A Pedra do Deserto escrita por Sanguini


Capítulo 4
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Notas iniciais do capítulo

Pessoal, eu tive que remodelar a Penny nesse capítulo porque como vimos no episódio "The Shell", a Penny é uma criatura que eu não sei exatamente o nome, mas flutuante, mas mesmo assim vamos considera-la como uma amendoim



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Trípole, Quarta-Feira 06:44

Nicole saia do portão 26 do aeroporto internacional, a segurança estava em quantidade padrão, apesar dos transtornos que ocorreram no dia anterior, ela foi para as esteiras e aguardou suas malas, a cada uma que passava era mais tempo perdido para encontrar Dave, finalmente depois de alguns segundos ela viu sua mala marrom clara com alguns adornos, ela o pegou e se dirigiu à saída.

A manhã estava úmida na capital Líbia, o sol mal tinha nascido o que deixava a cidade com um aspecto sombrio, pois as luzes acendiam tarde da noite e logo 5 da manhã eram apagadas, a infraestrutura do país ficou frágil depois da guerra, o que o levaram a racionar a energia, Nicole ainda se perguntava o por quê de Dave ter ido morar naquele lugar, enfim, ela foi até a rua e pegou chamou por um táxi, que havia do outro lado

– Para onde? - Perguntou o taxista com um leve sotaque turco quando nicole entrou

Nicole não fazia ideia de onde ir, mas se quisesse começar a fazer alguma coisa, tinha que começar do zero, ela olhou no banco traseiro do táxi uma agenda turística, ela o pegou e viu um hotel

– Me leve a esse lugar - Disse ela, o taxista não respondeu e começou e dirigir para o destino

– Enquanto isso ela olhava seu celular, era incrível como não havia sinal lá, apesar de decaída, Trípoli era uma cidade grande, com ruas movimentadas e arranha-céus que marcam qualquer grande metrópole, afinal ela é a capital de um país, com isso ela deixou para ligar pra Gumball quando chegasse ao Hotel

...

Enquanto isso, a cidade de Elmore ainda estava na aurora daquela quarta-feira, Gumball acabava de acordar, o dia estava frio e não era previsto aquele clima para o dia, tanto faz, ele saiu do quarto e desceu para a cozinha, era engraçado como ele estava acostumado a ver sua mão fazendo o café, não daquela vez, ele então procurou saber o que fazer para o café, panquecas? Não, era trabalhoso e Gumball não podia perder muito tempo, torradas, frutas ou mesmo café? No final a melhor escolha seria mesmo o cereal, ele pegou as tigelas e pôs na mesa com leite e a caixa de cereais.

– Isso deve dar - Concluiu ele

– Gumball? - Darwin estava descendo as escadas

– O que foi?

– Cadê a mamãe, é ela quem faz o café

Gumball pensou em alguma desculpa rápida, algo que pudesse encobrir o trabalho de sua mãe, por um longo prazo

– Ela saiu para o trabalho mais cedo - Mentiu Gumball

Darwin achou aquilo estranho, mas o café estava pronto, era o que importava, ele foi para a mesa e comeu junto com seu irmão

– A Anais não vai comer? - Perguntou Gumball

– Não, ela não tem aula hoje e ficou acordada até tarde ontem, por isso ela disse que iria ficar dormindo até meio dia - Disse Darwin

– Nossa, eu queria estar no lugar dela - Disse ele

– É, eu também

Logo depois do café, eles se arrumaram para a escola, levaram um bom tempo para chegar ao ponto de ônibus, quando eles entraram, Gumball viu Penny no fundo do ônibus, com seu lindo rosto conversando com Carrie

– Oi Penny - Disse Gumball sentando ao seu lado, até um tempo atrás Gumball tinha vergonha de dizer isso mas com o tempo ele aprendeu a deixar isso de lado

– Oi Gumball - Disse Penny

– Então, eu ouvi dizer que você está tocando violão - Disse Gumball

– É, eu ainda não pratiquei a ponto de tocar mas estou entendo como funciona - Disse ela

– Bem, eu nunca toquei violão - Disse Gumball

– É bem fácil - Respondeu ela

– Bem, você bem que poderia me ensinar - Disse Gumball tentando marcar algum encontro com ela, Penny conseguia perceber isso

– Tudo bem, depois da aula nós vamos tocar alguma coisa - Disse ela sorrindo

– Ok

Quando o ônibus chegou na escola eles desceram as escadas de metal e entraram, não haviam muitos alunos naquele dia, eram os últimos do ano.

...

Enquanto isso, Nicole chegava no hotel, era um lugar típico, classificados como 3 estrelas, não era perfeito, mas era bom para o local, tinha tudo que era necessário, cama, um frigobar, TV, ar-condicionado, etc.

Quando ela chegou, desarrumou suas malas e trocou de roupas, ela pôs uma calça verde-escuro e uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta leve aberta de cor verde-oliva, a Líbia ficava na área desértica do norte da África, petróleo era a principal fonte do governo de dinheiro, o que desenvolvia o país, mas ainda não estava imune dos problemas que a guerra civil trouxe

Antes de sair Nicole ligou para um contato no celular marcado como "Count", depois de alguns segundos uma voz robótica responde do outro lado

– O que foi? - Disse a voz

– Eu quero falar com o Chest - Disse Nicole

A voz ficou calada por um tempo

– O 27

– Estou repassando - Disse a voz, logo depois um homem que aparenta ter uma certa idade começa a falar

– Nicole, há quanto tempo? - Disse o senhor

– Oi Chest, eu preciso que rastreei um número pra mim - Disse ela

– Onde você está? - Perguntou Chest

– Estou em algum lugar no centro de Trípoli

– Me dê o número - Disse ele

Nicole falou os números do celular de Dave

– Eu preciso disso logo

– Bem, Nicole, você sabe que o sinal não está muito forte então será difícil

– Eu sei que você consegue - Disse Nicole tentando estimula-lo

– Vou tentar - Respondeu ele


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