Acampamento Da Morte escrita por Anne Clear Claflin Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1 Camila


Notas iniciais do capítulo

ooi :)) minha primeira fic aqui no Nyah! fanfiction espero que gostem.

Comentem se gostaram



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Olá, meu nome é Camila e tenho 16 anos, vou contar a história de como morri e vivi em uma vida de eterno sofrimento.

Quando tinha 5 ou 6 anos, os filmes de terror me chamavam atenção. Não sei porque, mas foi entre esses dois anos que despertou em mim a curiosidade: "será que é real?"; desse dia em diante decidi gastar todas as minhas forças para o ver o sobrenatural com os meus próprios olhos, pois como eu ia saber se a pessoa não estava mentindo?

Lá pelos meus 11 anos eu encontrei meus dois melhores amigos. Anderson(minha paixonite secreta) e Juliano. Anderson era alto, mais ou menos 1,77; olhos azuis, loiro e sarado(entendem o porque tenho um paixonite por ele agora?); Juliano era médio, moreno dos olhos castanhos e magro(e muito por sinal). Juliano era meu melhor amigo, ainda mais que Anderson. A pouco tempo tinha mudado para aquela escola quando os conheci, eu acabara de entrar para a turma deles de matemática. Depois de alguns meses eles vieram falar comigo. No início pensei que eles me achariam estranha(como o resto da turma) mas era só eu sair da aula de história e ir ao armário pegar minhas coisas para a aula de matemática e lá estavam eles; no inicio era chato mas só foi chato até eu não ter mais nenhum amigo(nem mesmo aqueles que me achavam estranha), descobri que eles também amavam o sobrenatural. A partir daí viramos como os 3 mosqueteiros; tínhamos até o nosso próprio clube: o Clube dos Estranhos. Nesse Clube cada semana era em uma casa e durante a semana tínhamos que descobrir coisas sobrenaturais para, no dia do clube, falarmos nossas ideias e fazermos o que era preciso para ver o sobrenatural. Conforme se passavam os anos íamos ficando cada vez mais unidos. Minha mãe perguntava se eles eram meus namorados acredita?!

Certa vez no Clube dos Estranhos, Anderson nos falou de uma floresta sombria. Pensei comigo mesma: "essa é a minha chance de poder ver com os meus próprios olhos o sobrenatural!". No fim de semana arrumamos nossas coisas e partimos para a floresta. Quando botei meus pés dentro dela, percebi que a luz do sol não se havia mais. Só se tinha luz do lado de fora da floresta. Como eu tinha trazido um isqueiro para acendermos a fogueira à noite, acendi e fomos nos guindo por ele. Quando chegamos perto de um riacho paramos e arrumamos nossas coisas para acampar. Armamos as barracas, acendemos a fogueira(quer dizer eu acendi porque as mocinhas estavam muito cansadas por ter armado a barraca, que por sinal eu ajudei!!) e começamos a conversar em volta dela. Do nada um vento frio veio e como o único de casaco era o Anderson(claro sempre prevenido aquele lindo(lembrem-se é só uma paixonite!)), Juliano e eu fomos na barraca botar casacos, mas quando voltamos, Anderson não estava mais ali . Apenas um rastro de sangue do lugar onde ele estava para dentro da floresta. Nos abraçamos na intenção de que se o outro sumisse não ficasse sozinho; pelo menos, essa era a minha intenção. Tipo que do nada veio um uivo da montanha e, prestando atenção no uivo não percebemos que Anderson voltara, mais pálido que nunca. Estava tão diferente, refinado, as roupas manchadas com um líquido vermelho quase bordo; não parecia o mesmo que ficava me enchendo o saco na escola. Mas, não estava sozinho, 3 pessoas estavam com ele : 1 menina chamada Vivi-Anny e 2 meninos chamados Cassius e Alexander. Cassius era alto e bonito. cabelos negros um pouco compridos e olhos tão verdes que pareciam que entravam em sua alma e viam cada pensamento: seja o mais inocente ou mais obscuro, era tão pálido quanto Anderson estava. Alexander era totalmente diferente. Era moreno dos olhos azuis, quase dois metros de altura. Em uma coisa nota-se a diferença entre Cassius e Alexander: Cassius é extrovertido, conversa bastante; Alexander não, é quieto, é misterioso, fica em seu canto sem falar com ninguém. Vivi-Anny é esquisita. Traçava cada cato da floresta como se vivesse ali a anos, e cantava canções esquisitíssimas que apavorava a qualquer um. Diferente de seus amigos, era feia. Cabelo desarrumado, suja, dentes absolutamente podres! Já estava tarde e fomos dormir. Com tanta gente, os rapazes dormiram sob a luz da fogueira e Vivi-Anny e eu dormimos na barraca. No meio da noite, ouso o mesmo uivo que havia ouvido antes, porém mais perto. Quando olho para rua pra ver se todos estão bem me deparo com a cena: Cassius e Anderson consumindo as últimas gostas de sangue e Alexander devorando a carcaça morta de meuMELHORamigo. Ele conhecia cada microrganismo do meu corpo! Ele sabia todos os meu segredos, era o único que sabia sobre minha paixonite pelo Anderson, sabia de tudo sobre mim, sabia se estou bem ou mal apenas pelo olhar; e agora ele se foi. Senti tanta raiva, que tive vontade de pular no pescoço do Anderson que por todos esses anos se passou por amigo dele! Quando Vivi-Anny viu que eu estava olhando gritou a letra de uma de suas canções e eles viram que eu estava olhando, parece que eles se comunicavam assim porque no mesmo instante que ela gritou eles olharam. Em um segundo já estava eu saindo do outro lado da barraca correndo para fora da floresta com minha mala. Já dava pra ver a luz do sol. Simbolizava o fim da floresta. Estava quase saindo quando apareceu Anderson em minha frente. Me beijou, acariciou meu rosto, me abraçou e sussurrando em meu ouvido disse: "vamos acampar?" Só se ouve meu grito de dor. De perder um amigo. De perder a vida...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? comentem o que acharam :)



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