olha pra mim, depois ele olhou pra baixo e eu acompanhei seu olhar, a colina era muito, MUITO ALTA MESMO.

– Tá, quando soltar a bandeira pode descer - Fala Kristoff - e...já.

–VAI JACK!

Jack foi mesmo! E se ele morrer? Meu Deus, oque eu fiz? Pra falar a verdade ele estava se saindo bem. Fiquei angustiada ao vê-lo perto da chegada, e graças a deus ele chegou. Ele fez um gesto com a mão dizendo que já podia descer o resto dos meninos e assim foi o Kristoff e Soluço, Flynn esperou um pouco e também foi, mas Jack estava voltando pelo teleférico. O que me espantou.

– Ué vai de novo? - Pergunta Merida.

– Não, eu só quero descer pelo teleférico de novo.

– Então bora - Fala Rapunzel.

– Mas eu quero ir também, Jack me emprestar a sua prancha? - Fala Merida. Eita menina corajosa.

– Sério Meri? Você quer ir? - Fala Anna.

– Sim.

– Okay, toma - Jack joga a prancha pra ela e puf, ela foi e as meninas, não querendo perder isso, desceram de teleférico gravando a Merida descendo a colina. Só sobrando nós dois, apenas observando Merida chegar na linha de chegada.

– Ta né, desafio feito agora vamos descer? - Falei e fui ao teleférico e ele me seguiu.

Ficou um silêncio quando estávamos descendo, até que ele puxa assunto, notando que eu estava com um pouco de medo, e eu estava.

– Você tem medo de altura?

– Um pouco. Sabe? Prefiro ficar no chão - Falei e ele riu - é linda não é?

– Sim você é.

– O que?

– Quer dizer, a neve é linda, não que você não seja é que...- Ele se enrolou todo e eu achei fofo.

– Eu entendi - Falo por fim. Derrepente o teleférico para, me deixando preocupada - oque está acontecendo? - Perguntei meio apavorada, e se eu ficar presa lá?

– Eu não sei, paresse que emperrou, mas não se preocupe daqui a pouco volta.

– Tá e agora oque a gente faz? - pergunto.

– Esperamos - Eu fiquei observando a paisagem, até que mas uma vez, ele puxa conversa - a gente tem sorte por ter esses poderes de neve.

– É, tem vários benefícios, não sinto muito frio e sei lá, me sinto tão bem quando estou junto dela.

– É, eu também - Ele falou e eu escutei um murmúrio que, pelo que eu entendi, ele falou, " igual quando eu fico perto de você" - Elsa eu não sei como te dizer isso, mas posso faze-la entender com um simples gesto.

– Qual?

Ele ficou chegando perto, mais uma vez, mas estava tão perto que pude sintir o calor de sua boca se aproximando da minha. Eu não sabia oque fazer se me afastava, ou ficava lá pra ver oque rolava. Será que ele iria me...me..beijar? Meus pensamentos foram interrompidos, na verdade parece que meu cérebro parou de funcionar, quando sentir algo macio, tocando minha boca, eu só me concentrei no que estava acontecendo e quando vi sua boca encostada na minha, eu fiquei naquela dúvida cruel: Eu correspondia ou não. Minha cabeça dizia pra ficar parada e meu coração ficava apitando como se estivesse dizendo " corresponde, corresponde" então segui meu coração e correspondi.

Sua boca era quente, mas por algum motivo, sentia que era fria. Seus lábios foram se encontrando com os meus cada vez mais.

Quando nós se separamos ele abriu um sorriso e eu fiz o mesmo.

– Puxa a quanto tempo eu queria sentir essa boca linda encostando na minha - Fala ele encostando seu dedo em minha boca - Elsa...eu sei que você não sonhava com seu pedido de namoro assim, mas.., quer ser minha namorada?

– Claro que quero - Eu respondi e voltamos a nos beijar, mas esse foi com mais paixão, mais emoção, mas quando menos esperávamos o teleférico voltou a funcionar.

– A não! Estava tão bom ficar aqui com você - Fala ele colocando seu braço ao meu redor.

– Concordo. Sabe de uma coisa?

– O que?

– Você falou que eu não sonhei com meu pedido dessa maneira, mas até que foi...bem melhor do que eu imaginava - Eu falei e mais uma vez voltamos a nos beijar, mas paramos quando chegamos no ponto com todos nos esperando pra festejar a coragem de Jack, Kristoff, Soluço, Flyn e Merida, por descer a colina.