Não Podemos Saber Tudo escrita por Caçadora das Estrelas


Capítulo 25
Plano Reserva


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos da minha life! To postando as duas da manhã? É pois é, eu to, amanhã é domingo, não tenho horário pra acordar, então que se dane!
Meus amores, minhas aulas/provas terminam essa terça, então, depois, é férias! Obrigada Odin, Freya, Loki, Zeus, Poseidon, Atena, Apolo toda a turma nórdica e grega! FÉRIAS!
Enfim, babys, agora que não vou ter porra nenhuma pra fazer na maior parte do tempo é bem provável que eu poste com uma frequência maior (se a preguiça não quiser controlar meu corpinho hehe)
Espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/516808/chapter/25

Alvina soltou um suspiro, suas palavras soavam como uma música feita por alguém que via nos dragões a única liberdade possível, a melhor liberdade possível. Ela pensava como nós! Como eu, Verena, Naldo, Soluço... Como todos nós. Não poderia ter ir parado em um lugar melhor do que esse aqui, onde os Dragões nos fazem sentir um tanto maiores do que realmente somos.
– ...Desde então nunca mais parei de voar, em todos os sentidos possíveis, se é que me entende. - Alvina abriu um sorriso aconchegante. - Mas, há pouco tempo atrás, meus pais descobriram, bem, na verdade minha irmã me viu e contou a eles, meus pais ficaram possessos, discuti o máximo que pude até me tocar que não iria adiantar nada, desisti, arrumei minhas coisas, montei em Óliver em parti, sem me despedir de ninguém...
Seguimos andando e conversando, parecia que a cada passo que dava, surgia mais algum motivo para eu gostar dela. Continuamos meio sem rumo, minhas pernas já começavam a cansar, sabia que meu único objetivo mais certo era reencontrar meus amigos, e consegui cumpri-lo, porém de uma forma bem mais estranha do que imagina.
Ao chegarmos na frente do Grande Salão, deparei-me com duas garotas ajoelhadas no chão que encontravam-se de costas para nós, nas costas de uma caia uma trança loira feita como que com pressa, e nas da outra, longuíssimas madeixas castanhas, soltas e levadas pelo vento.
Astrid e Verena, reconheci automaticamente, fui aproximando-me delas, Alvina seguia atrás de mim, quando cheguei mais perto me daperei com Soluço, deitado no chão diante delas, me assustei.
– O que aconteceu? - perguntei.
– Também gostaria de entender... - Astrid me respondeu com um tom instável, um tanto perturbardo.
– Foi tudo uma grande confusão Brenna, e creio que sei a causa, não vai lhe agradar em nada... - Verena exemplicou, sua voz, ao contrário da de Astrid, prosseguia firme como sempre, talvez pelo fato de ela ter compreendido melhor a situação do que a loira. Minha amiga relatou todo o ocorrido, detalhadamente, eu me apavorei. A medida que ela contava mais lembranças do passado retornavam à minha mente, minhas pernas bambeavam e era como se as minhas antigas feridas, já curadas há bastante tempo, voltassem a arder.
E então veio a pior de todas as coisas que Verena poderia ter me dito, a parte da justificava, do provável responsável, sua principal suspeita: Erick.
– Bem, como já expliquei para Astrid, a maior parte dos controles mentais deve ser realizado de uma distância próxima da vítima, mas acredito que esse caso seja diferente. Desde que isolamos Erick, tenho notado características dele na personalidade de Soluço, que vem agindo de modo estranho, como se Erick se manifestasse através dele, como se estivesse presente, não apenas controlando-o, usando seu corpo como meio de agir. - explicou Verena.
– Você acha que esse é um dos poderes Asgeir dele, Verena? - perguntei, encarando o horizente sem um foco específico, para refletir melhor.
– Acho. - ela disse simplesmente. - Você o conhecia melhor do que qualquer um de nós, Brenna, consegue ver mais alguma coisa nessa situação que remeta à Erick? - estremeci diante da perguntaram, minhas pernas bambearam mais uma vez. Claro que eu via, eu via tudo dele naquilo, a desconfiança, o ciúme, toda aquela raiva contida, a agressividade... Não tinha como ser Soluço, não era ele em nenhum ponto além do físico. Meu ex-namorado, mesmo há quilômetros de distância de mim, encontrara um jeito de me artomentar novamente.
– Sim, Vere, consigo. Concordo com a sua teoria, me parece muito válida. - respondi simplesmente.
– O que você consegue v...
– O que que são "Poderes Asgeir"? - Alvina interrompeu-a rapidamente, salvando-me de ter que dar uma resposta, lhe dirigi um sorriso agradecido. Verena explicou a história dos Asgeir para a novata.
– Nunca ouvi falar. - Alvina comentou ao fim da explicação.
– Onde estão Naldo e Erick? - perguntei, eles haviam sido citados na narração do ocorrido, mas não estavam a vista. Astrid e Verena se encararam arregalando os olhos, ergueram-se rapidamente, juntamente com Soluço.
Encontramos meu irmão em um lado do gramado, Astrid havistou Eret do outro, ambos estavam desacordados. Tentamos despertá-los, berramos, sacudimos, fizemos de tudo, e nada de abrirem os olhos. Respiravam normalmente, os corações batiam, mas não acordavam por nada.
– Por que estão assim? Soluço apenas os empurrou! - Astrid questionou.
– Não entendo... - Verena disse agachando ao lado do corpo de meu irmão, ela tinha lágrimas acomuladas nos olhos. Tentou despertá-lo novamente, sacundindo-o, ao fazê-lo, sob sua mão direita, uma fraca luz azulada foi emitida repentinamente, seus olhos começaram a fechar com sonolência, sua mão foi escorrengando lentamente para fora do corpo de meu ela levantou assustada.
– O mesmo que aconteceu com Soluço, mas essa luz é azul... - Astrid comentou. - Você sentiu alguma coisa de novo, Verena?
– Sim, mas bem mais fraca do que com meu irmão, mais fraca e totalmente diferente. Quando toquei Soluço uma energia muito pesada me tomou, uma sensação de que estava presa, mas agora, o que me veio foi sono, muito, muito sono, uma absurda de dormir. Ambas as sensações pararam quando tirei minha mão dos corpos deles. - respondeu minha amiga.
– Parecem feitiços. - Alvina disse baixinho.
– Você entende sobre isso? - perguntei para ela.
– Bem, li uma coisa ou outra, mas não diria que domino esse assunto.
– Saberia como acordá-los? - Verena perguntou.
– Você não pode curá-los com seus poderes? - Alvina questionou-a um tanto confusa.
– Na verdade não, minha cura só tem alcances físicos.
– Olha, pelo pouco que eu sei, e em base no que você me contou, me parece apenas uma magia adormecedora básica, isso é passageiro, eles vão acordar por conta própria, não deve demorar muito, acho que o máximo que podemos fazer é esperar. - disse Alvina.
Depois de uns dez minutos Erick começou a despertar e, logo após, meu irmão. Eles acordaram como de um cochilo normal, bocejando e se espreguiçando. Ao ver Soluço, Eret colocou as mãos sobre o rosto e exclamou.
– Cara, por favor, não fiz nada não! Me deixa em paz! - confesso que foi um tanto patético ver um cara daquele tamanho se apavorar diante de um jovem magrelo, mas quer saber, foi até um pouquinho engraçado.
– Não vou fazer nada, Eret! Seja lá o que eu já fiz, não estava agindo conscientemente, desculpa, cara. - Soluço disse erguendo as mãos em rendição. Ele estendeu o braço para ajudar Eret a se levantar, ele aceitou com relutância.
– Mas o que foi que aconteceu? - Naldo perguntou erguendo-se com ajuda da namorada. Verena explicou sua teoria mais uma vez.
– Então não foi Soluço que nos ameaçou? - Eret perguntou desconfiado.
– Não. - Astrid respondeu.
– E isso é certo? - ele questionou, mais uma vez.
– Bem, não também. - Verena disse.
– Cara, nunca faria isso por livre e espontânea vontade, te juro! Posso até sentir ciúmes de você com a Astrid às vezes, mas isso não vem ao caso agora... Eu nunca chegaria a esse ponto! Você é meu amigo! Acha mesmo que eu bateria na minha própria namorada? Minha irmã? Meus amigos?. Que se quer ergueria a mão para vocês um segundo na minha vida? Não sou um monstro! - uma lágrima escorreu do meu olho esquerdo, sequei-a rapidamente antes que alguém visse.
– Acredito em você. - Eret disse.
– Alguém quer nos colocar uns contra os outros. - Astrid parecia pensar alto. - Já que não fomos derrotados, busca um conflito interno para nos derrubar, o modo mais fácil de derrubar um ser humano, uma guerra entre seus próprios amigos. Temos que manter os olhos abertos, acho que Erick está pondo em prática seu Plano B.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem por favoooooor! AMO VCS! BJS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não Podemos Saber Tudo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.