Irmãs Blood escrita por Raquel Barros


Capítulo 3
Tudo, menos humano.


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouquinho mais saiu.E o capitulo é longo.
Bom o motivo da demora foi que eu estou escrevendo dois livros, e se um é complicado, imagina dois. Esse saiu menor do que o original, mas sinceramente, eu gostei.



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Capitulo Três - Tudo, menos humano.
—Mas o que é isso?
Perguntou Angel apontando para a criatura, que tentou morder o braço dela. Angel rosnou de volta para a criatura.
—Ei! Não sou sua comida.
Reclamou Angel para a criatura. Que rosnou para ela. Angel rosnou de volta.
—Problemas.
Disse Cam. Olhando para o bicho e fazendo careta.
—Hector. Eu sei que você esta ai. Pode aparecer.
Ordenou o Garden que estava do meu lado. Mas cadê o Aaron e minha mãe?Sumir em uma hora dessas.
—Adorável Alef. Pelo jeito aquele seu truque de saber quando eu estou por perto não funciona com meu irmão. A propósito como estão as asas?
Perguntou Hector sarcástico aparecendo das sombras. Hector era mais alto do que Cam, mais magro, tinha o cabelo longo cor de areia, olhos dourados, uma cicatriz na boca e estava todo de preto.
—Não é da sua conta.
Enfureceu-se Alef, o Garden que estava do meu lado. Alef em minha opinião era o Garden mais lindo da sala. Olhos azuis celeste, cabelo preto bagunçado como de quem acabou de acorda, sardas fofas no nariz e na bochecha, e lábios rosados. Ele me lembrava a versão mais velha e mais bonita de alguém. Eu só não consigo me lembrar de quem. É como uma sensação de javú. Você acha que já viu, mas sua consciência diz que não.
—É claro que é Alef. Sabe que como o seu anti, gosto de saber quando estou com vantagem.
—Hector, esse é o Iago?
—Pra você ver Cam. Os Troubles também têm um lobisomem.
—Não me ofenda Hector. Sabe bem que não sou um lobisomem. Sou um transmorfo. Transformo-me quando eu quero no que eu quiser. Seu irmão não. Ele realmente tem o gene L, ou melhor, C. E minha forma de lobo é muito mais bonita.
—Mas do que vocês estão falando?
Perguntou Angel.
Depois eu sou a curiosa.
A Angel é uma criatura um pouquinho imprevisível. Nunca sei quando ela esta de bom humor ou quando esta querendo matar um. Ela é anti-social, mas é protetora também. O que chega a ser estranho. Mas a Angel é estranha. O que transforma ela em uma pessoa incrível. Afinal, os loucos que assumidos são os melhores.
—Aquele lobo preto. Tenho minhas duvidas, ele parece muito dócil.
Disse Hector ignorando a pergunta de Angel. Isso a deixou furiosa. Angel não gosta de ser ignorada.
—Pelo menos é um lobo. Não uma mistura da quimera com um urso. Você é feio de mais em Iago.
Provocou Cam ao cachorro-lobo-quimera-urso,que rosnou para ele. Cam colocou as mãos no bolso do moletom azul marinho, se curvou um pouquinho, fez um biquinho bonitinho e disse com a maior cara de "continua, eu não ligo":
—Cachorro que late não morde.
Iago mostrou todos os dentes para Cam, e agachou ereto como um cão prestes a atacar.
—Estamos nervosos. Cama totó ou vou ter que colocar uma focinheira em você.
Provocou Cam mais ainda. Pelo jeito ele não tinha medo do Iago. Diferente de mim que inconscientemente grudei no braço do Alef, que estava me olhando com uma curiosidade que nunca vi. Encolhi-me um pouquinho, não quero ninguém olhando para mim. Senti minhas bochechas esquentarem. Aí que droga, será que ele ainda esta olhando para mim?Olhei só para conferi e Alef ainda estava me encarando intensamente. Meu coração começou a palpitar cada vez mais forte.
—Que tipo de homem ofende sua própria espécie?
Perguntou Hector furioso. Eu também não iria gostar nem um pouquinho se ofendessem minhas irmãs.
—Se ele fosse da minha espécie não seriamos rivais. E as asas seu corvo feio?
Perguntou Cam. Com aquele papo de asas de novo. Acho que esses meninos estão jogando muito RPG. Apesar de que tem um lobo-urso em minha sala de estar. E ele me parece muito de verdade.
—Vou me vingar delas. Sabe que o conselho me prometeu?O coração das hibridas Blood em troca das minhas asas.
Disse outro cara saído das trevas também. Ele era quase idêntico a Hector. Eu ouvi direito. O coração das Blood?Tipo eu sou uma Blood, e minhas irmãs também são Blood. Isso significa nossos corações em troca das asas desse maluco?
Olhei para Alef procurando respostas. Seu olhar estava endurecido e tive uma seria impressão de que ele tinha dado um rosnado baixo.
—É verdade?
Perguntei para o Alef.
—Eles vão ter que passar por nós antes.
Tranqüilizou-o, me abraçando.
—Ah, é mesmo né?Sabe que agora estamos equilibrados. Os três irmãos Trouble contra os três irmãos Garden, e como prêmio, as trigêmeas Blood.
Disse outro Trouble aparecendo do nada. Maniazinha mais irritante.
—Como é?
Perguntou Angel. Espero que ela dê uns tapas nos Troubles. Carinhas chatos.
—Ah que bonitinha. As filhas do Ítalo. Sabe, seu pai queria colocá-las em segurança ele deveria ter ficado com vocês. As treinado e tal. E vocês não precisariam dos Garden agora. A propósito, o pai de vocês é primo do Aaron sabia?
Perguntou Hector.
Tive um tique nervoso. Meu pai é primo de Aaron?Tipo os Garden gatos eram nossos parentes?Essa foi a noticia mais triste que eu já recebi.
—Não.
Respondeu Angel, meio esbaforida.
—Legal né?Estamos interrompendo uma reunião em família. Adoro isso.
Disse o carinha parecido com Hector.
—Você adora tudo de ruim que faz Derek.
Disse Alef ao carinha que chegou agora. Ele era super parecido com o irmão. Talvez eles sejam gêmeos. Quer dizer nem todo gêmeo é parecido. Eu e minhas irmãs somos as provas vivas. Sou morena e elas são loiras.
—Diferente de você Anjo sem asas.
Falou Derek com um sorriso irônico para Alef. Que fez uma careta horrorosa. Como se estivesse sentindo dor. Mas Derek acabou de chamar Alef de anjo. Assim sem mais nem menos. Quer dizer teve o papo com asas, e lobos e tal, mas eu não to levando a serio. Até agora.
—Anjo?
17
Perguntei a Alef.
—Alado.
Corrigiu ele. Como se não desse na mesma.
—Hum.
Soltei. Ainda não to entendendo a historia. Se não bastasse eu ser lerda, ainda dão nó no meu cérebro.
—Longa historia.
Explicou Alef levantando uma das sobrancelhas.
—Legal.
Soltei meio desanimada.
—Mas ele não tem asas. Então você está desprotegido Alef. E ela também.
Disse Hector apontando para mim. Agora o que eu tenho a ver com isso?E porque eu fico desprotegida?E como foi que entrei no meio dessa rivalidade de não humanos. Quer dizer ele me chamou de hibrida. Eu e minhas irmãs. Ah, não vou queimar neurônios para descobri isso. Desde que eu fique viva no final.
—O que aconteceu com suas asas?
Perguntou Caryn. Ela sim é a curiosa do grupo.
—Arranquei.
Disse Derek com uma frieza impressionante. Olhei para Alef quase que deixando toda a pena que tive dele agora transparecer. Tadinho, não é a toa a careta de dor. Alef não olhou para mim. E sua expressão estava endurecida. Acho que ele não gosta que fiquem com pena dele. Olhei horrorizada para Derek, que sorriu prazeroso. Sádico. Mais horrorizado do que eu estava a Caryn. Deus do céu. Minha irmã iria ter pesadelos mais tarde.
—Mas eu vinguei as asas dele. Então relaxe.
Disse Dexter. Nem imagino como foi essa vingança pelo jeito que ele falou. E não quero imaginar.
—É e eu vou me vingar das minhas, tirando algo bastante precioso de você Dexter.
Disse Hector azedo.
—Não ouse.
Ameaçou Dexter.
—Mas agora que eu vou fazer mesmo.
Provocou Hector.
—E eu vou ter que te mata.
Ameaçou Dexter entre dentes.
—Então vou morrer feliz. Vou ver sua dor. Sabe que eu adoro a dor.
Disse Hector só confirmando o que eu pensei. Eu sabia, ele é um sádico. Ele e seus irmãos.
—Claro. Você é um sádico.
Provocou Dexter.
—E você é um idiota. Poderia ter tido tanta honra e poder trabalhando para o conselho, mas não, preferiu a rebelião. Apoiando a idéia de que os humanos valem a pena ser preservados. E tudo por quê?Por causa de uma garota humana, que morreu quando você a tocou. Sozinho para sempre. Isso é porque se apaixona por humanas, não por sadics, e as garotas humanas morrem assim que te beijam.
—Minha vida pessoal Hector, não é da sua conta.
—É claro que é. A partir do momento que minha irmã morreu em seus braços.
—E você acha que eu queria matá-la?
—Se você sabia o que aconteceria se ela o beijasse porque deixou?Porque todos vocês deixaram?Porque não se afastou. Não foi embora, para longe.
—Eu gostava de sua irmã Hector. Ela é que não aceitava nãos. Ou você esqueceu-se de quando ela fugiu de casa só para ir atrás de mim. Se eu tivesse rejeitado-a teria matado a de qualquer jeito.
—Cansei de suas desculpas esfarrapadas Garden.
—E eu cansei de você Hector.
Rosnou Dexter, mostrando as presas brancas e afiadas que apareceram no lugar dos caninos. Os olhos dele mudaram de cor.Passando de verde mar para dourado tão rapidamente que até parecia brincadeira.
—Bom saber.
Rosnou Hector de volta, mostrando as presas e se agachando. O que aconteceu depois foi tão rápido que nem consegui enxergar direito. Eles lutavam tão rápido que só dava pra ver o vulto. Foi nessa hora que Alef mim agarrou pela cintura. Tomei um susto.
—Mas o que?Alef.
Protestei. Apesar de não saber quem esta ganhando eu queria ver a luta.
—Tenho que tirar vocês daqui. Você principalmente.
Explicou ele. Mas porque eu principalmente?Ah, já sei. Pela aura de “precisa ser protegida” que me dão. Poxa vida, não se pode ser uma garota mioniozinha em paz. Pelo amor de Deus. Pelo menos é o gato do Alef. Melhor.
—E seus irmãos?
Perguntou Caryn. De onde foi que ela saiu?
—Eles sabem se cuidar.
Disse ele.
—Hum. Você tem certeza, não tem?
Perguntou Caryn. Correndo para nós.
Alef sorriu.
Era a primeira vez que eu o via sorrindo. E ele tinha covinhas, o que é muito fofo.
—Que foi?
Perguntou ele curioso, quando me pegou o encarando.
—Nada não.
Falei muito constrangida.
—Aonde vamos?
Perguntou Angel.
—Biblioteca.
Respondeu Alef.
—Como é?A biblioteca?Mas o que tem na...
—A sua biblioteca deve ter uma passagem direta para a base mais próxima.
Explicou Alef. Eu não entendi nada. Então era a mesma coisa de ele não ter explicado.
—Ah, meu Deus do céu, mas do que você está falando
Irritou-se Angel. É não saber de nada é mesmo irritante.
Na hora a parede quebrou.
Iago apareceu na nossa frente. Ainda estávamos a alguns metros
—Você quer que eu responda agora mesmo?
Perguntou Alef. Parando bruscamente. Esbarrei nele. Doeu um pouquinho.
—Você está bem?
Perguntou Alef.
—Por tempo.
—Nos vamos morrer...
Desesperou Angel.
—Opa, te achei totó. Vamos brinca.
Disse Cam aparecendo do nada e tirando a camisa. Acho que Caryn quase desmaiou do meu lado.
—Abaixa todo mundo.
Gritou Alef.
Foi quando Cam se transformou em pleno ar em um lobo. Tipo um lobo gigante, totalmente preto, e olhos azuis esverdeado. Minha boca abriu em exclamação. Isso não é real. É só obra da minha imaginação. Afinal de contas eu tenho uma imaginação fértil até demais. Quem garante que não seja só meu cérebro me pregando mais uma peça. Ele já fez isso antes. Porque não pode fazer de novo. E de novo e de novo.
—Levanta Bev, não é uma ilusão.
Disse Alef, como se tivesse acabado de ler minha mente. Ou eu que sou transparente de mais. Já tem tanta coisa estranha acontecendo hoje, que mais uma não importa. Levantei e continuamos a correr para a biblioteca. Escorreguei algumas vezes, já que sou desastrada. E ganhei um arranhão na perna. Entramos na biblioteca e já fomos fechando a porta. A biblioteca da minha casa é gigantesca. Do tipo que se não conhecer você se perde. Cada estante tem seis metros de altura, e pega todas as paredes. Os livros são divididos por gênero, data e em ordem alfabética. Eu sempre estou na biblioteca. E ainda não consegui ler nem um décimo ainda. Mas são uns 140 milhões de exemplares. E sem contar os extras.
—Angel, Bervely, Caryn, aqui.
Gritou minha mãe, de traz de uma estante. Mas o que?
—Venham, vamos anda rápido.
Ordenou. Começamos a correr até lá. Foi aí que percebi uma dor aguda no calcanhar. Tinha uma lasca de madeira grudada no meu calcanhar.
—Aí que droga!
Soltei. Minha adrenalina tinha baixado, e então percebi a dor.
—Que foi?
Perguntou Alef
—Meu tornozelo.
Falei em uma arfada só. Parece que quando percebemos uma ferida ele dói mais.
—É isso é sim uma droga.
Disse ele, me pegando no colo. E correndo para ao fundo da estante.
—Mas isso é sua cara Bev.
Reclamou Angel.
—Não fiz de propósito Angie.
—Imagine se fizer se.
—Mas porque você esta brigando comigo pô?
—Ah, eu sei lá.
—Ops...
Resmungou Alef.
—Que foi?
—Lorde Dark.
Disse ele.
—Quem é lorde Dark?
Perguntou Caryn.
—Alguém muito ruim.
Disse Cam. Ele só estava de calça de moletom, e tinha um corte que pegava o peitoral e uma parte do abdome. A luta deve ter sido dura. E cadê Dexter, que não apareceu ainda.
—Sabia que esses papos meio estranhos me estressam?
Irritou-se Angel logo. Acho que ela estava fazendo o máximo para manter a calma.
—Tudo te estressa Angie.
Lembrei anestesiada. Quando a situação esta muito seria eu ligo a tecla mute e me desligo totalmente da adrenalina, e da sensação de perigo. Se não eu fico louca. Paranóica. Psicótica.
—Temos que tirar vocês daqui tipo agora!
Gritou Dexter. Ele estava pior do que Cam. Tinha um corte na boca, a manga da camisa estava rasgada, o cabelo era um ninho de rato, a panturrilha estava sangrando, e de vez em quando ele fazia uma careta de dor.
—Ok. Speanturry.
Disse minha mãe.
—Hã?Speaturre? Mas o que é isso feitiço?
Perguntou Angel.
Foi então que a parede se moveu, e o chão começou a fundar. E formou uma escada.
—Passagem secreta?
Perguntou Angel como quem perguntava se estavam de brincadeira com a cara dela e com as mãos na cintura.
—Elas descem primeiro.
Disse Cam.
—É o combinado né?Proteger as Blood.
Concordou Dexter.
—Eu desço com a Bervely e vocês vêm atrás.
Disse Alef, já descendo.
Meu coração acelerou.
Tenho pavor do escuro.
Muito medo mesmo. E eu sei que é irracional. Mas no escuro tenho a impressão de estar sendo observada constantemente. E eu não gosto de ser observada.
—Você esta suando frio.
Disse Alef, tinha um quê de preocupação em sua voz.
—Tenho pavor do escuro.
Sussurrei encostando minha cabeça em Alef. Ele tinha um cheiro bom. Cítrico e doce ao mesmo tempo. Era muito tóxico. E junto ao calor que emanava dele era surreal. Deu-me um sono. Uma calma, uma paz que nunca senti antes. Era como se eu tivesse nos braços de um anjo.
—É eu sei. Não gosto do escuro também.
Sussurrou ele. Sorri meigamente. Não sei se ele iria ver. Ou tiver alguma idéia.
—Me sinto observado.
Continuo-o.
—Eu também.
Ficamos em silencio ouvindo as prosas de Angel e Dexter.
—Quantos metros até a base?
—Vamos sair no seu quintal, e então são uns quinze minutos de carro para a base.
—Não poderíamos sair pela porta dos fundos?
—A casa esta meia que sitiada. Por presais principalmente.
—O que são presais?
—Sadics com presas.
—Vampiros?
—Vampiros bebem sangue, sadics presais não. E essa idéia é nojenta.
—Dexter, você não bebe sangue?
—Ah, meu Deus do céu. Eu acabei de explicar. Não Angel, eu não bebo sangue.
Irritou se Dexter. E minha irmã brinca em serviço?Infelizmente não.
—AH! Está bom. Não precisa se estressar.
—Você faz pergunta de mais.
—Eu só estou procurando respostas.
—Você vai morrer se não tiver?
—Quem esta sendo curioso agora?
—Eu só estou procurando respostas.
—Plagiador.
—Chata.
—Irritante.
—Lin...
—Você ia me chamar de linda?
—Impressão sua.
—Não sou idiota.
Dexter suspirou alto. Quando Angel quer perturba, ela realmente se dedica a fazer isso. Digo por experiência própria.
—Sua irmã é sempre assim?
Perguntou Alef em um sussurro. Algo me diz que ele prefere mais a calmaria a agitação. Eu também. Quando tudo esta calma posso seguir no meu ritmo de pensamentos. E eu sou lerda até para pensar. Prefiro assim a seguir o ritmo alucinante do mundo. Ninguém tem tempo para nada, nem para ninguém. E eu prefiro me firma em cada momento. Sentindo o mundo com toda intensidade que conseguir. Afinal para viver você tem aproveitar cada momento, cada minuto, cada segundo como se fosse o ultimo. Não sabemos quando vamos deixar de existir.
—É.
Respondi, rindo baixinho.
—Por isso escolhi você. Não se mete em muitas confusões e não é muito agitada.
—Como você... A deixa pra lá.
—Você ia perguntar como eu sei disso?
—Acertou na mosca.
—Nem brinca com isso. Alef uma vez acertou um alfinete em uma mosca de propósito.
—Você é exagerado Cam.
—Eu não. E aumentar algumas informações todo mundo faz.
—Só que você faz isso até de mais.
—Até tu Dexter Brutus.
— Brutus?
Perguntou Angel.
—É uma referencia ao Marcos Brutus, filho adotivo do imperador romano Julio Cesar, ele tramou com os senadores o pai do poder. O complô resultou no assassinato do imperador a punhaladas pelo grupo de senadores. Na hora da morte, Júlio César reconheceu o filho entre os seus traidores e proferiu a frase. "Até tu, Brutus, filho meu?"
Expliquei pacientemente.
—Aposto que você achou que era meu nome.
—Você por acaso ler mentes?
—Não.
—Então pronto.
—Foi um palpite.
—Não me lembro de ter pedido.
—Não preciso de sua permissão.
—Angel não bata no Dexter.
—Não vou bater.
Ainda, completou Angel com um sussurro. Espero que Dexter não esteja comprando briga com a Angel. Isso é quase uma tentativa de suicídio.
—Não quero concerta sua mão depois. Então tire essa idéia da sua cabeça.
—Que idéia?
Perguntou Angel fazendo-se de inocente. Ou seja, tudo o que ela não é.
—Aaron, não toste sua paciência com a Angel. Você não tem muita.
—Bom conselho.
Concordou Aaron com Dexter.
—Falta muito?
Perguntou Caryn desanimada.
—Boa pergunta. Estamos indo muito devagar.
Disse Angel.
—Aqui em baixo parece uma eternidade.
—Claro, tem medo do escuro Bev.
—Lembra do zumbi Angie?
—Não lembre.
—Bev, sabe que te amamos.
—É precisamos descontrair, né, Angie.
—É isso aí Carrie.
—As minhas custas?Imagina se não me amassem. Eu já estaria morta.
Irritei-me. Eu não sou de ferro. E meu estomago está em uma reclamação que dá dó.
—Ui, estressada.
Provocou Angel. Acabei dando exatamente o que ela queria.
—Estou com fome.
Gemi colocando a mão no estomago.
—Nem lembre.
Disse Angel. Na hora ouvimos um rouco alto. Começamos a rir. Daqui a pouco a fome pode começar a afetar nosso cérebro.
—Isso foi sua barriga Angel?
Perguntou Caryn tentando parar de rir. Ela acabou quase que engasgando na própria saliva.
—Eu acho que sim.
Disse Angel. Também morrendo de rir.
—Tenho a impressão que não.
Discordou Cam.
—Como é?
Perguntou Caryn.
—To sentindo fedor de morto.
Informou Cam.
—Ah, não.
Gemeu Alef.
—Que foi agora?
—Sabe o zumbi que você viu?
Perguntou Alef. O que era estranho. O zumbi era só obra de minha imaginação. Eu tinha acabado de assistir um filme de zumbi na época.
—É um sadic?
Perguntou Angel.
—É capanga de Lorde Dark.
Explicou Dexter.
—Por que ele parece um zumbi?Não são bonitos como vocês?
Perguntei a Alef. Tive o cuidado de não elogiar no singular. Eu é que não vou deixar Alef ligado de que to meia que a fim dele. Discrição é tudo. E não sou a Caryn. Que por acaso pode se garantir. O Cam deixou quase que na cara que também esta a fim dela. O Alef se mostrou protetor, mas não deixou escapar nenhuma paquera. E eu não faço o tipo que paquera na cara dura.
—Obrigado.
Agradeceu Cam sem nenhuma modéstia.
—Ele é mais ou menos um. É meio complicado.
Continuo Alef.
—Ele come cérebros?
Perguntou Angel. Ela realmente não perdia a oportunidade.
—Não Angel, ele não come cérebros. Graças a Deus. Já bastam as mordidas arranca pedaço, e o fedor de morto.
Disse Dexter exasperado.
—Ele não é rápido né?
Perguntou Caryn.
—Pra vocês, eles são.
Disse Cam friamente. Cadê o bom humor de mais cedo?
—E esta perto. Ele e alguns outros.
Disse minha mãe lá atrás. Como é que ela poderia falar com tanta convicção?
—Fui pra um filme de terror e não me contaram?
Perguntou Caryn a se mesma em voz alta.
—É culpa de...
Começou Aaron, mas ele foi interrompido por minha mãe.
—Não culpe o Ítalo.
Disse ela.
—Nosso pai?
Perguntou Angel.
—É isso aí.
Confirmou Dexter.
—Alef é melhor você dá uma parada.
Ordenou Angel.
—O que foi?
Perguntou Alef. Eu não disse esse cara deve ser protetor por natureza.
—Estamos realmente sendo observados.
Disse Angel estranhamente. A Angel não faz o tipo medrosa. Muito pelo contrario. A coragem, destreza e sinceridade já nós arranjou muitos problemas.
—Não tem como termos certeza.
Disse Dexter. Acho que ele ama discordar de Angel. Um dia isso dá casamento. Anota aí.
—Tem sim. É uma sensação estranha.
Discordou Angel.
—Como é a sensação?
Perguntou Alef. Acho que ele gosta de dá atenção para todos. Independente de quem seja.
—É um calafrio na nuca.
Respondeu Angel.
—Um gosto de fel na boca?
Perguntou Alef.
—É.
Concordou Angel.
—Estomago embrulhado?
Perguntou Alef.
—Também.
Concordou Angel.
—Ok, eu nunca percebi isso.
—Você não é muito observador Dexter.
—O que não perceberam?
Perguntou Angel. Pergunta válida a propósito.
—Que você é tipo o Alef.
Disse Dexter.
—Como é?
Perguntou Angel pra confirma.
—Depois explicamos. Agora temos de tirar vocês daqui.
Falou Alef. Como sempre meias informações. E minha irmã mais estressada.
—Porque não voltamos?
Perguntou Caryn o obvio.
—Esta cheia de dragondinos lá em cima.
Disse Cam o não obvio.
— Dragondinos... O que é isso?
Não sei como, mas eu acho que já ouvi essa palavra em um sonho. Foi tipo um sonho bem estranho. Eu estava correndo em uma floresta sendo perseguida por uma besta. Ela tinha o corpo de um leão, com pele verde escamosa igual à de um lagarto, os dentes era uma mistura de tubarão com crocodilo, tinha ventas enormes. E de vez em quando soltava fogo em minha direção. Foi quando eu tropecei em alguma coisa e alguém me salvou do bicho com uma facilidade impressionante. Do meu salvador eu só vi que era homem, tinha asas de anjo e olhos azuis. Era um garoto na verdade. Na época eu deveria ter quatorze anos. E ele deveria ser um ano mais velho do que eu. Eu só lembro-me disso porque foi um dos sonhos mais intensos que eu já tive. Quer dizer todos os meus sonhos são intensos, mas alguns são tão reais que ficam guardados em minha memória. O mais estranho é que é sempre do mesmo tipo. Eu sendo salva por um garoto alado de olhos azuis. Isso é desde que eu tinha doze anos.
—Não queira saber.
Disse Dexter.
—E o que vamos fazer?
Perguntou Caryn.
—Ir até o quintal, pegar um carro da garagem e dar no pé.
Respondeu Cam.
—E os zumbis-sadics?
Perguntou Angel. Ela é meio que negativa com muitas coisas. Ou melhor, realista, como ela mesma disse. Isso é meio que horrível. Porque se ela acha que vamos perder, ela não coopera. E ainda desanima os outros.
—Bom, vamos ter que passar por eles.
Respondeu Derek.
—E as mordidas que arrancam pedaço?
Perguntou novamente Angel. Ela vai acabar nós desanimando. E vai ser quase sem querer. Quase porque Angel quase nunca faz algo sem querer. De vez em quando acho que ela é calculista de mais. E detalhista também. Ela nunca esquece um detalhe.
—Não vamos os deixar chegarem perto de vocês o suficiente para isso. Então relaxe, e pare de me estressar.
Respondeu Dexter um tanto friamente. Realmente perguntas de mais estressam qualquer um. Até os mais pacientes que existem no mundo. E depois de Caryn, que a fome deixa muito quieta, Angel é a mais curiosa da casa. Agora principalmente, com as respostas nada obvias dos Garden.
—Então ta.
Concordou Angel.
—Ela vai ficar quieta?Nossa que milagre.
Provocou Dexter impressionado.
—Dexter cala a boca.
Pediu Alef irritado.
—OK.
Concordou Dexter, sem ao menos protestar.
Acho que cochilei nos braços de Alef. Não é pra menos, eu tinha acordado cedo, não tinha comido ainda. E os braços dele são tão quentinhos. O silêncio também ajuda.
—Ela desmaiou?
Perguntou minha mãe ao longe. Esse é meio que um estado em que eu durmo acordada e, mas pego tudo o que acontece ao meu redor.
—Não, ela está meia zumbizada.
Tranquilozou Alef a minha mãe.
—Como assim zumbizada?
Perguntou Caryn.
—Ela tá meio que dormindo acordada. Mas sabe tudo que acontece.
Explicou ele. Como é que ele sabe disso?Só espero que o Alef não seja um telepata. Acho que não. Sou uma pessoa muito previsível.
—Dá um cochilo, quando chegamos eu te acordo.
Pediu ele.
—Valeu.
Agradeci fechando os olhos. Não demorou muito para eu começar a sonhar.
Com o anjo novamente. Mas ele não estava me salvando ou nada do tipo. Ele estava sentado no alto de um prédio bem alto e estava olhando pra algo enquanto as penas das asas brancas como algodão caiam no chão. Uma lagrima desceu de sua bochecha rosada. Mas porque ele estava chorando?A tristeza do anjo me atingiu como se fosse minha tristeza. Ele se sentia traído. E sua rejeição machucava a mim e a ele. Os olhos azuis celestes tristes do anjo contemplavam sua amada o trocando pelo seu melhor amigo. Mas porque ela fazia isso?Porque ela trocava o anjo?O descartava desse jeito?Fiquei com raiva da garota. Por machuca meu protetor dessa maneira. Afinal das contas ela não tem o direito de brincar com os sentimentos dele. Ninguém tem. Eu queria consolar o anjo. Mas sou apenas uma expectadora. Eu não posso tocá-lo. Ele esta muito longe. E eu não posso me mexer.
—Bervely acorda.
Pediu Alef. Abri os olhos meios que tonta. Demorei um tempo para perceber onde estávamos. Era tipo um sótão. Mas cheio de armas letais, penduradas nas paredes. Minha mãe pegou alguma coisa e continuamos. Passamos por ele rápido demais para eu ver tudo direito. E quando vi já estávamos no quintal. Como tínhamos chegado aqui tão rápido?Não sei. Já era de noite também. Então estava tudo escuro. O tempo tinha passado tão rápido. Isso significa que estou desde manha sem comer. Tudo bem que o papo de minha mãe com os Gardens foi tipo umas seis a sete horas. Eu não sou muito de olhar as horas a todo o momento, então não faço idéia exatamente de quanto tempo.
Percebi pelo canto dos olhos vultos andando de um lado para o outro. Andando não. Correndo mesmo. Foi então que o fedor de carniça me atingiu. Era tão horrível. E estava ardendo meu nariz. Funguei. Arg, isso não ajuda nem um pouquinho. Deixa-me tonta. E nem dava para saber de que direção vinha, já que vinha de todos os lados. E também de quem vinha, já que estava escuro, e o quintal é cheio de arvores. Melhor, nosso quintal dá direto para a floresta e para um cruzamento que dá direto na rodovia.
Foi quando os vultos pararam de correr de um lado para o outro e formaram uma volta ao nosso redor. Impedindo qualquer chance de fuga. E a garagem era bem do outro lado.
Foi os vultos pararem para percebemos que era os “zumbis”. Eram criaturas nojentas realmente. Pareciam cadáveres ambulantes. A pele esverdeada, olhos esbugalhados e sem cor, alguns pedaços de pele soltos, e roupas rasgadas. A boca roxa e os dentes podres. Deus do céu!Eu tive duas vontades supremas agora. Vomitar e fugir. Fugir mais que vomitar. Não gosto nem de pensar como deve ser esses dentes na pele. Isso me provocava calafrios na espinha inteira.
—Só um milagre para nós salvar agora.
Disse Angel.
—Odeio quando você esta certa.
Disse Caryn.
—Eu também.
Concordou Angel.
—Cam pega a Bervely pra mim. Ela está incapacitada de andar.
Pediu Alef.
—O que você vai fazer?
Perguntei. A preocupação estava estampada em minha voz.
—Vai ver.
Respondeu Alef. Entregando-me para Cam. Passei meus braços ao redor de Cam, como fiz com Alef. Mas não com a mesma vontade. E não que eu tivesse escolha. Meu tornozelo esta latejando. Não tirei ainda a maldita lasca. E quando eu fizer isso vai precisar de um bom soro fisiológico e uma prensa também, já que vai sangrar muito.
Cam deu vários passos para trás e os zumbis para frente.
Foi quando Alef agachou, colocou as mãos no chão e olhando para frente ordenou:
—Abra.
Foi ai que aconteceu algo estranho.
O chão rasgou bem no meio, engolindo tudo que encontrava pela frente. De Alex para frente era com certeza um péssimo lugar para estar, já que a terra estava engolindo e o abismo aumentando até o numero de zumbis diminuírem de uns vinte para cinco. Vantagem nossa. Eu acho. Então o chão voltou todo de vez. Já que os cincos que sobraram do nada criaram asas. Horrorosas posso dizer. Todas as asas de morcego. O que os deixava mais medonhos ainda.
—Odeio esse truque.
Reclamou Alef.
—Você tem controle sobre a terra, mas não tem sobre o ar?
Perguntou Angel indignada.
—Eu não treinei ainda com o ar. Não tive tempo.
Explicou Alef, um tanto que decepcionado com ele mesmo, e levantando. Tadinho, ele tinha feito um ótimo trabalho. Tinha diminuído vinte para cinco. Melhor luta com cinco do que com vinte. Apesar de que esses cinco eram os mais velozes e tinham asas.
—Ok, vamos morrer.
Contentou-se Caryn.
—Não. Vamos lutar.
Discordou Cam.
—Eu não quero virar zumbi.
Chorou Caryn. Cam suspirou exasperadamente. Eu ri um pouquinho. O que a Caryn tinha de linda, tinha de cabeça dura. E ela é tipo muito linda. Talvez a mais bonita de nós três. O cabelo é loiro, os fios parecem ser banhados a ouro e é, e os olhos são quase verde mar, só que com um toque de azul. A pele é branca, sem sardas. Os lábios são rosados. E ela é a mais alta, e magra de nós três. E tem pernas bonitas também. Ela ama mostrar as pernas e não é a toa. Se eu tivesse pernas iguais às dela, também as exibiria.
—Você não vai virar zumbi, Carrie.
Disse minha mãe enquanto atirava o que parecia uma adaga na cabeça de um. E não é que ela acertou bem onde deveria. O zumbi desmoronou. E a terra o engoliu, com um único gesto de Alef. Pelo jeito temos chance.
—Os Troubles estão aqui.
Avisou Alef. Ai que ótimo!Vamos morrer hoje de qualquer jeito.
Cam mim colocou no chão. Tirou a camisa. Também tirou os anéis e uma corrente e me deu na cara de pau. Quem não gostou foi o Alef. Que fez cara feia para Cam. Que o ignorou. Então Cam foi até Caryn e simplesmente a beijou. Tipo agarrou minha irmã pela cintura e tasco-lhe um beijão. Que deixou todo mundo surpreso. Não o beijo em si, mas a cara de pau de Cam. Depois ele se afastou sorrindo, e se transformou em lobo. Enquanto Caryn ficou parada no mesmo lugar, abobada como todo mundo. Depois ela sorriu, e mordeu o lábio interior. Do meu lado Angel estava fazendo uma bela careta. Não sei se foi para Cam ou para Caryn, ou para os dois.
A forma de lobo do Cam abaixou pronto para atacar. Ele se arrepiou todo, e mostrou os dentes sobre a boca. Foi então que tudo começou com uma baita rapidez.
Os Gardens atacavam os zumbis e os Troubles, que revidavam. Toda vez que um zumbi era derrubado e engolido pela terra ele voltava com mais dois. Então ficava nesse circulo vicioso. Que parecia que nunca iria acabar. Os Garden já estavam cansados. Cam já tinha sido mordido por um zumbi umas dez vezes. Não arrancava pedaços. Mas eram doloridas, e ele perdia a concentração e era atacado por Iago em sua forma de lobo. Alef estava usando todas as suas forças para lutar contra Derek, contra alguns zumbis e enterrar outros. Ele também recebia algumas mordidas. E de vez em quando dava umas olhadas para o canto em que nós colocamos. Já Aaron e Dexter estavam protegendo nossa frente e retaguarda dos zumbis que passavam de Cam e Alef. Dexter estava com o braço todo mordido, e os ferimentos estavam piorando. Aaron tinha uma mordida perto do pescoço, que era meio purulenta, e as mãos estavam sangrando de tanto rasgar as cabeças dos zumbis pela boca. Mas toda hora eles regeneravam. Minha mãe cuidava da retaguarda deles. Ela era bem habilidosa e tinha a melhor mira de todas. De vez em quando ela mandava uma adaga para Alef sem ao menos atingi-lo.
Nem eu e nem minhas irmãs tinham ferimentos nenhum feito por zumbis.
—Cuidado.
Gritou Alef para mim. Quando me virei pro lado um zumbi, já estava com a boca em meu braço. E ele me mordeu. Era uma dor alucinante. Do pior tipo. E não doeu só o braço. Doeu tudo. Percorreu todo meu corpo com um choque doloroso. E era horrível, como se tivesse tirando um pedaço de mim. O que bem provavelmente tinha acontecido.
Foi quando algo mudou.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que é chato, mas, por favor, comentem. Comentários são importantes para quem escreve. É um sopro de animo. E pra quem não sabe, eu tenho um blog, e tive uma ideia genial (cof, cof). Minhas antigas leitoras já tem algumas ideias sobre os termos da historia (sadics, shadows, presai, etc), mas os novos podem ficar confusos, então vou colocar o significado de cada palavra, os animais, as minha inspirações para os livros, tudo sobre os Sadics e New Earl no meu Blog. Vou começar a postar hoje e enquanto atualizo os capítulos, vou postando os novo significados. Beijos para vocês. (E comentem!) O link do Blog é esse daqui: http://raquelsendounicamenteraquel.blogspot.com.br/2016/07/dicionario-de-new-earl-sadics.html


http://raquelsendounicamenteraquel.blogspot.com.br/2017/07/novidades-eu-acho.html


Votação aí em cima! To tendo uma ideia dobre a publicação do livro.



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