The Seven Friends escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 8
Aquele com o telefone de banana


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, nos falamos lá embaixo.



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Duas semanas haviam se passado desde que o grupo tinha conhecido Draco Malfoy. O loiro tinha realmente comprado o barco que antes pertencia a Sirius e tentava dar um novo rumo em sua vida desde que tinha levado aquele fora de sua noiva. Isso significava que ele queria ter uma vida nova e isso começou com grandes mudanças como o fato de ter se demitido do antigo emprego na empresa de seu pai para que pudesse seguir seu sonho de se tornar reconhecido por seu próprio esforço. Foi assim então que surgiu Draco Malfoy, o ator.

Todos haviam achado loucura o que Draco estava fazendo, o grupo de amigos principalmente não conseguia compreender inicialmente. Naquelas ultimas semanas ele havia se tornado um novo integrante do grupo e isso havia feito com que Ron tivesse que mudar suas impressões que tinha tido dele anteriormente e acabasse tendo que aceita-lo e até mesmo toma-lo como um amigo.

Naquela tarde, o grupo quase todo se encontrava no pub Leaky Cauldron sendo que estavam sentados no seu lugar favorito naquele estabelecimento. Apenas Luna não se encontrava ali naquele momento apesar de que estava próxima de se unir a eles quando passou pela porta de entrada e caminhou até eles.

_ Oi pessoal! – disse Luna se aproximando do grupo e tomando uma das poltronas vagas.

_ Ei, Luna! – disseram todos a cumprimentando - Oi!

_ Oh, então como foi? – perguntou Ron.

_ Hum, não foi tão bom – respondeu Luna - Ele me acompanhou até o metrô e disse: “Devemos fazer isso de novo!”.

_ Oh, não – disseram todos com exceção de Luna que apenas maneou a cabeça concordando e de Hermione que olhava aquela reação com um olhar confuso.

_ O quê? – falou Hermione - Ele disse: “devemos fazê-lo de novo” – ela então olhou para Luna - isso é bom, certo?

Monica: Uh, não – disse Ginny - Livremente traduzindo – ela olhou para Hermione - “Devemos fazer isso de novo" significa "Você nunca vai me ver nu” – e todos concordaram porém Hermione ainda parecia não compreender.

_ Desde quando? – questionou Hermione.

_ Desde sempre – respondeu Neville - É como linguagem do namoro. Sabe? como “Não é você" significa "É você".

_ Quando minha ex-noiva terminou tudo comigo ela disse: “Acho que não esta dando mais certo entre nós dois” – falou Draco antes de dar um gole em sua bebida e então continuar – o que pode ter sido sincero ou ela realmente quis dizer que: “Eu me enjoei de você, vaza otário” – ele olhou para seu copo e esvaziou o resto – acho que vou pegar mais – e se levantou caminhando até o balcão.

_ Ou "Você é um cara tão legal" – disse Harry imitando a voz de uma garota – que significa – ele tornou a usar a voz feminina - "Eu vou namorar alcoólatras que usam roupas de couro e reclamando deles para você”.

_ Ou, você sabe aquele também tradicional – disse Luna então tossindo um pouco antes de continuar com uma imitação de voz masculina - "Eu acho que devemos ver outras pessoas” que realmente significa “Hehe, eu já sou".

_ E todo mundo sabe disso?

_ É – disse Neville - Amortece o golpe.

_ Sim, é como quando você é uma criança – explicou Harry - e seus pais colocam o seu cão para dormir e eles dizem que ele saiu para viver em alguma fazenda.

_ Isso é engraçado, porque nossos pais realmente enviaram nosso cachorro para viver em uma fazenda – disse Ron antes de dar um gole em sua bebida e todos o olharam com estranheza e dele para sua irmã que parecia levemente corada então foi que Ginny depositou a mão no ombro do irmão.

_ Uh, Ron – disse Ginny com uma voz meio tensa que fez com que o ruivo entendesse o que ela estava tentando dizer só que parecia não acreditar então acabou rindo dela.

_ O que? Olá Ginny, você esqueceu? – respondeu Ron pensando que a irmã não se lembrava – A Fazenda dos Diggory, na Irlanda? Os Diggory eram demais, você viu as fotos da fazenda deles que tinha aquele quintal inacreditável – a ruiva maneava a cabeça negativamente - eles tinham cavalos, e, e os coelhos que ele pudesse perseguir e foi isso que... – então ele parou para pensar que nunca eles tinham ido visitar seu cachorro não tal fazenda - Oh meu Deus, Tintim – ele então escondeu o rosto nas mãos quando finalmente a fixa havia caido e ele tinha percebido o que havia acontecido.

Abertura de Créditos

Apartamento do Harry e do Neville. Naquele momento apenas Harry se encontrava no lugar sendo que estava deitado no sofá enquanto zapeava os canais da televisão com o controle remoto. O policial estava claramente entediado. Foi então que bateram na porta e ele teve que se levantar e ir atender sendo que ao abri-la pode ver que se tratava de Draco.

_ Hei, Harry – disse Draco – o Neville esta?

_ Oh, não ele recebeu uma ligação e teve de ir ao instituto botânico – respondeu Harry.

_ Algum problema no trabalho dele? – perguntou Draco.

– Sim, só que nada de muito grave pelo menos eu acho – disse Harry - aparentemente uma das estufas teve um problema de superaquecimento e plantas estão morrendo ressecadas – o loiro acenou compreendendo – enfim, quer entrar e tomar alguma coisa?

_ Claro – disse Draco então entrando no apartamento – hei, será que o Neville vai demorar? – ele caminhara para dentro então tomando um lugar ao balcão da cozinha enquanto Harry ia até a geladeira e pegava duas garrafas de cerveja - Quero falar com ele sobre um assunto.

_ Pode falar comigo se puder – ofereceu Harry enquanto entregava a bebida para o loiro.

_ É sobre esse teste que ele me conseguiu – disse Draco e Harry acenou compreendendo.

Afinal desde que Draco havia decidido seguir pelo caminho da atuação foi Neville quem mais o apoiou e lhe deu força já que antes de ser botânico o Longbottom havia sido um grande ator mirim. Graças a alguns antigos contatos foi que Neville conseguira para o amigo um teste para um papel em um filme.

_ Eu acabei de receber o trecho que vou ter que representar no teste e eu gostaria de alguém para praticar já que é um dialogo – disse Draco – sendo que também de uma segunda opinião para minha atuação entende? E como ele já fez isso antes...

_ Sem problemas, se quiser posso te ajudar a ensaiar – falou Harry.

Então Draco mostrou o trecho que havia recebido do script. E explicou como era a historia do filme e que seu personagem mesmo que fosse importante era relativamente pequeno em quantidade de cenas então por isso não era necessário que fosse um ator conhecido o que era muito bom para ele. Ele então entregou uma copia para que o policial pudesse dar uma olhada e ficou com o original.

_ Então, dá para imaginar como seria para mim já em minha estreia conseguir esse trabalho? – disse Draco – eu ia calar a boca do meu pai quando ele falou que eu não seria capaz de conseguir.

_ É, eu consigo compreender – falou Harry acertando os óculos enquanto lia o que estava escrito ali – então, qual é o seu personagem aqui?

_ Oh, eu sou o Desmond e você é o Warren – disse Draco – então, vamos começar? – ele se ajustara em seu lugar e logo o ensaio começou.

_ "Então, como você se sente sabendo que você está prestes a morrer?" – falou Harry lendo a parte que lhe cabia no dialogo.

_ "Warren, em cinco minutos minha dor vai acabar – disse Draco interpretando então dando então uma pausa como pedia aquela fala - Mas você vai ter que viver com o conhecimento que você enviou um homem honesto para morrer".

_ Ei, isso foi muito bom! – Harry elogiou.

_ Obrigado! – agradeceu Draco - Vamos continuar.

_ Okay – disse Harry concordando e então retornando a leitura - "Então. O que você quer de mim agora, Desmond?”.

_ "Eu não quero nada de você – disse Draco com a indiferença que era pedida para aquele personagem - Eu só quero voltar para minha cela. Porque na minha cela, eu posso fumar”.

_”Você pode fumar aqui” – falou Harry como estava escrito sua ultima fala naquele dialogo.

Draco então tirou um maço de cigarros e um isqueiro do bolso. Por não ter a pratica já que nunca havia fumado antes em sua vida, ele acaba se atrapalhando e deixa cair o isqueiro. Harry olha para aquilo com uma sobrancelha arqueada e questionadora.

_ Talvez, Desmond possa usar fósforos – Harry sugeriu e Draco respondeu com um olhar.

_ Vamos lá – disse Draco então colocando o cigarro na boca e o acendendo após dar à primeira tragada aquilo fez com que o loiro tivesse uma crise de tosse que o faz lacrimejar.

_ Eu acho que isso é provavelmente por isso que Desmond fuma sozinho em sua cela – disse Harry sarcasticamente.

_ Qual é, releva um pouco – respondeu Draco – eu nunca tinha feito isso antes.

_ Deixe-me ajuda-lo – disse Harry e o loiro lhe olhou confuso.

_ Como? – perguntou Draco.

_ Relaxe a sua mão – disse Harry – você esta segurando muito firme tente relaxar um pouco – Draco deixou então o pulso ficar mais molenga de um jeito que fez o rapaz de óculos olhou para o rapaz com repreensão - Não muito. Você não é uma prostituta em um bordel e sim um prisioneiro no corredor da morte – o loiro grita ao queimar o dedo quando tentou mexer os dedos em que segurava o cigarro e ele atirou-o para frente acabando acertando o rapaz que estava a sua frente - Ei! – o moreno atirou de volta no amigo.

_ Ei! – falou Draco ao ser antigo já que estava distraído assoprando o dedo que doía.

_Tudo bem, vamos tentar de novo – disse Harry e o ator assentiu então pegando um novo cigarro e o acendendo - agora tente tomar uma tragada novamente - Draco tenta e visivelmente estremece.

_ Tudo bem... – suspirou Harry pesadamente ao perceber que teria que tomar medidas extremas - tudo bem – o loiro ia para tomar uma nova tragada só que o policial o impediu – Não – ele fez um sinal pedindo o cigarro - Dê-me.

Draco parou no mesmo instante e fitou o rapaz com desconfiança. Ele havia tido conhecimento através de uma das conversas que haviam ocorrido com o grupo há alguns dias em que os amigos tinham lhe falado sobre o passado de Harry em especial sobre o seu histórico de fumante inveterado.

_ Não – disse Draco como se aquilo fosse um absurdo – Nem pensar, não... – ele acenava negativamente em ênfase e com a voz firme - não vou dando-lhe um cigarro.

_ Tudo bem – falou Harry concordando erguendo os braços em rendição - tudo bem. Como quiser, aparentemente não quer tanto esse papel.

_Eu quero – disse Draco automaticamente.

_ Então me deixe ajuda-lo com isso – disse Harry pedindo o cigarro e Draco lhe olhando com suspeita - Olhe, você quer obter este papel ou não? Vamos lá, é só com isso que você está com problemas porque o resto esta muito bem - Draco relutantemente dá-lhe o cigarro.

_ Não pense nisso como um cigarro – disse Harry gesticulando com a mão como se o que segurasse fosse algo valioso - Pense nisso como a única coisa que está faltando a partir de sua mão – ele estava mostrando como Draco deveria fazer e o loiro o imitava como se fosse um espelho - Quando você está segurando-o, você se sente bem. Você se sente completo.

_ Você sente falta disso? – questionou Draco ao observar o jeito que o amigo estava falando.

_ Não, nem tanto – disse Harry então continuando dando uma olhada no cigarro em sua mão - Tudo bem, agora vamos fumar – ele levou a boca e tomou uma tragada - Oh meu... Deus – ele tinha um olhar de prazer no rosto e então continuou fumando.

_ Hei, pare com isso – disse Draco tentando impedir o rapaz só que ao se aproximar para tomar o cigarro de Harry acabou tomando um forte e estalado tapa no rosto do moreno que fez com que o ator acabasse caindo de seu assento.

...

O grupo estava novamente no Leaky Cauldron. Naquele momento apenas Ginny era a única garota em meio aos rapazes já que Luna ainda não havia chegado e Hermione estava ocupada trabalhando ali em servir as bebidas. A conversa havia percorrido sobre assuntos triviais quando finalmente chegaram a um tema considerado meio que tabu quando Ginny citou algo que até então nenhum dos rapazes havia ouvido antes.

_ Espera ai, eu sempre ouvi dizer que o tamanho fosse compatível com o do pé – disse Ron e os rapazes concordaram.

_ Ou o tamanho do nariz também – disse Draco e os rapazes o encararam – certo, eu sei que é meio sem noção só que é mais compreensível que esse que a ruiva falou.

_ Não – disse Ginny rindo deles – Isso esta errado. Este tipo de coisa é coisa que homens inventam – ela se curvou para frente – Nós mulheres dizemos que é o mesmo que a distância entre a ponta do polegar de um homem para a ponta do seu dedo indicador.

Os rapazes então começam a esticar os dedos para fazer a medição sendo que eles parecem meio inibidos ao ver os olhares um do outro parecendo curiosos e meio que querendo fazer uma comparação entre si. Então depois de alguns segundos eles pararam de fazer isso e começaram a forçar uma risada sem graça.

_ Isso é ridículo – respondeu Neville.

_ Posso usar o outro polegar? – perguntou Ron.

_ Bem, espero não ter demorado – disse Hermione se aproximando do grupo carregando uma bandeja de bebidas - Tudo bem, não me digam... Não me digam... – ela começou a entregá-los – Cappuccino para Ginny, sem cafeína para Draco, café preto para o Neville, suco de laranja para Harry e um chá gelado para Ron – após esvaziar a bandeja foi que ela o colocou embaixo do braço e olhou para todos parecendo satisfeita consigo mesma - Estou ficando muito boa nisso!

_ É. Sim, excelente – disseram todos com concordância e animação.

_ Bem, agora tenho que voltar para o serviço – disse Hermione – é bom saber que estou melhorando – então ela os deixa para poder servir aos outros.

O grupo espera a garota virar as costas e se afastar para ai sim trocarem todas as bebidas entre eles para as que pediram. Foi então que Luna entrou e se aproximou do grupo parecendo cabisbaixa sem nem ao menos cumprimenta-los com um oi simples.

_ Tudo bem com você, Luna? – perguntou Draco.

_ Sim... Não... Estou é só que... – disse Luna parecendo tensa com o que dizia e se atrapalhando com as palavras - Bem, eu não tenho trabalhado o suficiente e... É o meu banco.

_ O que eles fizeram com você? – perguntou Ginny preocupada.

_ Não é nada, é só... Certo – disse Luna então suspirando e resolvendo jogar limpo com seus amigos - Eu estava checando meu e-mail e eu abri o que eles costumam mandar sabem? Esses e-mails mensais deles. E lá estava a declaração...

_ Aparentemente não é tão ruim – falou Ron – só que como eu falei apenas aparentemente.

_ O que estava escrito nela? – disse Neville.

_ Que há quinhentas libras extras em minha conta – falou Luna como se fosse uma tragédia.

_ Oh, servos de Satanás trabalhando outra vez... – respondeu Harry com um tom sarcástico em um falso estupefato.

_ Sim, porque agora eu tenho que ir lá e lidar com eles – disse Luna.

_ O que você está falando? – disse Ron achando aquilo um absurdo - Mantenha-o!

_ Isso é meio errado sabia? – disse Neville – você é um policial e deveria prezar pelo correto como manda a lei.

_ Estou falando como civil agora – respondeu Ron – especialmente como um amigo afinal não é todo o dia que se cai todo esse dinheiro em sua conta. E sei que a Luna merece isso.

_ Oh, por favor... – disse Neville achando tudo aquilo errado.

_ Não é meu, eu não ganhei com meu trabalho – respondeu Luna - se eu continuar com ele seria como roubar.

_ Sim – disse Hermione que havia ouvido toda a conversa e se aproximava para entregar uma bebida para a loira - mas se você gastá-lo poderia se dizer que seria como se fossem compras.

_ Oh, por favor... Até você Hermione? – disse Neville chocado – pensei que haveria uma voz da razão viria de você.

_ Eu sei só que... Um dinheiro extra sempre é bom – respondeu Hermione – eu sou uma garçonete lembra? Quinhentas libras seriam uma diferença considerável para minha vida financeira.

_ Okay. Tudo bem, vamos dizer que eu comprasse realmente um grande par de sapatos com esse dinheiro – disse Luna - Você sabe o que eu ouviria, com cada passo que eu desse com eles? - eles acenaram negativamente então ela pegou suas mãos e começou a imitar uma caminhada - Não-meu. Não-meu. Não-meu. Se eu corresse com eles tentando fugir disso que eu escutasse, tem ideia de como iria ser? Não-meu. Não-meu. Não-meu – enquanto imitava com as mãos uma corrida - E mesmo se eu estivesse feliz, sabem como seria? Eu iria pular e ia soar como Não não-meu, não-não-meu, não-não-meu, não-não-meu – ela dera pequenos saltinhos em seu lugar algo que soara bem infantil.

_ Nós estamos com você – disse Ginny para a loira enquanto acariciava seu ombro – Seja a decisão que tomar. Não é mesmo Harry? - ela se voltou para o outro lado e viu que o rapaz de óculos havia se inclinado por detrás do encosto do sofá fora de vista deles.

_ Okay – respondeu Luna - Eu apenas gostaria de nunca ser capaz de apreciar esse dinheiro só que seria como se fosse uma dívida de carma gigante com o universo já que ele me deu tanto vai se lá saber o que ele vai querer em troca.

_ Harry, o que você está fazendo? – perguntou Hermione estranhando o amigo que até então não havia retornado ainda estando com metade do corpo inclinada para trás do sofá.

_ Hey. O que você esta fazendo ai? – insistiu Ginny então o sacudindo e o rapaz retornou a visão deles - Harry tentou dar de ombros com indiferença, mas, eventualmente ele teve que exalar uma baforada de fumaça sendo que acabou atingiu Ginny bem no rosto.

_ Oh! Oh, Deus! – disseram todos reclamando da atitude dele e retornar com aquele mal habito.

_ O que é isso? – disse Ginny chocada enquanto tossia com a baforada que havia recebido no rosto.

_ Eu estou fumando – disse Harry exasperado com todas aquelas cobranças nos olhares deles – É isso ai eu estou fumando, eu estou fumando novamente.

_ Oh, eu não posso acreditar em você – disse Luna chateada - Você tem sido tão bom.

_ Foram três anos, Harry – disse Ron ao amigo - por três anos você se manteve firme.

_ E isso – disse Harry mostrando o cigarro - é a minha recompensa.

_ Espere um segundo, certo? – falou Neville - Basta pensar sobre o que você passou da última vez que você parou.

_ Ok, eu pensei sobre e isso e então desta vez eu não vou desistir – disse Harry então dando outra tragada.

_ Oh, apague isso... Apague logo vai, anda apaga – disseram todos insistentemente para o rapaz de óculos.

_ Tudo bem! – disse Harry – eu estou apagando isso, eu estou indo para apagar isso agora – ele tenta joga-lo no cinzeiro só que acaba acertando a caneca de café de Luna que estava na mesinha ao lado dele.

_ Oh, não! – disse Luna olhando para a sua caneca que agora havia pegado em suas mãos - E-Eu não posso beber isso agora.

_ Tudo bem pessoal – disse Ginny se levantando de seu lugar após um suspiro – Eu vou ter de ir agora, tenho um encontro hoje.

_ É este tal de Adam novamente? – perguntou Hermione - Como está indo?

_ Sabe como é... Estamos muito bem, entende? – disse Ginny ainda não sabendo exatamente o que dizer sobre um relacionamento que estava ainda no inicio - É bom, e estamos nos divertindo.

_ Então, quando vamos chegar a conhecer esse cara? – perguntou Neville.

_ Vamos ver, hoje é segunda-feira então isso será ... Nunca – respondeu Ginny então sorrindo.

_ Oh, vamos lá! – reclamaram todos ao mesmo tempo - Vamos lá! Qual é, Ginny!

_ Não – disse Ginny – Nem pensar, não mesmo. Não depois do que aconteceu com Stuart.

_ O que você está falando? – disse Harry já rindo ao se lembrar do ultimo rapaz com quem a ruiva sairá antes daquele cara - Nós amamos Schhtuart! Schhtuart foi schhexy! – todos riram com aquela piada e a ruiva lançou ao amigo de óculos um olhar sério que o fez se calar - Desculpe.

_ Olha, eu nem sei o que sinto por ele ainda - disse Ginny - Apenas me dê uma chance de descobrir isso.

_ Bem, então podemos conhecê-lo? - perguntou Hermione.

_ Não – disse Ginny sorrindo para o desapontamento dos amigos com aquela resposta – Schhorry – ela riu enquanto se encaminhava em direção à porta do pub quando já estava a abrindo foi que alguém lhe chamou.

_ Ginny – chamou Draco se levantando do lugar onde estava sentado e então caminhando até ela – também estou de saída, se quiser podemos dividir um taxi para economizar um dinheiro.

_ É, pode ser – disse Ginny dando de ombros e então os dois saíram do pub um ao lado do outro.

...

Draco e Ginny estavam dentro do táxi rumo aos seus destinos. Sendo que a garota se encaminhava para seu encontro enquanto o loiro estava indo fazer o teste para o papel que havia praticado anteriormente com Harry. Mesmo fazendo parte do mesmo circulo de amizade não era muito comum que ambos ficassem sozinhos sem qualquer um deles por perto pelo menos não até aquele momento. E até então estavam em silêncio pelo menos até Draco decidir quebrar a barreira entre eles.

_ Posso perguntar uma coisa? – disse Draco para a ruiva lhe chamando a atenção já que estava até então distraída – Por que não quer apresentar o Adam para o nosso grupo? Sei que não tenho o direito de perguntar uma coisa dessas já que não somos assim tão proximos só que bem...

_ Tudo bem, não há nada demais em apenas querer tirar essa sua duvida – respondeu Ginny – a verdade é que acho que não é uma boa ideia ainda, entende? – o loiro pareceu confuso com aquela resposta.

_ Por que não? – questionou Draco.

_ Eu quero dizer, por que eu deveria deixá-los conhecê-lo? – disse Ginny – Digo... Sempre que eu levo para casa um cara, é certo que dentro de cinco minutos eles estão em cima dele. Você ainda não os viu agir, eles são como um bando de coiotes, escolhendo sempre atacar os membros fracos do rebanho.

_ Ouça – respondeu Draco - Como alguém que já teve em vida mais do que sua cota de carma ruim, eu vou te dizer: isso não é uma coisa tão terrível quanto parece. Quero dizer, eles são seus amigos. Eles estão apenas olhando para tomar conta de você. Para que não se magoe.

_Eu sei – disse Ginny se ajeitando no seu lugar e se virando para encarar o loiro - É que... Eu só queria que uma vez, eu pudesse levar para casa um cara que realmente gostassem.

_ Bem, você percebe as chances de isso acontecer são um pouco mais difíceis - falou Draco - se eles nunca chegarem a conhecer o cara - Ginny olhou para aquela última frase com um olhar pensativo como se estivesse tentada a aceitar dar aos amigos uma chance.

...

Naquela noite, o grupo estava reunido no apartamento de Hermione e Ginny. Após a ruiva anunciar a todos que iriam ser apresentados a Adam desde que prometessem ser legais com ele quando o conhecessem. Até àquela hora quase todos haviam chegado apenas com exceção de Luna que tinha ido ao banco para resolver o problema de dinheiro extra em sua conta.

O grupo se encontrava espalhado pelo lugar. Harry estava na varanda fumando e as anfitriãs daquela noite estavam pondo a mesa. Enquanto os rapazes estavam reunidos na sala com Ron vendo as fotos antigas do antigo cachorro da família Weasley que recentemente o ruivo havia descoberto que havia sido colocado para dormir ( e não mandado para uma fazenda como pensava anteriormente).

_ Olhe como ele esta feliz aqui – disse Ron fungando – ele era um cão e tanto sabem? Teve paciência e tanto para aguentar sete crianças tentando ter sua atenção. Deveria ser assustador já que ele se escondia de nos quando filhote e sempre pensávamos que estava brincando com a gente. Mas a verdade é que deveríamos ser maus e aterrorizantes para ele, principalmente os gêmeos. Lembro que uma vez, eles pintaram de laranja o pelo dele... Céus, foi tão engraçado que molhei as calças de rir – os rapazes riram junto dele só que o riso do ruivo se transformou em choro e eles tiveram de tentar acalmá-lo – eu amava aquele vira-lata nojento e saco de pulgas, na velhice podia ser um estorvo para nós em casa... Mas mesmo assim, era nosso estorvo e nos o amávamos.

_ Eu entendo, quando meu gato desapareceu também fiquei mal por dias – disse Draco – até que descobri que ele havia sido atropelado pelo carrinho de cortar grama do jardineiro e meus pais em vez de contar a historia da fazenda como os seus fizeram... Eles vieram e me mostraram o que sobrou do Bola de Neve – ele estremeceu – não foi uma visão muito legal e foi ai que comecei a ter minhas crises de pesadelos e molhar a cama. Meus pais não foram muito compreensíveis com aquilo e nem fizeram um enterro digno para nosso gato. Porque segundo eles, não havia muito que enterrar.

_ Quanta bobagem, não compare o meu cachorro que foi o melhor do mundo com um gato estupido que se deixou ser morto por um cortador de grama – disse Ron nervoso – não é a mesma coisa, são animais diferentes com personalidades diferentes e o principal de espécies diferentes.

_ você tem algo contra gatos? – questionou Draco.

_ Eu não gosto deles e aqueles bichos sarnentos não gostam de mim – disse Ron.

Aquele era o estopim para a discussão que viria a seguir e seria longa e bastante duradoura. Porque tanto Ron quanto Draco tinham seus motivos para defenderem suas preferencias cada um pela espécie do animal de estimação que haviam tido na infância. Sendo que cinco minutos depois eles já se encontravam no seguinte nível de argumentos.

_ sabia que gatos não mais limpos que cães? Qual é, cachorros cheiram os traseiros um do outro e bebem agua da privada – falou Draco e o ruivo lhe encarou seriamente.

_ gatos deixam bolas de pelos por toda a parte e arranham a mobília – retrucou Ron.

_ cachorros urinam dentro de casa e babam em seus sapatos – disse Draco.

Cerca de dez minutos depois do inicio da discussão. O nível havia ido de apontar os defeitos um do animal do outro para enumerar as qualidades dos seus próprios. Aquele meio tempo Neville já havia ligado o celular para filmar a discussão daqueles dois que agora se encontravam de pé um enfrente ao outro. O botânico ria enquanto filmava porque aparentemente iria ser muito boa e engraçada de se acompanhar.

_ cachorros ao menos são amigáveis e brincalhões – respondeu Ron – não parecem ser enviados do inferno com aquele olhar estranho que os gatos têm.

_ claro que não, você olha para um cachorro e já saca que eles não tem essa capacidade – disse Draco – quer dizer, eles ficam balançando o rabo quando você chega e em êxtase com uma bola qualquer. Que coisa mais ridícula.

_ Isso se chama companheirismo – falou Ron – um cachorro é capaz de pular em um rio para resgatar uma criança e saltar na frente de uma bala que era para você. Pelo senhor, quantos filmes com cães heróis tem por ai e vai me dizer que ainda não aprendeu isso?

_ gatos são elegantes e independentes – disse Draco – seus cães podem estar na moda agora só que os gatos eram idolatrados pelos egípcios como deuses. E sempre estiveram ao lado de pessoas ricas e importantes.

Quinze minutos depois, Neville já se encontrava completamente entediado em ver como aqueles dois eram muito cabeças duras para ceder ou por um fim na discussão. Ele bem que tentara pedir ajuda das garotas só que aparentemente ambas estavam mais ocupadas conversando entre si para perceber aqueles dois que discutiam bem no meio da sala mesmo que o tom de suas vozes fossem altos.

_ oh, por favor... Você já viu alguém chorar quando o cachorro morre no filme? – retrucou Ron já sem muita paciência – Esta tudo lá, todos veem e já sabem que cães são criaturas puras enquanto gatos são traiçoeiros.

_ claro, porque um com pureza você quer dizer estupidez – disse Draco também irritado.

Neville tentou abafar seus ouvidos com uma almofada só que mesmo assim o som ainda podia ser escutado e ele sentiu vontade de sufocar aqueles dois numa tentativa para que se calassem. Ele mandou um pedido de ajuda para Harry via mensagem pelo celular só que seu colega de quarto não poderia ajuda-lo naquele momento. Neville teria que fazer aquilo sozinho.

_ Rin Tin Tin, Lassie, Beethoven, Snoppy, Mantley, Marley, Hachiko, Coragem, Scooby-Doo – falou Ron – quer que eu continue? Porque a lista é extensa meu amigo e eu posso ficar aqui por um bom tempo falando sobre as estrelas caninas. Sabe ao menos algum felino considerado de peso para concorrer com algum desses? Eu acho que não.

_ Gato Félix, Garfield, Tom, Frajola, Aristrogatas, Oliver, Manda-Chuva, Cheshire e Hello Kitty – disse Draco com um olhar presunçoso – está bom para você? Isso porque ainda não entrei na realeza como Simba e Mufasa.

_ Eles são leões – respondeu Ron indignado.

_ Continuam sendo felinos – disse Draco dando de ombros – Não importa o tamanho.

_ Certo... Isso já passou dos limites – pronunciou-se Neville se levantando do sofá e se colocando entre os dois já sem paciência para aquela discussão infantil.

_ Obrigado, finalmente alguém para soar como a voz da razão – disse Ron então se voltando para Draco - Viu Malfoy? o Neville concorda comigo de que leões não contam. Já que a discussão é apenas gatos domésticos.

_ Eu estou cheio de ver essa discussão interminável entre vocês dois – falou Neville – não importa suas opiniões e gostos pessoais não há como mudar um do outro algo que já está impregnado e faz parte de cada um. Ron é um cara que gosta de cães e Draco prefere gatos. Que seja... Apenas calem a boca e sentem-se. Como acham que seus animais de estimação mortos se sentiriam se vissem seus antigos donos brigando desse jeito estupido?

_ Tintim – disse Ron meio angustiado – tinha mesmo que me lembrar de sua morte? Eu descobri que ele esta morto há anos apenas hoje... Por favor, tenha dó não é Neville? – o botânico olhou chocado para o amigo que agora se sentara na poltrona da sala – eu amava aquele cão.

_ Cara... Qual é o seu problema? – disse Draco com uma expressão de indignação para o moreno enquanto se sentava ao lado de Ron no braço sofá – Nosso amigo acaba de receber um dos piores choques da vida dele e você não consegue ter um pouco de consideração?

_ Eu não consigo acreditar em vocês dois – falou Neville irritado – são vocês dois que... – acabou sendo interrompido por Ron novamente.

_ Cale a boca Neville, você não sabe pelo que estou passando – disse Ron fungando – então apenas faça silêncio – e Draco fez um sinal com o dedo em frente aos lábios para que o amigo ficasse calado.

_ Deixa para lá, Ron – disse Draco dando um aperto de mão camarada no ombro do amigo que voltara a ver as fotos do seu falecido cachorro enquanto Neville olhava completamente irritado com aquela cena que os dois faziam já que alguns segundos atrás estavam em uma grande discussão.

_Sim, bem... – disse Ron se voltando para Neville – desculpe-me por manda-lo calar a boca, não é sua culpa ser tão insensível sobre isso. Você não conhecia Tintim – o botânico pensou em responder algo só que acabou decidindo por sentar-se e ignorar aquilo já que não queria iniciar uma nova discussão.

_ Bem, pelo horário e a mensagem que recebi do Adam – disse Ginny olhando para o celular enquanto estava caminhando até o trio ao lado de Hermione – ele esta a caminho então... Lembram-se do que combinamos? – os rapazes acenaram assim como a morena enquanto do lado de fora Harry dera um sinal positivo com o polegar apesar de não fazer a mínima ideia do que eles estavam falando - Você toda prometem?

_ Yeah! Nós prometemos! – disseram todos ao mesmo tempo - Vamos ser legais!

_ Harry? – gritou Ginny para que o amigo pudesse ouvi-la mesmo estando na varanda do apartamento com a janela fechada - Você promete para ser legal?

Harry faz um sinal como se aquelas palavras o tivessem atravessado o seu coração como um punhal. Sendo que logo foi surpreendido pela chuva que começou a cair o fazendo começar a ficar molhado. Ele bateu insistentemente na janela pedindo para entrar.

_ Você pode entrar, mas seu amiguinho com ponta de filtro tem que ficar do lado de fora – disse Hermione também usando gestos para que o rapaz entendesse o que o fez com que Harry lhe fizesse uma feição de desdém enquanto pegava uma tampa de lata de lixo para usá-la como um guarda-chuva.

Luna acaba então chegando e entrando no apartamento. Ela caminha até o sofá e senta-se e começa a ler uma carta sem cumprimentar ninguém sendo que isso faz com que todos se entre olhem estranhando aquilo. Hermione se senta ao lado da loira parecendo esta preocupada com a amiga.

_ Ei, Luna – disse Hermione.

_ "Prezada Srta. Lovegood – disse Luna lendo em voz alta a carta em suas mãos - Obrigado por chamar a atenção para o nosso erro. Temos creditado a sua conta com quinhentas libras. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente e esperamos que você vá aceitar isso – a loira começa a procurar algo em sua bolsa - esse bananafone como o nosso brinde gratuito...” - ela mostra o aparelho que era do tamanho da fruta amarela verdadeira e quase idêntica se não fosse por ter um aparelho telefônico embutido - Vocês acreditam nisso?! Agora eu tenho mil libras e um telefone de banana!

_ Que diabos de banco é esse?- falou Hermione pegando o aparelho das mãos da amiga e olhando com estranheza.

O interfone então soa e Ginny caminha até ele para atendê-lo enquanto seus amigos na sala começam a passar de mão em mão o aparelho telefônico em forma de banana que Luna havia ganhado de seu banco. A ruiva então antes de atender se voltou para seu grupo chamando a atenção deles.

_ Ei. É ele – disse Ginny pedindo silêncio para então apertar o botão no interfone - Quem é?

_ Adam – falou a voz masculina do outro lado – então Ginny liberou a entrada dele no prédio.

_ Harry – gritou Neville - Ele está aqui – e Harry entra pela janela todo molhado.

_Ok, por favor... – disse Ginny se voltando para os amigos - sejam legais, por favor. Basta lembrar o quanto todos vocês gostam de mim – a ruiva então abre a porta e Adam entra.

_Oi. Adam – disse Ginny cumprimentando o rapaz lhe dando um beijo no rosto e pegando sua mão para leva-lo até próximo dos amigos - esta é toda a minha galera. Pessoal, este aqui é o Adam.

Não havia muito que pudessem dizer de Adam a primeira vista. Era um rapaz comum com uma aparência normal sendo que mesmo assim acabaram por deixa-los tensos a primeira vista como era visível de ambas as partes.

_Oi – disse Adam.

_ Oi, Adam – disseram todos quase que sincronicamente.

_ Eu ouvi mutschho sobre tudo que você caraschh – falou Adam numa clara e muito boa imitação de Stuart ( o último rapaz com quem Ginny saiu antes dele) o que fez com que todos rissem.

...

Algumas horas depois, Ginny havia acompanhado Adam até a porta e agora os dois estavam no corredor se despedindo dele. Após um beijo foi que os dois se afastaram um do outro e então sorriram antes que a garota retornasse até sua porta.

_ Obrigada por tudo – disse Ginny enquanto abria a porta e entrava - Eu te ligo amanhã – então fechou a porta atrás de si após ver Adam indo em direção as escadas - Okay. Tudo bem, vamos deixar que o Escurasse o Adam tenha inicio. Quem vai dar o primeiro tiro, hein? – todos ficam em silêncio - Vamos lá!

_ Bem... Eu vou – disse Ron erguendo a mão como se pedisse permissão - Vamos começar com a forma como ele manteve a... N-não... – ele riu nervosamente - Me desculpe, eu não posso fazer isso – ele olhou para os amigos como se esperasse que alguém dissesse algo só que acabou compreendendo que a opinião era uma só - não podemos fazer isso. Nós o amamos.

_ É, ele é demais! Nós o amamos! – disseram todos falando ao mesmo tempo - Yeah! Ele é ótimo!

_ Espere um minuto! – pediu Ginny ainda não acreditando que aquilo fosse possível - Estamos falando de alguém com quem eu estou saindo?

_ Sim – disseram todos em uníssono.

_ E você notou...? - disse Hermione então mostrando um gesto em que esticava o polegar e o dedo indicador.

_ É – disseram os rapazes com relutância.

_ Sabe o que foi ótimo? – falou Neville - A forma como o sorriso dele estava meio torto.

_ Sim – disse Luna - Como o homem no sapato!

_ Como... O sapato? – questionou Ron.

_ A partir daquela canção de ninar – disse Luna como se achasse um absurdo que eles não conhecessem - "Havia um homem torto, que tinha um sorriso torto, que morava em um sapato, por um... tempo...” - ela havia cantarolado o trecho mesmo assim todos estavam fitando ela com duvida e estranheza.

_Então eu acho que Adam vai se tornar o critério contra o qual todos os futuros namorados serão medidos – respondeu Ron.

_ O que esta dizendo sobre namorados futuros? Errado, porque eu acho que ele poderia ser... – falou Hermione - você sabe... O cara da Ginny.

_ É mesmo – respondeu Ginny.

_ Oh, sim – disse Harry - Eu casaria com ele apenas por causa da sua interpretação do Barney Rubble dos Flintstones – ele riu ao se lembrar daquilo - Você sabe que eu vou fazer isso em festas, certo? Será uma grande imitação.

_ Você sabe o que eu gosto mais sobre ele, entre tudo isso? – perguntou Ron.

_ O que? – questionaram todos.

_ O jeito que ele me faz sentir sobre mim mesmo – falou Ron sorrindo bobamente.

_ Sim... – responderam todos sorrindo bobamente ao lado do ruivo.

Ginny olharam para cada um deles e depois parara para pensar sobre o que havia acontecido aquela noite. Ela simplesmente queria que seus amigos fossem capazes de gostar de um dos seus encontros e o aprovarem sendo que agora fora surpreendida com quase um milagre. Aparentemente Adam era bom o suficiente para fazer todos os seus amigos se apaixonarem por ele, se é que Ginny poderia usar essa palavra para se referir ao modo como aqueles seis agiam.


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Notas finais do capítulo

Bem, fico um pouco mais aliviado com os novos leitores dando as caras no capitulo anterior.
Enfim, espero que tenham gostado desde capitulo.
Deixem reviews.



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