O Livro de Koyomi - Volume 01 escrita por Madason


Capítulo 17
017




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Kisshot-Acelola-Heartunderblade.

A vampira do Sangue de Ferro, do Sangue Quente, do Sangue Frio.

A lendária vampira.

A assassina de Mistérios, a Décima-nona Apóstola da Morte.

Ela é uma vampira.

Ela tem um longo cabelo dourado e um vestido chique, uma bela vampira, tão bonita que seu sangue congela – mais nenhuma apresentação é necessária.

Basta dizer – ela, de quem eu sou subordinado, é meu oponente final.

“Kisshot...”

Eu empurrei a barricada com tudo, e abri a porta do galpão da EF – lá fora o sol havia se posto, e ela estava ali no centro do campo de esportes.

O chão sob seus pés estava rachado.

Deve ter sido o impacto da aterrissagem.

De fato, afundou os pés no campo de esportes.

Nas costas de Kisshot, não havia aquelas asas de morcego – sendo o subordinado dela eu me agarrei a isso por instinto, ela sem dúvida chegou aqui vindo das ruínas do cursinho com um único salto.

Ela esperou pelo pôr do sol.

E ela – pulou até onde eu estava.

No entanto, aquilo era incrível. Mesmo que tenho sido o mesmo tipo de salto, eu me parabenizei só porque pulei no máximo uns 20 metros – e Kisshot pulou facilmente alguns quilômetros.

É claro, daquela vez eu não estava almejando um recorde, eu pretendia pular na caixa de areia, então eu não devo me usar como comparação – mas se eu fosse perguntado se poderia pular daqui até o cursinho, não há necessidade de dizer que eu não teria certeza sobre isso.

Eu fechei a porta do galpão com uma mão nas costas.

Deixando Tsubasa dentro.

Na frente de Kisshot aquela porta não era um obstáculo – mas deixando isso de lado, poderia me deixar um pouco mais tranquilo.

Não diga nada, eu sussurrei pela porta.

Depois disso, eu dei um passo à frente.

Em direção a Kisshot.

“... E aí.”

Enquanto a cumprimentava desse jeito – eu me aproximei dela.

“Eu não pensei que você me faria o favor de vir até aqui.”

Eu pensei que essa era a melhor defesa.

A escolha do tempo e do lugar.

Deferente das outras vezes quando lutei com Claymore, Cross e Guillotine – não há Meme nem sua mediação.

Eu não tenho escolha se não fazer as negociações por mim mesmo.

No entanto, nós éramos companheiros vampiros.

Mestra e servo – seu subordinado.

O fato de ela aparecer simultaneamente com o pôr do sol poderia significar que desde que Kisshot obteve a forma completa meus movimentos podem ter se tornado completamente visíveis a ela.

Onde eu estou.

O que eu estou pensando.

Eu não posso esconder nada dela.

Kisshot está olhando para mim com mais frieza do que o comum – e a primeira coisa que ela fez, foi puxar as pernas do campo de esportes, perna direita primeiro, então a esquerda.

Depois disso.

“Apenas uma vez.”

Ela disse.

“Servo. Enquanto ainda havia sol, eu entendi teus sentimentos – eu entendo o motivo pelo qual tu estás tão zangado. Eu resisti ao sono e refleti um pouco sobre isso. Eu acho que fui um pouco insensível – acho que agi de uma maneira muito descuidada considerando que você é um ex-humano. Assim, somente dessa desta vez eu vou curvar minha cabeça para ti.”

“.......”

“Volte a me servir.”

Disse Kisshot.

Ela tinha uma voz linda.

Com uma voz cativante – ela me seduziu.

“Viva junto de mim. Tu salvaste a minha vida – Tu és um cara estranho, mas por essa razão eu acho que posso viver contigo. Não volte a ser humano – tu não desejas viver eternamente comigo?”

“... Eu vou ter que recusar.”

Eu disse.

Eu olhei para os olhos frios de Kisshot.

Eu forcei minha determinação – e disse isso.

“Você comeu um humano. Isso foi o suficiente para mim.”

“Se tu sabias disso – tu não deverias não ter me salvado? Tu não deverias ter me deixado para morrer?”

“Kisshot – eu não sabia nada. Não...”

E balancei a cabeça.

“Não é isso, eu percebi desde o começo – eu apenas desviei os olhos. Eu quis morrer por sua causa, e acho – em outras palavras, que eu te dei permissão para comer alguém. No entanto, eu nunca imaginei que como resultado pessoas poderiam morrer. Minha ação foi bonita, mas não correta.”

Eu estou bem em morrer –

Mas eu me sinto mal quando pessoas morrem.

Eu pensei sobre isso, é uma opinião egoísta.

É impossível aceitar esse tipo de opinião.

“... Eu achei que tu dirias isso.”

Disse Kisshot sorrindo.

“Eu queria te ouvir dizerdes isso.”

“Kisshot...”

“Com isso minha hesitação desapareceu – Servo. Mesmo que eu tenha percebido desde o começo. Eu achei que tu fosses esse tipo cara.”

“Que tipo de cara?”

“Tu foste gentil comigo – ficaria apenas enquanto eu estivesse com problemas, eu sabia.”

Eu achei que tu não terias mais interesse em mim uma vez que eu estivesse completa.

Essas palavras de Kisshot eram amargas.

“Tu não me salvaste por quem eu era – tu terias salvado qualquer um que estivesse com problemas.”

“............”

No entanto, eu não faria por todo mundo.

Eu estou fazendo porque é você, sabe?

Tsubasa disse.

No entanto, eu.

Mesmo se não fosse Kisshot – naquele momento eu.

“Por isso – eu senti que isso iria acontecer. De qualquer forma – Eu te salvei porque eras tu, sabes? Tu jogaste tua vida fora por mim, eu ficaria arrependida matando alguém tão galante como ti.”

“... Arrependida.”

“Pelo trabalho duro que tu fizeste por mim, novamente, agradeço-te. Ei, chegue mais perto, servo. Pela tua expressão acho que tu já sabes, certo? Exatamente. Se tu me matares - podes voltar a ser humano como você queria.”

“..........”

Eu engoli minha saliva.

Eu percebi novamente que meu plano havia sido descoberto – e percebi a diferença de habilidade entre mim e ela.

Tentar encarar ela assim – é diferente.

É diferente do padrão de quando eu lutei com aqueles três – eu parecia ser pressionado por um formidável senso de intimidação, e um sentimento de tensão.

Certo.

A maior diferença – é que essa batalha que vai se desenrolar será sem dúvida um ‘combate mortal’.

Um combate mortal não é proibido.

Ainda por cima – o oponente era a assassina de Mistérios.

“Não deixe isso te desencorajar muito, servo.”

Disse Kisshot.

Ela parecia ligeiramente feliz.

“Eu agora estou na minha melhor forma em todos esses 500 anos – quando eu lutei com aqueles três ao mesmo tempo, não apenas as minhas condições estavam ruins como eu também fui descuidada. Eu não acho que meu coração foi roubado, mas... No meu nível, não há muitas...”

“... Muitas o que?”

“Chances de ficar séria.”

Dizendo isso – Kisshot fez um gesto para mim.

“Falando francamente, mesmo não sabendo como isso vai terminar – mas já que tu és sem dúvida o mais forte dentre aqueles que lutaram comigo até agora, não há necessidade de me segurar. É um grande prazer para mim.”

“Eu posso não atender às suas expectativas.”

Eu reuni minha coragem e passo a passo eu andei até ela.

Eu normalmente teria fugido – no entanto, agora é diferente. Atrás de mim, dentro do galpão da EF, há uma amiga importante. Eu tenho alguém para proteger – eu não posso fugir.

Eu tenho que encará-la.

Tsubasa, olhe para mim,

Porque eu não posso parecer patético na sua frente.

“Afinal, eu sou um ex-humano – ‘uma ex-comida’.”

“... Relaxe. Eu vou com má vontade e espírito hostil, mas mesmo assim eu vou te dar uma vantagem – O que aquele pirralho disse... Ah sim, uma partida meio a meio. Eu vou obedecer essa regra.”

É um jogo.

Então dizendo isso, Kisshot pulou.

Logo após ela ter pulado, ela apareceu na minha frente – numa posição com nossas pernas alternadamente cruzadas.

Na sua forma completa ela era mais alta do que eu.

Com esse ponto de vista, ela estava olhando para baixo.

“Eu não vou voar. Eu não vou me esconder nas sombras. Eu não vou me transformar em neblina. Eu não vou me transformar em escuridão. Eu não vou desaparecer. Eu não vou modificar o meu corpo. Eu não vou usar o poder do meu olho. Eu não vou nem criar matéria. E nem preciso dizer, eu não vou usar a espada demoníaca... A lâmina assassina de Mistérios. Em outras palavras, eu não vou usar todas as minhas habilidades de vampiro – eu prometo. É claro, tu podes usá-las – embora o que tu sejas capaz apenas de, na melhor das hipóteses, transformar os braços.”

“........”

E mesmo isso foi algo que eu pude fazer quando Tsubasa era refém – agora que eu estou me sentindo mais humano que aquela vez, certamente vai ser difícil para eu transformar sequer os meus dedos.

Seria diferente se eu tivesse o poder espiritual de Claymore, ou talvez se eu tivesse experiência – mas eu sou novo nisso.

“Propriamente falando, como tua mestra, eu posso ter certo controle das tuas ações, mas – eu não vou fazer isso. Eu prometo que eu não vou recorrer a um ato tão deselegante. Essa vai ser uma luta baseada na imortalidade – então experiência de combate não será necessária. Um combate mortal enquanto estamos a essa distância – com isso, deve haver uma partida razoável entre nós, certo?”

“... Que aborrecimento você é.”

Eu disse.

Perto dela, eu encarei o rosto de Kisshot.

“Então você faz isso quando quer ficar séria. Ou talvez signifique que você é descuidada?”

“Descuido? Infelizmente para ti nem mesmo eu sou tão idiota de ser descuidada quando estou encarando meu subordinado – mas se eu não te der uma chance de vitória não é um jogo, certo? E quero ficar séria. Seria chato ter a batalha abandonada no meio do caminho.”

E então formou um handchop.

Com as mãos como se fossem espadas – nessa distância super-curta, ela estava pronta para a luta.

Eu a imitei.

Nesse caso um handchop é melhor do que um punho.

Com o poder de um vampiro, o poder de socos e handchops pode ser considerado na margem de erro.

Nesse caso então é mais fácil usar um handchop que é mais flexível –

“...”

Eu olhei ao redor.

Embora eu tenha dito que o sol se pôs, não faz mais de uma hora. Pode não haver pessoas na escola, mas não importa o quão afastado seja o colégio das outras casas, ainda podem haver testemunhas por aqui.

Se nós não tivéssemos que resolver isso tão cedo.

No entanto, quando eu pensei nisso.

“Tu és muito corajoso desviando o olhar quando eu estou na tua frente, servo.”

Disse Kisshot.

“Relaxe. Aqueles três não virão mais aqui – uma pessoa normal não será capaz de se aproximar quando eu estou no meu auge. Mesmo se alguém me vir, no máximo eu me tornaria um rumor – “

“– Um rumor.”

Conversas nas ruas. Lendas urbanas. Informações inconsistentes.

Chamando de rumor – e falando no diabo ele aparece.

“Embora – tua comida portátil no abrigo seja diferente, não é?”

“... Kisshot eu tenho uma última coisa que eu quero te perguntar.”

“Ah. Certo, um souvenir para o outro mundo – eu vou responder tudo. É só me perguntar.”

“O que os humanos são para você?”

“Comida.”

“Entendo.”

Era uma resposta clara.

Eu era capaz de me dirigir ao final.

“Eu queria ouvir você dizendo isso – eu queria ouvir da sua boca!”

E então eu me movi – Kisshot também.

“Eu vou tirar a sua vida, minha mestra!”

“Hora de morrer, meu servo!”

Mesmo que possa ter sido para criar uma partida – fazendo parecer que nos movemos ao mesmo tempo, Kisshot me deixou ter a inciativa.

Meu handchop atingiu o Rosto de Kisshot num movimento horizontal – a metade de cima da cabeça dela foi decepada, e foi jogada para o lado junto do seu cabelo dourado.

Como se ela estivesse esperando por isso, o handchop de Kisshot acertou a minha cabeça. Embora fosse o mesmo ataque, o poder era diferente – comparado ao soco de Claymore o ponto de impacto era menor, mas o poder era mais concentrado.

Nossas cabeças voaram.

Em circunstâncias normais esse deveria ser o fim.

No entanto – eu e Kisshot não éramos humanos.

Nós éramos monstros.

Mesmo que nossas cabeças voassem, mesmo que nossos cérebros fossem destruídos, tranquilamente em um tempo limite de cinco minutos, por apenas um instante nossas consciência e campo de visão foram interrompidos – e imediatamente voltaram a ser como antes.

Nenhum de nós sofreu dano algum.

“Hyaha!”

Kisshot – riu.

“Há! Haha! Ahaha! Ahahahaha!”

Como se estivesse harmonizando por si mesma – ela ria divertidamente.

“Tão bom – esse é o maior combate mortal entre companheiros vampiros de todos os tempos! Bis, bis, bis – servo!”

“Cale-se!”

Os handchops se entrelaçaram.

Não apenas a cabeça, eles atingiram o corpo e os membros.

Meus handchops cortaram Kisshot –

E os de Kisshot me cortaram.

Nós continuamos brutalmente cortando um ao outro.

“.....!”

É claro, não é como se o meu senso de dor estive anestesiado.

A dor ainda estava ali.

Se o cérebro fosse destruído os pensamentos paravam, se os pulmões fossem destruídos a respiração parava, se o coração fosse destruído a circulação do sangue parava.

Mesmo que eu tenha me transformado em um vampiro –

Não é como se o meu corpo tivesse mudado fisicamente.

Poder de recuperação, poder de cura, imortalidade.

É só isso que nos sustenta.

No entanto – era o suficiente.

“Woooooooooooooooh!”

“Haha! Grite mais! – Eu amo rugidos viris!”

Com seus seios, como eu esperava, balançando violentamente – embora os ataques que ela desferisse fossem ainda mais violentos – Kisshot explodia em uma alta gargalhada.

Mesmo Kisshot com certeza sente dor.

Sem chance do senso de dor dela estivesse desligado.

No entanto nada disso transpira dela, ela nem mesmo aperta os dentes ou grita como eu estou fazendo.

Não importa onde ela seja destruída –

Não importa se for o cérebro, pulmões ou coração forem destruídos, ela continua rindo como se não se importasse. Com olhos frios, mas com uma expressão divertida.

Uma risada fantasmagórica.

“D... Droga!”

“Ei, ei, servo ainda é muito cedo para essa palavra, servo – como você pode estar se sentindo aborrecido enquanto está sob essas condições de igualdade!”

Então ela está acostumada com a dor – huh.

A dor de ter o corpo dela rasgado para ela pode ser apenas a sensação que ela teve a muito tempo atrás.

Nesse caso.

Nesses 500 anos. A que tipo de derramamento de sangue ela sobreviveu?

Que tipo de linha entre a vida e a morte ela atravessou?

Uma diferença de experiência – uma diferença de experiência de batalha!

“OOOOOH!”

No entanto!

Eu estou cobrindo a diferença de experiência com força de vontade – assim!

“Vamos, vamos, continue gritando – deixe-me ouvir um grito de guerra!”

“Não seja pretensiosa comigo Kisshot!”

“Se eu acho que tu serás o último a me chamar assim, eu estou relutante em me separar!”

Era uma batalha sem sentido.

Não importa quanto sangue seja derramado ou quanta carne seja dilacerada, eles evaporam antes de chegar ao chão, e quando evaporam regeneram.

E no fim não há dano algum.

E podia morrer pelo choque causado pela dor – talvez eu já tenha morrido por isso e a imortalidade de vampiro me ressuscitou.

No entanto... era estranho.

Nós éramos igualmente imortais.

Mas Kisshot tinha um poder ofensivo bem maior.

Por si só isso não é estranho.

No entanto, eu me pergunto – honestamente, eu não pensei que os meus ataques teriam um poder tão destrutivo que seriam capazes de machucar o corpo Kisshot tanto assim. Em vez disso, eu pensava que seria esmagadoramente inferior a Kisshot – mas na verdade, meus ataques destruíam o corpo dela como sem muito esforço.

Eu senti como se estivesse destruindo tofu.

“Hahahahahaha! Haha! Ahahaha!”

Com as bochechas destruídas, com um sorriso assustador – Kisshot respondeu a minha pergunta.

Mestra e servo.

Ela pode ver o que eu estou pensando.

“Aliás, servo – o poder defensivo de um vampiro não é muito alto! É claro, não pode ser comparado aos dos humanos que os vampiros comem, mas – como se inversamente proporcional ao poder de ataque, o poder de defesa é muito baixo! Se o ataque é 100, a defesa é no máximo de 10 a 20, aproximadamente! Servo, você entende por que é assim?!”

“...!”

Kisshot regenerou até mesmo o vestido – porque aquele vestido foi criado pela vontade dela. No entanto eu não posso fazer o mesmo – minhas roupas são apenas roupas.

Da cintura para cima eu já estava quase pelado.

“Porque a imortalidade é igual ao poder defensivo!”

“Precisamente!”

Disse Kisshot.

“Durante essa batalha tu não tens a necessidade de desviar dos meus ataques – apenas concentre os teus pensamentos em ataques, e destrua o meu corpo!”

“Você é uma masoquista?!”

“Não vou negar!”

As vezes os handchops colidiam um com o outro.

Quando isso acontecia, a minha mão é que era destruída.

Nessa batalha não havia chance de usar truques baratos – mas por outro lado, não havia nem a chance de elaborar truques.

Até a imortalidade acabar.

O até a mente de um de nós entrar em colapso.

Como era a batalha – não.

Não, a verdade era diferente.

Essa batalha sem sentido nunca foi nada além se um conflito preliminar – para Kisshot era como um jogo, para mim não era um jogo, mas algo como o passo inicial.

E sabia.

Eu descobri.

E – eu senti.

O jeito de matar Kisshot-Acelola-Heartunderblade.

A técnica para exorcizar ela.

Eu compreendi isso por instinto.

Eu não sei se era o instinto humano ou de vampiro, no entanto eu senti.

Se eu parar para pensar, eu ouvi da própria Kisshot – então certamente deve ser uma ideia válida.

O que eu tinha que fazer era claro. No entanto – eu não tinha como fazer.

Porque a técnica para exorcizar Kisshot era a mesma com a qual Kisshot poderia me exorcizar.

Por essa razão é um passatempo para ela.

Um jogo.

Certamente – Kisshot pode me matar a qualquer momento. É claro isso não é ser negligente – ela queria aproveitar o poder máximo dela por mais algum tempo.

Portanto – se Kisshot mostrar uma abertura.

Esperando por uma abertura – eu devo continuar independente dos ataques.

Eu devo continuar essa batalha morte e renascimento.

“Haha, eu gostei disso, servo – tu tens força de vontade! Embora tu tenhas o poder de um subordinado meu, normalmente um novo vampiro não arriscaria sua vida tanto assim!”

“É por causa dessas regras! Bom que gostou!”

“Só por isso é uma vergonha! Tu poderias tornar-te uma lenda como eu!”

“Uma lenda? O inferno que eu quero me tornar isso – apenas o fato de um estranho saber o meu nome me dá arrepios!”

“Eu me sinto totalmente do mesmo jeito!”

A conversa durante uma partida imortal.

A conversa enquanto nós nos cortávamos.

Ontem – a conversa que nós tivemos sobre o andar do cursinho foi completamente diferente – aquela foi uma rude, aleatória, e puramente improvisada conversa.

Eu não tive o autocontrole para rir.

Kisshot estava rindo, mas era completamente diferente do rosto sorridente da última noite, eu não podia sentir qualquer amizade.

Mesmo quando nós nos despedaçamos –

Ambas as pernas permanecem.

Esse é o Inferno da regeneração.

Mesmo que o corpo seja quebrado em pedacinhos, com uma rajada de vento é reconstituído e volta a ser como antes, é quebrado, reconstituído de novo, e de novo o corpo é quebrado em pedacinhos, e continua quebrado pela eternidade – esse tipo de inferno.

Então sem dúvida isso, agora – era o inferno.

“De qualquer forma, eu vou te dizer uma coisa – servo! Embora não tenha sentido já que nos separamos aqui. –“

“Sim?!”

“Claymore, Cross, Guillotine com certeza, todos os especialistas até agora que tentaram me matar – mesmo aquele pirralho com a camisa chamativa não sabia disso, mas na verdade eu já fui humana!”

Kisshot – disse enquanto ria.

Ela disse enquanto o pescoço dela estava regenerando.

“Uma ex-humana – em outras palavras como Claymore e ti.”

“A-Ah? Você não era uma original?”

Eu estava convencido disso.

Mas parando para pensar – a própria Kisshot nunca disse tal coisa.

“Eu quase esqueci sobre o tempo em que eu era humana – eu acho que eu nasci em uma boa família! Nós éramos nobres? Essa roupa parece um vestígio daquele tempo – ha! Bem, para começo de conversa não existem mais ‘vampiros originais’!”

“Ei – qual é o seu ponto?”

“Não, eu apenas esqueci por um bom tempo – eu me lembrei disso na última noite enquanto falava contigo! Mesmo eu no começo hesitava em comer pessoas!”

“Então!”

“Tu também!”

Kisshot por um momento parou seus ataques.

E disse.

“Se tu comeres mesmo uma única pessoa – tu não vais te sentir mal nunca mais.”

“...........”

Eu interrompi meus ataques, imitando ela.

Nossos ferimentos curaram em um piscar de olhos.

“Mesmo Claymore, ignorando o fato de ele ser um ex-humano... Ainda por cima um exorcista – comia pessoas, sabes? Embora pareça que ele comia somente infratores oferecidos pela igreja de Guillotine – “

“Não é certo comê-los apenas porque são criminosos... Ainda mais se eles foram julgados pela igreja de Guillotine.”

“Sim. No entanto o critério do que é certo e errado não é limitado a humanos. Uma vez que não devemos comer vacas, porcos, baleias, cachorros – não é só sobre Guillotine, mesmo entre os humanos há diferenças de cultura. Sem mencionar que eu sou a vampira assassina de Mistérios. Em um mês basta comer um humano –em um ano são no máximo 12 pessoas. Mesmo contando por 500 anos, seriam meras 6000 pessoas. Olhando para a história, quão grande esse número é? Quantos humanos os humanos mataram até agora?”

“... Isso é um sofismo.”

“Eu certamente não sou uma ameaça para o mundo. Minha influência sobre o mundo é insignificante. A prova disso é deu estar ranqueada como a Décima-nona dos 27 Apóstolos da Morte. E tu ainda me dizes para morrer porque eu como humanos?”

Disse Kisshot.

“É o apetite a maior ganância humana.”

Se eu não comer eu morro.

Não é só com os vampiros, mesmo os humanos são assim.

Não é só como os humanos, mesmo os animais são assim.

Mesmo as plantas que eu desejava ser – são assim.

Contanto que não sejam substâncias inorgânicas.

Contanto que não sejam de ferro ou pedra.

Eles devem sacrificar outras vidas.

“Esse não é o problema Kisshot.”

Eu disse.

“E é como você diz. O que eu digo para você é – morra por comer humanos.”

“.........”

Kisshot recebeu isso com um ‘ooh’.

E – ela lentamente estreitou os olhos frios.

“Kisshot. Eu sou um humano.”

“Entendo. Eu sou uma vampira.”

E a batalha recomeçou – deveria ter.

Um partida de morte e renascimento sem sentido deveria ter recomeçado – naquele momento.

Atrás de mim

“Por favor, esperem!”

Uma voz ecoou.

Ecoou pelo campo de esportes do colégio.

Era claramente a voz de Tsubasa – agora que eu mencionei isso, pouco antes eu posso ter ouvido o barulho da porta do galpão da EF sendo aberta.

“Koyomi, há algo estranho!”

Ouvindo isso de Tsubasa, eu pensei que você fosse a estranha.

Por que você saiu do galpão nessa situação – você não tem medo? Mesmo eu que tenho um corpo imortal entenda a razão, apenas ficando em frente Kisshot é assim não seria estranho se o seu coração parasse – eu não te disse que o poder do olhar dela pode até mesmo destruir concreto apenas encarando-o?

Então por que – você se mostrou?

“Tsubasa! Esconda-se!”

Sabendo do risco eu olhei para trás.

“Não – Corra! Apenas corra! Não fique aqui! Coloque tanta distância quanto puder daqui!”

“Não é como você imagina, Koyomi – “

Tsubasa – estava desconcertada.

Mesmo quando eu machuquei profundamente ela, mesmo quando Cross fez aquilo com o flanco dela, mesmo quando Guillotine a manteve como refém, a Tsubasa que manteve-se calma todo o tempo – estava claramente abalada.

“Há algo muito realmente estranho de antes – Koyomi, t-talvez nós não tenhamos notado algo muito importante – “

Não notamos?

Algo que ainda – não havíamos notado?

Não, não deveria haver algo do tipo.

Não há nada deixado de lado –

“Tu és barulhenta.”

Kisshot – gritou.

Mesmo Kisshot estava transtornada.

Aquela era uma reação inesperada.

Embora eu tenha visto apenas uma vez a cena em que Kisshot estivesse transtornada – quando eu ainda era humano, e por um momento eu a abandonei.

Quando eu fiz a decisão correta.

Ela estava – transtornada.

Ela estava chorando, implorando, se desculpando –

“Não diga palavras supérfluas – comida portátil!”

Ela encarou.

Apenas por dizer isso –

E à porta de ferro do galpão atrás de Tsubasa explodiu.

Poder do olhar.

Diferente de quanto eu a chutei, agora é impossível concertar – a porta encolheu como quando você amassa uma folha alumínio, e foi arremessada para dentro do galpão.

Mesmo o chão em volta de Tsubasa foi quebrado.

O que estava em volta de Tsubasa – foi apagado.

Apenas por um olhar.

Ela apenas olhou.

A vampira do Sangue de Ferro, do Sangue Quente, do Sangue Frio – a Assassina de Misterios!

Se esse é o poder da Décima-nona, eu não quero nem se quer conhecer os monstros que estão acima dela.

“... Ah!”

Obviamente mesmo Tsubasa por um momento engoliu a próprias palavras.

Mas eu vi.

Eu – já vi.

Eu sei.

Eu sei como ela é perigosa.

Tsubasa.

Eu sei que ela não vai parar só por isso.

Ela firmemente, fortemente; encarou de volta Kisshot-Heartunderblade.

“Heartunderblade – será que você – “

“Humana – não se intrometa!”

Mais uma vez Kisshot olhou para Tsubasa.

Olhou.

O poder do olhar – o poder de um vampiro, no entanto!

— Uma abertura!

Sendo apenas uma partida mortal sem sentido, no começo não produziu uma abertura de Kisshot – mas agora produziu!

É claro, diferente de mim, mesmo quando me encarava Kisshot deveria ter uma margem de literalmente olhar os arredores – mas agora é diferente.

Agora é diferente.

Ela está transtornada – e olhando para Tsubasa.

Ela está cheia de aberturas.

“... Kisshot!”

Enquanto eu gritava o nome dela –

Eu me coloquei entre Tsubasa e ela.

Eu recebi de frente o poder de seu olho.

Enquanto todo o corpo foi jogado de volta –

Eu.

Mordi.

A base do pescoço dela.

Eu mordi – com dentes alongados – com presas.

“...!”

A técnica para exorcizar Kisshot.

A técnica para exorcizar um vampiro.

A técnica com a qual um vampiro exorciza um vampiro –

Se você parar para pensar é bem simples e claro.

O instinto me guiou.

Não está claro se foi o instinto como humano ou como vampiro – no entanto.

Ela disse desde o começo.

Antes da luta com Claymore eu recebi uma dica de Kisshot que nem poderia ser chamada de dica –

— Pelo menos—

— Preste atenção e não deixe aquele cara sugar seu sangue –

Se um vampiro tiver seu sangue sugado por outro vampiro.

Sua existência desaparecerá –

Daquela vez eu não tinha o impulso de sugar sangue – mas agora é diferente.

Agora eu estou – com fome.

Silenciosamente.

Eu suguei o sangue dela.

Eu dirigi minhas presas até a pele macia dela.

O jeito de sugar sangue – eu aprendi sem ninguém me ensinar.

Sem dúvida é da mesma forma como as pessoas comem uma refeição.

“Guh – “

Kisshot lamentou.

Mesmo que o sangue espirrado regenerasse – o sangue sugado não voltaria.

Porque isso é absorção de energia.

Apenas de vampiro contra vampiro.

Porque eles nem são uma refeição.

Em vez de eles não serem nada mais que uma refeição, eles nem são uma refeição. Isso é apenas – um assassinato de “mistério”.

Eu criei um escudo com o meu corpo contra o poder do olhar – não deveria acertar Tsubasa. Se eu continuar sugando Kisshot dessa forma – eu irei beber todo o sangue dela, como Kisshot fez comigo naquele dia –

“Ha.”

Kisshot.

Enquanto caía para trás – ela se apoiou em mim por cima – no entanto.

Ele ainda estava rindo.

"Haha "Hahaha "Hahahaha "Ahhahaha "Hahahahahahaha "Haha "Hahahaha "Ha "Hahahahaha "Haha "Ahahaha "Ahahahahahahahahaha--!"

Ela morre rindo, huh.

Mesmo assim está tudo bem.

O sangue dela.

O sangue de Kisshot-Acelola-Heartunderblade – era delicioso além da comparação.

Não importa o quanto – eu poderia continuar bebendo para sempre.

Eu queria continuar bebendo para sempre.

Aquilo era delicioso.

Kisshot.

Dessa forma, sem obter uma sensação de saciedade, ou de realização tanto faz, eu apenas exorcizarei você aqui mesmo –

Eu matarei você.

A vida que eu salvei – eu vou matar.

Essa é minha responsabilidade – mesmo se voltar a ser humano por causa da sua morte, eu nunca poderia ter qualquer sensação de saciedade ou realização – não seria nada mais do que uma consequência!

“... Eh?”

Repentinamente.

Repentinamente, abruptamente, eu refleti.

Algo que eu estava esquecendo?

O que eu estava esquecendo?

Eu estava esquecendo algo tão importante que Tsubasa saiu do galpão – o que no mundo poderia ser?

E por que Kisshot estava tão transtornada – por que ela estava tão furiosa por algo que era, no máximo, um absurdo de uma comida portátil?

Ela tinha tanto autocontrole antes.

Além disso, eu ouvi isso antes.

Aquele linha de Kisshot – eu acho que ouvi em algum lugar as mesmas palavras da boca de Kisshot mesmo antes:

— Eu não sei nada sobre coisas como negociações –

— Não diga palavras supérfluas –

— Pirralho.

É isso.

Kisshot disse isso para Meme – qual era o tópico?

Eu lembrei.

Antes disso, as palavras que Meme disse –

— E estou interessado em você, Heartunderblade –

— você está disposta –

— a ajudar o Koyomi –

— voltar a ser humano –

“...!”

Eu.

Empurrei para baixo Kisshot, e terminei em cima dela – sem pensar, por reflexo eu me levantei. Naturalmente, eu extraí minhas presas do pescoço dela – e então.

Olhei para a expressão facial dela.

Eu vi.

Os olhos frios de Kisshot, enquanto a frieza dos olhos se tornava vazia, suas pupilas pareciam ligeiramente confusas – mesmo os lábios dela ondularam.

“O que é - servo?”

Disse Kisshot.

“Eu ainda tenho - metade do meu sangue sobrando.”

“......”

“Agora eu tive tanto sangue drenado de mim que eu não posso me mover, mas se tu não te apressares, em breve eu vou reviver, sabes?”

É como ela diz.

Agora ela não pode se mover, mas ela em breve vai reviver, é como ela diz.

No entanto – mais importante.

Eu tinha algo a perguntar para ela.

Embora a última pergunta que eu queria fazer a ela já havia sido feita – havia algo que eu tinha que perguntar para ela.

Isso.

Deve ser algo que eu não deveria perguntar, no entanto.

“Ei – Kisshot.”

“O que é?”

“De que forma você planeja me transformar de volta em humano?”

Kisshot sem rodeios questionou minha pergunta.

“Por que tu te importas com tais coisas agora?”

“Eu me importo. É importante.”

“Aquela comida portátil. Ela deveria ter continuado em silêncio.”

Kisshot amaldiçoou Tsubasa.

E calou a boca.

E a amaldiçoada Tsubasa – com um passo lento, andou até mim e Kisshot. Embora ela tenha colocado de volta o suéter da escola e amarrado o cachecol, a julgar pelo balançar dos seios dela os quais pareciam ter a onomatopeia boingboing escrita ao fundo, parece que ela não teve tempo de colocar o sutiã de volta.

Desconcertada, Tsubasa se aproximou.

E então falou.

“Heartunderblade.”

Ela disse com um tom respeitoso de voz.

“Você planejava desde o começo ser morta pelo Koyomi?”

“........”

“A fim de transformá-lo de volta em humano.”

Eu não notei.

Se isso não tivesse acontecido – por exemplo, se eu não tivesse consciência da cena de Kisshot comendo Guillotine.

De que forma ela estaria planejando me transformar de volta em humano – além do método que Tsubasa pesquisou, que outros métodos existiam?

Eu nem pensei sobre isso.

Eu completamente – falhei em notar isso.

E.

“Não fale besteira, comida portátil – como se tivesse qualquer motivo para isso.”

“Então, por favor, diga-me como planejava transformar o Koyomi de volta em humano. Eu pesquisei, como método para transformar um vampiro de volta em humano eu não achei mais nada.”

Mais nada.

Mais nada além de matar o mestre.

Mais nada além de quebrar a relação mestre-servo.

“Ha. É um fato conhecido – em primeiro lugar eu nunca quis transformar esse servo de volta em humano. Eu apenas menti para fazê-lo recuperar meus membros. Eu irei contar todos os tipos de mentiras a fim de recuperar a minha forma completa – mesmo a razão de eu ter tornado esse cara em um subordinado, para dizer a verdade, foi simplesmente devido as minhas circunstâncias.”

“Não é isso. Você o fez recuperar a partes que faltavam por que se ele te matasse em um estado incompleto ele poderia não voltar a ser humano, não é? Se você não fosse morta depois de recuperar sua foram completa, não significaria nada -”

Daquela vez.

Kisshot estava de bom humor não porque ela recuperou sua forma completa – mas porque ela poderia me transformar de volta em humano – então?

“Besteira. Longe disso.”

“Então – por que você veio até aqui?”

Tsubasa falou com Kisshot com extrema compostura.

O predador e a presa.

Ignorando o fato elas eram uma existência superior e uma inferior.

Elas falavam normalmente.

“Koyomi tinha um motivo para lutar com você, mas você não. Você cobriu isso com motivos como uma chance para mostras seus poderes máximos ou algo do tipo – mas na verdade você veio aqui para ser morta pelo Koyomi, certo? Apenas por isso, certo? Fazendo as condições para ao menos uma partida – você deliberadamente instigou o Koyomi.”

“Tsu-Tsubasa.”

“Koyomi, fique quieto.”

Tsubasa estritamente me ordenou.

E continuou.

“É claro, não há motivos para isso – eu não podia fazer nada mas sentia que algo estava estranho, mas agora a pouco, porque você não me matou quando eu interrompi a luta – eu entendi. Você...”

Embora ela tenha destruído a que havia ao redor de Tsubasa com o olhar de vampiro.

Tsubasa não foi machucada.

Mesmo que Cross tenha sem piedade arremessado sua cruz em direção a Tsubasa que havia se intrometido na batalha – Kisshot, que havia chamado Tsubasa de comida portátil. Não a atacou.

Apenas a ameaçou.

“Você planejava morrer.”

“... Tu devias ter permanecido em silêncio.”

Kisshot.

Repetiu as mesmas palavras de antes.

“Depois de dizer isso o que planejas fazer? Depois de dizer isso – tu achas que meu servo ainda será capaz de me matar?”

“Eh?”

“Como mestra eu entendo bem meu servo – ele é um idiota que salvou uma vampira a beira da morte, se ele soubesse sobre o que aquele pirralho chamou a minha ‘vontade’, ele seria capaz de sugar o meu sangue?”

“B-Bem – mas...”

Tsubasa perdeu as palavras.

Com um vazio nos olhos – ela a olhou friamente.

“Eu pensei que essa era a coisa mais difícil – como eu poderia fazê-lo me matar, era isso que me preocupava. Portanto eu mantive em segredo o método até o último momento. Eu já estava pensando que não teria escolha senão manipulá-lo.... No entanto, embora fosse inesperado, graças a Guillotine as condições me deram uma chance. Se ele ficou com tanta raiva apenas porque eu comi uma pessoa, não havia motivo para me preocupar com isso – “

Ela disse.

Kisshot, com aqueles olhos frios olhou para mim.

“– Eu poderia ser morta enquanto fosse uma vilã, o cara mau. Tu não precisavas saber as minha intenções.”

“Por que?”

Eu murmurei.

Eu estava estupefato – bem, mas.

Era um fato de que com essa tudo se encaixava.

“Por que você fez – tal coisa.”

“Servo.’

Disse Kisshot.

“Eu estava procurando um local para morrer.”

“Um local para morrer – “

A causa das mortes de vampiros 90% das vezes.

Suicídio.

Tédio – mata os vampiros.

Muito—tédio.

“Essa era a razão pela qual eu vim até esse país – desde que o primeiro subordinado morreu, eu nunca voltei aqui. Isso não foi um passeio – “

“M-Mas você.”

Eu não quero morrer.

Ela disse – enquanto chorava.

O coração roubado – os membros cortados –

Ela mal escapou com vida.

“E achei que era hora de morrer. Esse era o meu plano.”

No entanto, disse Kisshot.

“No fim, eu fiquei com medo de morrer.”

“......”

“Eu fiquei com medo de desaparecer depois de vier 500 anos. Eu temi, eu temi desaparecer, eu não sabia o que fazer. Aconteceu de tu passares por ali. Eu implorei a ti por ajuda.”

“Eu – ajudei você.”

A coisa ultrajante foi que eu não pensei em nada.

Eu não pensei nas consequências ou no futuro.

Apenas isso.

Eu não queria ver – seu rosto manchado de lágrimas.

Eu não podia suportar ver.

“Pela primeira vez na minha vida, eu fui ajudada por outra pessoa.”

“.............”

“Independentemente de ser humano ou vampiro, ninguém nunca havia me ajudado. Enquanto eu sugava teu sangue – eu perguntei para mim mesma o que eu estava fazendo. Portanto – mesmo que eu tenha consumido teu sangue, eu não te devorei – eu te fiz meu subordinado. O segundo subordinado em uma vida.”

Já que tu não abriste teus olhos, eu pensei que tu ficarias fora de controle – disse Kisshot.

Com constante supervisão o tempo todo.

Ela cuidou de mim.

“No entanto de alguma forma, tu abriste os olhos. Bem, eu pensei que se tu quisesses ser vampiro ficaria tudo bem – mas tu, como eu imaginava, disseste que queria voltar a ser humano. Enquanto tu não estavas consciente, eu sobriamente pensei sobre isso. Eu decidi naquela hora.”

Disse Kisshot, sem esperança, mas com uma voz poderosa.

“Eu iria morrer por sua causa.”

“... Por minha causa.”

“Tu irias me matar, tu irias tornar-te novamente humano, dessa vez eu morreria. Eu senti que finalmente havia encontrado um local para morrer – o local que eu estava procurando desde 400 anos.”

“400 anos.”

Isso é – o primeiro subordinado.

Isso é – o primeiro subordinado. Disse Kisshot.

Sobre torná-lo humano.

— Naqueles dias era impossível para mim transformá-lo de volta em humano –

— Dessa vez, eu pretendo tirar proveito dessa lição.

“Eu não podia morrer por causa dele. Eu era incapaz de oferecer a ele minha morte. Eu não podia transformá-lo de volta em humano – portanto.”

“Por minha causa.”

Para me tornar humano novamente.

Para me ajudar.

Ela quis jogar fora sua vida.

“Então não seja pretensioso, servo. Essa era originalmente minha responsabilidade – se eu não agisse tão desgraçadamente tal coisa nunca teria acontecido, e tu não terias me salvado, daquela vez eu teria morrido.”

“..........!”

Eh?

Isso... Espere um momento.

O que é essa situação – impossível.

Agora – meu lado psicológico.

— Eu posso dar conta do lado psicológico –

Mesmo tendo dito isso pouco antes!

“... O que é isso? Tu estas chorando?

“Ah...”

Agora eu notei – minhas bochechas estão molhadas.

Por que?

Porque mesmo se for esse o caso - não muda o que eu devo fazer, certo?

Mesmo se ela quiser morrer por minha causa.

Ela não comeu uma pessoa?

“Tu és um bebê chorão – meu servo. Que patético.”

“N-Não é isso. Isso não são lágrimas. Isso.”

Isso, eu disse.

“Isso – é sangue.”

“Ooh.”

“Sangue está escorrendo – “

Como ficou assim.

Kisshot é uma vampira.

Ela comeu Guillotine.

Ela comeu 6000 pessoas até agora.

No entanto.

“—Mesmo o seu sangue está escorrendo -!”

Nós estamos vivos.

Portanto é o mesmo.

O que eu fiz.

O que ela está tentando fazer.

O que ela fez.

O que eu estou tentando fazer.

Não são o mesmo-?!

“Realmente, tua intervenção foi desnecessária, comida portátil.”

Disse Kisshot.

“E eu planejava ser morta mostrando uma abertura no momento oportuno – mas bem. Servo, depois de tudo tu não tens alternativa se não me matar.”

“I-Isso é....”

O lado psicológico.

Meu lado psicológico.

“Se tu não me matares, a partir de amanhã eu vou comer 1000 pessoas por dia... Se eu disser isso, tu não tens escolha se não me matar, certo? Como prova de que isso não é um blefe, se começar confiscando essa comida portátil, tu não irás mudar de ideia?”

“........”

“É melhor para ti tirar a vida que tu salvaste. Isso é—responsabilidade, certo?”

“Kisshot— “

“Tu és a segunda pessoa que me chama assim. E tu serás a última.”

Eu olhei para Tsubasa pedindo por ajuda.

Tsubasa – estava apenas mordendo o lábio inferior, no entanto não disse nada. Como se não tivesse nada para fazer saber o desespero desse situação.

Mesmo Tsubasa não sabia o que fazer.

Sim.

Como Kisshot disse

Se as coisas são assim, Tsubasa não precisa correr de volta para o galpão e esquecer o que Kisshot tinha em mente – no fim, o que eu tenho que fazer não muda nada, desse jeito a situação apenas piora.

No entanto.

Se eu não soubesse – e continuasse entendendo mal Kisshot – sem ser capaz de sentir culpa ou remorso.

Como se não fosse nada além de um palhaço, eu teria voltado a ser um humano.

Você acredita nisso?

No fim – fim apenas o meu desejo foi satisfeito.

Ninguém está feliz.

Eu apenas empurrei tudo em cima de Kisshot.

“Vamos lá.”

Kisshot riu.

“Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá. Vamos lá – me mate, servo.”

“—Droga!”

Ela estava procurando um local para morrer?

Suicídio?

Isso é – apenas uma fuga!

É a prova de que você está fugindo do seu coração!

Não importa quão digna você aja, seus verdadeiros sentimentos – são aqueles que eu ouvi naquele dia, sob o poste de luz!

Não, não, não!

Eu não quero morrer, eu não quero morrer, eu não quero morrer!

Salve-me, salve-me, salve-me!

Por favor.

Eu não posso morrer, eu não posso morrer!

Eu não quero sumir, eu não quero desaparecer!

Alguém, alguém, alguém, aaalguém -!

Desculpe-me!

“Meme!”

Eu.

Eu olhei para o céu – e gritei com toda a minha força.

Com a capacidade do pulmão de um vampiro, eu berrei com toda a minha força.

“Meme!”

E – chamei o nome daquele homem.

O nome daquele homem com uma camisa havaiana, frívolo e irreverente.

O nome daquele homem que entendeu tudo desde o começo, mas não disse nada – que descaradamente trazia apenas um cigarro não aceso na sua boca.

“Depois de tudo, você está assistindo de algum lugar – venha aqui rápido! Seu bastardo, eu tenho um trabalho para você!”

Tsubasa estava me olhando surpresa.

Kisshot estava me olhando surpresa.

No entanto sem prestar atenção aos seus olhares—eu continuei gritando.

“Meme! Eu sei que você está aqui – com o seu ponto de vista neutro, sem chance de você não estar assistindo isso agora! Eu entendi todas as suas palavras – eu não busco mais uma explicação! Então venha aqui – eu entendi o que eu fiz, eu entendi mesmo o fato de que eu não sou uma vítima, mas um agressor! Então venha aqui – Meme!”

“—Eu posso ouvir mesmo se você não gritar assim.”

Sempre com uma atitude alegre – Meme estava sentado sobre o terro do galpão.

Ele estava com as pernas cruzadas – descansando o queixo sobre as mãos.

Parecendo realmente aborrecido.

A quanto tempo – ou talvez ele tenha aparecido de repente.

“Koyomi. É a primeira vez que nos encontramos nesse lugar.”

“... Meme.”

“Hahaha, você está muito energético – alguma coisa boa aconteceu?”

“Eu tenho trabalho para você.”

Eu repeti.

Eu olhei para Meme – e repeti.

“Faça algo.”

“É isso?”

Com um sorriso torto, Meme pulou do teto do galpão – ele tem um físico que faz você pensar que ele não tem reflexos muito bons, no entanto ele aterrissou firmemente, sem ao menos dobrar os joelhos.

E alegremente foi até nós.

“Você é muito vago.”

“Eu vou pagar.”

“Não é um problema de dinheiro.”

“Então qual o problema?”

“É seu problema.”

Não seja chato.

Meme falou como se estivesse recusando.

De fato, na verdade ele recusou.

“E aí, representante.”

“... Sim.”

Tsubasa respondeu com um gesto.

“Prazer em te conhecer – eu sou Tsubasa.”

“Estou feliz de ter parado nessa cidade, mesmo que os negócios com Heartunderblade tenham acabado. Por causa disso eu pude te conhecer.”

“... Apesar disso, sempre imaginei que não gostasse de mim.”

“Não. Nunca aconteceria de eu não gostar de uma garota. Eu aviso que se você ouvir algo estranho do Koyomi é um falso rumor.”

Sem pudor.

Meme contou uma mentira descarada.

“Na verdade você é incrível – embora não tenha nada a ver com aparições, você foi afetada tão profundamente, colegiais são mesmo energéticas, alguma coisa boa aconteceu?”

“Não é como se eu não tivesse nada a ver com isso.”

Disse Tsubasa com determinação.

“O problema do Koyomi é meu problema.”

“Whoa, isso que é amizade.”

Meme deu uma risada.

Era profundamente irritante o modo como ele se divertia com as pessoas.

“Ou seria juventude?”

“Pirralho.”

Disse Kisshot para Meme –

“Não interfira. Nós temos um pacto.”

“Eu não me lembro de ter feito pacto algum com você, Heartunderblade – eu apenas quis que tudo saísse da melhor forma possível. Era apenas melhor para mim que você escolhesse morrer para que o Koyomi voltasse a ser humano. Para mim – em outras palavras para os humanos.”

Disse Meme.

É isso.

Com certeza era claro até mesmo para Guillotine.

Eu pensei que fosse estranho ele simplesmente devolver os braços de Kisshot, se me lembro corretamente, Meme disse que ele falou para Guillotine a respeito disso – ele o informou que eu queria voltar a ser humano, e Kisshot havia aceitado.

Portanto ele os devolveu.

Meme obteve um compromisso fazendo isso.

Por persuadi-lo – com isso, Guillotine os entregou.

Nesse, caso mesmo se ele devolvesse os braços ele não estaria contradizendo sua doutrina.

Ele seria capaz de preservar sua posição como arcebispo.

Ainda assim, porque conversei com Kisshot, fui até a loja de conveniência, e fiquei arrependido em me separar de Kisshot - eu fui pego, não importa quanto tempo passasse eu não estava tentando matar Kisshot.

Guillotine pensou que havia sido enganado por Meme, e foi até as ruínas do cursinho só.

Nem mesmo a barreira pode esconder Kisshot em seu auge.

“Então, embora as coisas tenham saído aproximadamente como eu imaginava... A representante realmente fez algo supérfluo. Seria melhor se Koyomi não soubesse.”

“Eu.”

Tsubasa não recuou.

“Eu acho que você está errado.”

“Ah, cara. Que peitos. Eu elogio você apenas pelos seus peitos.”

“O-O que?”

Tsubasa segurou os seus seios rapidamente.

Balança, balança.

Meme olhou para Tsubasa.

“Ah, eu me enganei. Que nervos. Eu elogio você apenas pelos seus nervos, eu quis dizer.”

E riu.

Como se fosse possível.

Isso foi apenas um assédio sexual.

“De qualquer forma, o discurso de uma estudante de honra é alguma coisa, bem então representante, qual é o seu plano para essa situação?”

“... Isso é algo que o Koyomi tem que decidir.”

Ela respondeu à refutação de Meme.

“Se tudo acabasse sem ninguém sabendo de tudo seria muito cruel.”

“Você ouviu ela, Koyomi. O tratamento severo – o excesso de bondade da representante é cruel. Ela é realmente anormal. Como no mundo ela tem tanta fé em você?”

“..........”

“Digo, o que você vai fazer?”

Meme me encarou –

Como sempre, ele segurava em sua boca um cigarro não aceso.

“Eu queria ver com os meus próprios olhos o pós-festival – você chegou tão longe, você chegou tão perto, apenas no caso de eu tentar ouvir. O trabalho que você tem para mim como especialista. Sobre a taxa, ah sim, serão os cinquenta mil que eu concordei com você.”

Meme disse, com um largo sorriso.

“Então, o seu desejo?”

“... Eu quero que você me ensine um jeito de deixar todo mundo feliz.”

Eu coloquei em palavras.

O desejo do fundo do meu coração.

“Um jeito de acabar com tudo sem deixar ninguém infeliz.”

“Como se isso existisse.”

Você é estúpido, Meme encolheu os ombros.

“Há um limite para a conveniência. Isso é um tema escrito por colegiais nas classes de moral. Não é realista.”

“Meme – eu...”

“No entanto.”

Ele tirou o cigarro da boca e colocou no seu bolso.

“Pode haver um meio de deixar todo mundo infeliz.”

Ele rapidamente explicou para nós que estamos surpresos com essas palavras.

“Em outras palavras, eu estou falando de distribuir para todo mundo o fardo de infelicidade gerada por essa situação – ninguém terá seu desejo saciado, mas se está tudo bem por você, o meio existe.”

“........”

Todo mundo ficará infeliz – todo mundo ficará fadado com infelicidade.

Distribuindo.

Subdividindo – o fardo.

Isso é certamente não é algo para ser colocado sobre uma única pessoa.

“Concretamente... Sim. Koyomi chegou muito perto de matar Heartunderblade. Quase tirou dela suas características como um vampiro – apenas para ter certeza de que ela não morra. Deixe Heartunderblade mais moribunda que antes. Tanto que ela não seja uma sombra do seu passado, nem mesmo o nome dela irá restar. Faça dela uma existência inferior, um pseudo-vampiro parecida com um humano – uma entidade que não será capaz de comer humanos não importa o quão faminta esteja.”

E então, continuou Meme.

“Koyomi, você não será capaz de voltar a ser humano – mas você vai chegar perto disso. Você vai se tornar um pseudo-humano parecido com um vamprio. Algumas características especiais de vampiro vão permanecer – não será possível chamá-lo estritamente de humano, mas você estará bem longe de um vampiro e extremamente perto de um humano, naturalmente você será completamente diferente de um meio-vampiro, torne-se esse tipo de entidade incompleta. Cairá bem em você.”

“C-Cairá bem em mim, você diz.”

“Naturalmente você também não será capaz de comer um humano não importa o quão faminto você fique. No entanto... Por deixar as coisas dessa forma, colocando Koyomi de lado, Heartunderblade vai passar fome até morte sem uma nutrição adequada. Você deve constantemente dar a Heartunderblade seu sangue. O único nutriente capaz de manter Heartunderblade viva, uma vez rebaixada a essa existência inferior, será apenas a sua carne e sangue. Você deve devotar o resto de sua vida a Heartunderblade, e Heartunderblade pelo resto da vida deve ficar perto de você.”

“Então— “

Tsubasa resumiu.

“Em outras palavras, nós, os humanos – “

“Sim. Desistimos de exorcizar uma perigosa vampira. Desistimos da completa eliminação da Assassina de Mistérios, a Décima-nona Apóstola da Morte, a vampira do Sangue de Ferro, do Sangue Quente, do Sangue Frio, bem como de seu subordinado. Se ela perder tanto poder, caras como Claymore e Cross não serão capazes nem de encontrá-la. Entretanto, isso quer dizer que o risco permanece. O perigo de Heartunderblade e Koyomi poderem se tornar vampiros e comerem pessoas permanece de uma forma que não pode ser desconsiderada – “

Se eu fizer isso –

Todo mundo vai ficar infeliz.

Ninguém ficará satisfeito.

Kisshot não vai morrer.

Eu não me tornarei um humano.

Ambos os vampiros irão sobreviver.

“... Não brinque com isso, pirralho!”

Kisshot berrou.

Ela aumentou sua voz.

Eu já suguei metade do seu sangue – sem ser capaz de se mover, a única coisa que ela pode fazer é berrar desse jeito.

“O que no mundo um pirralho que não viveu um décimo do que eu vivi entende disso? Não diga coisas convenientes – eu não vou sobreviver nessas condições! Há um limite até mesmo para a desgraça – eu não vou viver em humilhação! Meu lugar de morte é aqui! Pelo menos eu o encontrei – pelo menos eu posso morrer! Eu – vou morrer por causa do meu servo! Deixe-me morrer por isso! Mate-me, mate-me – apresse-se e mate-me! Eu não quero viver!”

“É por isso que você vai ficar infeliz. Seu desejo não será realizado. Embora aquele que decide isso seja o Koyomi. Sim, é como a representante disse.”

“Servo!”

Como se achasse que Meme não valia a conversa, Kisshot virou os olhos para na minha direção.

“Como eu disse agora – não se deixe levar pela conversa desse pirralho. Eu não quero viver.”

“... E ainda, eu...”

Sem hesitação, eu decidi.

Era definitivamente minha responsabilidade.

Eu enfrentei as consequências – e disse.

“Eu quero que você viva.”

“.......”

Eu –

Acariciei suavemente o cabelo dela.

Seu cabelo dourado.

Isso – sim.

Era certamente um sinal de obediência.

“Eu não direi uma vez – eu vou curvar a cabeça como um servo tantas vezes quanto possível. Então não tente ter uma morte legal – viva uma vida estranha comigo. Não procure por um lugar para morrer, procure por um lugar para viver.”

Kisshot – tinha uma expressão desesperada.

No entanto ela não podia se mexer.

Ele não podia nem se encolher.

Ela chorou.

Lágrimas que pareciam sangue, ela estava apenas suplicando.

“Eu te imploro... Por favor, servo. De alguma forma... De alguma forma mate-me. Mate-me, de alguma forma volte a ser humano. Ajude-me – “

“Desculpe-me, Kisshot.”

Eu chamei o nome dela.

O nome que talvez eu não usasse novamente.

“Eu não vou te ajudar.”

Assim – minhas férias acabaram.

As férias que foram como um inferno.

E minhas últimas férias como um colegial – com um fim trágico no qual ninguém ficou feliz e não havia salvação, as cortinas se fecham.


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